Textos de Saudade
Sim é verdade...
A sua ausência maltrata,faz sofrer,faz chorar...
Mas quando você volta mesmo que seja por alguns minutos,já não existe mais dor, o nó na garganta some e a alma sorrir.
Sua presença me faz ser a melhor pessoa do mundo!
Mas de que vale essa alegria momentânea ?! se você vai embora e leva ela junto e aii começa tudo outra vez.
Sabe...Tenho esperança que um dia virá pra nunca mais ir embora...
Meu choro aperta meu coração, resisto a falta que ela me faz. Disfarço sua ausência, ela me faz muita falta e estou sem lugar.
Depois da última vez que nos vimos, nossos últimos dias de trabalho, algo me falta agora, um pedaço dela em mim, seu toque constante em mim.
Tudo mudou, minha vida mudou, eu mudei, já nem sei quem eu sou. Ela mudou o rumo da minha vida. Feliz por amá-la, porém, triste por ainda não tê-la, o amor verdadeiro faz sofrer, estou sofrendo e ela?
Será que sente minha falta, lembra-se de mim ainda?
Minha menina, como você pode mexer tanto assim comigo e me deixar sem você, assim nesse estado, estado de desespero, querendo fugir do que me cerca e ir ao teu encontro?
Quero te ver mais uma vez, olhar bem no fundo dos seus olhos e enxergar teu coração, pegar seu corpo e delicadamente tocá-lo, amá-lo, fazê-lo meu. Você não imagina como estou desesperado sem você, me faz muita falta.
O último dia que nos vimos, que estivemos juntos, você me sorriu e sem jeito me deu um tchau, um adeus querendo ficar. Eu fui um covarde mesmo, não tive reação e você se foi embora, aqui estou sem você.
Até viajando não foi bom, não te esqueci nenhum segundo, você sempre presente, em minhas músicas, em minhas fotos no telefone. Até os nossos vídeos eu acabei vendo pra relembrar de nós, das nossas juras de amor, fictícias recheadas de realidade.
Te amo muito, nunca desejei ninguém como te desejo, amor, meu amor, minha mulher. Em meus sonhos você está, você e eu formando um só corpo, meu corpo e o seu. Somente, apenas, nosso, seu e meu.
Te esperando estou, você vai voltar e eu te verei de novo, vou te amar, nossos olhos se encontrarão e o brilho retornará pra nós.
Saudade daquele tempo
em que você chegava, me
acolhendo em seus braços,
fazia-me sempre segura.
Me abraçava, me apertava,
com toda aquela paixão.
Levava-me aos céus,
fazendo-me esquecer todo
o tempo em que ficamos
distantes um do outro...
Então me fazia completa,
caminhando lado a lado
entre felicidade e tristeza,
entre presença e ausência.
Isso tudo já era suficiente,
pra saber qual o caminho.
Suficiente pra se entender
que, até mesmo distantes
é bom amar e ser amada!
Babhina
A presença da ausência é um sentimento estranho. Ainda mais quando a ausência é mais forte que a presença.
Entenda, não estou falando da palavra 'saudade'. É algo muito mais incompreensível do que sua própria definição.
Nostalgia? Não. Reflete saudade. É muito profundo. Bem mais.
Um sentimento que Nietzsche, quase consegue explicar quando diz que, "como fenômeno estético, a existência é sempre, para nós, suportável ainda."
É como um vazio de algo, um lugar, ou alguém que passou e simplesmente não pode mais preencher a presença com sua ausência, fazendo o verbo estar - e o advérbio ali - serem usados em sua mais nobre essência ao ter presença mais forte do que aquilo, onde ou quem, no exato momento que percebo a ausência da presença, um dia esteve.
Fecho os olhos e vejo o que não mais é visto, sinto o que, de forma inefável, jamais sentirei.
Incompletude. Verbo que me resta para tentar explicar essa presença ausente que jamais existirá novamente.
Oh vento,
Leve consigo meus pensamentos interruptos
Que traz a ausência de certo alguém.
Oh Chuva
Molhe-me
Envolvendo-se com minhas lagrimas demasiadas
Neste dia vazio e cinza.
Pois quando partistes
Levou a resplandescência da aurora
E o esplendor do pôr-do-sol
Deixando o dia insignificante
E o anoitecer desolado
Anseio que chegará
Um novo dia
Que o sol virá deslumbrativo,
E que me tire do desalento em que
Minh ’alma se deleita
Anseio que chegará
Um novo dia
Que a primavera oferte a formosura
Das flores desabrochadas
Trazendo a tonalidade da bem-aventurança
Pois em mim tudo está cinza
Mas há esperança de
Que o vento, a chuva, o sol e a primavera
Me tragam você.
Venha
Te espero,
Mas só hoje,
não se acostume com minha ausência,
Espero você com um café forte
E um beijo de inocência.
Peço te que não me demores,
A saudade é traiçoeira
O vento que sopra lá fora,
É um grito sem eira nem beira.
Visita me querido,
As portas não vou trancar,
Pelas janelas do teu coração,
Eu sei que posso entrar
AUSÊNCIA
Uma angústia e a solidão invade o meu ser
Sinto tua presença em todas as partes
A saudade me consome
A intrusa entra sem permissão
A melodia da consciência
Entre soluços doloridos
Contempla tua face
Entre prantos e gemidos
Minha alma solitária
Clama por compaixão
E como acalento
Sinto o aroma do teu perfume
O relógio tic tac tic tac
Revela as marcas da tua ausência
Uma imensa solidão revelada
Entre quatro paredes
E por segundos ouço uma funérea canção.
Trespassado...
Já não conto os dias de sua ausência
Dou por certo que nada restou vazio
Sabemos nós que a saudade ainda é boa
E flutua leve, no eu da emoção...
Conta ela, em alegria prestante
Que fomos sim, namorados, não amantes!
Por isso brotam versos falantes
Que viventes, valem mais que diamantes
Olhe só
As lágrima ainda banham lembranças
Afinal, a perda foi por falta de coragem
Não de amor cessante...
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
"Ontem, foi quando a sua ausência mais doeu.
Certeza, que foi por conta daquela chuva, que levou tudo, mas não levou você d'eu.
Ver você passando ao longe, fingindo que não me conheceu.
Como posso ignorar um corpo, que conheço até mais que o meu?
O coração acelerou, queria ter arrancado-o do meu peito, estrangular meu próprio eu.
No momento em que olhei pela janela daquele ônibus e vi as lágrimas do céu, minha chuva escorreu.
A tarde que estava clara, as nuvens carregadas, me lembraram a sua ausência, quando tudo escureceu.
Vislumbrei por milésimos, meu próprio reflexo, e vi um homem moribundo, com a vida estraçalhada, mas que ainda é seu.
Amanhã, o hoje será igual ontem, eu já pedi perdão a Deus.
Roguei a Cristo, para que na próxima chuva, leve tudo, leve minh'alma, e principalmente, leve você d'eu.
Parece-me, que agora todo dia é como o ontem, quando sua ausência, mais doeu..." - EDSON, Wikney
Vem, me embriaga com teus líquidos, mata a sede das minhas terras tão áridas da sua ausência. Colhe na minha boca os respingos do meu cio, enquanto te desenho nas curvas do meu corpo tão cheio de voce.
É esta sua presença ausente, que abre uma fresta no tempo desnorteando minhas memórias, confundindo a minha fome na sua sede.
É, estás em mim, cúmplice dos meus desejos, incrustado nas paredes da minha casa, hoje tão estrangeiras em mim mesma.
Sinto falta da sua historia dilatando as minhas veias...
...Vem, faça chover!!!
Lidar com ausência está sendo cada vez mais dolorido.
Como se meu coração estivesse sendo esmagado.
O tempo é como um torno, a distância é a mão que aperta esse torno.
Cada segundo sem ouvir sua voz é uma tortura, fico imaginando como está, já que perto não posso estar...
Me preocupo com a manutenção de seu sorriso, sinto isso como meu compromisso!
Estou sem argumentos nesse momento, a única coisa que transborda em meu peito é a saudade…
A dor da ausência é um peso que fica,
um eco de riso perdido no ar,
mas o amor, forte, nunca se enfraquece,
guarda memórias que vêm confortar.
Cada lembrança é um toque suave,
uma chama que insiste em não se apagar,
pois quem tem saudade traz força e coragem
pra honrar o amor que não vai mais voltar.
"Só quem ama sente saudades,
só quem perdeu sente a dor forte.
Não importa se é a distância que separa
ou é a própria morte.
Fragmentos de Ti
Estás no vácuo de minha noite,
no silêncio que clama tua ausência,
na penumbra que esboça teu semblante
em memórias que se recusam a me abandonar.
Estás na música que invade minha playlist desordenada,
em um refrão inesperado que evoca Dindi,
nas novas canções de amor que já não posso te dedicar,
nas melodias que entoo para o teu vazio.
Estás no pé de manga de minha praça predileta,
nos felinos que cruzam meu caminho,
no sussurro do vento que dança entre as folhas,
nos peixes que nadam na represa.
Estás no ardor da água gaseificada,
nas efêmeras bolhas que dançam e se desfazem,
como recordações que emergem à superfície,
instantes fugazes que ainda aquecem minha alma.
Estás no tratado filosófico que leio,
na busca de aprender a lhe esquecer,
mas no pensamento que transcende a lógica
e me conduz a buscar-te em cada parágrafo.
Estás nos filmes românticos que assisto,
nos olhares que confessam o que restou por dizer,
nos finais ambíguos que reverberam
o vazio instaurado pelo teu adeus.
Estás nas paisagens que se desvelam diante de mim,
no temor de avistar pela janela o Corcovado,
no fulgor do sol que aquece minha pele,
o mesmo sol que recomendavas e que eu tanto evitava.
Estás na bossa nova que insisto em não ouvir,
em cada acorde sutil que me desmonta,
no compasso que murmura Quiet Nights of Quiet Stars
e me conduz para onde não desejo ir.
Estás nos momentos em que experimento a felicidade,
em risos que hesitam diante da tua ausência,
em conquistas que se esvaziam na falta
da luz dos olhos teus para compartilhá-las.
Estás nos momentos em que o desespero me consome,
em cada palpitação que anseia por respostas,
como quem busca estrelas em um céu encoberto,
tentando compreender se tu foste um desígnio divino.
Estás nos instantes em que encontro serenidade,
pois, mesmo distante,
tua presença reside em cada partícula de mim.
Estou ligada a ti de uma forma
que talvez jamais encontre reciprocidade,
ou talvez só seja porque é recíproco
um plano divino que não faz sentido.
Mas, além de estar em tudo,
tornaste-te parte de mim.
Não és apenas ausência;
és o eco perene de tudo que ainda sou.
►De Segundos a Horas
Hortência, me perdoe pela ausência
Confesso, de antemão, que estou alucinado
Te amar tem sido uma viagem tão fantasiosa,
Que direi a velha, inevitável amiga no fim da jornada, que adorei
Talvez eu tenha sido alienado a não escrever
Entenda, suas mãos sobre meu rosto me confortam tanto,
Que, como uma criança serelepe, me divirto.
-
Princesa, escreverei amores em sequência
Alegro, em pura reflexão, o quanto estou apaixonado
Te beijar me induz a um estado fora de órbita
Sei, acima de qualquer intriga ou mentira, que a ti me entreguei
Às vezes desejo dedicar, mas, nunca quando estou com você
Donzela, meu coração a ti pertence, e volta a bater sem precedentes, sem prantos
O qual, antes me machucava, mas, agora só me convoca a prosear amor,
Obrigado por isso.
-
Não escrevo mais no puro vício, assim como no passado
Motivo? Não mais o necessito, possuo alívio vívido
Criar mundos e contos românticos? Não é mais o que preciso
Estar contigo, isso sim aprecio, previsto já em tantos, e tantos sonhos
Agora apronto, de imediato, nosso cantinho, que tanto amo.
-
Você, Hortênsia em glória, Vitória, me apavora
Como agora, me entristece por estar longe, como uma história saudosa
Mas, que voltará e me deixará a sentir ternura, até que vá embora
E retorne, para recomeçar toda essa nossa história, até que a viagem termine
E você não mais tenha que ir,
Como agora, te amo, como outrora, de segundos até as horas.
-
Amor, assim como um cãozinho que espera do lado de fora
Estou aqui, neste temporal emocional
Amor, não demora.
►Linda Estrela
Não estou conseguindo lidar
Sua ausência está me devorando
Meus lábios desejam te beijar
Meus pensamentos almejam te amar.
Tenho escrito tão pouco, linda
Tenho ficado tão cabisbaixo, sem vida
As estrelas perderam o seu brilho
Viver sem você perdeu o sentido
Desculpe se pareço submisso, abatido
Sinto apenas saudade de seu abraço,
De como era a vida sobre seu doce sorriso.
Linda, espero que esteja bem
Não irei procurá-la em outro corpo
Pois sei que jamais haverá alguém,
Que consiga me beijar como você
Que consiga invadir meus sonhos, apenas você
Que dirá palavras belas quando eu estiver prestes a chorar
Eu temo que nunca terei outra chance,
De abraçar um anjo, sentir seu aconchego.
Linda, viva feliz, pois é merecedora
Tentarei viver sem ti, linda Olga
Flora, Aurora, Amora
Deixo neste pequeno papel, meu adeus
Adeus, amor meu,
Em te conhecer, agradecerei sempre a Deus.
Atrevida
A ausência é atrevida
Frívola intrusa
Desmerecida
De mera atenção sequer
Uma pena é espaços
De difícil ocupação
Pois procuramos matérias
Da mesma qualidade
E mesma dimensão
Mas desde que o mundo é mundo
Quando a terra se apaixonou pelo céu
Se sabe
Que até melhor se encontra
Mas nunca igual
Pois a forma feita a ferro
Molda, levada a criar
Volta a esmaecer
E o ferro criador
Com grande potencial
De inúmero valor
Criar, peças únicas faz
Aquece e funde
Para a nova fórmula
Poder, capaz-se tecer
Olá papai!
Mais um ano se foi... Neste dia específico
Tua ausência se faz mais sentida, mais presente.
Sinto falta de ver teus olhos verde mar olhando
Tudo ao redor dando graças a Deus por tanta beleza.
Recordar fere meu coração como um punhal,
A dor divide o meu peito em dois; de um lado
Há uma grande tristeza, do outro, a alegria e honra,
Por ter estado ao teu lado por longos anos como filha.
Ainda assimilo teus ensinamentos, tua fala cheia de dizeres
Sobre retidão de caráter, bondade; além do português
Perfeito aprendido no seminário.
Ah! Quanto orgulho deixou no meu coração.
_Aí no céu lembra-se das nossas risadas, das piadas
Contadas ao pé do ouvido, da nossa cumplicidade,
Das manhãs que aparava tuas negras sobrancelhas,
Que só a mim (tão pequena), confiava?
Ah! Pai, obrigada por me educar, por estar comigo,
Desde meu nascer complicado, pelo apoio quando
Nascida de seis meses optasse pela minha vida,
Junto com meu querido e inesquecível vovô.
Sei que se estivesse aqui neste plano estaria comigo
Me dando um abraço, me colocando no ombro
Quando quisesse chorar, sinto falta de tudo...
Ouso pedir que aí junto do Pai interceda por mim,
Pois ainda preciso de ti; todos os dias...
Não te esqueço nas orações, na alma, no coração;
Te amo pai.
Luly Diniz
14/08/2022.
DOR
Se o vento soprar silêncio
E me perguntar o que é a dor
Direi no vão momento
Que é ausência de amor.
Mas, se insistir o que é tristeza
Causa de nos magoar
Direi então é a beleza
De sorrir para não chorar
Que são fagulhas de espinhos
Que penetram minh´alma
É a distância do carinho
Do tudo que fez-se em nada
Posso dizer sentida
Que a dor é pranto que cai
Que é todo o mal que fica
Quando todo bem se vai.
"Se eu pudesse eu estaria em todos os lugares que eu tivesse sua presença.
Em sua ausência se faz presente, da sua companhia, minha abstinência.
Eu abstive da sua companhia, abri mão da minha insistência.
O coração implora suas carícias, a razão pede clemência.
Sua companhia sempre me fora um presente, agora sua ausência marca presença.
É frequente lembrar-lhe e o sofrimento tem constante frequência.
Esse sentimento tem elevado nível de indecência.
Ao meu coração, o comandante do meu sofrimento, presto as minhas condolências.
Quando repouso sobre ele, e escrevo a mais doce das palavras, presto a minha mais singela continência.
Eu já perdi muito no campo minado da 'sofrência'.
O coração e a razão, não importa quem vencer, eu sairei perdendo nessa guerra serena.
Ao lembrar-lhe, por vezes, perco minha eloquência.
Eu perdi muita coisa, só não perdi, minha paciência.
Eu estou em todos os lugares, só não estou onde tenho sua presença..." - EDSON, Wikney