Textos de Tragédia
Recuso-me a folhear os jornais baratos que se beneficiam da tragédia alheia. Mas como não notar essa realidade massacrante que enche as nossas bancas e livrarias de notícias de morte, assaltos e estupros? Questiono se esses editores e jornalistas empenhados em tal atividade grosseira estão realmente preocupados em trazer algum benefício à sociedade, que os patrocina com os seus humildes centavos. Pois em suas escassas folhas “ensanguentadas” há até uma extensão destinada aos “maníacos sexuais.
Rute enfrentou a tragédia da viuvez e a incerteza do futuro ao seguir sua sogra, Noemi, para uma terra estrangeira. No entanto, Deus estava preparando o caminho para ela encontrar Boaz, seu redentor, e se tornar parte da linhagem de Jesus. Isso nos ensina que, mesmo nos momentos mais sombrios, Deus está trabalhando em nossas vidas para nos conduzir a um destino de bênçãos e propósito.
A tragédia é que quando raramente temos a coragem de sair da mediocridade e exercitar o mínimo que absorvemos de informações e conhecimentos, e sábios estando podendo usar para demonstrar nossa utilidade em prol da sociedade, aparecem outros exigindo que provemos de sua IGNORÂNCIA, creditando ela como sendo uma verdade universal e absoluta.
Deus onisciente e imaginário para amenizar as dores, porém apenas depois da tragédia como a dos rejeitos. A culpa é do homem por acomodar-se no livre arbítrio. Então, um graças a Deus pelo quê? Quando não há explicação Deus explica, isso nada explica. Os anjos da guarda (duendes) são também uma coisa inexplicável, do nada para o eterno nada.
Deus está presente em toda tragédia, porém sua proteção somente acontece dias depois dela, para dar causas e amenizar a dor, o mesmo naturalmente acontece sem Deus. A tragédia é humana causada pelos efeitos dos fenômenos da natureza. O homem com Deus continua corrompendo a si mesmo e a natureza. Deus com o homem continua sendo Deus.
Não há avisos quando tudo está prestes a mudar, a ser tomado de você. Nenhum alerta de proximidade, nenhuma placa indicando a beira do precipício. E talvez seja isso o que torna a tragédia tão trágica. Não é apenas o que acontece, mas como acontece: um soco que vem do nada, quando você menos espera. Não dá tempo de se esquivar ou se proteger.
O trabalho dos legistas junto às vítimas seguiu silencioso durante quase todo o período, mas, de tempos em tempos, podiam-se ouvir lamentos que quebravam a dureza da função. Nenhum mecanismo de proteção os isentou de chorar por Santa Maria e por tudo o que a soma de vítimas naquele ginásio representava: mais de 9 mil anos potenciais de vida perdidos, considerando a expectativa dos brasileiros de 75 anos. Não havia como ficar imune ao sofrimento provocado pela tragédia. Naquele domingo, a cidade inteira tinha seu coração preso dentro de um ginásio.
Foi só graças ao espírito dionisíaco que os gregos conseguiram suportar a existência. Sob a influência da verdade contemplada, o homem grego via em toda a parte o aspecto horrível e absurdo da existência: a arte veio em seu socorro, transfigurando o horrível e o absurdo em imagens ideais, por meio das quais a vida se tornou aceitável. Essa transfiguração foi realizada pelo espírito dionisíaco, modulado e disciplinado pelo espírito apolíneo, e deu lugar à tragédia e à comédia. Mais tarde, Nietzsche viu no espírito dionisíaco o próprio fundamento da arte enquanto "corresponde aos estados de vigor animal". O estado apolíneo não é senão o resultado extremo da embriaguez dionisíaca, uma espécie de simplificação e concentração da própria embriaguez. O estilo clássico representa esse estado e é a forma mais elevada do sentimento de potência.
Em tempos de valores esquecidos, guerras, intrigas e trapaças; Em tempos de gente roubando e tirando de quem precisa; Em tempos de amizades desfeitas, amores traídos, distanciamento da família; Em tempos onde pessoas viram as costas; Em tempos onde a maldade está na moda; Em tempos onde não se importar está em voga; Em tempos que parecem o fim dos tempos, no limiar da esperança, hoje, na maior tragédia do esporte mundial, uma luz no fim do túnel brilhou. Gestos belos, atitudes maravilhosas, aconteceram durante o dia todo, vindos de todos os lugares, das mais diferentes maneiras. Hoje, no dia mais escuro do futebol mundial, não houve cores, não houve hino, não houve gols, hoje não houve futebol; hoje houve solidariedade e compaixão. De coração, hoje eu senti uma gigante tristeza pela perda de tantas vidas e tantos sonhos, e também senti uma enorme emoção a cada belo gesto fraternal para aqueles que se foram e àqueles que deixaram. Peço a todos que reflitam, que perdoem, que mudem, que digam "eu te amo" para quem vocês amam; que ajudem ao próximo; que apoiem quem precisa de apoio; que não abandonem aqueles que te amam; que vivam e amem como se não houvesse amanhã, porque você nunca sabe quando realmente será.
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
É preciso entender o processo de cada obstáculo que se apresenta frente as nossas escolhas. Conseguir solucioná-los ou vencê-los é tarefa a ser colocada em primeiro plano. É necessário muitas vezes parar, analisar minuciosamente cada detalhe do caminho e rever nossas ações de enfrentamento. Cabe aqui destacar que refletir sobre como estamos agindo, não é retroceder, porque tal ato nos impõe além do limite pessoal, uma concessão a prisão e cegueira íntima de não observarmos além daquilo que nos acomoda. Portanto, amplie-se, busque sentir outros momentos, pratique outras ações, utilize novos métodos. Viver é uma constante mudança...
Ele é também uma figura trágica, cujas falhas pessoais levam à sua própria ruína e sofrimento. Em sua jornada, cada passo errado se entrelaça com sua natureza imperfeita, desenhando um caminho marcado por desafios e desenlaces dolorosos. Esse trágico herói nos lembra que, mesmo na grandeza, há sombras que, se não reconhecidas, podem causar a queda mais profunda.