Textos de Saudade de Falecido
O tempo passa, e de repente você percebe o quanto mudou, percebe que hoje sua letra é mais bonita, que seu cabelo fica melhor do lado esquerdo e descobre que patê não é tão ruim assim. O tempo passa e você não assiste mais aquela série que amava, não escuta mais aquela música que te fazia dançar ou aquela que te fazia chorar, porque você deletou… O tempo passa e você nem lembra daquela frase que viu em um livro que estava lendo e marcou em um papel qualquer, para sempre lembrar…
A gente cresce, muda a rotina e esquece de tudo que um dia parecia ser essencial em nossas vidas. Fazemos tanto drama para deixar algumas coisas e parece que o mundo vai acabar, sendo que o tempo tira sem a gente nem perceber. Olhamos para trás e tudo que sentimos é saudade e talvez arrependimento.
Até que você encontrar aquela velha frase do livro, ou escutar aquela musica e tudo o que você mais queria era reviver aquele tempo mais uma vez.
quando perde a vontade,
quando nada mais parece interessante
quando você olha e acha que todos tem motivos para viver, menos você,
quando pinta lagrimas; saudades e o desespero quer tomar conta de você
quando tudo isso acontece e mais um pouco,
mais mesmo assim, se empurra e carrega você vida a fora sem pena ou piedade, apenas com vontade entender, mesmo sem entender nada e assim vai buscando dentro de você, respostas para nada! porque tudo é um grande nada e respostas não passam de um capricho, para o que não tem explicação.
Ás vezes sonho muito alto
Ás vezes sonho muito alto,
Penso no meu amanhã
Como um desfecho do dia.
Mas porquê pensar enquanto podíamos aproveitá-lo no momento?
Ah! A calmaria, serei eu o guardador da minha vida?
Aqueles desejosos dias!
Aonde a minha cabeça era como um jazigo.
Agora aquela dor de pensar!
Por favor, não me faças pensar na morte!
Fatigo a minha vida.
Apenas queria voltar a sonhar alto outra vez,
Numa outra vida,
Noutro cansaço...
Lamentas tu meu querido fado!
Tão mofino tu és!
Tiras-nos a nossa alma
Para um deserto de exaustão.
O AMOR, AQUELE AMOR QUE ...
Sonhamos desde sempre com o grande amor de nossas vidas.
Depois de agraciados, aos poucos deixamos escorregar por entre os dedos a dadivosa oportunidade...
Às vezes aos pingos, outras vezes de roldão, permitimos que as nuvens da felicidade se dispersem no distante horizonte.
É quando nuvens negras de ressentimento empanam os sentimentos sinceros.
O choro copioso da chuva de arrependimento avoluma a correnteza da saudade, desaguando nos bueiros da dor, nos córregos da tristeza tardia. E no mar das desilusões, o destino final.
(Juares de Marcos Jardim)
COM CERTEZA
Se for para invadir meu mundo que seja para valer, que seja sem muitos rodeios. Adentre com convicção, com certeza, não acorde minha felicidade, não desperte a saudade, nem cultive expectativas se não for para ficar.
Deixe as delicadezas de lado, o romantismo adormecido, as gentilezas fora do contexto, afinal de contas você está só de passagem e esta sua vinda foi só um acaso.
Nada foi programado. O destino apenas quis provar que tudo ficou a uma distância adormecida, nada será sólido se não for unido com convicção.
Analise a situação. Cada dia, cada mês, cada ano, tudo foi evoluindo sem que tivéssemos planejado, fugiu do nosso propósito, ficou longe do nosso entendimento.
Mesmo assim foi bom o reencontro do passado com o presente. Movimentou as águas serenas, demoliu os muros que dividia as certezas das incertezas, despertou o rubro e forte sangue das veias que permaneceram estáveis a um longo período.
Pare de verbalizar, ninguém mais aguenta esse tipo de coisa. Vejamos: nada mais importa, a não ser os que nos deixe com a certeza de que tudo vale a pena.
Arriscar o que? Nada. Nada tem para arriscar, a não ser uma certeza dentro da outra. Ninguém mais quer incertezas, inseguranças, dissabores; o que importa hoje em dia é a certeza do que vamos sentir.
Portanto, se for para ter certeza, com certeza.
UM DIA TALVEZ
Se um dia por acaso
Você me Amar
Procure-me
Sem medo de dizer
Serei um porto, a sua espera
Na depressão
Um barco ancorado,
Uma pedra imóvel
Numa ilha qualquer,
De algum lugar, de lugar nenhum.
Amo-te
Sem coragem de gritar
De fazer o mundo ouvir
Mas custe o que custar
Vou lutar pelo seu amor.
Tenho pouco tempo
para dizer tudo
que eu sinto por você.
tempo que exaura sentimento e culpa
nem sei o que penso sobre esta vida
não sei o que a vida me reserva nesta vida
mas algo deve ter certeza,
que me lembrarei sempre das suas pessoas.
Você é a minha lua a nascer,
meu leito a dormir,
vivo ansiando e pedindo a Deus que me proporcione
a alegria de estar sempre ao seu lado.
Cada detalhe, cada momento, cada emoção, tudo passa como um filme em minha mente. Tudo tão rápido, assim como foi breve sua estada entre nós, e um AMOR incrível existe em mim por você!
A distância adormece o que o meu coração não pode controlar, para não me deixar morrer de amor.
Saudade eterna, filho!
Não quero que sejas meu
A fissura que tenho ao falar de ti resume-se em apenas aproximar-te para que percebas que maior parte do tempo que passo a pensar em ti é momento de pensar em como trazer-te. Quero trazer-te a onde também nunca fui, trazer-te pra perto de minha vida de uma forma mais visível, pois permaneces em meu coração mesmo que não saibas e esta presença fixou-se em mim da maneira mais particular que eu pudera ter.
Quero ver-te assim como aprecio no céu os pássaros que voam com liberdade. Estar presente, no presente e no futuro sem prender-te nem se quer uma vez.
Espero paciente para que venhas, pois querido tu és a ultima vez que faço isso. Mas que apenas venha quando quiser vir.
Tu há de sempre ser parte daquilo que não tenho.
E mesmo que quando um dia, quem sabe, comigo estiver, eu saiba que não és meu e que eu mantenha esse estado, afinal não se pode perder o que nunca se teve, sendo assim, quero que venhas e fique por um dia, uma noite, umas horas.. Mas fique, fique e seja hoje, seja nesse momento, seja mais tarde, seja, não meu, mas seja comigo.
tanto tempo depois, estou aqui novamente escrevendo, para esvaziar a mente ou o coração, simplesmente para aliviar a alma.
a saudade daqueles que amamos, vem e volta, todo dia, toda semana, não importa frequência, importa que ela existe, está ali, pra te fazer lembrar, pra te fazer sorrir como não sorri a tanto tempo, para mudar a sua rotina, ou para te lembrar do quanto sofreu, mas não importa qual a lembrança, se você lembra e sente saudade é porque valeu a pena, porque foi especial, então não há nada de errado em sentir saudade, mas espero que você não viva sua vida inteira sentindo saudade, e busque ser feliz com ou sem ela.
Hoje, mais um dia que me ponho a escrever, mais um dia sem você e mais uma certeza de que não vai mais acontecer.
Difícil me desvencilhar da saudade mas estou optando por esquecer, fingir que nada aconteceu pois perante a intensidade dos momentos chega a doer a maneira que nos perdemos.
Trocamos olhares de "amor", um carinho sem pudor e? Simplesmente viramos a página, perdemos o capítulo, deixamos de escrever a história e no final somos meros espectadores, desconhecedores, perdedores.
Chega a frustrar, mas chega de indagar, busquei todas as respostas, obtive incertezas e hoje me falta coragem de te deixar ir, e assim como o destino nos aproximou a " " nos distanciou.
Deixo em aberto o motivo afinal que diferença faz? Afinal não fomos capaz e em rumos diferentes novamente estaremos em busca da paz.
Minha garganta grita
Frases sem sentido.
Meu coração esbanja
Sentimento ilícito.
É morfina dentro da circulação.
Coração estático que não vê nem sente
A tal tormenta em mente
E assim me afogo em outra dimensão.
É abstinência sentimental
Num mar sem salva vidas
Imensidão de tuas idas sem vindas
Sucumbindo em uma dependência emocional.
Em meio a dores e vírgulas
Lábios já não medem palavras
Floreciam em ácido histórias macabras.
Vítimas do desejo descartadas em valas.
Me situo no castigo
Em meio a céu e inferno
Quero-te eterno.
Gosto de você, perigo.
O mundo desenhou nossa história trágica
Cada segundo passado, estranhamente épico
Doses da inconsequência mágica
Sobrepostas por meu pensamento cético.
O muro entre nós se declarou teu súdito.
Fiz-te meu refúgio,
Tornei-te meu abrigo,
Meu amor.
De primeiro à terceiro - Ressurreição
Naquele ultimo dia ou quase ultimo
Alguém estava pensando no que ia dizer
Se eu tivesse dito algo.... será que mudaria o futuro?
Talvez
Assim, estou neste presente
Sem você
Se..chega de se's
Já era hora e eu deixe passar o tempo
Agora terminei (essa estrofe),mas nunca terminei o que comecei
Seguimos em frente
Além do horizonte
Lugares desconhecidos
Estudando e aprendendo
Sabendo eu (de ti) que eu tinha cara de bagunceira naqueles primeiro dias que te vi
Besta fui eu
E até chorei naquela palestra motivacional
Naquela hora percebi que você percebeu (acho)
Depois tentei esquecer-te
Ah, mas não consegui
Horas passaram e estou por aí
Agora tu estás no universo de varias idades
Medica, cuida de mim? (Esse foi um clichê, pois não gosto muito que cuidem de mim)
A VALENTINA- Por Léo Poeta
De um sonho sem ser sonhado, eu me tornei sonhador, de um plano sem ser planejado,eu me tonei planejador, depois do momento movimentado, me tornei queredor, da vida que nos jardinava, eu me tornei jardinador, não pude sentir seu cheiro, ou até tocar nesta flor, mesmo estando tão perto, dessa pétala e seu odor. Florosa flor a Jasmina, floreira flor matutina, teu nome se deu VALENTINA, e se esse amor alucina, nos deixa preso em saudade, fui eu genitor do teu ser, e as dores de não te ter, ultrapassam o som da saudade, e como em um final de tarde, que o dia se entrego crepúsculo, em um tom escurecido, reclamando a própria sina, assim o dia passou, e quando ele retornou, não tinha mais VALENTINA.
A Ti que mudaste meus dias…
Gostaria de saber o que vi em você, seu sorriso, seu cheiro, a beleza sine qua non que há em Ti, seu olhar? Aquele dia deveras eu ter pensado com razão, sumiste minhas palavras!
Bom, a razão que pensara guiar minha vida, se dissipou num instante que olhei nos teus olhos, o sentimento avassalador tomou minhas células mortais, resistia a tudo, contudo me inclinei ao mais doce e amável pedaço de paraíso, até então figurado.
Inconsequentemente, Aristóteles pai da lógica, desceu águas abaixo, tudo por causa de ti. Vivi momentos, que talvez nunca mais voltarão, maldito destino!
Meus dias floresceram como a luz da aurora. Eu já não tinha mais a razão, fiel escudeira, só tua imagem me açulava dia após outro. Num piscar de olhos, tudo começou como terminou, dos céus residência de Deus ao inferno morada do diabo.
Como viver agora, sem aquela que me deste sentido a vida em tão pouco tempo?
Apelarei agora, do maior ator ao ovacionado músico, te direi adeus sem te tirar do meu coração, pois, a saudade que terei de ti é um sentimento que não cabe no coração, por isso escorre pelos olhos.
Ah, joão de barro, se tu soubesse o quanto me dói ver-te voando pra longe de mim com estas asas machucadas. Dói ter de te ver assim, cabisbaixo, voando sozinho sem poder te acompanhar. Eu lembro quando tu era um pássaro livre, voando por aí, sendo aparentemente tão feliz como um pássaro pode ser, as vezes eu até achava que tu eras o pássaro mais feliz que já conheci. Radiante, livre, cantando aquele canto que contagiava. Ah, joão de barro, tu nunca me contaste que na verdade estavas desmoronando por dentro, eu nunca quis tanto trazer felicidade pra alguém. Nunca antes de ti, joão de barro. Nunca antes de ti. Eu queria seguir-te em todos os seus vôos, te ajudar a voar quando tuas asas estivessem cansadas, eu te amei mais do que achei ser possível, caber tanto amor assim em um coração tão pequenino. Eu te amei mais que se pode imaginar, a ponto de querer ficar até o fim da vida voando contigo, aonde quer que tu fosses; escutando teus cantos, dos mais alegres as melodias mais tristes, olhando teus olhos de pássaro ferido ou observando como eles pareciam sempre sorrir junto contigo. Ah, joão de barro, mal sabia eu que um pássaro não sobrevive a amarras. Tu não estavas preso a mim, é claro, não de forma literal. Eu não me atreveria a colocar-te em uma gaiola apenas pra manter-te comigo. Mas apenas a gaiola do meu coração já foi demais pra ti. Eu te amei, ou talvez ainda ame, mas talvez jamais saberei. Não importa. Eu deveria saber que um pássaro deve ser livre. Eu deveria saber que um dia tu irias ficar sufocado na minha pequena gaiola de amor, eu sabia que isso ia te machucar, mas fui egoísta. João de barro, tem dias que a primeira coisa que penso é em como eu queria que tu tivesses ficado. Mas isso iria impedir tuas asas de baterem livres por aí. Eu só quero que sejas feliz. Sem clichês. Me dói, e talvez eu nunca tenha tido escolha, ela sempre foi sua, mas quero que você vá, voe pra onde quer que seja, voe até pra bem longe de mim, mas siga teu caminho pra ser feliz. Bata suas asas pro rumo da felicidade, e não o contrário. Como em uma canção dos Beatles, "pegue teus olhos cansados e aprenda a ver. Toda sua vida, você estava apenas esperando por esse momento para ser livre." João de barro, voe...
(Eu ainda posso escutar tua melodia em meus sonhos, então por favor, nunca deixe de cantá-la)
Quando pequeno, eu gostava muito de ver o cair da noite através das janelas de casa. Meus olhos brilhavam ao contemplar as estrelas se apoderando da imensidão do céu, enquanto que as cigarras, em algum ponto da escuridão, ensaiavam seus novos cânticos.
Naquela época era comum eu associar o fim de tarde com o início de uma estranha espera. Em quase todas as noites eu fixava o olhar em boa parte daqueles tantos pontos brilhantes que formavam aquele tapete estelar, na esperança de que a qualquer momento, um daqueles pontos de luz se mostrasse diferente dos demais e então resolvesse vagar entre os demais conformados.
Eu acreditava que tendo a oportunidade de vê-lo passear pela imensidão daquele azul-escuro-quase-preto, eu poderia fazer-lhe um pedido qualquer – olha o nível da viagem –, que ele, de algum jeito, daria seus pulos e realizaria.
Desde quando eu decidi parar com este hábito (tão bobo, diga-se de passagem), se passou muito tempo. E muita coisa aconteceu neste intervalo. E foi nesse meio tempo que eu entendi a lógica tão bem descrita na frase: “De onde muito se espera é que não surge nada. O amor prefere se aproximar dos distraídos.”
Pois é. Foi justamente num desses momentos de distração entre noites que pareciam não ter fim e dias que pareciam criar asas e conquistar a liberdade das horas que corriam, que eu percebi que a saudade é também composta por um cheiro tão gostoso, que ao menor sinal da sua presença eu já sorria olhando para o nada, mesmo que de perto eu fosse observado por olhares de espanto.
Desde então, toda vez que a saudade vem me visitar no meio da noite, eu procuro dar uma chegada na janela mais próxima, só para dar uma conferida no céu, abrir um sorriso e dizer em pensamento: Eu entendi!
Hoje eu arrisco dizer que até sinto falta das cigarras. Mas já não procuro mais o ponto de luz lá no céu. Descobri que ele, a partir de uma simples distração, passou a morar aqui dentro. Junto ás doces lembranças que vivem a sorrir para todos os lados e tempos.
“Saudade é pra quem sente amor. Sentir falta é pra quem sente vazio.” (Gabito Nunes)
Eu estava no meio de uma dessas conversas corriqueiras, quando o tema principal passou a girar em torno da companhia e suas diversas formas de se fazer sentir. Ou não.
Foi então que de imediato eu lembrei do Gabito Nunes, quando ele disse que: “Saudade é pra quem sente amor. Sentir falta é pra quem sente vazio.”
Confesso que aquela conversa me fez refletir um pouco sobre a forma como eu vejo a diferença entre estar só e o não estar acompanhado. Porque a partir do momento no qual você consegue definir seu status atual, fica mais fácil saber lidar com ele e, consequentemente, consigo.
Quando sinto saudade, me dou conta do quão injusto eu seria, se dissesse que me sinto só, apenas pelo fato de que as condições de momento impedem que alguém especial possa segurar na minha mão, permitindo assim que eu lhe diga, olhando nos olhos, o quanto me sinto bem quando contigo.
Porque a minha pele pode até não tocar a sua. Teu cheiro pode até vagar por outros ares da cidade sem que eu o tome pra mim, preenchendo cada espaço dos meus pulmões. Mas saber que em algum lugar por aí, a vida está acolhendo a mulher que eu amo e a guardando pra mim, me faz ver que eu apenas estou aqui sem a sua parte física. E pensar assim é suficiente para remover grande parte do antigo peso.
Porque em essência, lhe tenho como parte de mim, reafirmando nosso laço cada vez que, nas minhas atividades tão naturais, eu consigo fazer alguma associação de modo que lhe encaixe numa conversa entre amigos, nas compras de mercado (recordando o quanto ela gostaria disso ou daquilo) ou até mesmo num daqueles meus diálogos com as ondas do mar.
Pois de um jeito ou de outro, ela estaria comigo. E por ora, seria suficiente para continuar alimentando o amor que sinto.
Por outro lado, sentir-se só é muito triste. E vai além daquela ideia de ter várias pessoas ao redor, e ainda assim, quando vistas, não passarem de acessórios compondo o cenário que, por sua vez, se faz sempre tão apático.
Eu acredito que alguém se sente só, quando sua alma está tão anestesiada que por mais que o caminho que o(a) levaria até si mesmo(a), fosse minuciosamente indicado, ele(a) só conseguiria ver um abismo diante de si. E para que este resgate seja possível, é preciso muito amor e paciência para fazê-lo(a) perceber que a proposta da capacidade de sentir (seja saudade ou falta), é de permitir uma sobrevida ou extinção para sentimentos e sensações. Cabendo a você, apenas o direito de decidir quem deveria continuar vivo e quem precisaria ser deixado.
Pois uma nova maneira de enxergar a vida, faria com que, por exemplo, a sensação de falta de um amor, hoje, fosse substituída pela capacidade de amar e - de preferência em reciprocidade - viver um novo romance, amanhã.
Aquele que busca o sucesso pelo caminho da falsidade e da maldade para atender a sua ganância desmedida poderá até chegar lá, o que ele não sabe é que dificilmente conquistará a felicidade.
Lembre-se, a Vida Anda e a Lei do Retorno é implacável. Tudo é apenas uma questão de tempo !
Viver em paz é você olhar para o mundo de consciência tranquila e não ter do que se envergonhar. A consciência tranquila é o melhor travesseiro.
Consegues dormir em paz?
Confiança é algo que as vezes levamos anos para conquistar e apenas alguns minutos para perder.
Talvez eles ainda olhem a foto do outro, porque não? Ela porque viu uma foto no instagram de um amigo que postou um dia atrás, e perceba o quanto aquele sorriso está mais lindo ainda. Talvez ele esteja agora olhando foto dela, lembrando da covinha do rosto dela quando sorri. Porque não? Alguns detalhes se perderam no tempo, pode ter muito tempo que não se veem. Talvez continuem fazendo as mesmas coisas que faziam, só que agora separados. Insistem em assistir séries que assistiram juntos, os filmes e relembrem todos os passos que deram juntos. Escondidos choram de saudades um do outro, quando a noite cai e a solidão pesa. Talvez ele ainda tem aquela cara de manhoso quando deitava no colo dela, pedindo um cafuné e sinta saudade do quanto ela era boa nisso. Talvez ela ainda sinta a falta das risadas ecoadas quando desciam as escadas do prédios porque o elevador tinha parado de funcionar. Talvez ele trema toda vez que escute o nome ela, quando os amigos sem perceber tocam no nome. Quem sabe sintam saudades nos trajetos percorridos um do outro, o restaurante que ela mais gostava e a cidade que dizia que queria conhecer. Talvez ele visite essa cidade com outra pessoa e sinta um aperto no coração de saudades dela, e ela descubra que ele foi com a outra e chora escondida pra ninguém ver. Talvez as lembranças ainda estejam vivas, dia a dia, e ela passe na frente da casa dele e não tem coragem de tocar o interfone e dizer, desça, estou com saudade. Talvez ele mude o trajeto de sua casa, com medo de encontrarem e não ter palavras pra dizer nada a ela. Talvez pensem todos os dias um no outro, abre o whatsapp na esperança que ele o chame pra conversar e ele olhe as fotos no instagram dela, cheio de saudade e apesar disso, preferem o silêncio. Que arde dia após dias, querendo apenas um oi, um olá, mas não se falam, por simples orgulho e um medo de um novo adeus.
Ela pode estar agora lendo a carta que veio com flores no dia dos namorado que ele deu, suspirando a poesia, e ele esteja lendo suas palavras e bilhetinhos que ela escrevera, querendo reviver tudo. Pode estar procurando ela em outra, e ela ele em outros, em vão, aumentando a saudade, e a vontade de quem alguém o tire da memória.
Talvez ele nem consiga mais falar o nome dela, e talvez ela fale com as amigas o nome dele todo dia, até o dia que cansar e preferir relembrar em silêncio.
Ele pode estar escutando a música de deles, as bandas estranhas que descobriram ou aquela musica que tocou quando viajaram. Ou quem sabe ela fica observando vozes tentando encontrar a voz parecida com a dele.
Talvez ele esteja lendo agora a jura de para sempre escrito num texto antigo, e que isso o atinja como uma flecha acertando o coração, que dói. E ela esteja escrevendo e pensando nele, em todos os toques e beijos e que delicadamente uma lágrima cai.
Talvez percebam que fazem mais falta do que imaginam, e que a tristeza da saudade não passará, e a distancia não curará. Agora talvez, ele só quer estar nos braços dela e ela nos braços dele.
De algum jeito eles sentem falta, só não admitem, mas agora ou em algum tempo vão perceber que estar juntos é o que fazem felizes, e não tem graça Paris ou Veneza com outra pessoa. Porque eles só pensam em uma coisa, que voltem e que sejam felizes. Talvez eles voltem, mas o orgulho não os deixam reconciliarem. Talvez sim, talvez ou talvez não. Só restam a ele essa quebra de silêncio e orgulho que faz que tudo dê errado e impedem de serem felizes.