Textos de Teatro
Sacudindo o teatro em mim...
Hoje a felicidade me arrastou para o palco da liberdade.
Eu estava de vestido floral, com cores laranja e amarelo.
Levantei a barra do meu vestido e me liberei, me sacudi, rodopiei.
Era tanta a euforia, que ao rodopiar eu não sabia, se era o vestido
que me cobria, ou os colibris da fantasia.
Meu rosto estava suado, minhas bochechas estavam vermelhas...
E o meu corpo? Estava quente e minha alma flutuante.
Tirei o peso das minhas pernas e pés, eles ficaram espertos e ligeiros.
O palco estremecia, mas não caia.
Ainda que caísse, eu ia continuar dançando...
Pois a alegria era tanta, que nada me abalaria.
A preguiça? Mandei embora.
A rotina? Dei férias.
A vergonha? Demiti!
Tomei posse da minha autonomia.
Deixei fluir sem preceito a menina que não se cansa de mim.
Que vive a me rodear, sempre me convidando para bailar.
Que pula, que grita, que ri, que é feliz!
Vida
As vezes penso que é a vida nada mais passa de uma peça de teatro pregando peças bizarras em nós, mas a vida também se parece com uma lavareda que pode estar forte agora mas, nunca sabemos se á chuva não virá, tento imaginar uma palavra para definir vida, mas no momento minha cabeça só consegue pensar em amor, ta ai “amor” é uma das palavras mais apropriadas no meu conceito simplório, para definir a vida.
O CASAMENTO
É incrível como tudo começa,
Como se fosse no teatro
Uma linda peça a se apresentar.
Sentidos aumentados
Tudo tem mais gosto, tudo tem mais cor, as mãos suam,
As palavras saem sem querer.
O frio na barriga é intenso,
Juntamente com alegria e fervor
O diretor pediu calma!
e explica que são apenas
Sintomas do amor.
Aplausos do público, platéia toda sorridente.
Uma irreverência mais contida, pois de contra partida
Ainda não se sabe o final.
O espetáculo começa,olhos atentos a cada detalhe
Os sentimentos são intensos, porém intangíveis
E não existem termos plausíveis para explicar
No desenrolar das cenas um fruto nasce,
Trazendo alegria para aqueles que um dia
Vieram a pensar, que apenas assim
O amor viria de uma forma que se pudesse tocar
Tão dependente tão frágil
Que muda radicalmente a vida dos dois
O menino chora
E não se pode deixar pra depois.
O tempo passa, o menino cresce
A rotina aparece é inútil negar.
De uma forma tão fugaz,
O amor se esfria, tudo que fora lindo desapareceria
Como um grande furacão,
onde não a tempo de pensar
De como agir , nem o que falar.
Deixando para traz rastro de destruição, ânimos abalados
Como um barco em um turbulento rio,
Deixando a esperança por uma linha
Por um fio
A platéia nota a grande mudança
Por que, nos atores em vez de sorrisos,
Rostos tristes
Com pequenos sinais de vida da nobre esperança
A futilidade, egoísmo são quase palpáveis
Quando certo ponto chega ,
É necessário repensar conceitos,
Rever prioridades,
Para se ter certezas dos valores
Embora não seja essa a real vontade
Já se faz mais que necessário hipotetizar,
a séria decisão,
E concordar que aquele lindo paraíso,
tinha se tornado em
Um inferno desde então.
Usando um pingo de coerência e bom senso,
É hora de acabar....
O que um dia começou, fazia necessário se findar.
Restando de um homem lúcido e focado,
Agora um rosto triste e abalado
Um coração que chora a todo instante
Uma melancolia insuportável,
E como diz o poeta
Todos suportam a dor, menos aquele que há sente.
Tudo acabou não tem volta
A nostalgia permanece em sua mente
E no coração a revolta.
TEATRO DA VIDA..
Na vida...
Ah picadeiros cobertos e descobertos...
E neles..
Inúmeras peças de teatro....
Vem se apresentar...
Onde muitas vezes são ensaiadas..
Pra trazer ilusões aos olhos de que veem Tranformação do irreal para o Real...
E com sentido de adquirir aplausos das plateia de quem assitirem...
Na vida Real...
O grande teatro da vida....
Onde o Sol aparece....
Vidas que nascem....
E nem se quer um sorriso...
Ou um simples agradecimento ao Criador...
Nesse palco Real....
Mãos se juntam....
Para aplaudir aquilo que que não merece Palmas....
E nada de bom nos trás....
Onde a corrupção faz parte do mundo político...
Causando fome e pobreza em todas as nações....
E nesse famoso papel.....
Sou apenas mais um que faz parte dessa. plateia....
Mas minhas mãos se juntam...
Para orar pelas almas famintas e gananciosas...
E principalmente para os oprimidos...
Eu Jamais irei aplaudir essa plateia....
Muito menos irei vaiar...
Só passo o dia pensando.....
Até onde isso chegará....
As cenas Reais e irreais vão acontecendo....
Cabe a cada um ser ou não ser...
O drama da comédia....
Ou a comédia do drama....
Não falo com suspense....
E desse romance eu não quero participar.....
Pra mim....
São apenas Sede ao Poder....
Onde valores falam mais alto do que as próprias vidas que vem morrer....
Nesse cenário....
Queria eu ter o poder e a Ação....
Para ser o coadjuvante Armado...
E essa guerra vencer....
Vale mesmo a pena ser o mocinho desse palco teatral....?
Ou apenas um que faz parte da plateia....
Ou um telespectador da destruição em massa.....
Mas no palco ou na plateia....
Irei fazer minha parte....
Mas dessa arte em destruir....
Quero longe dela estar....
Em nossas memorias....
Essa obra de arte...
Sempre fará parte de cada um de nós....
Mas não quero ter a sorte...
De ser um participador da morte....
E tenho a plena certeza....
Que o espetáculo não termina por aqui....
Mas as cortinas de cada um só fechará quando nossa alma subir....
Nos camarins da vida....
Irei eu decidir....
Uma vida Real de grande valor...
Ou viver o irreal de farturas e Depois
Vem me trazer cenas de terror...
Mesmo fora desse palco....
Irei eu fazer minha parte...
Mas falo aqui com total certeza dessa arte...
O Amor....
Está longe de chegar ao Palco...
E causar na vida de muitos...
A verdadeira obra de Arte...
Dada pelo Criador.....
Autor :José Ricardo
DE QUANTO TEMPO?!
De quanto tempo a gente precisa
Para entender que a vida não é um teatro,
Que as pessoas não são panos de prato
E que há sentimentos sentidos de fato?!
De quanto tempo a gente precisa
Para entender que o futuro é agora,
Que a vida não espera a boa hora
E que o tempo passa logo, sem demora?!
De quanto tempo a gente precisa
Para aprender a fazer empatia,
Para saber que nem toda dor irradia
E concluir que no sorrir não há só alegria?!
De quanto tempo a gente precisa
Para aprender a amar sem sofrer,
Para aprender a perder e vencer
E crer no dia que vai amanhecer?!
De quanto tempo?!
A vida é uma só!
O tempo também!
Por que uns aproveitam melhor
Todo o tempo que têm,
Enquanto outros sequer enxergam
As oportunidades quem lhes veem?!
Oh, quanto tempo se perde
Desperdiçando-se o tempo que não se tem!
Nara Minervino.
Alugo-me em meu próprio recinto.
Particular ou não.
Me inspiro no teatro da vida.
As cortinas se abrem.
Vejo o mar e vejo o céu e as imperfeitas poesias diante do meu sonhar.
Canto a elas uma linda melodia.
Descobrir a beleza é fascinante.
Pois é isso que me completa e que irradia...
Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Descobrindo a beleza fascinante em cada cenário da vida.
CARICATURAS EDUCACIONAIS. ("O sistema educacional brasileiro é um teatro, que transforma nossas crianças em fantoches da política." — Julian Mamoru Iwasaki)
A teologia do absurdo do Pr. Adélio, personagem do humorista Márcio Américo, é meio parecida com a metodologia (des)construtivista do ensino com a pedagogia moderna. Do macro para o micro confirma-se o regresso. Porque o crescimento é quando se segue para a frente. Do pequeno para o grande. Digo, os grandes homens do passado foram alfabetizados com os grafemas, fonemas, sílabas e palavras. Finalmente o texto, não o contrário. Os que vivem de atalhos alfabetizam com o texto de autores famosos; sem mesmo antes de saber juntar as letras. Há os que adoram as economias, se os professores escolherem qualquer caminho que não o do compromisso com eles e do politicamente correto, fora e dentro da sala de aula, acharão a escravidão e ativarão carrascos acusadores. As câmeras de vigilância, dentro da sala de aula, já estão instaladas em todas as escolas públicas, não oficialmente, mas...: o celular na mão do aluno é bloqueador da aula. Hoje, com 50 anos de educação, descobri que a maioria que passa pelos bancos da escola só tem uma saída: ser mão-de-obra barata. E o sucesso pertence a que denunciar um professor por um motivo qualquer e se não tiver, arranja um, ou fazer comédia sobre os eventos da escola, ou stand up.
Vida
A vida é como uma peça de teatro
Tem um script para seguirmos
Nossos eternos rituais
Estudar, trabalhar, comprar, vender, ter e vencer- se conseguir
Tem platéia, nossos pais, parentes, amigos e tantos outros
Tem os atropelos, os erros, porque na vida não ensinamos é no improviso
A direção nem sempre nortea nossa caminhada
Nesse teatro, nesse espaço as luzes da ribalta nem sempre ilumina a caminhada
A equipe de apoio, às vezes é insuficiente para o suporte que necessitamos
O enredo muda com frequência e sem nos avisar
E pra que se não podemos ensaiar dignamente é tudo ao vivo, sem intervalo
E no fim nem aplausos temos, a platéia se cala emocionada
Teatro de sombras
Tarde angustiante
Vento sorrateiro,
Quarto fechado
Espelhos iluminados.
Frio.
Vestiu-se com apuro.
Preto e prata.
Amoras colorindo a boca.
Amores secretos.
Silêncio
Brincos aprumados,
Nos dedos anéis engessados.
Gritos no estômago,
Alarde de afetos famintos.
Palavras alteradas,
Olhares esvaídos
Pulseiras.
Encanto nos aros,
Apegos secretos aprisionando o calo.
No pulso
Compasso
O sufoco de um bandorion afogado.
Passos acre.
A calúnia dos dias.
Edificação de inverdades
Aperfeiçoamento embebedado de ternura.
Marcha e ditado.
Guerra.
Mortos.
Feridos.
Fuga
Escoamento.
No luto,
A rua,
O mundo,
A diversidade,
O conceito,
A lâmina da integridade.
Palco.
Episódio
Enfeitado de sombras.
Marionetes e palavras.
Malabaristas equilibrando sonhos.
Frases perfumadas com cardamomo.
Formato e bastidores.
Escrita
Lacrimejado em letras
Literatura,
Teatro do amar
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Em um palco de teatro existe uma cortina que si fecha e si abrir para apresentar grandes e espetaculares espetáculos.
Mas antes disso as luzes são apagadas.
A luz é o primeiro sinal que algo estar para acontecer.
A luz vem trazendo o brilho que a escuridão não tem.
No momento que a cortina é aberta si apresenta a obra escondida, a obra valioso que não é vista na escuridão.
A escuridão tira o brilho da luz e a luz revela aquilo que estava escondido na escuridão.
Quando luz invadir a acrescenta ainda mais o valor que existe, mas ainda não foi relevado.
Tatuagem Incolor - Jairo Ramos
- Ainda me lembro bem. Era noite de espetáculo no teatro.
Como parte do elenco principal, você entrou no palco... Linda e radiante!
Em cartaz: “Ópera do Malandro”. (Chico Buarque).
Pude perceber, por coincidência ou não, que o brilho do meu relógio lhe chamou atenção!
Para o seu camarim você me convidou, quando o seu olho esquerdo para mim piscou.
Com um sorriso discreto, eu confirmei que sim... Dito & Feito!
Na saída do seu camarim, ao final do show, um Uber você solicitou...
Quando entramos, logo nos beijamos... O clima esquentou!
Para puxar assunto e "quebrar o gelo", o Motorista do Uber perguntou:
- Quer que eu ligue o Ar-condicionado, senhor?
- Quando fui responder, você me interrompeu! Abriu o vidro do carro e disse:
- Está uma noite linda! Olhem para o Céu... Pode tocar, por favor, para a Olegário Maciel!
Existem acasos que precisam ser celebrados. - Você sussurrou ao pé do meu ouvido.
- Iremos tomar umas “Budweiseres” e caminhar pela areia da praia do Pepe até o Sol nascer...
E quando isso acontecer... Enfim, iremos transcender!
- Subitamente e assustado acordei, com você me dizendo:
- Amor, você dormiu durante toda a apresentação do espetáculo Moulin Rouge... Vamos para a nossa casa! Iremos tomar umas cervejas de latinha, vou fritar uns salgadinhos e assistiremos UFC agarradinhos...
Pode deixar que vou fazer um resumo da essência do espetáculo para você:
No “Beijo”, está toda a diferença entre os romances da vida real e os do palco (fake).
Um Beijo verdadeiro você jamais se esquecerá, pois Tatuagem na sua Alma ele fará!
Agora, beije-me e saberá se estou blefando ou não...
- Fato! Sigo invicto, porém lembrando-me... Muito!
Peça de Teatro
Demonstrar que é forte vestindo uma armadura de aço, para disfarçar que não está quebrado;
Fingir um sorriso para esconder o ardor de mais uma noite interminável;
Ser dependente das lembranças, mesmo sabendo que é o caminho errado;
E no fim, entender que é frágil e perceber que está vivendo, uma peça de teatro.
CORTINAS DA VIDA
Abrem-se as coloridas cortinas da vida
Para todo o mundo, nosso grande teatro
O entardecer são memórias e despedidas
Cada amanhecer é ensaio de um novo ato.
É uma vida repleta de acertos e erros
Sempre flutuando em torno de céus e infernos
Não há guerra sem mortes ou hospital sem enfermos
Nada no mundo será para sempre eterno.
A peça é um show e não pode parar
Com os artistas e luzes e atos sem cortes
É um ciclo constante sempre a renovar
Por dúvidas da vida e a certeza da morte.
A cada espetáculo, ao final do dia
Avaliar-se a performance e agradecer
Despede-se do elenco ao pé da coxia
Pois não há como antever futuro amanhecer.
No palco da vida somos protagonistas
Na grande peça escrita e por Deus dirigida
Somos apenas atores, meros artistas
Até que se fechem as cortinas da vida.
Teatro verdadeiro
Muitos acham que teatro é fingimento
É interpretar uma personagem bonitinha
É se esconder por trás de um figurino
É contar uma história de mentirinha
Teatro é uma arte que dá vida
Que exige preparação física e psicóloga do ator
Onde seu corpo cênico é seu instrumento
E a verdade que é transmitida no seu resplendor
Teatro é o palco da vida real
É ser quem quisermos ser
É falar sem ao menos pronunciar uma palavra
É exalar diversos sentimentos em um só ser
Teatro é família que trabalha unida
Com pessoas diferentes e sem preconceitos
Que compram uma ideia de se doar em cena
Em prol de um fim cheio de conceitos
Teatro é construir e desconstruir
Teatro é incomodar a burguesia
Teatro é questionar e ser questionado
Teatro é a verdadeira Democracia
Você Não É...
Você não é o seu papel
no teatro do mundo —
não é o cargo ou emprego
que tem ou que não tem
ou que perdeu...
você é um filho amado de Deus
revestido de Cristo.
Se você já sabia disso
por que ainda,
ainda não assumiu
ser o protagonista
da sua história?
O mundo é bem difícil,
mas você tem Companhia —
sinta-se acompanhado
no que fizer e aonde for.
Sinta-se amado.
Deus é Pai, Deus te ama.
LA
Vida
Agora eu sou platéia .
No circo ou no grande teatro.
Bato palmas na grande peça.
E não me importo de ver,
Sentada quieta em meu canto,
O discorrer de toda trama.
Observo.
Não quero mais participar,
Do desfecho de Shakespeare.
Ou da historia de cada fada.
Faço minha peça,
Só e nem um pouco infeliz.
Olhando mansa,
O resto de toda vida.
AS CALÇADAS DO DRAMA
Grandes astros do cinema, teatro, música, rádio e TV,
possuem seus nomes gravados nas calçadas da fama
de Hollywood. Em estrelas de mármore rosa, à mercê
dos olhos no passeio público, são como monogramas
pisoteados e idolatrados por admiradores num ateliê:
embora os contemplem, não sabem do seu amálgama.
As badaladas celebridades artísticas, no seu epigrama
crítico são julgadas e avaliadas dentro do seu clichê
carismático, mais pela promoção do que pela chama
inspiradora do talento, recebem o laurel dum comitê
que os propagam ao galardão deste trivial panorama,
assim ufanam-se pelo nome na calçada, o seu guichê.
Mas os astros do circo estão pelas calçadas do drama,
são estrelas anônimas, irreconhecíveis neste Panteão
de Glória, coexistem obscuras à memória, sem flama,
apagadas ao glamour da história, vagam na escuridão.
Porém, no meio dessa constelação que o piso aclama,
os astros elevados estão no céu e não fixados ao chão.
Desse modo, uma estrela ofusca-se em sua trajetória,
e o artista circense vive e subsiste mais pela vocação,
não deixa seu nome cravado pelas calçadas da glória,
nem se preocupa com o raro brilho visto na escuridão;
sabe que é melhor ser uma ínfima estrela na história,
do que um grande astro que não cintila na imensidão.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
O teatro da vida.
A vida é como um sonho
Porém mais longo e cruel
Aqui pode ser o inferno
Mas também pode ser céu
Como pode alguém nascer
Já com a certeza de morrer
É como lutar a vida inteira
Sabendo que não irá vencer
A morte é uma questão,
Que não esqueço um instante
Talvez eu seja um personagem
E todos meros figurantes
Formando assim o teatro da vida
Onde estou preso no palco e ela resta sendo assistida
Caminhando sem saber onde piso
Eu tenho roteiro ou faço improviso?
Sempre farei o bem sem temer o mau
Antes que a cortina se feche e o show chegue ao final
Mesmo assim continuo a viver
Tentando não lembrar, do que não consigo esquecer
Não adianta brigar, não adianta ter irá
Pois no final das contas toda página se bora!
Cenário da poesia
Convidado para fazer uma peça.
Fui ao teatro,
Fiz tudo ao vivo e a cores.
Foram páginas lidas e esquecidas.
Outras foram rasgadas e jogadas.
Outras estão aqui camufladas.
Feliz pelo convite,
Foi a primeira vez que fiz isso.
Aquele momento,
está bem guardado em minha memória.
Foi como o primeiro beijo.
Foi como nos tempos de outrora.
Abordei em minha apresentação,
Todas as escritas na oportuna hora.
Contei um trecho da história da minha vida.
Mais não entreguei a ninguém, os meus segredos.
Apenas narrei,
Narrei tudo que vi,ouvi , vivi e pela vida escrevi...
Virando páginas ,marquei todos os versos doloridos.
Lendo,
Esperei eu não chorar,mais chorei..
Pensei,
Não importa o tempo que passarei nesse cenário,
Só sairei daqui,
Quando por completo,
me esvaziar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
TUDO É UMA FARSA
Tudo é uma farsa
Toda cultura uma tragédia
Toda vida um teatro
Toda essência relativista
Toda crítica o último refúgio do indivíduo
Toda filosofia marca um cruel destino que se re-vela
Enfim: o homem ser escravo de seus anelos de poder, crueldade, criatura limitada e ignorante
Para assim: habitar, sofrer e morrer...