Textos de Tristeza
Universidade da Vida
Precisamos aprender que a vida é uma espécie de balança, onde de um lado colocamos as alegrias e de outro as tristezas.
No lado alegre acumulamos todos os bons momentos, as risadas, os amores e tudo que nos faz revigorar a alma. Já do outro lado colocamos nossas decepções, erros, despedidas e amarguras.
Agora a grande questão é saber o que pesa mais: As alegrias ou as tristezas?
Temos a mania de dar um peso muito maior as alegrias nos momentos de muita felicidade, aí a balança desequilibra levando o lado alegre lá pra baixo e o triste fica no alto se exibindo. Mas no meio de tanta felicidade esquecemos que ele existe, e deixamos de nos preparar para os maus momentos da vida. Que vão sempre existir.
Talvez isso explique porque quando as tristezas aparecem damos tanto peso e tanta importância, como se o lado da alegria se esvaziasse por completo.
O segredo de tudo na vida está no meio termo, ninguém é 100% feliz, da mesma forma que ninguém é 100% triste.
Então mude o nome dos lados da sua balança e talvez isso facilite as coisas!
Vamos chamar a o lado triste de “Aprender” e o lado feliz de “Ensinar”.
Encare o “Aprender”, olhe todas os erros, decepções, amarguras, tristezas, perdas e desamores, ali depositados. Não olhe para eles tentando revive-los, ou para achar culpados e muito menos pra se autopunir.
Olhe como um aprendiz e extraia de cada momento lições de vida, ensinamentos de como agir, como cuidar do amor, como não ferir as pessoas.
Faça o mesmo com o “Ensinar”, com a óptica das alegrias que você deu para aqueles que ama e o que recebeu de felicidade. Lembre-se de quando seu filho aprendeu a escrever e o quanto você o ajudou a conquistar aquele feito.
Mudando essa forma de enxergar a balança mudamos também o peso dos bons e maus momentos da vida, pois entendemos que em todos eles estamos continuamente aprendendo e ensinando. Então percebemos que por mais que tenhamos a mania de valorizar mais um lado. A balança da vida está sempre em equilíbrio, com leves subidas e descidas. Que são momentos onde estamos precisando aprender ou ensinar mais.
A universidade da vida é isso, cada dia uma aula, sem roteiro predeterminado, onde as suas decisões é que vão definir as próximas lições a serem aprendidas ou ensinadas.
INJUSTO MARTELO
E haverão de pagar
Aquelas que nunca deveram
E haverão de confessar
Os pecados que não cometeram
Fazer falar o que não é
Repreender de forma dura
O simples fato de contrariar
As levariam para a tortura
E como justo seria
Há quem já ia pra julgamento ciente da condenação
Mães, filhas e principalmente
As que apenas pediam pedaços de pão
Não peça-me para esquecer
A injustiça não pôde quebrar nosso elo
Eternamente estampado em seus dogmas
Será a figura do injusto martelo
Acordei e vi
Todas estavam dormindo
Não que a noite tenha sido longa
Mas é feriado e podemos dormir mais
Só que agora eu tenho 18
Minha cabeça não parece a mesma
Meus pensamentos
Bagunçados
A loucura
Responsabilidade
Que eu, não tenho
No entanto elas dormem profundamente
Eu tiro uma foto
Pois um sono profundo é algo para ficar registrado
Sento na cama
Observo cada detalhe delas
Quando ficamos velhos pegamos essas manias né?!
Os cabelos loiros espalhadas sob o hipopótamo roxo que ela abraça
Os cabelos ruivos cobertos pelo edredom e em seu rosto um bico por conta da luz que entrava no quarto
Os cabelos castanhos presos em um coque e ela estava tranquila com um sorriso... Deve ser um sonho lindo
É engraçado
Uma tem 20, outra tem 22 e 17
Eu, tenho 18
Acordo cedo num feriado
Observo cada detalhe do que está ao meu redor
Elas dormem
Ontem foi meu aniversário
Meu coração pesado bate sem pressa
Parece que quer parar
Eu fiz 18
E finalmente entendi a música da Alessia Cara
“Agora eu desejaria poder congelar o tempo aos dezessete anos
Eu fui indo, eu fui crescendo
Eu sou uma sabe-tudo, eu não sei o suficiente
Veja, eu estava correndo e esperando o dia
Em que eu teria idade suficiente
Acho que vou ser paciente e acalmar meu ritmo
Tenho que me preparar para quando ficar difícil”
Porque eu só queria congelar nos meus 17 anos...
Ficávamos olhando aquele vasto mar por anos
Em cima daquele cais
Criando vários planos.
Nunca nos imaginaríamos um par de casais.
Como um casal de golfinhos
Que nós avistamos ao olhar para o Horizonte.
Para dentro daquele mar azulzinho
O sol logo se misturou com ele
Formando mais um casal
Logo nos despedimos com tristeza
Nunca mais nos víamos depois.
Com aquela injusta certeza, se iríamos nos ver novamente.
Com clareza pensei - vamos nos encontrar de novo, tenho certeza -
Aguardei ansiosamente, mas não aconteceu.
Infelizmente acabamos adormecendo muito.
Uma coisa boa aconteceu depois,
Nos se encontramos no mesmo cais.
Em paz depois de tanto tempo.
Sentimentos
Eu não sei por onde começar
É uma explosão de sentimentos
Tudo misturado e cunfuso
Não sei onde isso vai dar
Consigo sintir o amor
Quero amar
Mas não estou conseguindo encontrar
Consigo sentir o amor, a dor...
A solidão é sorrateira
Ela me espreita
A depressão me assusta
A tristeza se esconde
Eu sei que ela está ali
Eu sinto ela dentro de mim
Ninguém consegue ver
Porque elas estão cega demais olhando pra si
A felicidade que aparento ter
Nem sempre está lá
Minha descontração
Pode ser minha condenação
Quem grita não quer ser ouvido
Quem chora não quer ser visto
Quem é cheio por fora é vazio por dentro
Quem se mostra não é nada
Amor, talvez esse seja o motivo
Esse pode ser o meu motivo
Não só o meu
Mas o também o seu
É como mergulhar num oceano
Profundo, frio e solitário
Em busca de algo
Sem saber onde ele está
Não sabemos onde procurar
E seguimos vivendo
Na incerteza do amor
O amor... O amor
As vezes tenho vontade de morrer
E acabar com tudo que me mata
A solidão principalmente
Quero morrer, morrer de amor
Morrer de amor por alguém
Sentir algo que não sei mais o que é
Sentir o coração disparando
Sentir o beijo de amor
Sentir o calor dela
Olhar pra ela e saber que é grato por isso
Olhar pra ela e falar o mais sincero
Te amo, te amo e te amo...
Entre a insegurança e o amor
Na penumbra da casa, ela espera em vão, Ligações não atendidas, mensagens não respondidas.
Olhos no celular, coração em aflição.
Ele, caçador de emoções, perdido na rua,
Aventuras e sombras, sua mente insensata vagueia.
O amor é profundo, mas a dúvida corrói,
Ciúmes que crescem, como ervas daninhas,
Enquanto ele busca, a adrenalina o atrai,
Ela se pergunta: "Vale a pena essa traição dos sonhos que eu tenho pra nós?"
Nos sussurros da noite, ecos de incerteza,
O tédio que chama, sua cruel natureza.
Ela se sente presa, entre o querer e o medo,
Um coração apaixonado, mas em constante enredo.
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.
"Estou triste
Sua ausência me causa dor, mas suas duras e sinceras palavras não me iludiram..
O que posso fazer se não me queres, o posso fazer quando me desejas?
Sinto-me usada, uma escora pronta para desabar quando não mais quiseres que te sustente..
Quem sou eu?
Quem me permiti ser?
Quem és tu? Porquê fazes isso? Como consegue ser tão frio e vazio?
Onde estou, onde me perdi?
Mergulhada em um sentimento que é só de um e talvez alimente dois...
Estou triste, sou triste, me faço triste, apenas por não aceitar a dor de estar, ser e permanecer sozinha, por ter dependência na sua carência e ausência..
Deixo te ir, só não volte para me deixar ainda mais triste e iludida...
Só se vá, sem se arrepender do que um dia poderia viver, quando só então a tristeza em ti caber, quem sabe um dia eu volte a te receber...
Vá e não faça com que eu me arrependa, que eu não use a minha abstinência e nem a carência, vá e me deixe viver a tristeza que se fez quando estava com você..
Estou triste mais ainda sim, jamais deixarei de viver emocionada como fui por você..."
Na vida aprendemos muitas coisa, boas e más, mas não devemos nos deslumbrar com esses ensinamentos que ela nos dá.
Aprender a perder, mesmo sendo uma coisa muito importante, o valor do perdido não define o nosso espírito muito menos o que somos e o que vamos ser também, define a nossa alegria ou a nossa tristeza. Aceitar as situações que encontramos durante essa pequena caminhada porque vamos nos dar com elas durante toda vida, pois a desilusão e a dor fazem parte de nós.
Não te culpes por nada nem fiques muito triste, tu não mandas "nele", não mandas no coração!!
Essa é a nossa essência.. ;)
Moço(a)
Nem sempre as pessoas vão entender você, pois carregamos em nosso peito um turbilhão de emoções.
Vai ter dias que vai estar no chão, tristes e que às vezes nem sempre entenderá os motivos de sua tristeza, visto que esses sentimentos que por alguma razão reprimíamos em nós.
Vai ter dias que vai estar no chão, tristes e que às vezes nem sempre entenderá os motivos de sua tristeza, visto que esses sentimentos que por alguma razão reprimíamos em nós.
Por medo do que os outros vão pensar, por vergonha de expressar o que sentimos, ou até mesmo, porque muitos de nós não sabemos como se importarmos diante deles.
E é um grande desafio para muitos de nós, por não saber lidar, acabamos armazenando esses sentimentos em nós e estes acaba se acumulando.
É o que podemos compararmos como um lago que abastece uma represa, o correto é liberar essa água com frequência e na quantidade certa, do contrário esta represa se enche, e a estrutura acaba ficando comprometida, causando o rompimento e resultado desta ação pode ser catastrófico.
Assim só nossas emoções, como uma represa, devemos ir liberando nossas emoções tristes gradualmente, pois futuramente, pode nos causar danos muitos sérios.
Meu maior erro foi acreditar em uma causa perdida.
Cá estou, onde só entro quando estou agoniado.
Obrigado por tudo que me proporcionou neste tempo.
Foram sorrisos, descobertas, prazeres, medos superados,
plantas saqueadas, noites em claro e pedágios pagos.
Entre bolos de caneca, e tortas de limão,
ainda não resolvi a única e mais importante questão.
Depois do sonho, vem o pesadelo, seguido de solidão?
Vai ver, eu não passo de um objeto defeituoso
que vira parte da mobilha por ser bastante virtuoso
Uma lâmpada com defeito a beira da explosão…
Espelho
Mergulhei no sono eterno da alma,
Vi-me refletida no espelho moldurado
Em madeira entalhada ao molde europeu,
Pendurado na parede branca e fria
Analisei o espelho, e eu
De pé em sua frente procurei
Respostas para as perguntas
Que eu mesma formulei.
Meu rosto empalideceu.
Moldado pelo efêmero modelo
Que me fizeram usar,
Arranquei-o junto com toda tristeza e pranto
No chão espatifou-se a máscara fria.
Vi meu rosto em vários pedaços
Olhei-me no espelho novamente
Estava eu lá diante dele
Só a máscara caiu...
Baú de recordações
Baú de espantos...
Baú de recordações...
Saudades de um passado sem volta
Resgate de um tempo perdido
Sem tristezas
Sem magoas
Pedras no caminho
Tropeços de um crescimento interior
Buscas externas
Procuras internas
Equilíbrio encontrado
Há muito tempo esquecido e adormecido...
A gente é escravo
Escravo do trabalho, da escola, da faculdade e dos colegas de classe
Escravo dos padrões, do preconceito que ele trás
Escravo do tempo, do corpo perfeito
Dos pensamentos, ansiedade, do desespero
Escravo da solidão e da má companhia
Escravo da glicose que tira a vida sadia
Aliás, até pra comer tem regra.
A gente é escravo e não tem paz
A gente escravo da culpa que nos colocou os nossos pais
Pra tudo que a gente faz, um rótulo a gente ganha
Não se anime menino, quanto mais se cresce na vida, se apanha
O professor uma vez disse que tinha a vida ganha
Agora sei que era só pra obedecer
Ou questão de orgulho sei lá, o que pode ser
Pra que tanto orgulho do lado de cá? Pra quê?
Se na vida a gente é escravo de viver!
Ah, Pequeno Príncipe, entendi, pouco a pouco, assim, a sua pequena vida melancólica! Você não teve muito mais tempo para distração além da doçura do pôr do sol [...]
– Um dia, vi o sol se pôr 44 vezes!
E, um pouco mais tarde, você acrescentava:
– Sabe... quando estamos tristes, amamos ver o pôr do sol...
– No dia das 44 vezes, você estava tão triste assim?
Mas o Pequeno Príncipe não respondeu.
Hoje eu gritei
Hoje eu gritei comigo,
a raiva fervendo em cada palavra,
ódio espalhado como veneno,
amor não correspondido, uma ferida aberta.
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
implorando por um pouco de atenção,
mas só recebi silêncio, um eco vazio.
Hoje eu gritei com a gente,
lembranças rasgadas, promessas quebradas,
nossos sonhos desfeitos,
restos de um "nós" que nunca foi.
Hoje não encontrei os meus sapatos,
não consegui regar minhas flores,
não vejo meu reflexo no espelho,
porque a dor me cegou, me engoliu inteiro.
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes se perderam na tempestade,
cada grito uma lâmina cortando a alma,
até que deixei de existir, consumido pela dor.
Hoje eu gritei,
e no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais vai entender,
a dor que ficou.
Eu dei o meu máximo e ninguém viu. Eu estava no meu limite e ninguém me ajudou. Eu usei todos os meus recursos, toda força que tinha, todo pingo de dignidade, e ninguém ficou do meu lado.
Eu quis desistir, e ninguém me impediu. Eu tive medo, e ninguém me acalmou. Eu aprendi mais uma vez que só tenho a mim.
As vezes é um sintoma.
As vezes, só palavras não bastam.
As vezes, nem mesmo lágrimas são suficientes desabafos.
As vezes, nem o corte mais profundo é capaz de superar dores e tristezas.
As vezes, o único remédio que cura a minha vontade de ver o fim do mundo é:
-Uma dose de seu sorriso 1440 vezes por dia durante 365 dias por ano.
-Um beijo sempre que possível;
-Um abraço quando estiver próximos;
-Um "Eu te amo" enquanto for verdadeiro;
(Repetir isso até quando nosso amor durar)
Mas tudo isso é só "as vezes".
Será infantilidade querer um pouco de atenção pois estou com saudades de conversar e ouvir a sua voz?
Será que é insegurança ter medo de você ir em bora e me esquecer pra sempre?
Será que sou desocupada por pensar em você o dia inteiro?
Será que é tolice eu fazer de tudo pra ter sempre um espacinho pra você?
Será que sou louca por ter ciúmes ou querer satisfação de certas coisas?
Será que sou carente demais por sentir falta de carinhos e Abraços seus?
Será que é gostar de se expor eu querer mostrar para o mundo o quanto eu te amo?
Será que eu faço tudo errado e o erro está em mim? Ou meu amor intenso como o mar não cabe mais em teu peito?
"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"
Me sinto viva. Me sinto morta. Eu sinto, e não sinto. Eu quero estar bem, eu quero estar viva, mas já estou morta há tempos. A vida me fez morta. A vida me enganou hoje de manhã novamente com suas belas palavras e sua voz doce como um bombom: "Hoje, hoje mesmo, você vai sorrir verdadeiramente.". Mentirosa! A vida me matou porque de manhã sua voz encantadora a noite se torna uma voz amedrontadora. A vida me machucou e me ensinou a não sorrir; ela é má.
Ela me abraça, mas me joga de um penhasco. Ela é colorida, mas em uma tintura desgastada. Vida que me ama, ou vida que me despreza? Felicidade passou por aqui, disse oi e foi embora, deixando sua máscara sorridente comigo, e uma carta: "Sorria, você está sendo observado.".