Textos de Saudades de Amigos

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Saudades de você

Hoje a tristeza
Tomou conta de minha alma.
Senti saudades de você,
De nossos passeios,
Nossos bate-papos
Nossos beijos... e promessas.
Como te amava
E sei que me amavas.
Meu Deus
Então por que não fomos felizes?
Por que nos separamos??
Hoje sei, que também não és feliz.
Sei que vives de saudades,
Que ainda me amas.
Por que então, ainda estamos separados?
Por que ainda sofremos,
Se ainda nos amamos?
Não sei !!!
Sei apenas que a saudades
Corrói a alma,
O sofrimento nos faz crecer,
Mas nos destrói por dentro.
Então... Volta amor.
Volta para meus braços.
Volta para a felicidade.
E juntos... o amor nos rejuvenecerá,
Cada dia mais seremos felizes.
Venha...
Vamos espantar a tristeza,
Dar tchau para a saudades
E voltarmos a sorrir.
Venha...

Saudades infinitas de: um Porque, de um Porem, de um Talvez, de um Quem Sabe, de um Até Logo,
de uma Boa Noite, de um Bom Dia, de um Aperto de mão, de um sorriso, de um Abraço, de um beijo,
de um Olhar, de um silencio, de um desejo, de um certo alguém, de um certo cheiro, de um EU TE AMO!
(By Eliane Rosa)

Certezas encontradas.
De forma lúcida senti saudades de um abraço nunca recebido,de um aconchego que nunca me foi atribuido,de um beijo nunca dado,do teu cheiro que exala nas estrofes do meu pensamento cotidiano que são quase involuntários.Daí,vivo a te buscar em meus pensamentos,rodando o relógio para frente e contando as horas para conhecer aquela que ainda não conheço,só almejo em suspiros,e suspirando passo o tempo lembrando,e retalhando meus pensamentos que foram embaralhados pela memoria que tenho do teu rosto,dos seus olhos,do teu sorriso...Que envolvido no meu imaginário procuro regressar a realidade renovando a cada segundo a credibilidade na certeza que ainda ei de me apaixonar,e no segundo que te encontrar ter a convicção de dizer a você:que bom que você existe!
M.Sant'ana 2015

Parodiando Oliveira Do Cordel desfilo em letras algumas das minhas saudades:
Saudades da farofa de ovo, café da manhã do meu pai,
das cantigas dos anos 50 na voz de minha mãe, trilha musical dos trabalhos domésticos, das primas que passavam as férias escolares em casa, das corridas pelo quintal com o meu cachorro Tupi, que me rendeu um tombo de cara no chão, saudades do radio vitrola com Mapa Mundi no dial, xodó da família, dos cuidados com as manas mais novas que eu Odinéia e Déa que me rendiam uma baita ciumeira, da caçulinha Andréa, com seus cabelos escorridos e o olhar sempre distante nos seus dez ou doze de idade, o cheiro inconfundível de cimento molhado pela chuva nos verões dos anos dourados, do recreio do Escolástica Rosa e dos sequilhos e do pudim de pão que lá eram vendidos por um ambulante, saudades dos sonhos da padaria Fluminense, saudade dos bondes onde eu ia sempre viajava namorando uma menina imaginária, da mesa sempre farta dos Natais capitaneados pelo patriarca dos Flores, meu amado pai, farta de comida e de parentes , saudades dos olhares das meninas da Vila Margarida, curiosas e assanhadas pelo recém chegado menino de treze anos que eu era e causavam um certo desconforto nos moleques que lá já moravam antes de mim mas me deram coragem para namorar alguém de verdade, das domingueiras do Praia Clube, dos bailinhos americanos da Turma dos Caveiras, dos bate papos com o Gringo, Jorge, Elizeu, Silvinho e Magalhães, das conversas intelectualizadas com o Beleza, saudades do rebaixado fusca garibadíssimo do mano Osmar, das divagações do meu amigo Carlinhos, menino caixa alta, filho dos donos do restaurante Beduíno mas que estava sempre com a gente, saudades da fábrica de calçados que ficava na praça João Pessoa em São Vicente e fazia botas sob medida imitando a dos Beatles, saudades do que eu sonhava ser, enfim uma baita saudades de mim...
odair flores

Coração gelado, frio na alma.

Um vazio na mente, um espírito quebrantando.

Saudades do nada, vontade de fazer alguma coisa, forças para não fazer nada.
Coração ansioso, mente pensativa.

Noite sóbria em plena lua nova.
Desejo insaciável de alguma coisa, desejo ardente, vontade pertinente.

Emoções confusas, você não sabe se rir ou chora.
Rodeado por muitos, mais sentido a ausência de todos e de alguém que não existe.

Quando isso acontecer contigo só existem duas explicações:
1- Falta de ocupação.
2- Necessidade de ter um amor ao seu lado

❝ ...Me encontro num mar de lembranças,
me perco em tantas buscas, saudades,
memoria. Fecho os olhos e vejo meu
passado, minha historiaria. Algumas
estampadas em dor e sofrimento. E
outras coloridas de Amor e aconchego.
Marcas na Alma de quem muito lutou
mas nunca perdeu a Fé. Saudades de
um tempo que não volta mas. Mas que
ficou gravado em minha memoria e
minha Historia...❞




--------------------------------------Eliana Angel Wolf

Dos amores que tiver ficaram saudades,
Da menina que mais amei ficou a dor.
Dor que dói sem ter remédio, dor que fere a alma.
A você menina que me roubou as lágrimas, ergo os meus doloridos versos reflexos dos meus sofrimentos.
Dos amores meus, foste à dama que tivesse o poder de entrar nos recantos do meu ser, e iluminar meu coração por um breve momento.
Teu amor foi à pálida sombra das nuvens que correm como se tivesse pressa.
Amor que passou sem os ventos do tempo levar, agora cansado eu ainda amo, como se o amanhã fosse o ontem, como se a vida estacionasse e a terra não movesse em seu percurso.
Ainda sinto teu cheiro, como se te colocasse mais uma vez em meus braços, com você eu sonhei tanto amor, tantas venturas, ainda sinto febre como na última vez, do beijo derradeiro.
Na sua partida por três noites padeci e quase morri quando lembrei que não haveria mais volta.
Ainda tenho medo, deliro ouvindo tua voz, mas onde estais? Qual o seu eterno endereço?
Dos amores que tive foste à única que ainda amo, pena que das lembranças Só restam-me saudades dos momentos felizes que eu pensava existir.

Hoje estou assim,
Em cacos
mil pedaços.

Hoje sinto saudades,
Busco verdades,
Em meio à tempestades.

Hoje queria cores,
Mas só encontro dissabores,
Sentimentos que se contorcem em mim.

Hoje queria um sorriso,
Um amor bonito,
Beijos sem compromissos.

Hoje queria vida,
Abraços,
Entrelaços,
Calor,
menos dor.

Autora: Aurilene Damaceno

Sentir saudades?... Quem é que não sente?
Afinal apenas somos só humanos.
Mas a saudade às vezes é latente
e nos carrega ao mundo dos insanos.

E nesta coisa de se estar carentes,
vemos no passar lento dos anos,
que aqueles sonhos de outrora presentes
vão dando espaço à voz dos desenganos.

Assim, ante o incomodo desconforto,
de se ver passar anos sempre iguais.
Qual errante nau que procura porto,

No horizonte extremo de longínquo cais,
Singramos ondas de um oceano morto,
Onde sereias já não cantam mais...

Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)

Saudade
Saudades... Sua viagem... De ida, até... O céu?
Ou o céu é o limite?
Talvez mais. Mais longe, mais alto.
Onde os sonhos chegam, e voltam em forma de desejo.
Queria você aqui, mas agora... Tudo bem, vamos fazer trégua.
Sem brigas com o coração, sem brigas com o passado. Enquanto eu puder te sentir aqui tudo bem.
Não fisicamente, mas em memórias.
Um espaço "vazio", que há de ser preenchido com a saudade...
A saudade dói, ela também corrói, ela só me faz querer ter você aqui comigo, simples assim: querer não é poder. Lembrança? Bom não passa de lembranças, alias para que lembranças? como se lembranças fosse te trazer de volta
Olho em minha volta, procuro outro alguém... porém só encontro a saudade.

Saudades

Em que momento a saudade dói mais?
Será, quando vemos algo que nos lembra do momento?
Ou será quando a boina do vovô que já se foi está no cabide?
Ou a fotozinha de 3x4 da amada idolatrada?

Mas tudo isso já passou
E de nada? Ou se que adiantou
Mas fazer oque, o tempo já levou
E agora oque restou?

As lembranças do que a memória guardou
E agora oque nos resta?
Viver a vida ela deve ser cumprida

Agora curtir o hoje, pois o ontem já passou
E o amanhã, quem sabe talvez nem chegue
Se não chegar vão ter saudades é da gente

Sinto saudades de quem eu era, antes de me perder..
Me perder nesse vazio imenso, nessa escuridão sem saída, que tem dentro de mim.
Me perder nesse mundo de gente vazia, rasa e superficial.
Incompletas com si mesmas, gente sem planos futuros, sem desejo de crescer.. Gente estagnada.
Odeio a ideia, de que ficar parada, isolada do mundo é uma coisa boa, mas infelizmente nos dias de hoje, são raras as pessoas com quem se possa ter uma conversa proveitosa, uma pessoa com uma capacidade intelectual além da sua, são raras pessoas que não são completamente vazias.. Porque no fundo, vazias todas somos, sempre vai faltar alguma coisa, porque estamos em um mundo com pessoas literalmente ambiciosas, que ao invés de querer crescer como espírito, investir em caráter próprio, são pessoas que dão mais valor, para a materialidade, para a carne, para a aparência, para marcas, para status.. Me pergunto aonde isso vai levar o ser humano?
Vai chegar um ponto, em que não importa o quão ruim, ou quão sem caráter tu seja, tu tendo coisas da moda e tendo o mesmo pensamento idealizado que todos tem, tu vai ser aceito, vai ser bem visto, por um bando de pessoas sem escrúpulos nenhum e que ainda se julgam no direito de falar de sentimentos.
Hoje em dia as pessoas perguntam se tu ta bem, mas no fundo não querem saber a resposta, só estão fazendo um ''H'', para passarem por educadas.. Todos querem um (a) namorado (a), mas não pelo fato de querer namorar, curtir o momento, curtir o parceiro (a), querem só pra colocar no status de uma rede social.. Infelizmente, vários irão apontar mil defeitos à esse texto, vão pensar que é uma bobagem e eu devo ser uma ''mal amada'', que até parece que eu penso realmente desse jeito, e que eu não sou nenhuma pessoa que segue à risca a moral dos bons costumes.. E realmente eu não sigo à risca isso, mas também não sou nenhuma ''mal amada'', só acho que o mundo está tomando um rumo lamentavelmente triste, as pessoas estão cada dia que passa mais vazias e mais sozinhas, e o que é impressionante é que elas se acostumaram tanto com isso, que mesmo assim conseguem se sentir FELIZES.. E agora eu te pergunto, o que é FELICIDADE PRA TI? O que o status e as tuas roupas de marca vão alterar no teu caráter? ''Tem gente que é tão pobre, que não tem nada além de dinheiro''.
Isso é uma reflexão um tanto quanto pessoal, é a minha indignação pelo mundo e pelas pessoas acomodadas com suas vidinhas idealizadas.
Dizem que as crianças e os jovens são a esperança para um mundo melhor, quem dera quem falou isso estivesse enganado.. Porque vocês já pararam pra pensar, como vai ser daqui alguns anos? 10, 20, 30 anos? Hoje em dia as crianças não tem mais aquela inocência, não sabem o que é brincar de verdade, entramos numa era totalmente tecnológica, que por um lado é maravilhosamente bom e por outro destrói com tudo de puro que ainda se tem nas crianças.. Mas enfim, eu comecei o texto falando de como eu sinto falta da pessoa que eu era antes de me perder, mas não digo isso porque me perdi por completa, digo isso porque me perdi comigo mesma, com meus sentimentos, com a minha ''esperança na humanidade..''
São raras as pessoas que chegaram até aqui hoje, e não perderam seu sonhos, seus princípios, sua leve inocência pela vida, e quem ainda tem esses valores consigo, eu peço que guardem e não deixem que isso suma nunca, mantenham isso, porque no fim o que importa é como você se vê e não como os outros lhe imaginam.

Saudades dói, deixa a gente triste. Saudade é vento forte que varre a gente e nós deixa sem direção. Saudade é chuva fina, que cai os pouquinho e encharca e deixa um frio na alma. Saudade é sentir aqui dentro esse vazio que tua falta deixa. Mas ter de quem sentir saudade já é muito, para o vazio imenso que a saudade trás. E mesmo sendo a saudade triste,nunca será mais triste do que não ter de quem sentir saudades.
-Mery de Almeida.

Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)

Saudade

"Tenho feridas no coração e os olhos lacrimejando lágrimas de saudade...
Saudades de um momento muito curto, tão pequeno que duvidei que possa ter existido, talvez uma ilusão de minha mente.
No entanto foi esse momento que mudou o mundo dentro de mim, arrebentou meu coração com a força de um avalanche de perguntas sem respostas.
Questiono como um simples cruzamento de olhares, algumas palavras, um único contato possa causar tanto estrago emocional em nossa alma, mas apesar de tantas feridas que não cicatrizaram ainda tenho saudades em mim.
Talvez a saudade seja um contrato com o tempo...O tempo passa, mas não nos deixa esquecer o que nos causou impacto no coração, então guardo lembranças dolorosas de uma ferida que tento esconder de mim mesma, mas a saudade é tão cruel que não deixa esquecer aquele único momento."
___Roseane Rodrigues___

As vezes sinto falta dele...saudades...vontade de saber como ele está...de saber da sua vida...do seu dia a dia
De saber por onde anda...se está feliz
De correr para seus braços..Me aninhar
Passo nas ruas e olho para todos os lados na esperança de encontra-lo de um simples olhar
Ele ainda arranca de mim inspiração para escrever...

Saudades

Aquilo que julguei imensurável
Coube no beijo de despedida
Aquilo que julguei interminável
Reflito se houve um ponto de partida

Você bateu a porta do quarto
Eu quis bater meus lábios nos seus
Você fugiu sem deixar rastros
E o que sobra é o beijo de Adeus

Eu vou ter saudades
Ou talvez ela que me tenha
Talvez a solidão seja a melhor companhia
Nessa cama um dia quente, agora fria

Saudades

... E de repente ela se viu
sentindo saudades de tantas coisas
" Coisas" fugidias.
Coisas fugidias.
Caminhos não percorridos
Banhos de mares distantes
Bocas nunca beijadas
Flores nunca colhidas
( nem plantadas)
.... Sentiu saudades da vida
Vida passada
sem ser vivida.

Boa tarde!

Eu e minha amiga, amiga de verdade, conhece minhas saudades, conhece o meu viver, doada por um amigo, um pássaro já tão antigo, trouxe eu de outro viver, cruzei mares, serras e altares, mulheres e tanto prazer, guerras, batalhas vencidas, da morte fui tão amigo, varias vezes abraçados choramos e rimos, são vidas a se enternecer, se hoje ocupo este corpo, amanhã eu terei outro, e a pena a me valer, por isto somos amigos! A pena não trai o amigo, um outro iremos ser...

Pena! Que pena...


Voaste tu por tanto tempo, e tantas noites ao relento, aqui tu veio a pousar, da doação do amigo, um belo pássaro antigo, que não cheguei a avistar! Mas o trago entre os dedos, e quando no meu tinteiro tu entras a se molhar, e dos pingos que respinga aqui as manchas de tintas faz corações se chorar, homens que tanto vagueiam corações partidos ao meio, mulheres a se amar, de tudo já escrevestes, do açoite de uma noite a um dia a brilhar! Falou do menino pobre, da seca que vem do norte, do mendigo a vagar, falou daquela mocinha que numa tarde sozinha, numa estrada pequenina, o poeta a abandonar, pois o poeta não tarda, mas não conhece a enxada, não sabe só trabalhar! Mas por você carpiria, por noites trabalharia se tu voltasses a ficar, moça bela e faceira tantas lindas por inteira saiu do seu rastejar, da natureza tão bela fez tu tantas aquarelas, pantanais a se mostrar! Mas o poeta e as rimas eu acho que são só primas, pois vive por entre amores o poeta a se chorar, sabes bem ó minha pena, que primos nunca podem se casar! E se não fosses por ti, pena leve e ligeira, o poeta que rasteja nos rabiscos a se mostrar, todos conhecem sua alma, e você é a culpada, pois vive a rabiscar, aquela mulher madura, que mesmo sem bela cintura o poeta a vem amar, e molda entre seus versos, a moça linda e bela, que de gordinha, algum besta a foi chamar, você numa tarde fria, falou de um tema tão triste, mas que nos vem a mostrar! Uma doença malvada machucou aquela moça amada, um seio lhe foi roubar, pena ó minha pobre amiga somos parte de uma intriga, não podemos separar, e se a ti me tirarem, farão um ato covarde, numa vala vão me jogar, sei que perdeste tu os voos, das madrugadas os coloridos, a natureza a mostrar, mas por entre meus rabiscos viajas em pensamentos, algumas damas tu já fizeste a chorar, pena bela e ligeira, és como uma roseira, lindas pétalas a esparramar! Já falei de ti amiga, espero que alguém me diga, poeta! Sem sua pena, nada, nada tu serás...

(Zildo de Oliveira Barros) 19/08/14 03h45min

De que são feitos os dias?

De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.

Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.

De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.

Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...