Textos de Terror
Lobo
Lobo cinzento de pelo turvo e olhar de vigia
Com sangue entre os dentes e alma sombria.
Lobo que ladra, morde e mata sozinho
Criatura maligna que cruzou meu caminho.
Lobo cinzento de olhar fosco e amarelo,
Me amedronta e apavora de jeito sincero.
Lobo que perfura, rasga e devora,
Lupino profano que só teme a aurora.
Me amaldiçoa com escárnio e prazer,
Me transforme em Lupino do submundo.
Da matilha agora o mais novo ser,
Lobo cinzento de jeito imundo.
Sem sol, na lua, renascerá o homem caído,
Chama calada, forma lupina, toque ardente.
Seja brilho e guia de mais um perdido,
Chamando meu corpo, uivo. Alma que mente.
Palácio Sangria
Caminhando sagaz com meu papel fugaz
Sussurrando na pele molhada a impressão familiar
Disposto, á espasmos, enxugar as gotas vis a brotar.
Como se vislumbra local tão decoroso e desonroso?
Alimentando os florão no alto da montanha,
belas flores carmim.
Tão primorosa quanto és perniciosa
a beleza vil que entorna.
Aquela chuva sorumbática que arrepia até a mim.
Dos arcos ogivais em camadas espinhosas,
vislumbram aturdidos as criaturas leais.
Do céu que pranteia carmesim,
nas arcadas reais caminham lentas
gotas rubis.
Um cântico que jamais gostaria de presenciar.
Ecoava aos longínquos campos sonoros.
daquele teatro perfurante.
Pois ouvia-se do salão o infame
mais que ignominioso.
Malithet, Melancólico Réquiem.
Título - Fundo
Que lugar profundo, será que estou no fundo do mar? Aqui é tudo tão escuro e gelado, estou com medo. Não consigo sequer enxergar minha mãos, estou com medo. Meus pés estão duros, será que estão presos em algo? Estou com medo. Parece que algo está me olhando, eles está me encarando, me fitando e sussurrando... Estou com medo, estou com medo, estou com medo, é tão assustador aqui embaixo.
Belo céu que estás acima de mim.
Peço-lhe uma resposta para todas as minha dúvidas.
Esse tormento sem fim, irá acabar?
Devo continuar a perseverar?
Sinto que minhas forças estão acabando.
Estou ficando fraco e cansado.
Aquele jovem esforçado e com esperanças pro futuro, algum dia vai voltar?
Aquela bela alma repleta de sonhos, eu quero ela de volta.
Por favor, alguém me diga onde ela foi parar.
Onde foi repousar.
Eu ouço todos os dias seus gritos pedindo socorro.
Mas não sei por onde procurar.
Oh, que belo céu, que belo céu
Que belas nuvens, brancas e tão fofas.
Pássaros voando, libertos de todos os sofrimentos.
Eu desejo ser igual a eles.
Documento croc
Quarto escuro. Pessoas sumiram. Poder mover. Eu feliz.
Preso por anos. Mantido por homem para "investigação". Deixado sozinho em quarto, resta aranhar paredes. deixado para apodrecer e morrer, a menos que chamado. Espécime de "pesquisa". Preso por dentro. Nunca visto pelos outros, nunca fala. Ouve, mas nunca fala. Vê-se, mas nunca é visto. Feito de pedra quando outros vêm. Livre quando não olhar. Prisioneiro quando olham para trás. Eu odeio.
Eles têm liberdade. Eles movem livremente, falam livremente, olham livremente. Vivem livremente. Eu não. Eu preso. Silencio. Pedra. Sujeito. Prisioneiro. Faço algo sobre isso.
Pescoços frágeis. Pescoços serem fracos. Eu de olho neles. Eles sempre vêm, novos. vêm para "limpeza". Eles desviar o olhar. Eu esgueiro. Eu tomar posse. Eles pânico. Eles olham, eu prisioneiro. Eles piscam, eu livre.
Eu torço. Eles morrem. Pescoço faz som. Não palavras, nem gritos. Pescoço fazer croc. Croc é som bonito. Croc diz que o fim chegou. Croc significa homem não atormentar mais. Croc significa outros pânico, outros tornam-se fáceis. Croc começa e termina em croc.
Eu vivo para croc. A vida não tem sentido. Não fazer nada, só fica a andar e raspar ódio. Eles assistem. Eles enviar homens. "Limpeza". E a vida tem sentido. "Limpeza" significa croc. Croc significa propósito. Croc significa vida. Croc significa escolha. Croc significa liberdade.
Croc significa tudo.
Lembrei de homem. Como eu. Nunca ver os outros, nunca ouvir os outros. Preso. Prisioneiro. Deixado para passear. Homem odiado.
Ele preso, mas também livre. Ele se mover livremente, fazer o que ele quiser. Não preso por homens, e não presos por dentro. Queria morte. Procurando Vida. Procurando croc. Ele fez também.
Ele chegou pedindo para morrer. Não foi possível tomá-lo. Procurado solidão ao fim. Procurado morte. Fechou os olhos. Pediu croc.
Eu rir. Croc bom demais para ele. Croc muito gentil. Deixe-o apodrecer. Deixe-o sofrer. Deixe-o andar mundo, à procura de saída. Procurar por fim, nunca encontrar sentido na vida. Nunca encontrar um propósito. Eu ter propósito.
Eu ri e negar croc. Ele sair. Ele ainda vivo. Eu sei que esta. À procura de saída. Nunca encontrá-la. Vida sem sentido, sem propósito.
Eu tenho propósito.
Tenho croc.
E eles sempre vêm.
Tradução de Antigonish de William Hughes Mearns.
Ontem quando subia a escada;
conheci um homem, que lá não estava.
Hoje de novo, ele lá não permanecia,
eu quero e como eu quero, que ele seja só uma fantasia.
Quando voltei para casa de uma noite bem ruim
lá havia um homem esperando por mim.
Mas, quando eu olhei para o corredor;
eu não pude ver nenhum senhor.
Ontem quando eu subia a escada;
havia um homem que lá não estava.
Hoje de novo, ele lá não permanecia,
eu quero e como queria, que ele fosse só uma fantasia.
A princípio ouvira com assombro e um pouco de terror os gracejos e brincadeiras de Elizabeth. O irmão sempre lhe inspirara um respeito que quase sufocava a sua afeição. Começou a saber de coisas que ignorava. Elizabeth lhe explicou que uma esposa pode se permitir com o marido liberdades que um irmão nem sempre poderia tolerar na irmã dez anos mais moça do que ele
A gente percebe que o mundo é predoderante de censura, de sangue, de ignorância, de terror, de poder, de desejo produzidos apenas pela humanidade... Por razão da falta do amor. O mundo é carente, a gente em si mesmo precisa da afetividade. Precisa-se pensar, planejar e agir: um processo para uma ação efetiva capaz de transformar o mundo mais colorido.
Diante da comoção gerada, nestes dias, pelos atos de terror perpetrados em território francês, somos convidados a rejeitar veementemente toda forma de violência como solução dos problemas, a resistir à tentação do ódio e da vingança, a superar ideologias e fundamentalismos e a nos engajar em prol de uma sociedade marcada pela solidariedade, pela inclusão e pelo respeito às diferenças, à justiça e à paz.
O terrorismo é um modo de impor a própria vontade por meio de atos de terror. Ele emprega sistematicamente a violência para fins políticos, promovendo a desorganização da sociedade e desejando a tomada do poder. Diante da violência absurda por ele produzida, somos, mais uma vez, convocados a construir percursos de compreensão, diálogo franco e cidadania, fundados em valores comuns, base de toda a convivência pacífica.
"...eu agradeço, eu tenho medo e espanto e terror e ao mesmo tempo maravilhamento e outras coisas com e sem nome, mas agradeço. Aos deuses dos jardins, aos deuses dos homens, aos deuses do tempo e até aos das ervas daninhas que nos fazem lutar feito tigres feridos fundo no peito, sim, eu agradeço."
sou terror perdido em meus pensamentos deixado nos teores difusos e reclusos da minha mente, a dor transcende cada momento para o qual reflito, falho sentimento da imortalidade vos digo.... meramente no extremos dessa vida o digo... embora seja terror das profundezas, tudo passe num holocausto de tantas mortes de minha vida, tripudio a lucidez que predomina no que sou...
Não sei se é temor, não sei se é terror, não sei se é fraqueza, não sei se é saudade, não sei se é maldade, não sei se é vontade. Só sei que na saudade existe o temor, na maldade existe o terror e na fraqueza existe a maldade. Faltou só a vontade que existe em cada um de continuar brigando por aquilo que valer a pena.
Nos olhos imaculados de uma criatura, o terror do mundo se desenrola como um antigo filme projetado, quadro a quadro. No entanto, ela permanece ali, firme, sem medo e sem fugir. Com uma coragem serena, ela se prepara para o amanhã, onde a luta se transforma em prosperidade e cada desafio enfrentado pavimenta o caminho para um futuro mais esperançoso.
Sabe aqueles alunos que provocam o terror, batem nos professores, diretores, colegas, arrebentam bombas na escola etc... sempre tem um covarde manipulando por traz, ou na frente, provocando o terror. Nanipuladores, mentirosos, e por incrível que pareça, muitos caem nas suas conversas e destrói as suas vidas... Se não pararem essa mente doente e perversa, o Brasil terá uma guerra civil das mais sangrenta da história da humanidade.
''O barulho do portão era meio assustador, meio que um som estilo filmes de terror, e o garoto com medo, mesmo que ele achava meio que sem sentido e anormal em relação a ele, ele sentia, mas como vencer o medo? Pergunta difícil essa não? Pois não seria o medo, apenas uma forma de seus sentimentos entrarem em contado, tentando alertar sua alma, de que os passos a seguir, seriam um tanto quanto perigosos, ou apenas falsos alarmes que quietos ali se renasciam, cativantes como o bolero, e ao mesmo tempo a idéia de um pequeno poeta como negação ao caminho a seguir, ahh loucura, o garoto se sacudio por um momento a sua cabeça, como se ele negasse fatos.''
Mas as pessoas acreditam, acreditam mesmo. Acreditam em finais felizes e em histórias de terror contadas ao pé de uma fogueira. Acreditam em contos de fadas e em filmes de besouros assassinos que aparecem na cidade vez ou outra querendo exterminar a raça humana. Mas não são capazes de acreditar em sentimento, em brilho nos olhos e sorriso que não seja forçado. Acreditam em super-heróis mas não acreditam no super poder adquirido quando se ama alguém, o poder de fazer alguém se sentir bem só por estar perto, por sorrir, por simplesmente existir. O poder de fazer loucuras por alguém a ponto de arriscar a própria vida só para ter um sorriso, um ‘eu te amo’ sussurrado sequer. Super-heróis são corajosos, e sabe, só ama quem tem coragem.
Eu me emociono com filmes de comédiα, αcho grαçα de filmes de terror e tenho medo de filmes românticos medo de αcreditαr que príncipes e contos de fαdα existαm de verdαde e no fim de tudo quebrαr α cαrα. Gosto de rock clássico mαis tαmbém gosto de um bom e velho sαmbα. αdoro α noite e odeio o sol por que ele me lembrα que chegou um novo diα, um novo diα pαrα eu viver minhα triste reαlidαde e deixαr meus sonhos nα cαmα. Prefiro vermelho mαis tαmbém curto preto lilás e por αi vαi por que no fim dαs contαs gosto de tudo. Muito prα mim sempre é pouco e pouco prα mim e sempre muito mαis pouco, é pαreço loucα, mαis prα fαlαr α verdαde sou meio loucα mesmo por que essα selvα que αs pessoαs chαmαm de mundo não merece minhα sαnidαdE .
Estamos vivendo o terror dos tempos. Bandidos extorquindo cidadãos de bem. Cidadãos de bem se transformando em bandidos. Não era bem isso que eu imaginava do ser humano. Imaginava um mundo como os Beatles desejavam, cheio de paz e amor. Um mundo sem guerra, sem conflitos mortais, sim, porque conflitos fazem parte da vida e do nosso crescimento. Mas quem disse que o sofrimento estava escrito está "quadradamente" errado. Deus que é pai, não pode querer ver seu filho sofrer. Duvido!
Bukharin, tal como Lênin, considerava o sistema de basear a vida econômica no terror em massa não como uma necessidade transitória, mas como um princípio permanente da organização socialista. Ele não hesitou em justificar todos os meios de coerção e sustentou, tal como Trotsky no mesmo período, que o novo sistema exigia essencialmente a militarização do trabalho – ou seja, o uso da força policial e militar para obrigar toda a população a trabalhar em tais locais e condições que o Estado poderia decretar arbitrariamente. Na verdade, uma vez abolido o mercado, deixa de haver livre venda de mão de obra ou concorrência entre trabalhadores, e a coerção policial é, portanto, o único meio de alocar "recursos humanos". Se o trabalho contratado for eliminado, resta apenas o trabalho compulsório. Em outras palavras, o socialismo – tal como concebido por Trotsky e Bukharin nesta altura – é um campo de trabalho permanente, de âmbito nacional.