Textos de Sofrimento
O temporal que teve hoje foi o dilúvio das minhas lágrimas
"Não aguento" por socorro minha alma clamava
Vivo angustiada, minha alma sangrava
Queria gritar, mas não gritava
Se tentasse falar, chorava
Minha alma implorando
Aquela, aquela não era a casa
Ela queria outra moradia
Ela queria alegria
Doí sempre ouvir todos ao meu redor dizendo que sou imprestável, que não merecia ter nascido, o que faço é modinha, tinha que morrer porque é menos um no mundo, não sentirá minha falta, que todos que entrar na minha vida vai sumir pelo mesmo motivo...
Se for pra ser assim, quero viver minha vida e morrer desse jeito, sem amigos, sozinha, solitária. Mesmo sendo julgada por todos, sendo tudo que faço é errado, que não merecia ter essa vida...As pessoas não sabem o peso das palavras e o quanto é difícil ouvir isso saindo da boca de conhecidos, de todos ao meu redor e principalmente da própria família. Elas pensam que você é apenas mais um que não merecia ter nascido e que não valoriza a vida que tem sem se quer notar que você se esforça para conseguir melhorar.
Esse tipo de pessoa, se entrasse no labirinto que é sua cabeça, se recuará e se perderá diante de tantas lembranças, momentos, gritos, na verdade de tudo que se passa na sua cabeça enquanto você finge estar bem e tenta sorrir como se nada tivesse acontecido e repete isso todos os dias.
Você não quis saber de tudo o que eu tinha a dizer, por isso não pode entender que não queria me afastar e que continuo a te amar...
Sou forçada a lhe respeitar e esperar, nutrindo a esperança, e tentando suavizar o sofrimento que sua ausência trás.
Enquanto isso peço aos anjos que te façam feliz da forma que sempre quis.
Aos poucos
Aos poucos vamos perdendo a esperança
Aos poucos vamos perdendo a nossa essência
Aos poucos vamos deixando de acreditar naquilo que acreditávamos
Aos poucos vamos sendo moldados até não restar nada do que costumávamos ser.
É, aos poucos, somente aos poucos é que as coisas vão acontecendo, depois de viver tanto as mesmas coisas, depois de tanto sentir as mesmas dores, aos poucos vamos aprendendo, não a não senti-las, mas aprendendo a conviver com elas.
É, é aos poucos vamos nos tornando mais fortes.
Dói né?
Investir em alguém que não ta nem aí pra você, que fala que vai mudar e continua fazendo as mesmas coisas.
Dói né?
Mas tem uma hora que você cansa de investir,que você cansa de correr atrás.Percebe que é perda de tempo.
Quando você começar a perceber isso,vai perceber que não vale a pena correr atrás de quem não quer mudar.
Gemitus vulneratus est anima
Fugir, correr para longe. Angustiante sensação.
O que tive de enfrentar e como enfrentei,
De como dói só de lembrar, suportar e ainda levantar a cabeça.
Ser forte, me manter em pé, não me render.
Agora estou de frente para o nada, sem rumo.
Ninguém irá entender, compreender, sentir o que foi sentido.
Mas é tão mais fácil julgar quando não foi com você.
Também é fácil criar um conflito e esperar tudo acontecer.
Eu tive que engolir fundo a pior situação da minha vida.
Me deparar com a morte, dor, culpa, sofrimento
Por fim, aliviada por sair viva e não estar sozinha.
Vão querer saber o que aconteceu, mas a real é que não quero contar. Eu quero esquecer. Consegue entender?
Não vai ficar tudo bem, pois é uma ferida muito mais profunda, que os olhos não podem enxergar.
Quero esquecer que sangrei na alma.
Falas tanto de tua dor.
Queres ficar bom ou cultivar a dor?
A dor valorizada se transforma em vício.
Parece paradoxal, mas o cultivo da dor pode ser uma forma de preencher o tempo vazio.
Quem tem muito o que fazer, não tem tempo disponível para dedicar-se à dor.
Afinal, a dor nunca é boa companhia.
Dor.
A dor está presente em tudo,
Todas as fases da vida.
Não pode ser vista, só falada
E principalmente sentida.
Há dores de cabeça, do peito,
E aquelas que vem de dentro.
Mas com elas, a pergunta:
O que você tem feito?
A dor não é só sofrimento,
É também aprendizado.
Molda teu futuro,
Questionando seu passado.
Cansei!
De tentar não ser... E de ser e ter que ser.
De uma religião sem Deus, só de homens com critérios mercantis.
Da sociedade sem identidade humana, apenas com mecanismos que determinam cada um sem ser o que se é.
Do ‘outro’, desconhecido, desconhecedor do eu, se não lhe satisfaz ou beneficia.
Se cansa de sonhar... Felicidade, e mais algumas formas de ilusão defendidas como verdade e fonte de vida.
E o amor? Essa carência, fragilidade, necessidade e sentimento de posse? Às vezes inconstante, arriscado feito a caixa de Pandora? (...) Se cansa do imprevisível!
Cansei da mentira! Mas desconheço a verdade e, por isso, a mentira se tornar uma verdade. Ou aceita ou faça sua escolha!
Mas não cansei de Deus, porque é a única certeza que, se for uma verdade inversa, será quando nada mais será pesado... E então terei descansado!
Cada um sabe aquilo que suporta e,
o que considera inaceitável numa relação.
Não espere de mim aquilo que você
não seria capaz de suportar também.
Eu posso até entender, mas não subestime
minha capacidade de compreensão.
Não me faça perguntas,
antes de fazê-las a si mesmo.
Não pense que eu seria capaz de aceitar,
aquilo que você no meu lugar,
não aceitaria e, que para nós dois
é insuportavelmente, inaceitável.
São os pedaços de nós que perdemos, as convicções desfeitas, os valores que nos eram irrelevantes, os momentos que não voltam e não tiveram o devido valor, o descaminhar feito por nós mesmos... são as perdas, os erros e o sofrimento, que infelizmente nos fazem cada vez inteiros e evoluídos.
Flávia Abib
Não tenho tempo, estou farto de ouvir dizer que o tempo cura tudo, mas eu não tenho tempo para esperar, e ninguém me diz o que é que eu faço agora, neste momento, é neste momento que a dor é horrível, me amordaça me aterroriza, é neste momento que a dor toma conta de todos os aspectos da minha vida, é neste momento que não consigo esquecer, não consigo dormir.
É neste momento que eu ouço a voz dela a ecoar pela casa, é neste momento que eu choro antes de adormecer.
Eu sei, estou farto de saber que o tempo apaga todas as mágoas, mas mesmo que eu tivesse tempo, o que é que eu fazia para esquecer tanta dor, nem todo o tempo do mundo é suficiente para aliviar tanta decepção.
Como posso eu esquecer o que não se esquece? Perdoar o imperdoável?
Mas tenho esperança que um dia a dor abranda, um dia pode até parar de queimar por dentro.
Um dia tudo muda, um dia a realidade será diferente.
Um dia, quando a solidão tomar conta dela, e seus olhos chorarem por alguém e seus lábios não souberem mais sorrir, ela vai lembrar-se que em algum lugar onde ela nem sequer imagina, existe alguém que a amava mais do que tudo, acima de todas as coisas, alguém que sofreu em silêncio e que por ela até morreria, alguém que saiu da vida dela só para ela ser feliz, alguém que viveu toda a sua vida apenas com uma única preocupação: que ela fosse feliz.
Alguém que sofreu em silêncio durante meses, anos, alguém que se transformou inexplicavelmente num ser tão vulnerável que nem conseguia olhar seus próprios olhos no espelho sem chorar, mas que aos poucos foi ficando mais confiante e consciente de que nada do que lhe aconteceu foi culpa dele, alguém que nunca foi capaz de sentir raiva dela ou fazer alguma coisa que a ofendesse, e que tinha mais amor por ela do que por ele próprio, pois só assim se explica o sofrimento que aguentou durante tanto tempo.
Ela e uma garotinha
com tantos sonhos querendo poder fazer coisas legais, desejos bobos que ela tinha esperança que ia realizar.
Passou-se anos e ela com desejos mais intensos tinha a mesma esperança que ia algum dia realizar o que ela tanto queria, mas então não aconteceu como ela previa e queria apareceu uma doença que ela jamais compreendeu, ela não sentia bem perto dos outros ela não sentia bem olhando no espelho, mas mesmo assim sonhava com tempos bons e que aquilo um dia iria acabar.
Anos se passaram novamente, e ela não esperava que tudo iria ser tão frustante, nada aconteceu e tudo que estava ruim piorou, seu coração quebrou, ela estava desacreditada.
Anos se passaram mais uma vez,
Tudo que tinha frustado se frustou ainda mais e as coisas que era pouco boas se tornou - se chatas e ruins, o que podia piorar, piorou e aumentou seus medos que ela já tinha e então perdeu a sua esperança, e ela sempre dizia;
Quem nasceu para ser um fracasso vai ser não adianta sonha não vai realizar vai piorar porque você vai ver que os anos não volta sua vida vai passar diantes dos seus olhos... E ela repetia que não queria aquela vida não queria aquela historia , ela já não aguentava mais obedecer ser manipulada, ela tem medo de ficar sozinha de tudo ela creer que sua alma já morreu, que seu corpo sofrendo sozinho perto do abismo e nao quer acreditar que sua vida acaba dessa forma e que isso tudo vai ser para sempre
que tudo que sonhou foi apenas um sonho ela quer acreditar que isso tudo pode mudar mas ela já não consegue, perdeu as esperanças
ela nasceu somente pra sofrer sozinha como um abismo no coração para depois ir para o inferno
porque ela existe?
porque ela tem que viver isso ela não quer isso
mas ela não tem mais esperanças q ira mudar!
A solidão de uma vida inteira explodindo em um só momento, as dores de outrora borbulhando a cada instante.
Me fazem pensar, por que de tanto sofrimento?, o solidão, porque tu eres tão cruel assim comigo, a quem a te sempre foi um fiel amigo.
Pensei que tu terias entendido, e com meu velho coração sofrido, não mais iria brincar, e hoje vejo, que só posso ser fiel a te, se nos dois fizermos um trato.
Então, velha amiga, hoje eu te digo, que para continuemos lado a lado.
Só permaneço contigo, se deixares meu coração de lado
O poder de se reconhecer a VIDA.
As pessoas, em seu péssimo hábito de se prenderem tanto às coisas terrenas, acabam por sufocar as palavras. Acabam por guardar e amargurar o que tanto as atormentam. Acabam por deixar de dar aquele último adeus... e só finalmente percebem que sua prisão interior não era nada diante da oportunidade de dizer aquelas palavras, de oferecer um abraço, de receber um perdão, quando perdem a opção de decidir. Quando a morte decide que as palavras nunca serão ouvidas, que não terá a quem oferecer abraço, que não haverá perdão a ser recebido. E então nós lamentamos, lamentamos e sofremos as oportunidades perdidas, os espaços vazios. O futuro impossibilitado; incompleto. E então, em toda nossa dor, fazemos com nossa própria vida exatamente o que fizemos com a pessoa que perdemos. Deixamos de nos ouvir, de oferecer perdão à própria consciência. Nos afastamos de quem amamos, nos prendemos em nossa própria bolha, sem perceber que estamos cometendo o mesmo erro pelo qual tanto nos arrependemos. Infelizmente, não há nada que possamos fazer para mudar a história, para voltar no tempo ou para consertar tudo. Isso tudo só podemos fazer em VIDA. Então, quer saber? Sofra, sofra bastante com o vazio e a angústia que a morte deixa, extravase, seja sincero consigo mesmo e se liberte, mas, ao invés de lamentar o passado, olhe pra pessoa do seu lado, desabafe e se entenda com ela. Corra e peça perdão a quem precisa. Se aproxime da sua família. Ofereça abraços, muito abraços! Mude sua vida, saia da comodidade! Honre a pessoa que você ama aprendendo com os seus erros, mostrando que é um vencedor apenas por estar TENTANDO, que o significado dela vai muito além da vida, muito além da MORTE! Faça o seu máximo para ser o que você queria ter sido, para solucionar tudo que a pessoa querida deixou para trás, para fazer o máximo para que a história dela seja olhada com orgulho, e não tristeza! Todos temos escolhas, então, você pode, sim, sofrer e trancar-se dentro de si mesmo, mas também tem a possibilidade de ser o dono da própria vida e de fazer algo que valha a pena, de evoluir e aprender com os erros. Afinal, como já dizia aquela frase do Harry Potter...
"Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos e, acima de tudo, daqueles que vivem sem amor"
ALGOZ
Fostes tu, o meu algoz!
E apenas amor foi o que te dei...
Enganaste àquela que só queria o teu bem.
Iludida, acreditei ter encontrado o amor em teus braços!
O meu corpo sedento de tuas carícias, foi maltratado...
Como um objeto sem valor, fui marcada por teus açoites
E com fino punhal,fizeste sangrar este coração,
Que com tanta devoção a ti se entregou!
Agora sigo chorando um caminho de dor.
Sem saber se algum dia cegamente
Outra vez me renderei à ilusão
De novo amor.
Janaina eu te amo como nunca amei ninguém , o que sinto por você não tem explicação , eu nunca fui de demonstrar sentimento por ninguém , você me faz querer ficar , você me faz querer escrever , ainda não existe palavra pra descrever o meu amor por você . A gente nem tá se falando agora , isso tá doendo tanto em mim . Você me deixa vermelha , você me faz sorrir , você me faz amar . Eu não vou desistir da gente , nunca . Eu quero que você entenda que esse tempo , é pra mim tentar superar , esse ciúme , você no fundo sabe que eu te amo , você no fundo sabe que eu to sofrendo . Eu te amo , e resolvi falar pra todo mundo isso . Eu quero estar ao seu lado sempre , sempre .
Te amo demais :\
Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar
Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro
Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.
MAIS UMA NOITE
Permito a mim mesmo mais esta noite na escuridão desta sala, sentir tudo que toma a minha escuridão interna. Parecem se fundir, escuridão interna e escuridão externa.
No lugar do gole de whiskey que desce rápido anestesiando corpo e mente, hoje permito as lágrimas que descem lentamente enquanto a saudade castiga.
Me escondo na luz do dia, me escondo na multidão, ninguém percebe o tamanho da solidão. Paradoxalmente, me revelo quando sozinho e na escuridão, ainda assim ninguém perceberá, mas desta vez não tenho como escapar e então descem as lágrimas sem poder me curar.
Mais esta noite me permito sofrer e revelar a mim mesmo quem sou e como me sinto, antes que venha a luz e a multidão que me obrigará a esconder-me.
INSIGNIFICÂNCIA
Parece notória a solidão,
mas não podemos deixar abater a alma;
Quando olhamos para o mundo,
Através de uma pequena fresta
Da nossa profunda insignificância,
podemos ver a alva,
E com raios cintilantes
vem o sol a nos consolar;
A calmaria a nos rodear,
nos enche de esplendor do amor de Deus;
Mesmo sob o céu,
vivendo ao léu,
pode um novo dia recomeçar.