Textos de Tristeza
Conheço tuas dores
Eu sei todas as coisas, desde a folha que cai de uma árvore, como também a doença que assola a terra. Tudo está sob meu controle. Em tempos difíceis lembre-se que logo todas as suas dores e tristezas passarão. Eu Sou a esperança que não deixa você desistir. Eu Sou a cor que falta em seus dias cinzentos. Acredite, confie e descanse pois essa tempestade é passageira, logo virá a bonança. Por isso não esqueça, no momento certo todo choro se tornará em alegria, e então será derramado do meu alento sobre todos. Tudo tem um propósito!
Das minhas desilusões amorosas
Sinto como agudas adagas cortando minha alma, Sangrando à já esquálida alma.
As lágrimas descem, molhando essas feridas
Lágrimas como o mais amargo fel , que cai no abismo dessas feridas
Duplicando me as dores mais infindas
Coração bate descompassado
Triste por não haver mais motivos para bater
Olhos calados,
Ouvidos mudos, que nem mesmo a própria dor as ouve
Corpo fraco, sem a rigidez para se estar de pé.
Meus ossos foram quebrados,
Meus sonhos triturados.
Ao que distante via, hoje se abraça à mim, a solidão!
Faço me amigo de minhas lágrimas, duras como a rocha, mas que expressa o que os olhos já não veem mais.
SE EU MORRER AMANHÃ...
Vilma Oliveira
Se eu morrer amanhã
Ninguém irá se lembrar
Nada de mim irá restar
Nem a caridade cristã!
Irão todos festejar...
Ao lado do meu caixão
Num festim quase malsão
Irão sequer lamentar!
E, num acre deletério,
Levar-me-á ao cemitério,
Para o corpo enterrar;
Numa cova funda e fria,
Qual funerária sombria,
Para sempre irei ficar!
Até que se complete inteira
Degeneração putrefata
O verme psicopata
Dessa terra carniceira...
Mastiga, engole, come,
Com apetite voraz...
Roendo os ossos, quer mais!
Mata a sede e a fome...
Na sombra dessa ossatura,
Jaz a treva mais escura,
Permanece a agonia;
Embora com a alma liberta,
Com a sepultura aberta,
Abraço a monotonia!
Lembre-se bem de suas origens
a vida é uma montanha russa enlouquecida
Olha bem seus atos de sacanagens
Nunca ignore uma mão estendida.
Nunca se sabe o que me espera
mas há certeza de ter diversos encontros,
Egocentrismo é algo que me da nojo
Nunca elogie a si mesmo, se houver elogios, que venham dos outros.
A mente manipula o corpo
O corpo inspira a alma
A pureza que se adepta a esse mundo superestimado
Não se dão conta o sangue no qual foi derramado.
Meses se passam e a esperança se passa longe
Manusear essa palavras é algo trabalhoso,
Saber o que se fala é algo laborioso,
Mas sempre no final se sai orgulhoso.
Ja dizia que quem a aprender a escrever
conhece o peso da caneta,
Cada verso simbólico que ele fez e se arriscou
Sabe-se de tanta coisa que o poeta nunca morreu, Foi ao inferno e voltou.
O que é a vida?
Pra alguns oportunidade
Para outros sofrimento
Para eu não é nada.
Nada de Interessante
Nada de Desafiador
Nada de Transante
Nada de Motivador
Penso assim não porque quero, e sim porquê vêm,
Imagina viver nesse mundo
Aonde sua aparência define valor
Aonde quantidade de dinheiro te mostra qual será a quantidade de amor.
Vivemos em tempos líquidos
Nada é pra ser duradouro,
É fácil por no papel esse versos
sem qualquer extravagancia
Essa é a vida de quem não acha esperança.
Vendo-se esse poema
Que pode ser até uma certa confusão
Mas na verdade o que tento dizer
essa é a vida de quem tem depressão.
Quero saber se o vento soprar aonde vou parar,
Mesmo sem ter você aqui pra me segurar,
Quero mesmo poder te abraçar,
Chegou o dia pra mim chorar,
Você foi mais cedo que eu e agora vou te soltar,
Quero cantar, mas me faltou ar,
Tenho que me deixar levar,
O vento não deixará parar.
Já vou chegar.
Verso triste
Hoje eu resolvi ler
Todos os poemas que um dia eu fiz para você
Uma forma
Ainda que em lágrimas
Num último desejo
Tudo rever
A minha inspiração se perdeu num sonho lindo que um dia sonhei
As letras sumiram
As rimas também
Só ficaram lágrimas
E a saudade de você
Já não consigo mais juntar palavras para poemas fazer
So me restaram as tardes pálidas
Sem versos
Sem rimas
Sem você.
Sentimentos sentirei.
Aí de quem disser,
Que não o farei.
Memórias que passam.
De que sentimentos me falam?
Nunca senti.
Dizem que vem de ti!
Porém de tu não sinto nada,
Só sinto o vazio.
A cada passada -
Uma solidão angustiada.
Sozinho que vago
Pelas ruas
Em meu âmago.
Sinto falta de tuas luas.
Besteira dizer.
Que jamais senti;
Pois um dia te vi,
Diz de prazer.
Contudo,
no passado se encontra.
Só no futuro,
Estarei a pronta.
Sentir-te em meus braços,
Dar-lhe meu afago.
Me tira dos cansaços
Que é não estar em teus abraços.
Longe de mim vazio,
Me cansei do seu perfil.
Quero meu amor.
longe só encontro a dor.
Dor da solidão,
da falta de paixão.
Quero meu amor.
Aquela que me dá valor.
Quero meu amor.
Sai de mim,
se tu não for.
Quero meu amor,
Não para o fim da solidão,
Mas para que meu coração
Possa te dar minha paixão.
Sozinho.
Quero meu amor.
Poesias que nascem para amores que florescem.
Lhes pergunto,
Como é possível, amar alguém sensível,
Repleto de amor, mascarado pelo pudor.
Me esquecer não quero,
De tua inocência
do mais puro esmero;
Sem trabalho
Te procuro - imagino.
Tanta beleza
Cercada pela delicadeza,
A flor mais bela.
Um jantar a luz de velas
Te tenho - quero.
Você em meus braços
Sentir o teu corpo
Percorrer teus traços.
Preciso te enxergar
Se não vou me afogar
Num mar de solidão
Sem poder lhe cantar
Conquistar o teu amor
Não tenho medo da dor
Coração de pedra
Cheguei em você doce e meiga
te falei das minhas feridas e cicatrizes
você me mostrou, não ser diferente de mim
contou suas batalhas, suas derrotas
e quando ficava ansioso,
queria minha atenção, queria colo,
eu alí estava, pronta a te acolher
mas quando foi eu que precisei
você se assustou, sumiu,
não teve empatia, se fechou;
eu com meu coração mole e bobo
tive paciência, te dei colo novamente,
mas, outra vez não demostrou reciprocidade.
O seu coração é de pedra,
que só enxerga a si mesmo,
duro demais para deixar alguém entrar
para consolar meus prantos,
para doar seu colo e proteção.
Cuidarei de mim de hoje em diante.
e sei que mereço alguém que segure minha mão
que não fuja, não se esconda,
que tenha um coração recíproco,
afinal, o que se precisa cobrar,
não vale a pena!
O curioso caso
O curioso caso da pessoa que se interessa nos seus interesses chatos,
E escolhe assuntos que a anulam: os teus simples fatos.
Senta-se à mesa da empatia, à espera do instante em que sairá de sua própria apatia.
Ela se inteira, mais outro fato.
Ora escuta sua música favorita, ora lê o livro que você indicou, ora maratona a série que você tanto se amarrou.
O curioso caso da pessoa que quer ser um bom ouvinte.
Mesmo quando o assunto de outrem passa para o dia seguinte.
Vive disponível à porta de quem quer tanto escutar e senta-se sozinho à mesa da dona empatia, portanto se importar.
Olha a cadeira vazia e não encontra quem há de querer se anular.
Descobrira, por fim, que há o curioso caso de quem não se interessa, enfim.
A Angustia
A angustia não está no passado.
Está no presente para o futuro; passando.
Está na imagem do sofrimento passado.
Registrado em imagens da memória.
Registrada e imprimida de forma tão
Intensa. Que toda vez , que ela emerge.
Surge o medo, de que. Ela se repita.
É trauma de uma ação do mundo.
Ao pequeno universo da sensibilidade
Do homem.
Por vezes não localizada.
Por vezes como fragmentos.
Com fragmentos, que procuramos ,
Recalcar, como projeção, da dor,
Que tanto incomoda o agora.
Aquilo não existe mais.
É a memória. De autopreservação.
Do medo. É o não desejar que aquilo
Se repita. Não existe tempo.
Existem interpretações de fatos
Que emergem. E submergem.
Conforme um instante sofrido.
Memórias afetivas. Que liberam
Prazer em forma de fruídos.
E memórias afetivas em formas
Também de fruídos que geram
O desconforto. A angustia.
A tentativa de eliminá-la.
Da forma que puder.
Tentando sobrepor a consciência,
No momento de vigília, ou num
Pesadelo revelador.
A angustia, é a forma que a Vida.
Revela para o homem.
Que Ele está vivo.
E aquilo que aparece como sofrimento.
É inerente a todos os homens.
E as ilusões, são formas inventadas,
Pelo próprio homem para não ,
Ter que, confrontar tamanha dor.
Que toda hora invada sua consciência.
A criança. Fantasia a Vida.
O menino crescido. Inventa vários
Caminhos para evitar suas dores.
E o pai. Cria forma de ordenar,
Essa caminhada. Para que,
seu filho, sofra o menos possível.
Mas; existem caminhos.
Que além das angustias que assaltam
A Vida dos mortais. Também o sobrecarregam,
Com culpas. Que não deixam de ser.
Uma modalidade do sofrer.
Deixe de comer, por alguns dias.
Deixe de tomar banho por alguns dias.
Deixe de tomar remédio por alguns dias.
Tudo é sofrer. Sofrer prazerosamente.
Ou sofrer com dores pelos próprios
Fruídos , liberados pelo próprio corpo.
Não se culpe. Pela angustia.
Procure aprender como identificar.
E se possível; não se entregar a angustia.
Porque , estamos passando.
E, aquilo que chamamos passado não existe.
O sofrer. Está sempre no pensamento futuro.
Tentar livra-se Dele. É um exercício , que
Precisa ser desenvolvido.
E as formulas são muitas.
Mas estamos passando.
E; se possível for.
Aceite a humanidade desse corpo.
Com suas limitações.
E procure lembrar; se puder.
Que o passado não existe.
E o sofrimento , sempre acontece
No futuro. E nem sempre temos escolhas.
Faz parte do existir.
A verdade que todos procuram.
É tão somente para , se livrarem da dor de
Existir.
Quem perde a memória, não sente dores,
Emocionais.
As aguas do corpo não se agitam e
agridem o cérebro. A ponto de
fazer o corpo sofrer e sentir dores,
emocionais. Pelos movimentos das
imagens sentidas com profundidades.
E, consideradas ruim para o ser vivente.
Por isso. Aguentar suportar a angustia;
Quando ela está em seu pleno momento
De exasperação , na consciência.
Não torna mais fácil, o viver.
Mas como tudo , está em uma contínua
Mudança. Elimine crença que faz pensar,
Ser fraco. E não se iluda, em carregar
Culpa. Isso é vaidade. Que , quando
Confrontada. Desaparece. Seja por
Comparação. A todos que viveram
Até hoje. Ou pelo reconhecimento
Da própria fraqueza. E da humildade.
De que, não somos o centro do mundo.
Mas parte do Mundo. Mais um , entre
Tantos seres viventes. Nem melhores.
Nem piores. Mas com consciências
Limitadas e ; preenchendo um espaço
Nesse planeta. Vivendo e sobrevivendo.
Descobrindo. E se adaptando. Sofrendo
E superando. Até o fim . Como vítima,
Ou guerreiros. Compartilhando alegrias
Com a divisão de estado alterado de ser.
Assim como. Sofrimento. Também como
Estado alterado de ser. Até quando os
Jarro, não consiga mais guardar os elementos
Que o mantem em vivo.
E deixar para Deus. O que é de Deus.
Marcos fereS
O SILÊNCIO DIZ TANTO
Meu Presente se abre em silêncio,
de pretéritos irresgatáveis.
A vida superposta em camadas,
recheada de sonhos desfeitos,
com seus encantos e desencantos,
entre as alegrias e tristezas.
Quando maceradas se fundem
num riso triste ( transparência? )
Cada despedida - uma ferida...
olhar resignado - farpas n` alma...
Sob a força de uma dor oculta,
quando nem a lua é testemunha,
enquanto o silêncio diz tanto,
com seus gestos lentos, sem vigor,
( instigante ), abre a janela d`alma.
Sem as rimas rígidas nos versos,
um poema brilha na vidraça,
escorre com suavidade
igual a um orvalho matizado.
R.
Na noite passada eu sonhei com você
Pensei ser você quando o telefone tocou
Te lembrei com aquela música,
Quando o verso final rimou
E soube que nunca mais vou te ter.
Na noite passada eu estive acordada
Sem saber se também pensavas em mim
Desejei ser assim
Mas no fundo sabia, minha esperança era infundada.
Talvez você tenha se perdido
Nesse mar de decepções no qual mergulhou
Talvez nunca tenha entendido
Que não foi a única vítima quando nosso barco naufragou
Talvez você seja a estrela cadente
Que cruzou meu céu,
Realizou meus desejos
E encontrou seu destino final.
Talvez toda essa tragédia cinematográfica
Tenha me deixado deveras sentimental.
Ou talvez seja só a falta dos teus beijos
Do teu cheiro, ou do gosto daquele mel
Talvez amar tanto assim foi o que te fez infiel.
Eu queria não me arrepender
Queria olhar nos teus olhos e entender o motivo
Saber que estás bem, que estás vivo
Mas sei que nunca vou te esquecer
Queria que nossas iniciais
Na areia daquela praia
Nos tornassem eternos
Queria que todos aqueles pontos finais
Valessem à pena, nos tornassem certos
Queria ser intensa como os poemas que um dia redigi pra ti.
Nem imaginas o quanto dói.
O quando peno por esse amor que parece ácido
Que me corrói
Me deixa estática, paralisada e que destrói
Tudo, enquanto me olhas como um sádico.
Você gosta da sensação
Porque sua dor nunca passou de orgulho ferido
Porque nunca me amou, nunca foi meu amigo
E porque pra isso, não existe perdão.
As histórias que criei na minha cabeça
Não te traziam como vilão
Não como Bentinho e Capitú.
Nosso pecado era diferente,
Intenso e bem mais cheio de solidão
E acabou com a certeza
De que amor nenhum resiste a não ser prioridade, ser opção.
Ele se apaixonou por mim através de seus olhos
E eu soube no instante em que me tocou
A diferença fundamental dessa história
É que os meus, de cigana, continuam enxergando você.
Mas agora aceito e compreendo que não mais vou te ter.
A dedicatória tem teu nome,
Assim como meus poemas anteriores.
Hoje eu abri o cadeado,
Te igualei a meus amores passados
E decidi, nossa história termina aqui,
Hoje eu me permito viver
E te liberto de mim.
Thaylla Ferreira Cavalcante
A Dor
Quando a dor consome
Sua alma
Seu corpo
Sua mente
E gostaria de poder ir embora para um lugar em que a dor agonizante não lhe encontrasse
Mas onde há esse lugar?
Não existe, porque a dor fez morada em você e ela vai lhe acompanhar para onde você for
Nesses dias parece não haver esperança
Esquecemos que tudo são fases
Tudo passa, até a dor
Suspiro num último ato de misericórdia.
Ouço a decima terceira badalada, no momento
Em que me apercebo que o passado o presente e o futuro
Se convergem numa melodia feroz, obscura, oprimida.
Nessa noite soube que nada mais havia a ser feito.
Deixei de ver a luz, deixei de acreditar e comecei a viver.
-Sabe o que eu sinto? é claro que sim, afinal você é tudo o que eu sou eu me sinto só sabe?
me pergunto porque você não me responde mais quando eu fecho os olhos, porque você não me responde
- Eu me sinto só e sou apenas seu reflexo
sou seus sentidos. e o que você me apresenta nesta sua cadeira? somente o silencio, me acostumei com sua cadeira vazia, me acostumei com essa cor que você me apresentou, esta cor preta...
eu sei que sou o silencio eu quero te dar mais, você se lembra do azul? igual a blusa de minha mãe?
-Sabe, eu já não vejo esta cor. eu reflito seus olhos, e o que eu vejo? É escuro o preto.
-Peço mil me perdoes, te apresentei os prazeres finitos que cabiam a mim, então não me reflita o silencio, isto seria uma ordem talvez, ou um pedido... então por favor seja mais que isto
-Então como eu serei?
eu te dei tudo... desde prazeres á luxuria !
- Eu nunca lhe pedi isto, só queria uma coisa.
e o que seria?
-Felicidade...
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Quando a gente cresce tudo muda
Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.
Quando a gente cresce tudo muda.
Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.
Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.
Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.
Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.
Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.
Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.
Está frio aqui...está escuro
Meu único companheiro é o medo...eu não sei como vou sair...
Minha alma grita por socorro , as lágrimas de desespero molham meu rosto, eu tento resistir, mas sou levada pelo sofrimento, me tira daqui...eu quero voltar...
"Silêncio você tem que ficar quieta ninguém quer te escutar , não percebe ?
Você sabe que não adianta mais , já pertence a este lugar, sua mente é sua prisão"
Eu ...eu estou em minha mente...eu estou presa nesta sombra de inseguranças ....neste deserto de amargura, meu ser já não reage mais...esses pensamentos me castigam, essa dor insuportável está tomando conta de mim , meu ser não reage mais...
Onde está você para tirar deste lugar...me ilumine com sua luz , por favor minha estrela onde estás ?
A...você se foi