Textos de Saudade

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Ausência⁠


Quantas vezes a espera , se faz presente na ocasião , amores perdidos distendidos
Remanescentes da dor e da ilusão ,
Quem sabe atros sensação , cúmplices amantes , quem pode titular tal sentimento , quem ?
Aqui ali , quando , por onde ou porque .
O que o coração diz a você , bem se o coração é só um músculo porque ele dói quando sofremos , nem os físicos explica
Pobre coração , pobre musculo sentimental .

Inserida por Ariane28

"⁠FIZ UM POEMA PRA TI"

Quando a saudade morar em você, Leia esse texto,
História como a nossa eu nunca li,
Um amor como o nosso eu nunca vi,
E sim...
Já não estás aqui
Nem eu ali,
Mas o nosso amor é assim,
Transcende o que é tangível,
Invade o que é inatingível.,
Eu sei que sou um pouco complicável,
E que nem tudo que digo é explicável,
Mas enfim...

Fiz um poema pra ti.
Pra ti dizer que a distância não significa nada,
quando se tem alguém que significa tudo.
Pra ti dizer que achei o céu sem sair do chão,

Fiz um Poema pra ti,
Pra ti dizer que durante o passar do dia,
Eu fico lembrando o seu sorriso,
Da sua voz, do som da tua rizada,
E de todo que gravou em mim,

Fiz um poema pra ti,
Pra ti dizer que ao teu lado,
A felicidade é somada,
A tristeza é diminuída,
A alegria é multiplicada,
E o amor é dividido,

E sim...
Já não estás aqui
Nem eu ali,
Mas o nosso amor é assim,
Transcende o que é tangível,
Invade o que é inatingível.
Eu sei que sou um pouco complicável,
E que nem tudo que digo é explicável.
Mas,

O teu sorriso contém melodia,
És mulher, mas também és poesia,
Se você não existisse, eu ti inventaria,
História como a nossa eu nunca li,
Um amor como o nosso eu nunca vi,
Mas enfim...
Fiz Um Poema pra ti...

Inserida por Elias_Sambaulo

“A beira do mar”

— Impetuosa é minha mente, ouvindo as ondas a balançar
— A saudade me transporta para bem longe, a navegar,
— Ás vezes sorrio, noutras, deixo uma lágrima rolar.

— Fito o infinito, que bonito.
— Olho a maré cheia.
— Meus pensamentos viajam em liberdade, cobertos de amor,
— Como ondas que suavemente chegam para beijar àreia.
— O meu Senhor, criou o mundo, escolhendo a melhor cor.

— Na imensidão de todos os horizontes
— Enxergamos a grandiosidade da criação
— Onde todos os muros, onde todas as pontes
— Cabem na palma da Sua mão

— Minhas memórias mergulham em alto mar
— Me trazendo momentos, doutros tempos
— Igual gaivotas pairando no ar

— Olhando as ondas quebrando no mar,
— Vejo que Deus trabalhou a natureza
— Na grandeza da Sua pureza
— Para nos mostrar, que tudo o que importa, é nos amar.

Inserida por Rosely1705

Soneto amor de antigamente

— Hoje remexendo aquele desgastado baú da saudade,
— Encontrei aquela carta envelhecida, me fazendo lembrar de um amor antigo
— Um amor amigo, que me trouxe amargura e também felicidade
— Amor da mocidade.

— O tempo passou, más ao ler aquelas mal traçadas linhas
— Senti um afago na alma, que chegou me trazendo calma.
— Revivi, através daquela escrita, o amor amigo.
— Me vi contente ao reviver aquele amor antigo.

— Nas suaves linhas da carta, com vínculos detalhados
— Sobre quando éramos namorados e caminhávamos lado a lado
— Chegou também recordações de sentimentos, sofrimentos e lindezas.

— Foi como mergulhar na imensidão,
— E trazer de novo, vida ao coração.
— Foi lindo encontrar naquelas linhas, tamanha beleza… Tantas recordações!

Inserida por Rosely1705

“Saudades pai e mãe”

Trago na memória, naquele inventário que tenho guardado
na velha canasta
desgastada pelo tempo.
Uma vida escrita, repleta de sentimentos!
Ali tenho fotos, relatos e registros de uma vida inteira, de importantes e eternizados momentos.

Ao visitá-la, sinto uma saudade que dói, chega soprada pelo vento.
Ela sempre encontra uma maneira de visitar.
Uma forma de fazer chorar.
Saudades!
De um tempo que não volta mais, ficou lá atrás.

Ao cerrar os olhos, viajo de regresso, ao encontro daqueles que tanto amei.
Eles tiveram meu mais belo sorriso e meu mais triste adeus.

Aquí viajando nas lembranças;
Consigo sentir cheiros, ouvir conselhos, Até ouço as gostosas risadas, consigo sentir o calor daqueles abraços matinais.

Hoje, a saudade comigo caminha!
Sigo me arrastando na nostalgia, com a esperança de voltar vê-los algum dia!

Inserida por Rosely1705

⁠Saudade?

Perguntou-me:
- O que é saudade?
Retruquei:
-Soubestes o que é o amor ?
Ele vagamente respondeu com o olhar de pouco vivido:
-Não
Respondi-lhe então:
-"Se não sabes o que é o amor, certamente não saberá o que é saudade, só se sente saudade daquilo que se ama, ou daquilo que já se amou" -Wellyson Jesus

Inserida por wellysoncarlos

⁠A Copa do Mundo e os Conceitos da Noção de Ausência e Falta


Sempre tive dificuldades para entender muita coisa nesta vida. Coisas que aos outros parecem pequenas, perante mim, elas se agigantam. E eu me apequeno diante delas. Desconfio que isso seja psicológico. Há muitas faltas na nossa breve existência que em algum tempo não foram preenchidas. Porém não é sobre isso que tentarei esclarecer o nebuloso objeto deste monólogo. Antes de tudo, adianto ao possível leitor, que tal clareza busco para meu espírito. Se mais alguém ficar satisfeito com aquilo que vier à superfície, dou-me por satisfeito também, como o finado Brás Cubas. Se não ficar, não pagarei com um piparote. É assunto subjetivo e cheio de lirismo. Vamos ao problema.
A questão que nunca ficou nítida para mim é a distinção que se faz aos conceitos de ausência e falta. Músicos, poetas, filósofos sempre falaram sobre o significado diferente que esses termos têm entre si. Para Nando Reis a falta, por exemplo, é a morte da esperança, mas ele justifica sua ideia com uma situação do roubo de um carro, na letra da composição, o que faz com que eu não experimente essa sensação de perda absoluta sentida pelo eu lírico. Um outro exemplo, é o poema dedicado por Manoel Bandeira a Mário de Andrade em razão da morte deste, "A Mario de Andrade ausente". Embora chegue a tocar no objeto da ausência, pela tristeza provocada no leitor, fico sem uma clara noção do que seja o elemento da falta, apresentado pelo poeta. Porém a esperança que temos é a de que qualquer objeto que se insinua nos signos determinados por ele, mais cedo ou mais tarde, um dia se revelará em signos mais familiares. Não como uma primeira revelação, mas como um desdobramento de si mesmo em tantos outros signos que a realidade vai formando em cada um de nós. Finalmente, parece que o momento dessa revelação chegou sob a aparência de um grande elemento da cultura global: a Copa do Mundo.
Millôr Fernandes, na moral da sua fábula, A morte da tartaruga, arremata no desfecho da narrativa, de modo genial, ao nos abrir os olhos, o conceito de perda, quando enuncia: 'o importante não é a morte, é o que ela nos tira.' Durante muito tempo, essa afirmação, contextualizada no enredo da fábula de Millôr, ficou martelando na cabeça, porque a narrativa é surpreendente. Desconfio agora durante a Copa, que a sensação de perda sentida pelo garotinho pela frustração de não ter mais funeral, uma vez que a tartaruga não morrera, é parecida com a derrota do Brasil para a Croácia e sua consequente saída do torneio.
A Copa do Mundo é uma festa. É um cerimonial para o qual nos preparamos a fim de desfrutarmos das coisas que só o lúdico é capaz de trazer ao espírito. É um torneio único para o mundo do futebol. Primeiro, é único pelo espaço de tempo entre um evento e outro. Quatro anos parecem ser pequeno, porém para um torneio que provoca tantos efeitos de sentidos, de fato, não é. Em quatro anos, mudam-se governos, crianças nascem e, legalmente, precisam estar matriculadas em alguma instituição educacional, terminam-se ciclos de estudos na escola, nos institutos, universidades etc. Para quem sai da Copa sem ser campeão, o tempo parece interminável. Comissões técnicas são renovadas porque outras foram destituídas e, às vezes, muda-se toda uma geração da bola para dar lugar ao novo. É a força do tempo na transformação das coisas.
Segundo, o torneio é único porque estar na Copa é a glória de um país. É um cerimonial vivido durante trinta dias: a entrada em campo, o cantar do hino oficial do país, as resenhas midiáticas que proliferam...A afirmação de pertencimento a determinada nação parece se intensificar ao ouvirmos o toque magistral da nossa música mais emblemática. Somente a Copa produz isso. Acrescente-se a tudo, o fato de que nada se compara à vibração das torcidas na hora do gol. Como dizia o slogan de um programa de televisão: ‘Gol o grande momento do futebol’.
Evidentemente, a Copa cria um clima que mexe com uma nação inteira. Calendários são ajustados para ninguém perder os detalhes da seleção que nos representa enquanto Pátria e Nação. A cada vitória, vamos sonhando com a chegada da grande final. Até os jogos dos outros são importantes porque queremos imaginar quem serão os nossos possíveis futuros adversários na passagem de uma fase para outra. Depois da fase de grupos, tudo é tenso e eufórico.
Particularmente, nesta Copa, preparei-me para assistir Holanda e Argentina e ao confronto mais esperado: a boa seleção inglesa contra a atual campeã e favorita ao título, a França. Pelo bom desempenho de futebol e resultados na Copa, a Inglaterra fez crescer o meu interesse pelo jogo dela contra a equipe francesa, que já demonstrou ser uma seleção altamente perigosa, porque sabe aproveitar oportunidades perdidas pelos outros e conta com excelentes jogadores para concluir jogadas. Do outro lado, queria ver também a Argentina no confronto com a Holanda, porque os argentinos são os nossos maiores rivais, não em títulos, pois a diferença é gigantesca. Somos penta há vinte anos, e eles há trinta e seis anos lutam para buscar um tri. É mais uma rivalidade de parentesco. São nossos vizinhos mais chatos.
Entretanto, embora não confiante e satisfeito com o futebol apresentado pelo Brasil, confesso que a expectativa para ver outros jogos já mencionados, era justamente a esperança de ver um confronto Brasil e Argentina ou Brasil e Holanda na semifinal. Todavia, nem por isso, subestimei a Croácia, tampouco, superestimei a seleção brasileira. Mas não contava ver uma equipe, durante um bom tempo da partida, tão atrapalhada em campo contra uma Croácia que, apesar do bom resultado no Mundial de 98 e, principalmente, porque é atual vice-campeã, ela não figura na tradição das copas: só tem seis participações. O nome ainda pesa muito para se criar uma cultura de respeito mundial. Não falo do respeito dos críticos, mas do nosso: o torcedor.
Mas como dizia, o futebol atrapalhado do Brasil contra a Croácia, a meu ver, foi o que pesou muito para sairmos da Copa, aliás, em nenhum momento a Seleção apresentou um futebol envolvente e convincente durante os cinco jogos disputados. Penso que o ex-treinador foi o grande responsável por isso. Não víamos um desenho de jogo em campo quando a bola rolava, apesar de termos uma boa seleção. A qualidade da nossa geração atual é boa para o momento. Do mais jovem ao mais experiente quase todos estão jogando na melhor praça de futebol do mundo, a Europa milionária. Mas em campo, mesmo com esses craques fazendo algumas jogadas diferenciadas e resultando em gols, no geral o Brasil foi um time fraco para a dimensão de um torneio curtíssimo. Por isso que sua saída da Copa me deixou triste, mas não decepcionado. Faltou o encanto que nos derruba quando caímos jogando bonito. E isso já faz tempo que não acontece.
Abro aqui um pequeno parêntese, para dizer que é bastante compreensível entendermos a grande tristeza dos novos torcedores. Mais do que os veteranos, os novatos aguardavam com ardência pela final, principalmente, quem nunca viu o Brasil ganhar uma Copa. Seria o almejado hexa para o velho e para o novo. Nos distanciaríamos ainda mais da demais seleções do mundo. Para a nova geração de torcedores, a tristeza e decepção chegaram com igual intensidade. Mas o torcedor de mil novecentos e antigamente, acostumado ao grande futebol do passado e a grandes derrotas também, por certo, não está sofrendo com a perda da Copa atual. Aliás, é bem interessante o que as Copas produzem nos torcedores de diferentes idades. Um brasileiro de vinte anos, por exemplo, deve ter em mente que a maior tragédia da Seleção foi a derrota de 2014 no Brasil para a Alemanha. Uma mancha eterna no nosso orgulho. Porém, os torcedores de bem mais outrora sabem e ainda sentem que a maior tragédia foi a derrota na Espanha de 82. A Itália de um certo Paolo Rossi derrubou o melhor futebol do mundo. Para muitos, o único futebol que é comparável ao de 70 de Pelé e companhia. Mas não é sobre isso que trato neste monólogo.
Ao fim e ao cabo, saímos da Copa e perdemos o direito da presença. Não a nossa presença física. Muitos brasileiros ficaram por lá. Milhões continuam assistindo ao resto da Copa pela televisão, como eu também. O que perdemos, evidentemente, foi o direito da presença da Copa em nós. Isso é coisa que não se explica. Mas pode ser sentida. Eu, por exemplo, fiquei sem achar motivos para assistir Holanda x Argentina, Inglaterra x França, embora tenha assistido e forçado a barra para vibrar com o futebol das duas últimas equipes. Mas as ruas ao redor já estavam silenciosas, sem a energia da própria nacionalidade. De repente, a Copa se tornou estranha, vazia, apesar da força da mídia em manter seu brilho. Deve ser este o grande medo que já vivemos em outros eventos: a estranheza. Cada jogo se torna mais um. Para minimizarmos isso, a mente cria a estratégia de simpatizar com algum outro país, a fim de buscar nele uma afinidade ou empatia que gere em nós o desejo de torcer pelo estrangeiro, apenas como forma de dar sentido àquilo que perdemos. O sabor da Copa em nós, a adrenalina da tensão que só o sentimento de pertinência provoca.
Verdade é que, quando a seleção sai da Copa, perde-se o clima, porque a nacionalidade volta para casa também. Esse vazio que fica deve ser aquilo a que chamam de FALTA. A falta é a morte da presença. Manoel Bandeira, afirma, no caso da morte de Mario de Andrade que ela, a falta, viria um dia, pela força persuasiva do tempo. Mas não de modo repentino, como acontece na desclassificação de uma seleção afeita à cultura do futebol como a nossa. Perde-se o sabor, o colorido dos lances. Agora é possível conversarmos, durante as partidas, desinteressados pelo jogo dos outros, porque a ansiedade é alheia. A falta imediata da presença da Copa, em nós, gera estranheza. Fomos desconectados do Mundial sem aviso prévio. É um corpo social que fenece abruptamente. Morremos.

Inserida por ElizeuSilva

⁠Eu me esforço, mas ninguém
percebe os meus artifícios
Sinto saudade de mim
ou em uma vida à dois
quando nem sei se
foi vivida;

Sei que não adianta ficar
a se lamentar...
O primeiro passo a se tomar
é ter atitude, evoluir e melhorar!

Mas nas minhas inspirações
Eu vivo como um poeta
Pinto os meus sonhos
escrevendo como seria
bom viver ao lado dela...

Inserida por JULIOAUKAY

⁠O sorriso vem
Vem logo
Aqui tem saudade
E também tem vontades
Não desses que vem e vai, vai e vem
Desses que vem pra ficar
Te faz sorrir também
No meu mundo cão
Não sou pedra sabão
E nem sou poesia inexata
Sou ser humano
Mamífero
Fêmea e macho
Sou tudo e mais um pouquinho também
E no final é a mesma coisa
Nesse " bolerolero"
Vou chegando de mansinho
Bem devagarinho
(shiiiii, silêncio)
Que é pra ninguém perceber
Que meu sorriso largo
Encontrou o seu

Inserida por Anatulio

⁠E hoje me invadiu uma estranha saudade, talvez tenha sido o frio que chegou sorteiro a esta cidade, ou talvez seja a distância entre os mares.


Hoje me veio um devaneio ligeiro, era uma lembrança alimentada em meu peito, vazio leito sem um fio de esperança.

Hoje algo me abraçou forte, me levou em reviravoltas a momentos tão curtos, onde vi em relances o brilho infindo do teu sorriso espalhado em teu olhar, revelando a serenidade de uma vida encantada

Inserida por naldo_silva_1

Goiatuba

⁠Estou com saudade da rua Maranhão
Onde meu coração caminhava alegre
Pela manhã e tambem à tarde pela rua
Só para contemplar o cheiro da doce lua.

Ela se movimenta bem macha lenta
Ela vem e arrebenta com sua inocência.
E meu coração forte finge que aguenta.
Toda emoção que ela provoca nas veias fomenta...

Uma bala de menta pra beijar o seu cheiro.
Aquele doce entre o cabelos liso e negro.
O meu olfato agradece da beleza a flor
o seu umbigo.
O paraíso que está no seu corpo escondido.
E um anjo perdido foi quem me revelou tudo isso...
Tire as roupas ali está o paraíso
uma delícia coisa louca
de deixar água na boca...

Inserida por Itaoe

Quando bate a saudade, temos que saber curti-la,
para que não comece a doer...
Temos que saber transformar uma saudade
que seja doída, numa doida e gostosa saudade...
Ósculos e amplexos,
Marcial

A SEMPRE SENTIDA SAUDADE
Marcial Salaverry

Quando lembranças chegam à nossa memória, é que podemos saber o que é sentir saudade, e muita gente já falou que sente saudade. Saudade de alguém, saudade de algo, sente simplesmente saudade. E o que vem a ser essa tal de saudade? Segundo o dicionário, é: "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distinta ou extinta; Pesar pela ausência de alguém que nos é querido."

Assim, podemos dizer que sentir saudade é como sentir falta de alguma coisa que nos é muito cara, lembranças de uma pessoa, ou de algo de que muito gostamos, certamente pode ser saudade de uma pessoa a quem queremos muito bem e que não está ao nosso lado. O motivo da ausência pouco importa. O fato é que esse ente querido não está presente. Então, sentimos saudade, aquela falta que sua ausência provoca. Aquele aperto no coração, aquele nó na garganta que surge ao nos lembrarmos desse alguém, que era especial, e que nas lembranças, continua sendo.

Diz-se mesmo, que a saudade dói, e nesse caso, o que se pode fazer para amenizar essa dor? Apenas posso sugerir, à guisa de analgésico, uma receita muito simples, e que funciona sempre, ou quase sempre, que é buscar na lembrança, todos os momentos felizes vividos ao lado dessa pessoa, e assim quando a dor quiser se instalar, essa é uma maneira de afugentá-la, pois não há dor que resista às alegrias vividas, às boas lembranças que ficaram gravadas em nossa memória. Saudade de um amor que se foi, de alguém de quem um dia gostamos e que hoje já não está do nosso lado. Nesse caso, também a receita é a mesma. Não há nada melhor do lembrar sempre os bons momentos vividos juntos.

Sentimos saudade também de animais de estimação que perdemos, e até mesmo de objetos aos quais nos habituamos e que quebraram. Quem dentre nós pode dizer que nunca sentiu saudade de um brinquedo que quebrou? Ou do cachorrinho que morreu? Ou de um computador cujo HD queimou e levou nossos arquivos? Claro que é um sentimento diferente do que aquele produzido pela perda de um ente querido, mas não deixa de ser saudade...

Enfim, sentir saudade é sentir falta. Tudo aquilo a que nos habituamos e que por um motivo ou outro perdemos, sempre provoca essa sensação estranha, definida como saudade, e que na verdade, não deixa de ser um sentimento gostoso, pois só se sente saudade daquilo que deixa saudade e para tanto, deve também representar boas lembranças. Ninguém poderá sentir falta de alguém, ou de algo que provocou sofrimentos. Embora provoque aquele sentimento frustrante de algo ou de alguém que queríamos ter conosco e que não está junto, há que se convir que se não mais está conosco, pelo menos deixou boas recordações, e para elas podemos apelar para amenizar o sentimento de saudade.

Por exemplo, se por um motivo ou outro, vocês deixarem de receber estas mensagens, possivelmente sentirão saudade delas e, por tabela, de quem as escreve, mesmo considerando que muitos sequer me conhecem, mas como já se habituaram a recebe-las, fatalmente sentirão saudade. Tranquilizem-se, pois só estou usando como exemplo do que é SAUDADE que, afinal de contas, permanece indefinida, pois não pretendo parar tão cedo, dependendo é claro, da vontade de nosso Amigão...

Então, para que não sintam saudade de UM LINDO DIA, simplesmente, tenham-no, e procurem vive-lo em clima de luz, paz, amizade, amor, porque é assim o meu desejo para todos...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Às vezes , o para sempre é só dentro da gente . E a saudade é uma luz que eu não consigo apagar .
Hoje , eu assisto a distância . Você tendo novos planos e objetivos onde eu não faço parte de nenhum deles .
Pessoas entravam e saíam da minha vida o tempo todo e isso era completamente normal na minha vida .
Mas quando você foi embora . . .
Quando você foi embora eu reagi de uma forma diferente das outras pessoas que saíram da minha vida .
Você levou metade de mim quando foi embora .
Ter que ver você sendo feliz com outro alguém que não seja eu é algo doloroso .
Mas eu te amo o suficiente para te deixar ir .
Seja feliz .
Mesmo sem mim .

Inserida por chaeryadas

⁠Olhos de Silêncio -

Nos meus olhos de silencio
há dois ecos de saudade
dois martírios consagrados
pelo peso da idade ...

Nos meus dedos levo a culpa
dos amores que não toquei
e se a culpa me matasse,
estava morto, eu bem sei ...

E porque fomos mal-amados,
nunca fomos bons amores,
só Poetas ilibados ...

Mas "ser Poeta é ser mais alto!"
É ser dono das minhas dores
quando aos versos nunca falto!

Inserida por Eliot

⁠Este Livro -

Este Livro que vos deixo
é de mágoas e saudade
o que há em mim de sem vontade
que tantas vezes está por baixo!

Já não é nenhum segredo
vejam bem que triste sorte
nem me lembro que há a Morte
nem da vida tenho medo!

E às vezes ponho e minto
nestes versos que me dão
o que vivo mas não sinto ...

Pois os versos nunca são
mais que a hora que os pressinto
um travo amargo a solidão ...

Inserida por Eliot

⁠Chorar alguém -

Quem morre ou vai embora
eis que nunca levará
a saudade de quem chora
e se arrasta em vão por cá.

A saudade é triste e sã
porque a morte é longa e fria
mas que loucura tão vã
chorar alguém dia-a-dia.

E já que a morte é nossa
e o silencio que ela traz
que a vida dê mais força
a quem fica só por cá.

Inserida por Eliot

⁠Àquela quina -

Àquela quina da cidade
onde a mágoa se alevanta
moro eu, mora a saudade
e também Florbela Espanca.

É o nome da Praceta
ali de fronte à minha casa
que um dia foi eleita
pelo nome que hoje abraça.

E porque escuto a condenada
que tanto fala na Praceta?!
Tantos versos pela estrada.
Uma voz que não se deita.

Inserida por Eliot

⁠Tempo sem tempo -

A saudade é inocente
face a toda a desgraça
e a dor é permanente
quando a vida a abraça ...

Se tudo me foi vedado
porque fica, não mingúa
a lembrança, o passado
que traz passos de Lua?!

E o que sou porque sou
nem eu sei d'onde vem
onde vou porque vou
nem o sei eu também!

E se vos canto esta dor
é p'ra que fiquem sabendo
que na verdade o amor
traz um Tempo sem Tempo ...

Inserida por Eliot

Uma antecipada nas despedidas ao 2022 que está
quase no bico do corvo, e que não vai deixar saudade,
por causa de um "covidado" que está voltando mesmo
sem ter sido convidado...

ANO VELHO CIAO BELLO
Marcial Salaverry

Feliz Ano Novo,
para tudo de novo...
É o que sempre desejamos,
e aos amigos auguramos...
Felicidade no ano que inicia...
Para o Ano Novo,
desejos formulamos,
resoluções tomamos,
mas nem sempre observamos...
Quando este ano findar,
novamente tudo faremos,
as coisas boas repetiremos,
e as burradas esqueceremos...
Promessas para o ano faremos,
um regime iniciaremos,
aquele amor bandido esqueceremos...
Será que conseguiremos?
Vamos mudar tudo neste ano...
Novo amor encontraremos...
Nossa vida mudaremos..
Bem, ao menos tentaremos...
Neste ano que vem chegando,
vamos ver que a vida continua,
e essa é a verdade nua e crua...
Mas seguiremos tentando...
Um ano novo vai começar...
De todas decisões,
pouca coisa mudaremos,
e muitas, sequer tentaremos...
O melhor para o ano que vai nascer,
é simplesmente a vida viver,
deixando tudo acontecer,
sem muito nos aborrecer
com o que suceder...

Inserida por Marcial1Salaverry

⁠Ciclos se acabam,
Se encerram, se definem
Se vão
Para que novos se aproximem

Deixam saudades
Certezas, dúvidas
Trazem felicidades
Ou infelicidades absurdas

Exagero proposital
Consentido, concedido
Por vezes, sem sentido
Sem razão, afinal

É fato ,
Com fundo dramático,
Confuso, mas em conversão,
Traz tragédia com comoção

Nem tudo assim termina,
Em felizes para,
E sim, quase sempre
Assim de repente, acaba

Então, viva e torne eterno
Cada momento terno
Viva e guarde na mente
O que lhe dá vontade de viver novamente

Afinal, passa rápido
Como o pensamento
Anos, e anos, num lapso
Progridem ao colapso evento

Fico pensando e perco tempo
Fazer por fazer,
O mais rápido, lento
Por necessidade ou prazer

Sei lá, novamente repito
Fazer! Agir, fato ao consumir
Sem dizer , desisto
Fazer repito, prometer e cumprir

Se o tempo curto
Se o ciclo encerra
Demorar, se muito,
E nunca eternizar a espera

Inserida por fabio_teodosio