Textos de Teatro
"A minha vida é uma peça em um teatro antigo, onde aquilo o que falo não tem convencido nem mais a mim, o vazio toma conta e a fome já não existe mais. O ato principal expõe a minha surdez que não permite sequer me deixar levar ao canto da sereia e a falta de visão que omite que de nada adianta regar uma flor com a raiz seca. A ausência de um publico mostra que aqui não é mais o meu lugar e renuncio esse espaço nesse cenario sem sentimentos úteis e de alma tão podre. Esse teatro já registrou muitos shows de horrores e o ultimo ato é um drama de quinta. Não haverá uma nova temporada ao fechar das cortinas. "
Vivo o teatro, vivo ele como se fosse meu mundo, sou normal, sou humano, passo desapercebido na multidão, mas tenho uma dádiva, sou ator. Na verdade não me sinto normal, não me sinto humano e no palco sou capaz de tocar profundamente uma ferida não cicatrizada na alma, sou capaz de ver gargalhar aquele que já não senti graça na vida, sou capaz de fazer chorar aquele que desprovido de emoções, sou capaz de mudar o rumo de histórias, de fortalecer o que já perdeu as esperanças, de incentivar o medroso, de fazer amar o decepcionado, de fazer simplesmente sorrir, de fazer simplesmente pensar, de não fazer nada, aparentemente, eu vivo um mundo que quisera Deus deixar o humano viver por um momento. Eu vivo o teatro, e o teatro vive em mim. Viva o teatro, não viva o teatro viva, viva o teatro de viver.
... Somos atuais, não encenadores, atuantes de um teatro, lotado de videntes, numa bola de cristal, o mundo em sua esfera perfeita, coadjuvantes nas promessas do amor; ele mais não tens me prometido, me prometera, no passado, porém hoje não se extinguem meus sonhos em translação, talvez haja uma revelação em cada composição...
No fundo muitos estão cansados desse teatro de ilusões que vivemos hoje. Perdemos muito tempo nos iludindo e iludindo os outros, na verdade somos escravos da era da tecnologia, onde tudo se tornou virtual, líquido e remoto; nunca o ser humano esteve tão perdido e incerto do que quer. Perdemos e sentimos falta do concreto. Tudo é volátil.
Sabe... hoje estava a pensar. Como ás pessoas tem a capacidade de fazer de sua vida um teatro, mudando de personagem a cada coisa que acontece, a cada pessoa conhecida, mudando com cada um, ou com coisas que acontecem. Sendo um personagem diferente com cada situação. Fazendo mal para si mesmo com essa atitude, pessoa sem carácter, sem índole, criando um monstro dentro de si, que cresce a cada personagem que inventa, tornando suas mentiras cada vez mais monstruosas. Mas tenho uma certeza por fim, que não devemos ter pena dessas pessoas, que não são poucas. Devemos rezar por elas,para que,mesmo que não encontrem o caminho, que não possam ferir outras com suas palavras maldosas. E acredito que por mais que se possa ter muitos personagens nessa vida, que ele torna a fazer um teatro, não existe mentira, nem pessoa, que se possa esconder a verdade por toda a vida!
Televisão e teatro são muito diferentes.Eles trabalham músculos muito diferentes e eles são emoções muito diferentes... é diferente em todos os sentidos.Não há nada tão bom quanto ser capaz de contar uma história do começo ao fim na mesma noite,enquanto na televisão e no cinema voçe nunca conta a história cronologicamente.Portanto,há uma libertação no teatro e há uma conclusão que voçe se sinta cada noite que é mais gratificante que a coisa interminável de televisão onde voçe nunca tem certeza se voçe esta feito,ou que voçe tenha feito a coisa certa.
A vida é uma peça de teatro onde você opta por assumir seu papel de ator principal de sua vida ou apenas ficar na platéia deixando-a viver por você, saiba viver e não passe apenas pela vida, entenda que a única pessoa capaz de mudar algo verdadeiramente na sua vida é você mesmo, até Deus precisa que permitamos para nos mudar.
As pessoas hoje em dia estão fadigadas de notícias ruins. É por isso que as peças de teatro com humor têm mais público, os filmes de comédia têm mais público. Até os telejornais esportivos são cheios de humor. E é por isso que temos que ser alegres, se quisermos ter mais "público" em nossa vida!
"Viver é uma breve questão compreendida entre aceitar ou aceitar. Espectadores do teatro do acaso, resta-nos aguardar, uma a uma, as surpresas das coisas que vão vindo. E como se tivéssemos todo o tempo do mundo, temos de esperar – e pacientemente. Na sala de aula do professor tempo, entramos todos sem saber e já quando estamos por aprender, somos convidados a ir embora."
Mas a verdade é que todos nós - sem exceção - somos atores nesse teatro chamado vida. Algumas pessoas usam esse dom para enganar as outras. Já outras, usufruem dessa dádiva colocando um sorriso no rosto na tentativa de esconder uma dor, uma frustração ou uma decepção. A grande questão não é saber se realmente somos atores, mas sim que tipo de atores nós somos.
Farsa ou não, o que vivemos é um teatro, pura encenação. Sem um roteiro as palavras se arranjam formando frases, e cada frase compõe um acto, são muitas pessoas entrando em cena e cumprindo diferentes papéis, uns tentarão te derrubar a cada oportunidade, por outro lado outros vão ter erguer a cada queda. Alguns vão te oferecer amores inesquecíveis, o que de fato são, mas dividir sentimentos, erros e dúvidas nunca foi uma tarefa fácil, e nessa brincadeira de quem se doa mais, partiremos em rumo à outros caminhos, outros sonhos e anseios, cada cena leva o tempo que precisar para ser perfeita aos olhos de quem vê e sente. O que eu não deixo de acreditar, é que toda peça tem um objetivo, é inteira construída com um final já pensado, e se a minha vida é um teatro, porque deveria pular os actos e cenas que a compõem? Impedir o fluxo normal das coisas nunca foi o meu forte, não digo que gosto de sofrer ou passar por situações difíceis e de aflição, mas se é necessário para eu ser a pessoa que quero ser um dia, vale a pena. É nos meus erros e deslizes que eu me reconstruo. A minha peça, já tem começo e fim, eu quero é o meio, quero viver meu presente, da maneira certa é o escambau! Vou viver como eu conseguir.
O melhor teatro da vida é aquela que nós mesmos escrevemos, escrevemos por onde andar, ao que fazer, escrever de quem amar, pra onde ir, um teatro onde consta alegria e liberdade, um teatro que não permite ensaio e muito menos voltar cenas passadas. Um teatro de nossas vidas onde ninguém mais pode escreve-las a não ser nós mesmo.
Imagine um filme,uma novela, um teatro, somente com seu protagonista. Imagine como seria se não existissem os vilões,os engraçados, os não muito importantes, aqueles que são companheiros em todos os momentos, e os que são falsos ao extremo. Uma só pessoa não faz história. É preciso somar. Somar almas,somar sorrisos,somar brigas, desculpas, choros, alegrias, momentos de crise, de comemorações... Soma de momentos, pessoas e sentimentos! A vida é sempre mais, nunca menos! Do mesmo modo que na ficção, nossa vida não teria o menor sentido sem aqueles que estão ao nosso redor. O par romântico, a família maluca, os amigos, os companheiros de trabalho... Então, obrigada a todos que de alguma maneira somaram em minha vida no ano de 2013. Obrigada pelas risadas, pela companhia, pela amizade, por existirem! Obrigada por fazerem o meu ano valer a pena, e por participarem de mais uma etapa da minha história.
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
Só enquanto eu existir eu vou lembrar de você... destes versos em minha mente. Embalado pelo Teatro que sempre tem uma trilha certa pra cada ocasião. Disse que o universo pararia ontem à noite. Nada pode ser mais forte que o amor, nem o tempo. Quando estávamos indo embora, deparamos com a lua a nos olhar. Nem mesmo ela perde um capítulo. Lembra que eu disse que o Sol e a Lua são os olhos de Deus? A cena de ontem foi para ter a certeza de que Deus zela e cuida pra vivermos historias fantásticas. Cada momento contigo, amada minha, tem feito de mim um homem ainda melhor e mais vivo. Esse amor e esses cuidados me fizeram acordar em vários aspectos em mim. Aprender a acreditar que depois de uma decisão o melhor pode acontecer. Como agora que posso contemplar teus olhos de amor. Ainda não escrevi minha melhor poesia, porque jamais conseguiria descrever a grandeza da tua alma e dos teus atos. Cada dia mais apaixonado. Só enquanto eu existir vou amar você.
Se muitos pudessem ver o teatro oculto do nosso espírito, não ficariam a exigir que nossos atos navegassem nos mares serenso da prudência. Se pudessem, ainda, devassar as cortinas que escondem nossas inquietações mais intimas veriam que a razão da emoção é a maior verdade de todas as verdades.
Somos peças de um quebra cabeça, de um jogo de tabuleiro, marionetes de um teatro que podemos chamar de vida, fazemos nossas escolhas e raramente podemos mudar o nosso destino, somos obrigados a contar com a sorte que muitas vezes é vencida pelo azar, e mesmo assim, continuamos jogando, ou melhor, vivendo.
O julgamento desse suposto "Mensalão" pelo STF, está me parecendo mais com um "TEATRO DE FANTOCHE", cujo final parece terminar com uma grande gargalhada dos Réus inocentados pela Suprema Corte, e, consequentemente, com um choro interminável de todos nós brasileiros que esperávamos exatamente o contrário.
Tudo mentiras. A religião é um teatro dos horrores usando a imaginação desses com estórias lúdicas e metaforicamente, para com psicologias manipular todas as mentalidade com deficit cognitivos ou tríade oligofrenica estando infantis carentes de uma poderosa figura paterna e também doentes com as já descobertas 300 psicopalógicas.
Eu acredito que existe os Deuses do teatro, uma força espiritual que esteja conectada as artes. E até aqueles atores, que embora não estejam mais aqui na terra, continuam permanentes nos teatros. Mas, na realidade lá é o palco, o altar sagrado, dessas almas que nunca deixarão de amar a arte.