Textos de Tristezas
Olhos e coração
Renato nova – 2006
Entre brumas de sofrimento
brilham olhos de tristeza
Incertos perante a beleza
oculta na solidão.
Perdido no firmamento
olhos repletos de sentimentos
Sufocando o coração...
Coração que transborda lamentos
Busca na névoa a certeza
Que o amor que tanto almeja
traga luz à escuridão.
Perdidos no sofrimento
Buscando a luz a cada momento
Seguem juntos e solitários
Olhos e coração.
Renato Nova
Preciso sair , me divertir em algum lugar
Bem distante daqui , pra tristeza nao me achar
Preciso correr , e fugir da escuridão
Preciso viver e esquecer que tenho um coração .
Mas ai você me liga, e claro ninguem resiste
Ouço sua voz , e some o ar triste .
Tenho um pedido , fica aqui comigo
Me leva pra voce , pro seu abrigo
Pode reclamar , vai reclama
Mas no fim da frase , por favor diz que me ama
Preciso do seu beijo e da sua presença
Por que a vida sem voce amor , nao compensa .
nessa historia de paixao seremos os guerreiros
e pra eternidade os unicos e primeiros
Vão passar os anos
Vai aumentar os danos
Mas voce amor continuara nos meus planos
Fica comigo , e ai ? Aceita ?
Só falta o sim pra minha vida ser toda perfeita !
A solitude da alma se revela na tristeza...
da madrugada afogo meus sonhos.
nessa amanhã, lagrimas desabam em todas formas,
empreendida na tua face o sentido da despedida,
na ponte da esperança aonde tinha acabado tudo para nos,
então conheci a solitude mais triste e amarga,
atroz sentimento, infâmias sob o mar do meu coração,
se acreditas em mentiras, não te amo.
senta minhas palavras são vazias,
sem amor nenhum, a verdade que não vivo mais,
as lavras que brotam em meus olhos são audaz a seda que deferi
meus sentimentos mais profundos,
sinto a calada da noite no pesar do espírito,
projeto cada segundo na ultima esperança,
de olhar nos teus olhos e diz que a amor apesar...
do coração perdido não haverá mais um amanhã.
por celso roberto nadilo
Sorrindo
Fazes brilhar as trevas
Chorando
Tu escureces o sol
Cantando
Tristeza não virá
Da vida
Guarda-se o de melhor
O tempo
Ensina qualquer dor
E o amor
Supera tudo enfim
Ternura
É o gesto de se dar
E tens o dom de transformar
Dorme com pureza o teu sonhar
Sonha que outro dia vai chegar
Lembra que o amanhã é todo teu
O ENCANTO D’ELA
Depois, que ao amor, amo você,
Minha tristeza se vai de mim...
Mas quando o amor nos chega ao fim
Na solidão volto a sofrer...
Em melancolia, tristeza tanta...
Não me há beleza, não me há estrelas;
O amor em mim só se levanta
Quando ao seu amor estou de vê-las...
Não há por quem esse sentimento
Qual de você eu sinto tanto,
Nem paixão, nem movimento
Com tão amor, com tão espanto
Qual de você num só momento
Hão de fazer em mim, sofrer-de-encanto.
RESPOSTA
Nos meus dias de tristeza, nesta esfera,
Neste globo santo de vida e de morte,
Pareço-me uma praga vinda do norte,
Qual uma folha seca que o frio dilacera...
Uma alma bendita, mas posto numa era
Em que nos dias todo sofre tão forte,
E que vive a buscar as mantas da sorte
Do Deus que te veste, e voltar te espera!
Estão longe de mim às frases benditas,
As que aos meus olhos são infinitas...
As que no meu coração só rogam amor!
As minhas noites são frias, são mortas...
Será que a mim Deus fechou as portas?
“Espero-te, meu filho”, respondeu o Senhor.
DEPÓS O INVERNO
Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...
Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...
E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...
As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!
RESPLANDECÊNCIA
Se nada for de tristeza ou de pecado,
Ilusão e medo são de florir breve...
Que nada em constância se escreve
Na penumbra de um dia ter passado!
E é luz sobre o calvário do terrado.
O tempo cinza é um cair de neve...
Que de existência nada é vil e leve
No primor do imenso sol dourado!
Que são de provar tudo que engana!
Que de sonhos, a paixão profana
No descalvar dos jardins em flor...
E os dias se idolatram em quimeras!
Dos sepulcros, erguem-se primaveras
No perfumar da vida em esplendor...
Liguei algumas vezes durante a noite, tentando aliviar a tensão, angustia, tristeza aparente.
De todas as ligações frustrantes na madrugada, essa foi a mais dramática. Eu era a necessitada dessa vez, eu havia ligado.
- Oi ?
Ele produziu algum som, como se estivesse sendo acordado, incomodado.
- Oooiii. Disse ele
- Estava dormindo?
- Acho que ainda estou, disse ele.
- Não estou conseguindo assistir, dormir, me concentrar em alguma coisa. Disse-lhe, tentando encontrar algum abrigo provisório para as minhas insanidades noturnas.
- Escreva. Disse ele, em um tom de cansaço.
Ele sabe que quando escrevo falo muito, me exponho demais. Deixo-me abrir, fico transparente, vulnerável.
- É, uma boa ideia. Respondi insatisfeita.
Se alguém remete uma ligação, é porque precisa conversar. Se alguém escreve é porque precisa externa essa conversa de forma mais clara, SENSÍVEL.
- Te ligo amanhã. Repreendeu ele, parecendo prestativo, solícito. Brincando com os meus sonos comatosos.
- Ta. Boa Noite, até amanhã.
Desligamos!
No pôr do Sol
Pensei em você
A tristeza me alcançou
E foi porque eu não podia te ver
Mas de uma coisa me lembrei
E que não acabou ainda
Que o meu amor por você era grande
E de como você é linda
Mas no teu olhar me encontrei
No teu sorriso ainda mais te amei
E no pouco tempo que conversamos
E numa parte vazia do meu coração te guardei
De uma coisa não posso me esquecer
Que algum dia meu amor
Posso ainda te ver
E não me atrevo a te esquecer
Essência
Busco a minha essência também na minha tristeza;
Em minha tristeza encontro sabores, dissabores e sabedoria para me renovar a cada dia;
E a cada dia renova-se a esperança, da qual sou digna;
Minha dignidade alimenta meus sonhos que dormem e acordam comigo, dando significado à essência da minha vida!
ME FALTA VOCE
Não me falta solidão.
Pois, me falta voce aquí.
Não me falta tristeza.
Só me falta voce aquí.
Não me falta escuridão.
Falta sua luz aquí.
Não me falta certeza
que me faz falta aquí.
Me falta tantas cores,
porque me faltas aquí.
Um vazio no coração,
porque voce não está aquí.
As lágrimas que derretem no
Calor da tristeza. Com certeza
Alguma, elas caen como
Chuva, e derretem nas nuvens...
Na nuvem do desespero;
No ódio e no receio...
No fim do meu desejo;
Na filosofa do teu beijo;
Na corte do meu segredo...
Nuvem de lágrimas, é
Aonde eu fico, nas nuvens
De lágrimas é aonde eu
Vejo.
Nuvem de lágrimas é o que
Eu respiro, nas nuvens de
Viagens eu escrevo.
"Nas nuvens" poema criado nos dias 07 – 08 de 2003.
Estamos em um mundo em que não se pode mostrar fraqueza ou tristeza sob pena de ser exilado do convívio das pessoas que pensam serem normais.
Evidentemente que ninguém aprecia a presença, a conversa ou silêncio dos deprimidos, revoltados e desesperados de todos os gêneros, o que é absolutamente compreensível, pois se imagina que os alegres e normais não possuem problemas, não pedirão dinheiro ou qualquer outra coisa.
Então porque ainda vestimos a máscara de que somos ótimos, caridosos e legais. Apenas para sentir-se bem diante do espelho?
A Tristeza que mudou a minha vida.
Com a cabeça cheia, saí em busca de total silêncio onde meu coração pudesse gritar, levando comigo um livro; fui de bicicleta para um parque aqui perto e eu estava, tão sei lá, meia triste. Ao chegar lá comecei a ler um livro, e ele falava sobre um romance, não aguentei e chorei ali, sozinha, pois muitos meninos zombavam de mim falando que eu era feia, que eu iria ficar sozinha, e todas aquelas palavras de certa forma me doíam profundamente, e lendo aquele livro, lembrei desse assunto, e não conseguia parar de chorar, algumas páginas do livro já estavam molhadas pelas minhas lágrimas; um menino me viu chorando e foi até mim, no começo fiquei assustada pois nem tinha o visto chegar, eu tava tanto precisando desabafar, que quando ele me perguntou o que era eu falei tudo como se eu já o conhecesse a muito tempo, ele me falou que o que aqueles meninos fizeram-me acreditar, era a maior mentira e pegou um espelho, o que tinha em minha bicicleta e me mostrou, perguntou o que eu via, eu respondi ”o patinho feio” e sorrimos, foi aí o momento mais lindo e memorável da minha vida; ele falou que o meu sorriso, além do meu coração era a parte mais linda de mim, e foi assim que eu e seu pai nos conhecemos e anos depois nos casamos, filha !
Prazo De Validade
Tristeza tem prazo
de validade em meu coração.
Dura pouco!
Tenho alma aventureira e adoro liberdade...
Doenças, amores não correspondidos, sonhos desfeitos...
Entristecem-me por pouco tempo.
Minha lei é a liberdade de cavalgar em caminhos de sonhos...
Por onde passeio todos os dias à galope!
Melancolias de um samba,
Tristeza em pleno carnaval
Um dilema em minha cama,
Viver ou fase terminal.
Filosofias de bar,
Ideologias fúteis de jornal.
Água levanta poeira do asfalto
O cheio me leva ao passado.
Banho de chuva,
Descalço na rua
Olhando o céu
Pensamentos aleatórios ao léu.
Impossibilidades (Retrato da tristeza)
Viveres retalhados,
Vidas despedaçadas,
Contrastes de cenários,
Vultos espalhados.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Amores impossíveis,
Sonhos incapazes,
Vidas vazias,
Tristezas visíveis.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
Almas feridas pela extrema solidão,
Vidas desesperançadas,
Vítimas dos pesadelos,
Dos abismos da ilusão.
Lágrimas, lágrimas, lágrimas...
SÚPLICA
Liberta-me tristeza, quebra as algemas
Que durante fere os meus desejos
Não faças do meu sonho um vil cortejo
E nem da minha dor, eterna, extrema!
Não apagues a minha única lampada
Que na escuridão vagueia sem rumo
Não faças dessa mágoa meu resumo
Que levará inerte a fria campa!!
Abnegação, não sejas vinculada
As sombras dessas asas voadoras
Trazes-me a mansão ancoradoura
Donde a luz a alegria são untadas!...
Lânguido compasso, cântico lento.
Do teu cantar emanam dissabores
E ao teu cantar emanam dissabores
E ao teu som, vão chorando os oradores
Do "De profundis", tétrico lamento!
Enigmas, abre-me esta tua porta
Deixa-me sondar o teu labirinto
Deixa-me captar o que quero e sinto
Pra reavivar essa alegria morta!...
sinto no mais profundo da minha alma a tristeza
q toma conta dela poi é lá q guardo meus segredos
meu motivo de felicidade deixei q fosse embora
e mergulhei na incerteza nas dúvidas
q pairavam no ar agora é só um vazio mais não perco
a esperança de tudo melhorar e minha alma ferida
voltar a ter motivo pra existir