Textos de Revolta

Cerca de 214 textos de Revolta

Aprendendo sobre gratidão
Por cada decepção
Por cada tristeza
Por cada revolta
Gratidão não é somente sobre quando tudo está perfeito
E sim sobre o que você aprende com aquilo que superou
Por mais intenso que seja afinal tudo será uma lembrança
Melhor que seja de superação e aprendizado
Tudo passa

Aos pisoteados
Este não é o cânone da Revolta dos Malês amordaçada.
Nem as balas de janeiro nem as bombas do Império.
Quem fez o ódio extinto e a úlcera fechada?
De falsidade acomodada, perecendo em vitupério.
A luz da Verdade duvidosa em tempos sombrios
Porque a lâmpada do entendimento se esconde
Debaixo do Horizonte escravocrata de sonhos tão vazios.
O vil interesse e sede inimiga do pérfido dinheiro a tudo obriga, Costa de ouro, marfim e almas aprisionadas.
Choraram Olorum, o Rio Volta, África, cativeiro
E toda a terra que o oprimido pisou nas Cortes afamadas.
O muro da iniquidade anda triunfante, cercaram a Justiça.
Diante dos nativos, nas artes bélicas o apito toca Tantos horrores, a disciplina militar, a força da cobiça
Do comandante devoto que medos invoca.
Em São Salvador, um ódio certo na alma ardia
Pacífico Licutã está no cativeiro, rogam resgate.

Chamem Luiza Mahin, a Rainha da Bahia, Pai Inácio, Luis Sanim e Calafate.
O sonho de liberdade, o grito de socorro na espada
Os revoltados inclinam-se para o som da guerra.
As mensagens em árabe da quituteira Mahin exalçada
Conspiram contra o Reinado de sangue e escravos da terra.
O resto vem depois. Pelas fazendas cobiçadas,
A obstinação feroz na Pátria gentil,
Os 4 dias sem descanso da tropa sem algemas e fardas.
O sonho de paz na nação mestiça nunca existiu.
O coração de Pai Inácio, velho e pensativo, ferido
Derrotado na batalha, a ferro, fogo e chicote ardido
Lavradores, pedreiros, sapateiros, alfaiates, barbeiros,
Na escravidão urbana, somos todos prisioneiros.
"Ao vento leve e a seta bem talhada, derrame
O sangue do infiel na terra" disse o padre infame,
A cabeça inclinada consentiu
O massacre do bando hostil.
Tão brandamente as lágrimas do firmamento Como quem o Céu tinha por amigo;
Sereno o ar e os tempos de fingimento
Sem nuvens, sem receio de perigo.
Na costa da Mina, um navio cantava triste cântico Quando o mar, descobrindo, lhe mostrava
O cemitério de cativos no Atlântico.
Senhor ilustre dos Engenhos
De uma terra sem Lei para almas africanas, das armas que trazia, das naus de lenhos.
O doce açúcar no amargo de vidas humanas.
Nem sou da terra, nem da geração
Dos reis de cadáveres da Europa belicosa de mísera sorte e estranha condição.

⁠A OBSOLESCÊNCIA DO HOMEM

′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não é necessário agir de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados.
Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas...
Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional.
Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar.
É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista..... que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo. Especialmente sem incentivar ou permitir os ensinamentos de filosofia...
Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.
Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. Estimular conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita...
Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor.
Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, transformar em escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade e do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.
Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para esse modelo particular de felicidade.
O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez e sua mente crítica deve ser estimulado, enquanto tudo o que ameaçar despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado...
Qualquer doutrina que questione e coloque esse sistema em risco deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′

A REVOLTA DO LIXO

(Uma historinha para crianças de 0 a 100 anos)

Uma caixinha de leite condensado já devidamente vazia foi atirada no quintal por Dona Carmem, porque ela estava na varanda preparando um bolo; apressada e desatenta não viu a lixeira por perto. Uma chuva um pouco mais forte logo levou a caixa, que foi parar num córrego pertinho dali. Dona Carmem, que não é de fazer lambança, logo depois da chuva deu por si e foi procurar a embalagem. Não a encontrou, mas também não deu muita importância, porque afinal, era só uma caixinha.
Quando chegou ao córrego, a caixinha deu de cara com um jornal. Fez amizade com ele. Sem demora, um carrinho de madeira que estava logo ao lado se aproximou. Resmungão como ele só, reclamou do mundo e da vida e disse poucas e boas do menino que o desprezou. Pensava, inclusive, numa forma de se vingar, mesmo sendo apenas um brinquedo inutilizado pela falta de peças e por algumas partes quebradas.
Mas ali não havia somente caixa, jornal e carrinho. Além de muitas outras embalagens, impressos e brinquedos, também havia latas, vidros, plásticos, sacolas, garrafas pet, ferro, madeira... Uma infinidade de sucatas que lambões de todas as classes, idades, etnias e religiões atiraram nas ruas, nos quintais e pátios públicos. Isto sem contar com os não lambões, como Dona Carmem, que acabaram deixando a desejar, por causa da pressa e a desatenção que resultou dela.
Foi aí que aconteceu uma coisa inusitada: Toda aquela lixaria, que poderia ter tido sina mais digna, em muitos casos sendo reciclada e voltando a ser algo importante, resolveu se vingar dos cidadãos daquela cidade: Uniu-se à primeira chuva intensa e forte que não demorou a chegar, para punir a todos, até os que não tinham culpa, com uma enchente de proporções catastróficas! O evento gerou muitos danos, encheu as ruas de lama, ratos e doenças, e deixou centenas de pessoas desabrigadas!
O que não se sabe até o presente momento é se aquele povo aprendeu a lição ou se continua deseducado. Gente, desde que o mundo é mundo, é mesmo assim: Demora muito a aprender que a vida é um bem precioso e que ela depende muito do nosso amor por nós próprios e pelo ambiente que nos cerca.

CUPIDO INDOMÁVEL

Conte sempre comigo em suas crises
de revolta incontida, inexplicada,
seus deslizes, as quedas do equilíbrio
que a paixão não consegue sustentar...
Hoje posso entender as invenções
dos acessos de fúria sem sentido,
das razões descabidas e sem chão
que o cupido indomável incendeia...
Só não posso voltar ao que se foi;
ao amor que não tive; só tentei;
já não sei me doar como quem doa...
Mas não nego meus olhos, meu ouvido
nessas breves sessões de terapia
para tão ressentido sentimento...

Num ato de revolta e desespero,eu rasguei suas fotos,eu joguei fora o vidro vazio de perfume que eu guardava para quando eu estivesse louca de saudade,pudesse lembrar de você.Eu apaguei todos os emails,te exclui das redes sociais,exclui seu telefone.E olha só que ironia,depois de fazer tudo isso,sinto sua fata com a força mais certa e vibrante.
Fazer o que se eu sou uma idiota mesmo,lembro de você,desejo você,quero você a cada dia com mais força e intensidade.Mas é assim quando amamos né...?
Não há como se desligar quando achamos que é a hora certa,na realidade o amor sempre baterá fundo para nos lembrar mais uma vez que ele está ali,que ele sempre esteve ali e que provavelmente estará eternamente.
As memórias de tudo que vivemos ,tudo que compartilhamos estão intactas,estarão sempre intactas,guardadas a sete chaves no vazio da minha dor,da minha saudade,das minhas lembranças,do meu viver hoje sem você.E como não olhar pra trás...?Eu confesso que não há como seguir e conseguir não olhar pra trás.
E que tipo de coração consegue fazer isso?
Que tipo de coração esquece e deixa de se emocionar com todos os melhores momentos de sua vida,vividos com quem mais amou?
Que coração não bateria mais forte,acelerando e pulsando saudade quando a música que marcou uma história com momentos perfeitos tocasse?
Que coração resistiria antes de dormir não fechar os olhos e lembrar de um rosto?
Que coração não visitaria com os pensamentos aqueles lugares que protagonizou cenas tão perfeitas de amor?
É...realmente não consigo seguir essa regra,a regra de conseguir,de nunca mais lembrar,nunca mais sentir,nunca mais amar...de nunca mais amar você.

Inserida por BarbarahIngridd

TROVAS CONTROVERSAS
A todo aumento de passagem,
Provoca a revolta na população;
Mas ninguém mostra tal coragem,
Quando é acabar com a corrupção.

O mesmo acontece com o preconceito,
Que ora é repudiado com depredação;
Porém noutra, defendido e bem aceito,
Na alcunha de Liberdade de Expressão.

Inserida por BlogOPlebeu

E ser revolta
quando se quer um tantinho de mansidão...
ser passageira,
quando no fundo só quer ir ficando...
ficando
e ser rasa demais, quando, de verdade, se quer profundezas
profundidades aconchegantes,
profundidade mais tranquilizadora.
e no fim de tudo, invejar o barquinho,
ficar querendo só de deixar levar pela correnteza.
'relaxa e flui,
barquinho na correnteza'
Existe algo ainda preso dentro de mim.

iêiê ô

Inserida por grasypiton

Que minha revolta não vire "pedenga".
Que minha voz chegue ao espelho e retorne ao meu coração.
Ouça que quiser meu protesto.
Um jogo de futebol.
Uma moça.
Uma palavra.
Palavra que fere, palavra proibida e escondida pela vergonha e verdade de muitos.
Macaco.
Casa apedrejada, queimada, família exilada.
Menina grita macaco, borá lá mata a dita cuja.
Quem é o errado?
Eu né, em querer dizer que tá todo mundo errado.
A TV diz:
-Olha, chamar de macaco é errado.
Mas a cor da minha pele antes castigada pela indiferença se torna hoje bandeira para fazerem o que antes fizeram sem culpa e maldade, destruir, rotular e mostrar a verdadeira face do mal que habita no coração daqueles que não sabem amar....

Inserida por lutadeus

REVOLUCIONARIO
Não sou mais escravo do amor,
Sou maquina sim, se dó nem pudor,
Revolta dos sofredores,
Mutilados por seus amores,
Guerreiros sobreviventes
Deste sentimento doente,
Viver a base do sentir,
E sofrer e mesmo assim sorrir,
Frio sim, cinicos tambem,
Mas não é para o mal dos outros, e sim para o nosso bem.

Inserida por NofeelingNopain

A minha mal amada alma se revolta...


E decidiu dar outros rumos à minha essência...
Fazer-me caminhar por entre flores e perfumes...e muitas cores...
Deixar de caminhar em rumos incertos...
Sentir em minhas narinas aromas de saudades das rosas
Do jardim de minha infância...
E em arrepio e suspiros...
atravessar montanhas floridas de lírios fulgentes...
E abrir os braços ao vento de todas as almas
... e despi-la ...
Esta alma mal amada
quer apenas adormecer nos braços de tua alma querido e
Nunca mais ver nossos devaneios cessados!

Inserida por celinavasques

Números 16

A revolta de Coré

1 Corá, filho de Isar, neto de Coate, bisneto de Levi, reuniu Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben,
2 e eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinquenta israelitas, líderes bem conhecidos na comunidade e que haviam sido nomeados membros do concílio.
3 Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: "Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia do Senhor?"
4 Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se com o rosto em terra.
5 Depois disse a Corá e a todos os seus seguidores: "Pela manhã o Senhor mostrará quem lhe pertence e fará aproximar-se dele aquele que é santo, o homem a quem ele escolher.
6 Você, Corá, e todos os seus seguidores deverão fazer o seguinte: peguem incensários
7 e amanhã coloquem neles fogo e incenso perante o Senhor. Quem o Senhor escolher será o homem consagrado. Basta, levitas!"
8 Moisés disse também a Corá: "Agora ouçam-me, levitas!
9 Não é suficiente para vocês que o Deus de Israel os tenha separado do restante da comunidade de Israel e os tenha trazido para junto de si a fim de realizarem o trabalho no tabernáculo do Senhor e para estarem preparados para servir a comunidade?
10 Ele trouxe você e todos os seus irmãos levitas para junto dele, e agora vocês querem também o sacerdócio?
11 É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?"
12 Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe. Mas eles disseram: "Nós não iremos!
13 Não basta a você nos ter tirado de uma terra onde há leite e mel com fartura para matar-nos no deserto? E ainda quer se fazer chefe sobre nós?
14 Além disso, você não nos levou a uma terra onde há leite e mel com fartura, nem nos deu uma herança de campos e vinhas. Você pensa que pode cegar os olhos destes homens? Nós não iremos!"
15 Moisés indignou-se e disse ao Senhor: "Não aceites a oferta deles. Não tomei deles nem sequer um jumento, nem prejudiquei a nenhum deles".
16 Moisés disse a Corá: "Você e todos os seus seguidores terão que apresentar-se amanhã ao Senhor, você, eles e Arão.
17 Cada homem pegará o seu incensário, nele colocará incenso e o apresentará ao Senhor. Serão duzentos e cinquenta incensários ao todo. Você e Arão também apresentarão os seus incensários".
18 Assim, cada um deles pegou o seu incensário, acendeu o incenso, e se colocou com Moisés e com Arão à entrada da Tenda do Encontro.
19 Quando Corá reuniu todos os seus seguidores à entrada da Tenda do Encontro, incitando-os contra Moisés e Arão, a glória do Senhor apareceu a toda a comunidade.
20 E o Senhor disse a Moisés e a Arão:
21 "Afastem-se dessa comunidade para que eu acabe com eles imediatamente".
22 Mas Moisés e Arão prostraram-se com o rosto em terra e disseram: "Ó Deus, Deus que a todos dá vida, ficarás tu irado contra toda a comunidade quando um só homem pecou?"
23 Então o Senhor disse a Moisés:
24 "Diga à comunidade que se afaste das tendas de Corá, Datã e Abirão".
25 Moisés levantou-se e foi para onde estavam Datã e Abirão, e as autoridades de Israel o seguiram.
26 Ele advertiu a comunidade: "Afastem-se das tendas desses ímpios! Não toquem em nada do que pertence a eles, senão vocês serão eliminados por causa dos pecados deles".
27 Eles se afastaram das tendas de Corá, Datã e Abirão. Datã e Abirão tinham saído e estavam em pé, à entrada de suas tendas, junto com suas mulheres, seus filhos e suas crianças pequenas.
28 E disse Moisés: "Assim vocês saberão que o Senhor me enviou para fazer todas essas coisas e que isso não partiu de mim.
29 Se estes homens tiverem morte natural e experimentarem somente aquilo que normalmente acontece aos homens, então o Senhor não me enviou.
30 Mas, se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, e a terra abrir a sua boca e os engolir, junto com tudo o que é deles, e eles descerem vivos ao Sheol, então vocês saberão que estes homens desprezaram o Senhor".
31 Assim que Moisés acabou de dizer tudo isso, o chão debaixo deles fendeu-se
32 e a terra abriu a sua boca e os engoliu juntamente com suas famílias, com todos os seguidores de Corá e com todos os seus bens.
33 Desceram vivos à sepultura, com tudo o que possuíam; a terra fechou-se sobre eles, e pereceram, desaparecendo do meio da assembleia.
34 Diante dos seus gritos, todos os israelitas ao redor fugiram, gritando: "A terra vai nos engolir também!"
35 Então veio fogo da parte do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso.
36 O Senhor disse a Moisés:
37 "Diga a Eleazar, filho do sacerdote Arão, que apanhe os incensários dentre os restos fumegantes e espalhe as brasas, porque os incensários são santos.
38 Os incensários dos homens que pelo seu pecado perderam a vida serão batidos em forma de lâminas e servirão de revestimento do altar, pois foram apresentados ao Senhor e se tornaram sagrados. Que sejam um sinal para os israelitas".
39 O sacerdote Eleazar juntou os incensários de bronze que tinham sido apresentados pelos que foram consumidos pelo fogo. Os incensários foram batidos e serviram de revestimento do altar,
40 como o Senhor tinha dito por meio de Moisés. Isso foi feito como memorial para os israelitas, a fim de que ninguém que não fosse descendente de Arão queimasse incenso perante o Senhor, para não sofrer o que Corá e os seus seguidores sofreram.
41 No dia seguinte toda a comunidade de Israel começou a queixar-se contra Moisés e Arão, dizendo: "Vocês mataram o povo do Senhor".
42 Quando, porém, a comunidade se ajuntou contra Moisés e contra Arão, e eles se voltaram para a Tenda do Encontro, repentinamente a nuvem a cobriu e a glória do Senhor apareceu.
43 Então Moisés e Arão foram para a frente da Tenda do Encontro,
44 e o Senhor disse a Moisés:
45 "Saia do meio dessa comunidade para que eu acabe com eles imediatamente". Mas eles se prostraram com o rosto em terra;
46 e Moisés disse a Arão: "Pegue o seu incensário e ponha incenso nele, com fogo tirado do altar, e vá depressa até a comunidade para fazer propiciação por eles, porque saiu grande ira da parte do Senhor e a praga começou".
47 Arão fez o que Moisés ordenou e correu para o meio da assembleia. A praga já havia começado entre o povo, mas Arão ofereceu o incenso e fez propiciação por eles.
48 Arão se pôs entre os mortos e os vivos, e a praga cessou.
49 Foram catorze mil e setecentos os que morreram daquela praga, além dos que haviam morrido por causa de Corá.
50 Então Arão voltou a Moisés, à entrada da Tenda do Encontro, pois a praga já havia cessado.

Inserida por 1bibliasagrada

Poesia feita de pó de histeria,
com pitadas de revolta e anarquia,
duas colheres de insatisfação coletiva,
untada com distorções e microfonia
dissolvidos em um megafone que berra
contra o inerte e apático padrão de vida pseudo estético
e esta pronta a receita de um Vandalismo Poético...

Inserida por VandalismoPoetico

Mentira.
Palavra pequena que algema, faz inocentes pagar pena.
Revolta machuca, isola. Não existe pequena ou grande e única.
Não tem jeito de ilustrar.
O fato e que mais vale uma verdade dolorida que uma mentira covarde.
E mesmo que passe 1 dia ou 100 anos ela acaba vindo, verdade e soberana não adianta remediar.
Lamentavelmente em caso clinico o mentiroso começa a crer no que diz.

A Revolta dos Gatos
QUANDO A CAÇA SE TORNA CAÇADOR...
A revolta da tribo dos Gatos do Parque. Cansados de serem perseguidos pelos cães, alguns gatos se reuniram e passaram a conjecturar como seria possível se proteger diante dos frequentes ataques dos cães. Um Gatinho sugeriu que houvesse uma lei, obrigando os donos a colocarem guizos nas coleiras de seus cães. Um Gato Marrom ponderou que havia muitos cães sem dono, os temíveis Vira-latas. Outro Gato Cinza descartou a ideia, justificando que não havia Gatos vereadores para aprovar tal projeto de lei. Um Gato rajado acrescentou: " - E além do mais, mesmo que tal lei fosse aprovada e sancionada, iria demorar muito para ser aplicada." A cada instante mais gatos chegavam e a reunião se transformou em uma Assembleia dos Gatos. Muitos oradores se manifestaram. Democraticamente quem quisesse miar, perdão, digo, se pronunciar podia ocupar a tribuna, improvisada em cima de uma barrica. Após muitas horas de assembleia, um Gato Preto subiu a tribuna, exigiu silêncio e dissertou sobre a importância de treinar artes marciais para enfrentar os cães. E ao final concluiu: Devemos andar em grupos e atacar em conjunto cada cão vadio que se aventurar em nosso território. " - Eu declaro aqui e agora GUERRA AOS CÃES VADIOS. Os cães domésticos serão poupados, vamos nos concentrar nos cães sem dono." O Gato Preto foi ovacionado e sua proposta aprovada por unanimidade. A partir de então, muita coisa mudou naquele distante vilarejo, situado a meio caminho de onde Judas Perdeu as Botas.
(Contos Inacabados - © J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

16/05/2018

Revolta,
deixa a pessoa envolta, reclusa em cadeia de ilusão.
Estar preso à conceitos,
migalhas, e outras justificativas,
apenas oferecem motivos para exibir o "status quo"
Quando as soluções desaparecerem e o tempo se nublar no ambiente interno
é tempo de rever a crise que discretamente chega para se instalar.
A revolta apenas oferece motivos para bradar e clamar o que se propaga,
como benesses,
enquanto oculta a face da maldade, pronta a agir e exibir seu lado nocivo de ser.
Revolta destroi.
Revolta não tira ninguém do buraco,
apenas entorpece o senso enquanto mina a própria energia mental e espiritural.
Ao revoltar-se, reflita antes de agir,
valorize-se antes de se diminuir,
considere o louvor do perdão e mais ainda...
apaixone-se pela vida,
que mesmo com tantas pedras no caminho
ainda entoa a música de que
"viver é preciso" e que
" viver ainda vale a pena".

Inserida por Annnttonious13

Inteligência é rebeldia. Não confunda rebeldia com revolta. Revolta é uma reação. Nasce de um movimento contrário à opressão, mas continua no mesmo padrão inconsciente da mente condicionada, portanto, não podemos chamar de um movimento inteligente. A rebeldia provém do novo. O rebelde não quer saber do q veio antes. Ele não segue padrões. Ele é ele. Ele é imprevisível. Pouquíssimas pessoas são rebeldes. Há muitos revoltados, mas a rebeldia é escassa. Rebeldes são sempre incompreendidos. Eles não estão na mesma dimensão das pessoas. Jesus e Socrates foram rebeldes. Foram fortemente perseguidos por serem inteligentes. Rebeldes criam revoluções. Eles não estão nem aí para o q pensam sobre eles. Eles seguem apenas a sí mesmo - ao chamado da alma. A moralidade social não toca neles. Eles estão nesse mundo, mas não são desse mundo. Eu sou um rebelde. Sempre fui e sempre serei. Não tente me compreender, pois falharás. Apenas me sinta. Isso é o suficiente. Sentindo-me irás me entender. Não estou ao alcance do raciocínio lógico limitado e condicionado. O rebelde não é um corpo... ele usa o corpo para se expressar nessa dimensão. Cristo e Socrates foram exemplos disso. Seus corpos de nada valiam, pois para aquele q se realizou... o infinito é o seu verdadeiro corpo.
_

Inserida por DraJaneCostaRebello

Diante de tudo que vejo em minha volta;
Declaro que o que mais me revolta;
É ver que existe gente fria de caráter e falta de amor e tão pouco se importa.
Observo e analiso;
qual contribuição relevante no mundo vou deixar?
Solidariedade, bondade, humanidade, exemplo que muitos seres não querem copiar;
Eu quero ser sempre instrumento do bem, ir mais além;
Com amor, paz, gratidão, fé e esperança; ajudar mais alguém.
Podemos fazer a diferença e ser a grande mudança neste mundo de muita guerra, desamor e vingança.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
@paginadela

Inserida por NaraNubia

REVOLTA

Passou por mim
Como um vento ao relento.
Soprou. Acariciou.
E, suavemente, ar no meu peito jogou.
Exaltei. Vibrei.
De alegria cantei.
E, de tão macia a brisa,
Não enxerguei a ferida
Que em meu peito se abria.
Chorei. Causei.
Foi para trás que eu fiquei.
Parada. Estática.
Eu fui a folha que voa.
Eu fui a folha que passa.
Seca. Murcha. Despedaça,
Mas que, virando semente,
Em nova folha se acha.

A vida não acaba para quem fica,
Mas para quem passa.
Babaca!!!

Inserida por NaraMinervino

O silêncio é a chave que abre todas as portas.
Alivia a tensão no momento da ira, da revolta;
Na sequência abre as portas da reconciliação
Com o teu amor, ou quem sabe até mesmo, teu irmão.
O silêncio é a chave que abre a porta da sabedoria.
Pouco valem as palavras em dias de agonia.
Pois em suma, elas resultam em uma morte precipitada;
É como uma faca cravada no peito de quem amava.
O silêncio é a chave que abre todas as portas.

Inserida por UmSimplesAutor