Textos de Sabedoria
Conquistar espaços. Sim, eu sei fazer isso. Minha vida é feita de conquistas, perdas e reconquistas.
Perdas? Como assim, perdas?! Estamos falando de conquistas!
É que pra saber conquistar, tem que aprender a perder também.
Enfim... conquisto meus espaços - quando são meus.
O espaço do outro já diz tudo. É do outro. Então, nesse caso, não há o que conquistar.
São os nossos limites: o meu e o do outro.
É simples.
Para mudar algo é desnecessário falar.
Para ter atitude é desnecessário falar.
Para mostrar a que veio é desnecessário falar.
Para provar que adquiriu conhecimento e que sabe usá-lo é desnecessário falar.
Então, quando falar?
Somente quando for estritamente necessário.
Então, quem cala, consente?!
Discordo! Dependendo do momento, quem cala, se poupa. Quem cala, aprende. E muito!
Que tenhamos o discernimento, o equilíbrio, o bom senso de realizarmos sábias escolhas! Que os melhores planos se concretizem!
Que a vida prossiga de forma que recebamos o que merecemos! E que lutemos pelos nossos merecimentos!
Confiemos! Tenhamos FÉ! Não estamos aqui de passagem... Deus tudo sabe e tudo pode!
Agradeçamos, todos os dias, pela nossa existência, pela aprendizagem, pela VIDA!
O ovo no qual se encontra um ser, se transforma em larva (lagarta). Durante esse período, de sutilização da matéria, com a duração necessária do Ser, o ser come mais, para se desenvolver e guarda energias. Nesse período, a larva produz fios de seda ou matérias próximos, que se prendem à superfície onde ela se encontra. Apesar de não ser o casulo, esses fios de seda tem como finalidade abrigo contra os predadores.
Ao inicio da fase de pupa, depois de várias mudanças na pele, o ser usa esses fios para construir o real casulo. É nesta terceiro momento que acontecem as grandes mudanças. A larva fica em estado de total repouso por um período que varia de uma semana a um mês e os tecidos do seu corpo sofrem modificações. Quando a borboleta nasce, ela rompe o casulo e abre as asas.
O processo do homem ao Ser Humano, do insensível ao Sensível, do ser de caos e desespero ao Ser de Paz e Sabedoria, Equivale, é como o da lagarta(larva) à Borboleta.
O homem tem basicamente quatro vidas: A primeira vida, na infância, faz tudo o que o pediatra recomenda aos pais dele.
A segunda vida, da adolescência à maioridade faz tudo aquilo que o manual da perdição recomenda: comer de maneira errada, consumir bebidas alcoólicas, fumar e ter relações sexuais sem proteção. Ou seja, faz tudo aquilo que realmente gosta de fazer.
A terceira vida começa a fazer tudo aquilo que não gosta de fazer: comer de maneira saudável, parar de beber, de fumar, de se relacionar sexualmente com qualquer pessoa e dormir mais.
A quarta vida faz tudo aquilo que o geriatra prescreve e seus filhos os obrigam a fazer: usar fraldas, comer sem sal, sem açúcar, sem gordura.
Bem, a quarta vida só acontece com os que viveram a primeira e a segunda vida de maneira razoavelmente bem.
Uma das coisas que perseguem e atemorizam o “animal” humano é o risco de morrer por nada e – pior – morrer sozinho.
É por isso que as pessoas não ousam destoar do modo de viver da coletividade onde estão inseridos. E, quando o fazem, isto acontece sempre em segredo, como fosse ignomínia detestável, um “pecado”. Mas, há pecado maior do que crer-se melhor ao destoar do coletivo, como um Rei sem coroa? E mais: como um Rei-filósofo, sem coroa e sem a Razão?
(Extraído de "O ser humano e seus estábulos": http://wp.me/pwUpj-1Km)
Nas manhãs manhosas me ponho a meditar,
no papel coloco o que grita os meus pensamentos,
pois quando se estar a imaginar,
as palavras voam com o vento.
Como em um arranjo de flores elas tem que serem escolhidas,
com sabedoria e com assentimento,
porque a proferi-las e serem mal interpretadas
é preferível manter o silêncio.
Repare no que digo, fique bem atento,
que há um dito que diz que as palavras são como moedas:
enquanto uma vale por muitas,
muitas não vale por uma, em outro momento.
Mais do que felizes
Mais do que felizes são aqueles que ostentam um coração puro e cheio de sentimentos bons, não dando espaço para as malignidades...
Mais do que felizes são aqueles que não se conformam com as injustiças desse mundo, fazendo de si mesmos verdadeiros heróis, lutando contra os vilões que aqui se encontram...
Mais do que felizes são aqueles que perdoam os que não merecem...
Mais do que felizes são aqueles que se compadecem do sofrimento alheio...
Mais do que felizes são aqueles que se contentam com apenas uma pessoa a vida inteira e que lutam, com todas as suas forças, somente para a consecução da felicidade da mesma...
Mais do que felizes são aqueles que buscam a simplicidade, fazendo das coisas mais singelas a sua âncora...
Mais do que felizes são aqueles que estendem as mãos para os seus perseguidores...
Mais do que felizes são aqueles que estão dispostos a aprender sempre, ou seja, aqueles que não foram completados...
Mais do que felizes são aqueles que estão dispostos a ouvir os sentimentos do seu próximo, aconselhando-os e tentando levantar sua autoestima, resgatando-os da prisão e trazendo-os novamente para a luz...
Mais do que felizes são todos aqueles que não tem medo de manifestarem seus sentimentos, seja através da música, da poesia, ou em uma simples folha de papel...
Mais do que felizes são os que possuem aversão à vingança e regozijo em apartar brigas...
Mais do que felizes são aqueles que não perderam sua honra e dignidade, não deixando que as propostas sedutoras desse mundo os contaminassem...
Mais do que felizes são aqueles que são sinceros e amam a verdade, mesmo que tenham que pagar um alto preço por isso...
Mais do que felizes são aqueles que não seguem o curso da maioria, como robôs padronizados, que existem apenas para a repetição...
Mais do que felizes são os que amam de maneira incondicional, sem esperar nada em troca...
Mais do que felizes são aqueles que aceitam o outro do jeito que ele é, sem querer “completá-lo” da sua maneira...
Mais do que felizes são aqueles que buscam a reconciliação, se esquecendo das coisas negativas e se lembrando somente das positivas...
Mais do que felizes são os humildes, esses seres exacerbadamente inferiores a maioria, que apesar de saberem o quão formosos são, preferem o anonimato e a não reverência...
Mais do que felizes são aqueles que conseguem não só compreender os animais, mas a apreciar a beleza de seus olhares...
Mais do que felizes são os conservadores, essas pessoas que não são levadas pela depravação terrena que estamos vivenciando, ou seja, aqueles cujos valores são imutáveis...
Mais do que felizes são aqueles que nada temem, pois, nasceram com uma intrepidez semelhante a um leão no auge de sua jovialidade...
Mais do que felizes são aqueles que sabem esperar, ou seja, os que não são poços de ansiedade, e que buscam fazer da paciência a sua maior virtude...
Mais do que felizes são aqueles que possuem dentro de si mesmos uma aurora divina, guardando resquícios de compaixão por esse planeta tão castigado pela inconsequência humana...
Mais do que felizes são os pensadores, que reservam um tempo para refletirem sobre si mesmos e sobre seus semelhantes...
Mais do que felizes são todos os tolerantes, que sabem ouvir críticas sem se revoltar, ou, buscar rebatê-las...
Mais do que felizes são aqueles que valorizam o qualitativo em detrimento do quantitativo, peneirando para retirar as impurezas existentes...
Mais do que felizes são aqueles que sentem prazer em servir os outros, como um garçom eterno, cuidando para que ninguém saia dessa vida sem ter experimentado o melhor dela...
Mais do que felizes são aqueles que fazem do amor, da paz e da unidade, os três pilares máximos de suas personalidades, fazendo desse lugar, um lugar tão pacífico quanto o paraíso divino...
Tudo ja aconteceu é só questão de tempo...
Aprendi a negar situações, contornar minhas próprias armadilhas e prever o tempo a minha frente...
Me sinto agraciado por despertar, aceito minha missão e entendo que para ser vencedor preciso travar batalhas todos os dias contra o meu pior adversário que me olha de dentro do espelho...
Em determinados momentos vejo tudo e todos, mas por ninguém sou visto, discordo de mim mas comigo concordo, sou plenamente consciente e despercebido, enxergo mas nem sempre vejo...
Meu habitat natural é a selva, selva de pedra que nos cerca e nos limita, sistema gerado por homens ou deuses e nos mantem em um ciclo, hoje somos alimento pra alguns nos alimentando de outros...
Procura-se emprego
Pode ser em qualquer cidade
E em qualquer país
Não precisa pagar muito
Só o suficiente para sobreviver
Não faço qualquer trabalho
Mas entre os que faço,também sei escrever
Preciso de uma cabana
O povoado pode ser de animais
Procura-se um emprego
No lugar que me traga paz!!!
Deus
Vivo pra te servir
Usa-me
Pois pertenço a você
Que a cada lágrima sirva pra regar tua flor
Germinada em meu coração
Brotada carinhosamente por ti
Me aqueça com teu sol
Me abrace ao luar
Me proteja com teu escudo
Te amo com a inocência de uma criança
Aquela que ainda acredita em papai-noel
Eu fecho meus olhos
Pra poder te enxergar
Pois te sinto no escuro do meu ser
Que delicia te amar assim
Serei tua eternamente
Não importa para onde vou
Pois sei que mesmo que eu vá a um lugar escuro
Tu estarás comigo seja onde for
Jamais largarei tua mão
Que floresça cada vez mais
Tua flor sagrada em meu coração
A flor sagrada do amor
Se se importa com o que as pessoas pensam
Se tem vergonha de sorrir
Se é incapaz de se entregar para o amor
Afaste-se
Sou transparente,livre de rótulos e tabus impostas por uma sociedade ignorante,hipócrita e enrustida
Sou autentica,e não perfeita
Tenho fome de gente que quer ser feliz
Sou livre,liberta,eu sou eu ,goste ou não!!!
Seja lá qual for a raça que deu à nossa o gap tecnológico dos últimos cem anos, sabia muito bem o que fazia. Nosso corpo ainda é de 1700, precisa subir nas árvores as quais matamos a fim de criarmos novos equipamentos para estimular o corpo.
Nossa emoção e instinto é pouco mais do que quando éramos primatas. Ainda assim nos distanciamos da tribo disfarçando-nos em tecnologia que foi criada para tentar nos aproximar.
Seja lá quem for que nos deu este gap tecnológico creio que, se a intenção era acabar conosco, está conseguindo.
Nossas Ações
Algumas pessoas nesse mundo, se tornam grandes exemplos para outras pessoas.
Uns tem o dom da palavra, outros o dom da escrita, mas muito difícil aquele que tem o dom das ações. Esse é quase raro.
É muito bom podemos ler uma boa mensagem, ler um livro que nos faça sentir melhor e
viajar em sentimentos e emoções, mas melhor ainda é por em pratica todos esses
sentimentos e de forma intensa e real. Isso é um grande desafio.
Nossas ações muitas vezes, dizem quem somos e o que queremos. Esse é o nosso
exemplo maior. Daí então a importância de tentarmos a cada dia ter um boa postura diante das situações. Tentarmos ter melhores pensamentos pois eles são a fonte das nossas ações. É muito difícil controlá-los, mas com a prática diária e esforço, todos nós podemos controlá-los e assim consequentemente melhorar nossas ações.
Outro fator importante também é termos consciência de quem nós realmente somos. Não
adianta você tentar ser quem você realmente ainda não é. Isso pode nos trazer decepções com as pessoas ao nosso redor e principalmente com nós mesmos, o que é ainda bem pior. Se você quer se modificar, tente ao poucos, mas tente sempre. Algumas vezes você vai cair, mas o importante é se levantar em todas elas.
Mude seus maus hábitos, mude seus pensamentos, mude suas ações. Mude sempre e
para melhor. Com boas ações, bons frutos. E assim teremos o alimento necessário para
nos transformamos e podermos ser exemplos para aqueles ao nosso redor.
Nossas Máscaras
Como seria bom se pudéssemos viver sem máscaras. Em várias situações do dia passamos uma imagem daquilo que não realmente somos. Às vezes por necessidade, outras vezes por orgulho, outras vezes para fugir de quem realmente somos.
As máscaras fazem as pessoas nos ver como queremos, e às vezes isso não é bom. Nem para os outros a quem estamos engando e principalmente a nós mesmos. Com elas tentamos enganar ou omitir coisas aos outros, mas no fundo estamos enganando só a nos mesmos. Seria bem melhor se as pessoas deixassem suas mascaras de lado e tivessem coragem para ser que realmente elas são.
É tão bom quando se escolher viver sem medo de ser quem você realmente é. Sem medo do que as pessoas vão pensar ou falar de você. Ainda vivemos muito pensando no outros, não que não devemos pensar, devemos pensar sim, mas de uma maneira diferente, em outra situação, com outros tipos de sentimentos.
Quando o assunto for nosso bem estar interior, precisamos raciocinar de forma real e sem pensar muito nos outros.
Quando vivemos preocupados demais com os outros deixamos de se preocupar com nós mesmos e assim deixamos muitas coisas de lado, coisas que são realmente nossas e que definem as nossas virtudes.
Que possamos ser sinceros com os outros, com a vida e com nós mesmos. Não tenha vergonha de ser quem você é ou de fazer o que te faz bem. Viver de máscaras não nos trará um futuro feliz. Só teremos liberdade e felicidade real quando decidirmos viver por nós mesmos e principalmente sermos nós mesmos.
A ponte da vida
Aos passos vagos e curtos
O homem na longa travessia
Enfrenta todos os vultos
Das ideias ele se sacia
As pontes da própria mente
Que ligam o gênio presente
Em sua genialidade total
Essa tão viva e também fatal
Ele atravessa a árdua ponte
As dificuldades do caminho
Endurecerem sua fria fronte
Fazem da água o vinho
O filósofo cumpre seu destino
Eleva-se ao saber divino
À outra margem tendo chegado
Vive então do bem dourado.
O grande eclipse disfarçado de raio solar
Volte seus olhos para os homens do passado, eles não tinham nossa tecnologia, nosso acesso às informações e tampouco nossas ferramentas de otimização de tempo. Porém, se os compararmos conosco, chegaremos à conclusão de que eles possuíam um raio de conhecimento maior, eram mais equilibrados e felizes, sem contar que ética e moralmente falando, não podemos ousar fazer qualquer tipo de comparação, pois, a diferença é abismal.
Será que, estamos regredindo? Alienando-nos? Não somos mais quem costumávamos ser? A humanidade está sofrendo um processo de descaracterização de sua essência?
Vivemos uma falsa evolução, onde os carros alegóricos aparecem recheados de invenções computadorizadas aos nossos olhos, buscando nos encantar e nos esconder o que está por dentro desses “automóveis”, que é o câncer causador de todos os problemas do mundo e principal culpado pela regressão da humanidade.
Em nossa sociedade, tudo é falsidade: falso moralismo, falsas promessas, falsos livros, falsários no poder, oh triste realidade, o que seria de verdade nesse nosso mundo? Agora posso entender Descartes, pois, só o pensamento nos faz existir, em um mundo de inexistência total.
As pessoas pensam que tudo está bem, devorando bolachas e guaraná em suas confortáveis poltronas enquanto o mundo está em guerra.
Guerra esta, que matou e continua matando os nossos irmãos, filhos de uma mesma mãe, que pranteia por enxergar o quão longe estamos daquilo que ela acreditava como ninguém, que poderíamos ser.
Confesso que meu lado emocional ainda preserva um fio de esperança, embora o racional insista em tentar me deixar desacreditado. Mas, não posso me conformar com a apatia da maioria das pessoas, que vivem apenas por viver, como se o mundo fosse um parque de diversões, com algodão doce, pirulito e maçã do amor, cabendo a eles, aproveitarem o ingresso ao máximo e não se preocupar com o amanhã.
E no fim, ter uma vida banal e burocrática, daqueles que não tiveram audácia e intrepidez para lutar por algo que realmente valesse a pena, rolando como batatas em um despenhadeiro, prontas para serem pisoteadas sem poder reagir.
Assim como uma moeda, que tem duas faces, nossa vida também é constituída de um paradoxo, e a diferença entre heróis e vilões está em suas respectivas escolhas, escolhas essas, que refletem no espelho, a verdadeira face de cada um.
Hoje, lendo e refletindo compreendo que todos nós, ou pelo menos quase todos, temos conhecimento de que não somos perfeitos; temos nossos defeitos, crises e problemas; porém na maior parte do tempo não compreendemos realmente isso.
Estamos sempre buscando justificar de alguma forma nossos erros. Nossos vizinhos são chatos, nossos colegas de trabalho são idiotas, as pessoas são grossas e nossos colegas de classe são histriônicos; dessa forma buscamos sempre culpar as pessoas pela nossa incapacidade de lidar com nossas limitações.
Quem realmente olha suas próprias atitudes de forma imparcial? Quem realmente se põe na pele do próximo? Quem realmente se declara culpado e desculpa-se?
Estamos sempre aspirando nos comparar aos deuses, mas ao mesmo tempo que possuímos espíritos fortes, possuímos também corpos fracos, limitados e defeituosos perante à grandeza dos seres perfeitos que nos julgamos ser, corpos que suportam muitas dores durante uma vida; dores essas que enfraquecem nossos espíritos.
Eu acredito em espíritos, não em fantasmas à vagar por entre os vivos, mas na força imensurável que possuímos dentro de nós, uma força que muitas vezes transcende essas limitações que julgamos possuir, uma consciência capaz de ascender à uma forma superior de sabedoria.
Quando formos capazes de compreender tal espírito e aceitarmos que sem essa força nossos corpos são apenas um amontoado de carne, ossos e vísceras; então talvez sejamos realmente capazes de domar as rédeas de nossas vidas, superando todas as adversidades; você pode ter um corpo fraco e doente, mas enquanto possuir uma vontade de ferro, você será um campeão em meio à ovelhas.
O clarão que me cegou
No vale da sombra da morte, onde a felicidade inexiste, se encontra a minha alma, perdida em meio às portas que não se abrem. Meu rosto se encontra ensanguentado em meio aos escombros de meus pensamentos, que insistem em não irem embora.
Tudo por causa da luz que vi, e que não mais verei. Tudo por causa do arco íris preto e branco, tudo por causa das lágrimas da dor que contrastam com a essência da minha felicidade.
Nada mudará, estarei preso eternamente nas algemas desse labirinto barrento e cheio de malignidades. Oh prisão sem muros, oh deuses invisíveis, pra onde levaram a minha pequena esperança?
A síntese sagaz da vida nasce na cachoeira congelada, onde a neve cai por toda a noite e o frio toma conta do meu ser. Neste lugar, nem mesmo a formosura da aurora boreal é capaz de sensibilizar minha face.
É cruel ver o brilho com meus próprios olhos e não poder tocá-lo, nem apreciá-lo. Esse feixe somente aparece nesse vale de mil em mil anos, por isso, essa era a minha única oportunidade, não mais terei vida quando a sublimidade suprema da beleza voltar a figurar por aqui. Oh deuses, façam de mim um de vós, para que eu possa ser imortal e ver novamente tamanha harmonia.
Prefiro se extinguir, a não poder mais contemplar a única coisa sempar desse lago triste e melancólico. Que eu me embriague com o cálice da morte e que o ceifeiro venha me buscar, pois, não mais existo.
Espada de prata
A coroa de prata
Segue a irmã
A espada sonata
A espada imortal
Maior que um clã
Mancha o vitral
O elmo de ouro
Ao sol reluz
É luz do tesouro
Reis sucumbem
Fazem os deuses
Que as terras inundem
Marchando e matando
A estrela do dia
A espada voando
Os homens do mar
Doce ironia
Na água a tombar
O homem dos céus
Bebe o vinho
E cospe o mel
No inferno sozinho
Clama os tronos
Herdeiro de Chronos.