Textos de Tristezas
No peito apertado, a tristeza se aloja,
Uma sombra fria que o coração carrega.
Lágrimas silenciosas, a alma se afoga,
Um mar de melancolia que me entrega.
Nuvens cinzentas pairam no céu da vida,
Um vazio profundo, sem luz nem calor.
A tristeza sussurra, dor que não se esquiva,
Um lamento solitário, sem sabor.
Caminho pelos dias com passos pesados,
Um suspiro constante, um nó na garganta.
A tristeza me envolve, em seus braços sombrios,
Um fardo que carrego, uma dor que me encanta.
Mas mesmo na tristeza, uma chama persiste,
A esperança sussurra, um abraço de alento.
No sombrio inverno, o sol há de surgir,
E a tristeza se transformará em lamento.
Assim, ergo-me em meio à escuridão,
Construindo força na fragilidade.
A tristeza se desvanece, em cada canção,
E renasce a alegria, com serenidade.
Levo leveza
Se o mundo é pedreira ,
Sou minerador.
Se o mundo é tristeza
Sou cantor .
Como jota,eu não te escuto dor.
Se o mundo me põe pra baixo
Me torno alpinista,e escalo forte sem pensar.
Mas no mundo não me encaixo!?
Me ajeito pois dele devo e vou desfrutar.
Mas o mundo me nocauteia!?
Vou me reinventar, e volto calejado.
Mas o mundo quer me ver derrotado,
Mal sabe ele que vim de baixo e estou preparado!
Nunca te temi mundo sei quem sou,
Você que há de me temer.
Sei de onde vim e pra onde vou.
Aqui é apenas uma grande peça,mas não vim apenas pra ver...nessa peça eu sou o autor.
A Desilusão..
Desilusão, ó cruel incerteza,
Em mim semeias tua tristeza,
Num labirinto de sombras e enganos,
Perco-me em mim, no peso dos danos.
Ah, desilusão, ferida profunda,
Na alma, fundes tua dor fecunda,
Nas veias corre um rio de lamentos,
Onde vagueiam meus pensamentos.....
Nas palavras que falam ao meu ser,
O vazio de um sonho a morrer.....
Os dias cinzentos, sem cor nem graça,
O desencanto que em mim se enlaça.
São múltiplos "eus" que habitam em mim,
Cada qual sentindo a dor sem fim,
A angústia, a solidão, a desesperança,
Numa luta constante de resistência.
Assim, ó cruel desilusão, enfrento,
Com a caneta na mão, o verso que invento,
E sigo a trilhar, com sonho e coragem,
Na desilusão, um palco de miragem.
Pois em teu manto negro de tristeza,
Há um brilho oculto, uma clareza,
E ao romper da aurora, num novo dia,
A DESILUSÃO FAZ POESIA (...)
"Não é apenas um amor falhado"
Na amarga tristeza que invade o meu ser,
Respiro o vazio de um amor que perece.
Desilusão, cruel e impiedosa,
Rasga meu coração, e tras uma dor dolorosa.
Era um sonho colorido, um conto encantado,
Mas o destino cruel nos dilacerou, despedaçou.
Promessas e palavras perdidas,
No abismo da ilusão, meus sentimentos se perderam.
O amor que parecia eterno, agora se desfez,
Deixando cicatrizes que sangram de vez em quando.
Os sonhos desvaneceram-se, as esperanças desvaneceram-se,
No palco da desilusão, minhas lágrimas caíram.
Mas, nas cinzas da desilusão, renasce a força,
Aprendo com as feridas, refaço o meu caminho.
As dores transformam-se em lições, curam a alma,
Eu me levanto, mais forte, além de calmo.
A desilusão amorosa é um capítulo sombrio,
Mas também uma chance de renascer do vazio.
Aprendo a valorizar o amor próprio, a ser resiliente,
Acreditar que o tempo cura, que a vida é resiliente.
Desilusão amorosa, embora doa e doa,
Não define o meu destino, nem me torna menos leve.
Continuo, com o coração mais sábio,
Em busca de um amor verdadeiro, um amor de confiança.
Pois, mesmo na desilusão, há espaço para recomeçar,
Para reconstruir as peças e voltar a amar.
Que a desilusão não me aprisione no passado,
Mas liberte-me para um amor renovado.
Oh, abismo da minha alma, tão profundo,
Onde jazem meus medos e tristezas,
Como enfrentar o caos neste mundo,
Sem sucumbir às suas incertezas?
A metafísica busca respostas,
Que a razão muitas vezes não alcança,
E no meio das prováveis apostas,
O vinho traz uma fugaz bonança.
Mas o verdadeiro poder sublime,
Não está nesses vãos prazeres terrenos,
Ele vem da paz que um coração prime,
E das boas ações que fazemos.
Então, seguir em frente é preciso,
E enfrentar o caos, mesmo indeciso.
Eu sorri por teimosia,
Quando a vontade
Era de chorar,
Mas dar chance a tristeza,
Era o que eu não queria.
Eu sorri de agonia,
Enquanto o tédio aqui me consumia.
Saí sem rumo,
A sorrir pra esconder
O que realmente sentia.
Mas é certo que
O sorriso contagia.
E de repente cada ser,
Ao passar por mim
Também sorria .
E isso me encheu de alegria.
Quando me dei conta,
não tinha mais tristeza,
Nem tédio.
Cercada de rostos sorridentes
A vontade de chorar
Se recolhia.
E num instante, tudo mudou,
Foi quando o tempo parou.
A maior tristeza não é teres partido,
Senão ter partido uma parte de mim
Que só existia em função de ti.
Sinto a alegria da vida ao contrário,
E a tristeza de um vazio sem cor.
Viver hoje dói demais,
Mas eu sou grato por essa dor.
Afinal de contas, sou privilegiado.
Entre os privilégios na minha vida,
O maior deles foi te ter comigo,
Meu único amigo.
Que falta me faz,
A simplicidade do teu olhar,
A forma como falavas de mim,
E o jeito que falavas comigo.
O infinito será eterno,
Até o dia em que voltar a te abraçar.
Por ti darei o melhor de mim,
Por mim serei o melhor de ti.
Prometo continuar o teu caminho,
E seguir todos os sonhos,
Os teus e os meus,
Pois tudo que o sou, é teu,
E tudo que fizer será por ti,
Pelo orgulho do teu dever cumprido,
Serei a continuidade dos teus sonhos,
Porque enquanto eu viver,
Estarás vivo em mim.
Obrigado.
Num mundo em metamorfose, onde a mudança se insinua,
Reina uma atmosfera de ansiedade e tristeza,
Os pais, distraídos, rotulam como frescura,
Sem compreender a nova essência que a vida tece.
Amores fugazes, rasos, desprovidos de profundidade,
Falta de respeito, inveja e insegurança a pairar,
Relações efêmeras, sem criar intimidade,
Pressa cega, impedindo o tempo de nos revelar.
Alguns se priorizam, exaustos de desilusões passadas,
Esquivam-se do amor para evitar as dores,
A frieza é admirada, como se ser rude fosse sabedoria,
A sensibilidade, tida como fraqueza pelos dissabores.
Traição banalizada, diversão sem consequências,
Para as mulheres, um peso de culpa e dor,
Enquanto para os homens, é visto com complacência,
Essa dualidade de julgamentos nos causa tremor.
Racismo persiste, um resquício de tempos sombrios,
Homofobia, pelo simples ser de cada um,
A aceitação ainda é um desafio em nossos dias frios,
Amar e aceitar, é o que clama o nosso comum.
Discursos de ódio, por cabelos e regiões,
Modismos vazios, trocas de pele sem verdade,
Privilégios concedidos, gerando divisões,
Machismo tóxico, negando igualdade.
Cobranças incessantes por um futuro independente,
Padrões de beleza que aprisionam a alma,
Comparando-se, buscando agradar toda gente,
Esquecendo que a verdadeira beleza é a que se acalma.
. Abismo elize d.c
me pergunta de onde vem toda tristeza
Toda essa minha tristeza não poderia ser de outro lugar além de mim
Toda essa minha maldita ambição
Que me gera um poço de frustração
Esse meu egoísmo de querer o mundo em minhas mãos
E carregando o mesmo em meus ombros
Fadado a viver a vida como ela é
Culpado do presente em que eu vivo
Eu me encontro no meu abismo
Eu me encontro triste
Me encontro chorando
As coisas não fazem sentido
Essa tristeza parece não ter fim
As vezes fico pensando se existe
Sentido algum em viver assim
Por fora pareço uma casca dura
Mas por dentro estou em cacos
Oq eu fiz?
Pq eu fiz isso ?
Deus só quero minha família de volta
Por favor Senhor eu imploro
M ajuda senhor
Eu não sei oq o senhor tem guardado pra mim
Mas eu só queria minha família de volta
Eu não tenho tempo
Tristezas, quem não tem?
Traumas, quem não tem?
Dívidas, que não tem?
Problemas, quem não tem?
Será preciso despir toda a minha alma e te mostrar que eu também as tenho? Que eu também sou humano? Que meus sorrisos, brincadeiras, gentilezas não significam uma vida tranquila, pacata e realizada a ponto de não mais desejar nada?
Ora, porque, porque repetes para mim tamanhas insolências e ousadias, porque não respeitas meu espaço e minhas dores
A, entendo, necessitas tu brigares para concorrer a vaga da vida mais triste e terrível, necessitas de um atestado das dependências do fundo do poço
Ora, não tenho tempo, não tenho para as tuas melancolias
Não tenho tempo para as tuas estripulias, não me agrada carregar um cadáver em minhas costas
Não me agrada viver com alguém que somente pensa na desgraça, a vida é bela, sempre há esperança, mas você tenta extingui-la todos os dias, a, não, não com o meu tempo
Ele é precioso, é valioso, não quero tristezas em meu caminho, nem melancolias em minha bagagem, não tenho tempo para você.
Na noite em que a luz não fulgura,
O sono me escapa, tristeza me apura.
Minha maior aflição, corrói minha alma,
Não ser merecedor dessa dádiva.
Corro de olhos fechados em tua direção,
Em busca de tua feição, perdido na escuridão.
Luto para alcançar-te, em minha imaginação,
Não se feches para mim, meu belo pavão.
Anseio por ti em meus sonhos mais profundos,
Se não posso ter-te, deixa-me sonhar no mundo.
Alimentar essa sensação por anos a fio,
E talvez, no reino dos sonhos, possa me amar com desvario.
Depressão
Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.
QUANDO…
Acreditei ser poeta
Eu estava numa tristeza
De repente a Lua apareceu
Me encantei com a sua grandeza.
Me fiz poeta da Lua
Esvaziei meus pensamentos
Espalhei versos simples
Pelos recantos da rua.
Fiz parceria com a inspiração
Fui amante, fui amada
Compartilhei meus sentimentos
Arranquei vozes do meu coração.
Eliminei todos os meus problemas
Então, acreditei ser poeta
Bordando minhas verdades
Nos traços dos meus poemas.
Autoria- Irá Rodrigues
Quando estamos passando por momentos difíceis, é fácil se perder na dor e na tristeza. Mas, à medida que o tempo passa, essas lembranças dolorosas se tornam um testemunho poderoso de nossa capacidade de superação. Elas são provas concretas de que somos fortes e de que fomos capazes de suportar aquilo que antes parecia insuportável.
Ao olhar para trás, somos confrontados com nossas experiências mais desafiadoras. Os momentos em que nos sentimos derrotados, exaustos e perdidos. No entanto, também são nesses momentos em que encontramos a nossa força interior. Descobrimos que somos capazes de enfrentar qualquer adversidade e que a resiliência habita dentro de nós.
Cada cicatriz que trazemos em nossa alma é um lembrete constante de como somos capazes de nos curar e de crescer. Essas memórias dolorosas são como um espelho que reflete nossa jornada de superação. Elas nos lembram que somos seres em constante evolução, capazes de enfrentar qualquer desafio que a vida nos apresente.
Não devemos ter medo das memórias dolorosas, pois elas são um testemunho do nosso poder de transformação. Elas nos ensinam a valorizar as pequenas vitórias e a não subestimar nossa capacidade de nos reerguer. Cada dor que experimentamos se torna uma lição valiosa, que nos molda e nos fortalece.
É importante recordar que a vida nem sempre será fácil. Haverá momentos de tristeza, de angústia e de sofrimento. No entanto, ao entendermos que esses momentos são oportunidades de crescimento, somos capazes de transformá-los em degraus para o nosso progresso.
Portanto, conforme o tempo avança, não deixemos que as memórias dolorosas nos definam. Em vez disso, usemos essas experiências como combustível para nossa determinação. Afinal, são elas que nos mostram quão longe chegamos e quão forte nos tornamos.
- Edna Andrade
Eu sou adepto na arte de estar bem, mas por trás da minha fachada há um oceano de tristeza que ninguém jamais viu. Sentado sozinho em um quarto escuro, ouço minha música preferida, deixando-me inundar pela melancolia das notas.
As lágrimas silenciosas percorrem meu rosto enquanto as memórias dolorosas se desdobram diante de mim. Eu dominei o ofício de esconder meus problemas, mas sob a luz suave das velas, minha verdadeira angústia se revela. Cada acorde da música ressoa em meu coração partido, ecoando a solidão que eu escondo tão bem.
Minhas habilidades são uma máscara habilmente pintada, como uma tela de acrílico, óleo e aquarela que esconde a escuridão por trás de um sorriso falso. Posso pintar sobre quase tudo, mas a tristeza que habita em mim é imune à minha arte de camuflagem.
Você nunca vai saber quão tarde eu acordei ontem à noite, ou por quê. As noites se estendem indefinidamente, enquanto eu luto contra os demônios que me assombram. Meus olhos piscam como as velas que queimam lentamente, mas você não consegue ver a tormenta que está por trás deles. Você não poderia ver, porque eu sou bom demais em esconder minha dor.
Eu também posso dançar, valsando minhas tristezas, mas cada passo que dou na ponta dos pés é um esforço para evitar afundar na escuridão. O público aplaude de pé toda vez, aplaudindo o espetáculo, mas não percebe a agonia que se esconde sob os movimentos graciosos.
Eu sou muito talentoso, você vê, em esconder o que realmente sinto. Mas meu ato de desaparecimento é o meu favorito de todos os tempos. Ainda estou aperfeiçoando, desaparecendo mais fundo na escuridão a cada dia. Um dia destes, vou te mostrar como eu escorrego, escorrego, escorrego para longe da realidade, ausente, perdido na minha própria tristeza.
Rios de tristeza
Rios de lágrimas florescentes,
escorrem do peito dolorosamente,
leito afora, solidão e saudade
se misturam pela corrente.
Uma vontade e uma angústia,
entre a foz e a nascente,
é de onde nasce e para que corre,
deságua sempre lentamente.
Assim são os rios de tristeza
que agitam a bravia correnteza
da ansiedade, aflitiva incerteza,
daqueles que vivem na esperança,
daqueles que morrem de saudade,
de um amor ausente.
Olhar
Você me enxerga ou apenas me vê?
Em você, eu enxergo sua tristeza através de seu olhar
Seu olhar conflitante, revoltoso como o mar
numa tempestade de verão.
Seus olhos castanhos, ao mesmo tempo tão delicados, refletem o luar que nos cerca.
Estas pequenas fendas castanhas de sua alma são belas! Tão belas que não consigo parar de admirá-las!
E você?
Você me enxerga ou apenas me vê?
TRISTEZA
Minh’alma é como o deserto
De dúbia areia coberto,
Batido pelo tufão;
É como a rocha isolada,
Pelas espumas banhada,
Dos mares na solidão.
Nem uma luz de esperança,
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram
E as ilusões que fugiram
Nunca mais hão de voltar!
Roem-me atrozes idéias,
A febre me queima as veias;
A vertigem me tortura!…
Oh! por Deus! quero dormir,
Deixem-me os braços abrir
Ao sono da sepultura!
Despem-se as matas frondosas,
Caem as flores mimosas
Da morte na palidez,
Tudo, tudo vai passando…
Mas eu pergunto chorando:
Quando virá minha vez?
Vem, oh virgem descorada,
Com a fronte pálida ornada
De cipreste funerário,
Vem! oh! quero nos meus braços
Cerrar-te em meigos abraços
Sobre o leito mortuário!
Vem, oh morte! a turba imunda
Em sua miséria profunda
Te odeia, te calunia…
– Pobre noiva tão formosa
Que nos espera amorosa
No termo da romaria.
Quero morrer, que este mundo
Com seu sarcasmo profundo
Manchou-me de lodo e fel,
Porque meu seio gastou-se,
Meu talento evaporou-se
Dos martírios ao tropel!
Quero morrer: não é crime
O fardo que me comprime
Dos ombros lançar ao chão,
Do pó desprender-me rindo
E as asas brancas abrindo
Lançar-me pela amplidão!
Oh! quantas louras crianças
Coroadas de esperanças
Descem da campa à friez!…
Os vivos vão repousando;
Mas eu pergunto chorando:
– Quando virá minha vez?
Minh’alma é triste, pendida,
Como a palmeira batida
Pela fúria do tufão.
É como a praia que alveja,
Como a planta que viceja
Nos muros de uma prisão!
S. Paulo – 1861.
o clima lá fora é que nem aqui dentro
quando chove, chove a semana inteira
da uma tristeza
e então faz sol
recupera as energias
faz sorrir as alegrias
porém nos outros dias
queima até cansar
faz suar
incomoda
atrapalha
e então chove
acalma
faz relaxar a mente
traz conforto pra gente
até o segundo dia chegar
pro ciclo nunca se quebrar