Textos de Tristezas
►Um Homem Sem Objetivo
Trancafiado no meu quarto
Estou ficando farto
Não tenho visão do que fazer
Sem razão, não consigo ver
Um objetivo o homem deves ter
Para assim, um futuro merecer
Mas não sei onde ir
Não enxergo um caminho para seguir.
É estranho pensar sobre
Ontem aquela ideia, neste papel coube
As dedicatórias que escrevi
Me fazem ver como deveria estar feliz
Bem que eu queria estar assim.
As distrações já não distraem mais
Algo sem sentido tornaram-se tais
Sei que passarei por cima
Não importa o caminho que siga
Nem mesmo reclamações que eu diga
Pelo menos a caneta é minha amiga.
Agora que estou perdido
Melhoraria muito ter um abrigo
As vezes é isso que sinto
Revelando isto, não minto.
►O Véu
Ontem eu estava triste
Dizendo em meu ouvido, "Desiste"
Minha mente já não me dava ideias
Não haveria rimas nem se quiseras
Acabei por, no canto, me agachar
Com aquele vazio, pensei que iria chorar
A cada segundo, desanimar
Neste momento, peguei o papel
Escrevi, mesmo que nos olhos estivesse aquele véu
Digo como fiz, abri a janela e olhei para o céu
A Lua me permitiu, por instantes, enxergar
"Tudo bem, eu sei, devo agora começar".
Uma Única Gota foi feita
Porém não terminei de lê-la, não por desfeita
Ao começar a leitura, foi sentimental
Acreditem, isto não fora intencional
Não digo que me arrependo
De certa forma, aquelas rimas se tornaram um depoimento
Testamento daquele sentimento
O resultado daquele pensamento.
O mesmo resultado eu obtive
Quando escrevi Adeus Dama, em cima da cama
Com o simples pensamento, "Ela me ama"
Que aquele amor eu proclame
Aceito, pode ser que não me ame
Talvez o sentimento me engane
Mas ainda tenho algo a contar
Como sempre, formar versos para demonstrar
Quero essa rima abraçar
Me sentindo seguro em meu doce lar
E dessa maneira, conseguir pensar
Conseguir falar
Montar lindamente o que gostaria de expressar
Por essa razão, gosto de rimar
Prefiro assim, devo confessar
Obrigado, caneta preta
Permitir escrever em letras mal feitas.
Todas as minhas rimas tem algo a mais para mostrar
As primeiras letras dos versos deves separar
E um nome conseguirá montar, encontrar
O assunto da rima estará lá
Dessa maneira não irei esquecer
O motivo de eu a escrever
A razão do "Por quê"
Pois admito, é difícil compreender
Tudo se resume ao nome que irás ler
Novamente, sei que não irás entender
Mas estou aqui somente para dizer
Que mais uma rima eu terminei
E, de novo, o caderno fechei
E só por algumas horas, me despedirei.
Sabe, acontece que a gente fica sempre pensando em como se prevenir de certas dores. Sempre imaginamos que a pessoa amada tá com outra, ou imaginamos o que ela está fazendo naqueles vários momentos do qual não fazemos mais parte. Daí a gente acha que assim estamos nos preparando para de fato ver algo quando um dia tiver que ver. Achamos que assim a dor seria menor (porque né, eu já imaginava o que estava acontecendo). E o pior é que acreditamos que estamos preparados para tal feito.
Mas não é bem por aí, ah mas não é mesmo.
A gente tenta se enganar, só tenta!
Porque aí vem a tal da realidade e como um tapa na cara lhe mostra que não tem como se enganar ou fugir do que ainda está por vir.
O fato é que ver é diferente de imaginar. E quando vc de fato se vê diante da realidade ali presente, vc percebe a dor q ainda há dentro de si. Como chamas quem vem subindo rasgando o seu peito,e nao tem o que fazer ou pra onde correr,vc está completamente sitiado pela dor, a dor de não viver mais aquele amor e de ve-lo partir pros braços de outro.
E nesse momento chega de achismos,imaginações,suposições ou teorias. Você sabe,você sente,você vê. Sem ter o que fazer, é a sua realidade batendo na porta!
Sem poder fugir, você segue trocando os passos,carregando dores,passando noites em claro, com um coração machucado...
Tendo que aceitar essa coisa louca que é viver.
Ser forte toda hora, as vezes dói .
Ser intensa demais dói.
Ser sincera demais dói tbm.
Confiar demais dói.
Amar demais dói muito, ainda mais qndo perdemos.
Queria poder esquecer.... haa como eu queria... simplesmente fecho os olhos e nao vejo mais nada.. Mas o que adianta? Se a mente insiste em ficar mais um tempo te colocando imagens, que gostaria de esquecer?
Felizes foram as noites em que tive alguém um amigo(a) que mesmo a distância transformaram essas imagens, até que peguei no sono...
A morte invadiu a minha casa,
invadiu a minha vida e levou o meu coração.
Meu amor, minha vida, minha história,
o que fazer agora? O ar que respiro ficou pesado, meus olhos são poços d'água...
Meus dias são vazios e minhas noites solidão.
Por mais que eu procure, não encontro explicação. Olho para o mundo e vejo que ele acabou só pra mim.
Minha alma está se sentindo profundamente traída. Este sentimento é mais forte do que uma dor física. É triste ver alguém que você ama nos braços de outra pessoa e, mais triste ainda quando você sabe que esta pessoa não a merece.
O que é o certo a fazer? Não sei. Estou confuso.
Espero esquecê-la de vez ou iniciar um real romance, pois ficar em meio termo não me serve. Estou machucado... A tristeza de não a ter do meu lado neste momento é inimaginável. É horrível quando nos esbarramos por aí e temos que fingir que nunca houve nada entre nós...
Não sei se devo ter esperanças ou se devo acabar com tudo isso de uma vez, mesmo sabendo que não tenho opção, pois o amor por ela é mais forte que meu autocontrole. Queria realmente dar um ponto final nessa história.
Te amo.
Ou te odeio? Você está acabando comigo e me fazendo sofrer, e quer saber? Acho que é disso que você gosta. Mas quando for tarde, espero que se arrependa e veja a consequência das ações que fizestes. Talvez eu não esteja mais aqui de braços abertos por você...
Odeio o amor com todas as minhas forças, que não são suficientes para combatê-lo.
Essa noite... essa noite o silêncio gritou incessantemente em mim,
essa noite não entende o que é fim.
Essa noite eu vi a minha descrença transbordar,
a minha infelicidade me abraçar e me enfraquecer.
Essa noite meus olhos são um mar,
um mar bravo com seu som a roer...
O ruido inconformado do sofrer,
sofrer pelo saber que estar significa obter.
Obter e sempre não são a mesma coisa,
por que você não entende coração?
Essa noite minha tristeza recorda fatos,
essa noite meus pensamentos se colidem clamando por um fim...
E assim minhas noites passam...
passam sem passar de mim.
Com belos, trágicos e tristes fatos,
me pergunto:" como toda essa tristeza cabe dentro de mim?"
Eu deito no meu leito,
leito de dor e sofrimento;
Por um momento eu me recordo como costumava ser...
Entender que nem tudo era pra sempre e nem sempre de fato era.
Me cubro com minhas lembranças,
nem sempre alegres nem sempre distantes;
E por instantes eu pego no sono.
Acordo no meu leito na dor do viver,
viver e ser o não ser para nao preocupar...
Meus pensamentos me cercam como uma tempestade de areia em meio a um deserto.
A água que eu bebo são os sorrisos a mim entregues...
Os meus calçados são os gestos de gratidão a mim direcionados.
O meu leito é o inexistente,
incerto, e por vezes inconveniente;
Meu leito a espreita de minhas lembranças com desesperanças a minha espera,
sempre que me deito no meu leito.
A beleza da presença nos preenche de paz;
e me trás o que eu odeio recordar.
Destruição que cerca meus olhos,
vazio que corroe meus sonhos;
e o que é meu no breu que se acomodou em minha mente?
Tão só. O que vê... o que sente...
em frente... há mais espaço entre a gente.
Escombros de um passado intensamente presente,
minha mente é o aconchego do que ja não é.
O incenso do nostálgico tato rodeia o devastado agora...
embora eu fuja para não o sentir.
Mas é uma estupidez tentar fugir de mim mesmo;
e de cadáveres amontoados ao redor do meu desejo.
Por favor uma xícara de café e que venha com fé,
a fé que um dia adoçou o viver e me firmou em pé.
Pois é. Passos perdidos, não mais firmes;
íngremes... como a decadência do meu ser.
Pude entender que não há mais fascínio,
em apenas vivênciar meu declínio.
►Brincar de Amar
Essa rima poderá ser pesada
De raiva ela estará recheada
Tentarei fazer com que seja bem elaborada
Sem citar o nome daquela ingrata
Agora sinto até náusea
E não sei se é por minha causa
Por ter lhe amado de verdade
Sabia que eu estava agindo na sinceridade
Na pura honestidade
Essa rima infelizmente será composta na maldade
Demonstrarei aqui a sua capacidade
De com o amor real brincar
As dedicatórias que fiz, você riu
Talvez então desde o começo me iludiu
Seu amor por mim admitiu
Mas creio agora que mentiu
Novamente meu sentimento
O meu coração
Você destruiu.
Paixão eu lhe dei
Naquelas rimas passadas, me declarei
O quanto te amo, lhe mostrei
Pensar em você se tornou uma lei
Nos meus versos te marquei
Horas e mais horas para te colocar nas rimas dediquei
Agora penso que me desapontei
Em você confiei
Meus sentimentos entreguei
E você apenas ignorou
Diga logo que não se importou.
Não sinto que iremos muito longe
Aparentemente não estou confiante
Somos um caso intrigante
Confesso que às vezes, por ti fico alucinado
Sim, infelizmente me tornei apegado
Querendo estar ao teu lado
Só para te sentir perto, eu até ficaria calado
Lembro do dia em que te vi
Foi na sexta, não esqueci
Em transe me senti
Para aquela "carência" suprir
Querendo sempre te alegrar
Suas provocações aguentar
Ao teu lado sempre querendo estar
Mas agora não sei mais no que acreditar
Não sei em que pensar
Gostaria de poder lhe escutar
E dizer que esse aspecto você vai mudar
Que vai valorizar o que posso de importante lhe contar
Talvez iremos superar
Essa atual maré de azar
Mas não tenho como confirmar
Mas devo dizer que você me fez enxergar
Que realmente não se deve acreditar
Nessa tal palavra "amar"
Devo me alertar e continuar
Você hoje me magoou novamente
Cenas vistas repetidamente
Verdade, está ficando experiente
Posso estar enganado, de repente
Veremos o que acontecerá com a gente.
Toda vez que alguém vai embora, alguém fica ferido.
Ferido por saber que a melodia por mais linda que foi tocada, agora só será entoada nas mais profundas memórias.
Memórias daqueles que esperam por um dia poder revelar em um paraíso incerto.
Eu não sei o que tem lá do outro lado e por que temos que ir embora, mas penso que é por algo bom e por motivos maiores aos quais temos aqui.
Porque lá é nosso final ou assim esperamos que seja.
Ao som daquele velho piano deixamos as lágrimas rolarem de dentro do peito, gota à gota rolam em nosso rosto esvaziando todo o sentimento dentro de nós.
As preces daquelas senhoras, pedindo para o senhor guardar essa alma e confortar os corações que aqui ficaram, vão sendo levadas com o vento frio de uma tarde dolorida.
Talvez pareça não ter sentido a hora de ir embora, mas o momento de partir chega para todos.
Por mais difícil que seja enfrentar a quebra de um coração de quem fica, isso é necessário na hora de ir embora.
►Vampiro
Sua vitalidade ele irá sugar
Você deve se cuidar
Para ele não te apanhar
Deve se proteger
Tudo acabará ao amanhecer
Nessa hora ele irá desaparecer
Mas fique atento, pois ele não irá perecer
Não irá morrer, somente quando o Sol nascer
Faça como nos filmes de terror
Uma estaca no coração, sem temor
Mas não sinta remorso, certo?
Afinal ele é um monstro perverso
Não merece piedade, correto?
É um fato concreto
Diz a lenda que ele age de modo discreto
Porém, depois de todo o resto
E se antes de virar um monstro
Ele fora um ser humano honesto?
Ele vive até os dias de hoje
E nada adianta discordar e sentir nojo
Ou talvez esteja em repouso
Mas ele está a procura da vida
Uma razão a ser compreendida
Fazendo sua vida valer a pena
Este ser não possuía algema
Que te prendia, prendia teu instinto primitivo
Seria os atos dele classificados como canibalismo?
Ele é um ser intuitivo?
Um ser depressivo, buscando um abrigo.
Transforme-a e torne-a sua companheira
Para ficar contigo a vida inteira
Dos crimes torne-a sua parceira
Talvez um tipo de princesa
Na cama faça dela sua amante
Aqueça seu coração com o calor escaldante
Ele diz que uma mulher fora uma assaltante
Roubou o coração dele em instantes
Caiu na amargura e tornou-se este ser
Diz que não deve se arrepender
De sentir prazer ao pescoço de alguém morder
Ele gosta de fazer?
Ou somente precisa, para sobreviver?
A lenda diz que ele é um ser mitológico
Outras, que é um ser diabólico
Em certos filmes é um ser gótico
Mas pensando em um termo cronológico
Nos tempos antigos ele era temido pelo que era
Era uma verdadeira fera
Aparentava ser uma criatura bela, da pele pálida
E não desperdiçava nem sequer uma lágrima.
Um ser sem nenhum sentimento
Com apenas algo em seu pensamento
Que abandonou sua humanidade
Procurem uma semelhança na atualidade
Existem vários deles na sociedade
Mas os de hoje agem na brutalidade
Falta do Drácula, o crápula.
Então entro num eterno encontro
Não há lado que se possa fugir
A dor sempre me encontra no ponto
Se tenho alma, sei que ela chora
Assim como a lágrima que em meus olhos aflora
Mas a legítima esperança me consola
Da escuridão sei que sairei
Porque na porta da esperança me segurei
O dia voltará a brilhar
Em cada brilho de um olhar
E um sorriso de criança a avistar
A força do amor há de me encontrar
E sentimento ruim não vai morar
No meu lar de bons sentimentos a compartilhar
Não abracarei a dor como abraço o meu amor
A tristeza no silencio é esperada
Longos sao os dias pra quem tem rancor
Felizes os dias para quem tem amor
Nao abracarei a dor como abraço o meu amor....
Carência ou solidão
Como saber diferenciar os dois se os dois machucam a alma.
Faz sentir vontade de conversar com as pessoas, mas as pessoas fogem de você.
É você achar que está tudo bem e no mesmo instante perder a cabeça.
É criticar as atitudes das pessoas, enquanto estas estão cercada de amigos e você só.
É querer alguém que vai te machucar.
É querer chorar e não conseguir.
É morrer e sua alma ficar sofrendo na eternidade.
É querer elogios e só receber criticas.
É querer aparecer e ninguém te notar.
É ajudar e a recompensa ficar para outra pessoa.
É não querer ser carente, mas sempre estar carente.
É querer sempre estar acompanhado e sempre estar só.
"Aos meus amigos"
As lágrimas caíam
Não conseguia ver a mim mesmo
Eu vivia de lembranças
As luzes ascendiam e apagavam
Tudo me lembrava daqueles momentos.
Foram os piores 20 minutos para meus olhos, que já estavam inundados por um oceano de tristeza
Mas foram os melhores 20 minutos para minha alma
que se lembrava do quanto fui feliz e me superei em tantas decisões difíceis
2014, Oh como foi grande pra mim
E sempre serás
Em um ano que minha vida não fazia sentido
e a morte já foi uma decisão fácil
Risos, dores, sofrimento
A cura veio e me envolveu com sua carisma
e sua necessidade de trazer-me de volta o amor que necessitava para ser feliz.
Eu amo e sempre os amarei,
Amigos,
Deus.
À vocês somente o meu amor eterno
e minhas tristes lágrimas, de agradecimento.
Aqui já não vejo mais nada,
mas minhas lembranças vêem tudo.
Eu os amo.
Presa à Solidão
O quarto é grande, vazio, apenas eu e um relógio em minha frente. Estou presa, acorrentada pelos pés e pelas mãos à solidão.
O vazio rasga meio peito, corrói minha alma, mata meu orgulho e me desfaz em lágrimas.
Lágrimas mistas de pena, ódio e dor. Lágrimas indevidas, sujas pela vergonha e incrédulas de a que ponto cheguei.
Olho ao meu redor e estou só, perdida no vazio dos meus pensamentos passados, lembranças que já não importam mais.
De repente estou na rua, em meio à multidão, mas ainda me sinto só, estou só. Em um instante, o mundo para, as pessoas somem, os pássaros calam, as ondas se acalmam e o silêncio reina.
É possível ouvir minha própria respiração, as batidas do coração, até meus cílios se chocarem ao piscar os olhos.
Parece único, fenomenal, mas imagine isso tudo dentro de você sempre.
Assim é a Solidão, uma sala fechada onde ninguém entre e ninguém sai, não existe nada além de mim, presa as amarras, em pé no meio da sala com o olhar perdido, ouvindo apenas as badaladas.
Um relógio que não marca as horas, mas sim a vida. A minha vida e percebo o quanto tempo ainda me resta para sobreviver amargurada na solidão que me foi concedida ou talvez escolhida.
Não há como escapar, por mais que se livre das amarras, o vazio mora dentro de mim.
Lágrimas Escondidas
Estava presa a um labirinto, andava em meio às sombras, escondendo-me na escuridão, camuflando-me entre as paredes. Sentia-me invisível, mas mesmo assim ele me via.
Seu olhar sombrio encontrava o meu, o sorriso sarcástico surgia em seu rosto pálido sujo de carvão. A maldade morava ali.
Eu era um ser tão indefeso, como um passado fora do ninho, aos poucos ia morrendo por dentro, apenas suplicando pela infância perdida.
Minha inocência fora tirada, minhas bonecas jogadas ao chão, encurralada pelo desespero e tomada pela agonia, busquei socorro em meio à multidão
Ajoelhada no chão, me afogando em súplicas e lágrimas, lágrimas sem fim. Todos ao meu redor me olhavam, porém não me viam, eu gritava, mas minha voz era muda, minhas verdades eram mentiras e minhas queixas apenas desculpas.
Ah como eu o temia. Meus cabelos encobriam meu rosto triste, as roupas de inverno escondiam meu corpo em pleno verão e a solidão escondia minha aflição.
Eu me afundava em um buraco, em meus punhos serrados escondia meu único trunfo, o qual me livrou da maldade. Aquele olhar sombrio nuca mais me encontrou, nunca mais me tocou, mas sua marca deixou.
Mesmo em um passado distante as cicatrizes ainda pulsam, minha inocência jamais fora devolvida, o medo nunca desapareceu e ainda posso sentir o frio na espinha e a angustia da mesma menininha que nas sombras se escondia.
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Amigos,já perdidos?
Ne um dia,existia uma menina,uma menina muito sensível e amiga.Era seu primeiro dia na escola,fez amigizade com todos,mais especificamente com três amigos.Eles eram os melhores amigos,faziam tudo juntos,zuavam,Jogavam video games,saíam para cinema,faziam trabalhos escolares,em fim tudo.
As semanas foram passando muita diversão.
Os meses foram passando,tudo já estava sumindo.
Um ano passou,uma confusão se iniciou.A menina não sabia o porquê se ela amava tanto seus amigos dois deles se viraram contra ela.Esses amigos agora zoam a menina,excluem ela,e falam l dela pelas costas,já o terceiro amigo,estava lá com ela nos momentos difíceis.
Essa menina com a mesma capacidade que ela tinha de amar,ela tem a mesma para odiar,e concerteza vai odiar mesmo sem querer.
Pedaços de mim. Pedaços de mim espalhados pelo chão podre e sujo do centro da cidade.
São pedaços tão pequenos que não consigo mais juntar.
Cada pedaço num ponto. Cada ponto me lembra você.
Me lembra da vida que deixei de viver....me lembra que você sempre fez parte de mim.
Como juntar tão pequenos pedacinhos?
Como? Se a cada novo momento um novo alguém pisa nos caquinhos, e os transforma em farelos.
Então eu pego um caco....o mais pontiagudo...e cravo-o bem fundo na minha carne, suada de tanto andar sem rumo. Cansada de tanto chorar.
Não dá mais. Eu não consigo mais respirar.
Quem me vê ali calada, com o semblante tranquilo, como se estivesse absorta em outro mundo nunca poderá imaginar que por detrás do meu silêncio milhões de pensamentos teimam em rondarem meu subconsciente...
Preocupações e medos, alguns reais, outros absurdos e totalmente irracionais;
Vontades e desejos plausíveis e outros completamente insanos...
Externamente pareço uma pessoa distante, mas por dentro sou um emaranhado de emoções, bem guardadas dentro do meu ser. Inacessíveis e intocáveis...