Textos de poema

Cerca de 10216 textos poema Textos de

poema da ilusão,
Tangente na vertente
magoa vigorosa,
tais és a ilusão,
amar e quer o que nunca terá,
desfrute de momentos sobre instantes,
declarações corruptas que desprende
num status obtêm o valor do frenesi,
se imácula o querer em outro querer
se tem o que devora alma,
pouco a pouco,
dia após dia,
segundo após segundo,
querendo o nunca vai ter
observando o querer indo...
pelo ar sem destino,
apenas o amor clandestino,
sob sonso momento obscurecido,
no âmbito do amor,
devido ao bem querer
arrebatando há alma
que deflora o olhar para vazio,
reagindo a voz translucida,
requer carinho atenção...
numa outra dimensão
sonhos transferem o ador...
dando sinopsia o teor da realidade.

Inserida por celsonadilo

Poema num sábado de aleluia

No apagar da quaresma
Qual cinza restou
Ou será a mesma
Se fica ou se vou

Os sinos tocam, sábado de Aleluia
Anuncia a reflexão da traição
Retire suas culpas da cuia
Da omissão. Seja oração...

Perdão

Vamos nos aconchegar
Na misericórdia
E ter braços para ofertar
De que vale negar, ter discórdia
Se somos filhos, iguais, no altar
Da criação Divina. Livres na história

Livres para sonhar
Na fé vitória
Sábios para perdoar

Ao nosso "Judas", executória
A solidariedade atar
A paz e bem, gloria!

É vigília pascal
Trajetória
No amor, o amor incondicional

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/03/2016, 06'10" – Cerrado goiano
Sábado de Aleluia

Inserida por LucianoSpagnol

Poema da vida do poeta vilafranquense e galego 🇵🇹🇪🇦

Bebe este vinho e vive a vida, esta é a vida eterna. Tudo o que a juventude, o amor e a amizade traz.
'É a estação do vinho e da vida, das rosas e dos amigos e dos apaixonados juntos embriagados de felicidade e aventura.
'Sê feliz por este momento. 'Este momento é a tua vida' Poeta Ricardo Félix

Inserida por ricardo_felix

Poeta Vilafranquense e Galego

Poema de um Escritor Poeta Romântico Aventureiro que levou uma vida aventurada.
Estamos nos meados 1725 XVIII na fascinante Cidade do amor e aventura, mágica e libertina Veneza, Itália.
Em 1725 do século XVIII nasceu um homem que seria uma inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo e admirado por muitos até aos dias de hoje em pleno Século XXI.
Assim nasceu um homem inigualável, fascinante, especial, famoso e poderoso e foi um poeta e aventureiro pela Europa fora. Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou, a militar e a psicologia, um homem fascinado pela ciência, psicologia, filosofia á mistura, poesia e astronomia, um homem que tinha a visão do futuro, que era diferente de tudo que alguém tenha tido o privilégio de ver e conhecer.
As mulheres e os homens o admiravam pela sua poesia e pela sua vivacidade de viver e pela energia que transmitia a todo o mundo e simplesmente levou uma vida aventurada e viveu como quis e foi feliz á sua maneira, e que é falado e admirado por muitos até aos dias de hoje em pleno Século XXI.

O poeta aventureiro viajou por toda a Europa e conheceu todas as personagens relevantes da sua época e figuras Importantes e mediáticas que todos admiravam a forma como ele vivia a sua vida. Era um homem honrado e leal, especial e famoso e poderoso, por sua vez, característico do Iluminismo do século XVIII, aventureiro e Feliz á sua maneira, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes e fascinantes viagens pela Europa fora.

E que escreveu dois livros que foram comprados e lido por milhões de pessoas em todo o mundo, e que deixou inúmeros poemas de amor e da vida, que simplesmente deixava homens e mulheres fascinados e apaixonados pela sua poesia amorosa.

Não é um sedutor, é um gozador. Ele gosta do prazer que lhes proporciona pois às suas relações são sempre leais, são simplesmente de ordem da essência pura interior e exterior. Ele não provoca nenhuma catástrofe, fez muitas mulheres felizes (…) todas saem intactas de uma aventura para voltar à vida quotidiana. Durante vinte anos, viveu entre França, Suiça, Itália, Inglaterra e Bélgica, Espanha e Portugal tendo deixado amantes e mulheres felizes e concretizadas de fascinação pela Lenda do Poeta Romântico e Aventureiro pela Europa Fora.

Num dos poemas de amor e da vida ele diz assim...

Homens poetas sarados são incríveis. Homens aventureiros galanteadores são inesquecíveis. Homens românticos são imbatíveis.
Meu coração é do tamanho do universo.

Posso comparar meu coração com o tamanho de uma galáxia.
E se posso, qual tamanho escolheria? O tamanho do amor e da felicidade.
Seria uma casinha simples nos montes com esplendor da lua e das estrelas a iluminar as minhas noites, ou uma mansão luxuosa nos alpes suíços para poder ver melhor o universo.
Se meu coração fosse do tamanho de um universo, o que eu colocaria em seu interior?
Pessoas ou objetos ou simplesmente o amor e à arte...
Sentimentos ou razões?
Meu coração, minha casa, meu refúgio d’alma meu mundo.
Para adentrar em minha casa, não será tarefa fácil, será necessário, será bater palmas em frente ao portão da confiança, e dizer, bem vindos ao meu mundo! Isso será requisito para visitar meu coração e ficar fascinado.
Ao escutar o bater de palmas, espiarei pela janela d’alma e direi te amor e te quero, observarei atenta e cautelosamente e, se o calor das palmas, ecoarem para o interior do meu coração, abrirei suas portas e direi o quanto és bela e maravilhosa.
Permito a quem desejo, desfrutar de minha morada.
Permito o calor da lareira, o aconchego do lar e de um vinho gostoso.
me entrego aos ruídos que faço ao beijar!
O perfume do teu suor e do teu calor.
Teu toque em meu corpo me fazem viajar pelo nosso mundo.
Nos meus mais loucos pensamentos, lindos momentos que me ponho a imaginar!
Me pergunto sem entender como alguém na face desse mundo tem medo de amar e ser feliz?
Um sentimento verdadeiro, prazeroso e inteiro que não deixa nada a desejar e sim amar!
Quase uma arte, o amor pinta quadros na vida da gente e nos faz lembrar.
como é bom ser amado e ser responsável pela felicidade daquele que ao meu lado está!

Inserida por ricardo_felix

Poema do Poeta VilaFranquense e Galego 🇵🇹🇪🇦

Nunca desistir - Amor próprio
Quem é puro e especial sempre será feliz á sua maneira, pessoas puras e únicas são pessoas com amor próprio, vivem e desfrutem da beleza da vida.
Se te elogiam e te admiram, trabalha mais no duro e vive na vida com garra na vida.
Se te criticam por inveja e ciúmes trabalha mais no duro ainda e vive na vida com garra na vida e simplesmente sorri para o mundo e o mundo sorrindo para ti...
Perdoa a quem recusou dar-te a mão depois de lhe dares o ombro. Perdoa a quem te virou a cara depois de tu te teres virado do avesso para ajudar. Perdoa a quem te abraçou para melhor te apunhalar pelas costas. Perdoa a quem precisou de te fazer mal para se sentir bem. Perdoa-lhes, não porque não saibam o que fazem, porque o fazem com intenção, mas porque tu não és o que fazem de ti. Perdoa. Não deixes que roubem a tua paz. Isso é que não tem perdão... A vida é isto, reflexão, compaixão, perdão, oportunidade, aconchego, família, amor e... Um caminho livre para seguir e ser poético e feliz.

Inserida por ricardo_felix

Poema da quarentena

A realidade enfatizada

É tantas pessoas morrendo por um surto endêmico
É tantas pessoas que não se importa com o risco trágico de suas vidas
É tanto egoísmo, egocêntrismo, dentro de si
Há tanta desordem, ordem
Tanta desobediência, amena
Tantos encontros e desencontros que a vida dá
Muitas pessoas passam nas suas vidas, muitas pessoas morrendo e todos não estão nem aí
O capitalismo precisa dos trabalhadores para gerar lucros, e quem se importa com a morte ?
Covas e mais covas, funerais lucrando mais e mais
O corpo humano não é apenas uma matéria-prima.

Inserida por HeloizaMedeiros

POEMA

E AGORA O QUE ME TENS A DIZER?

Não sei como entendem
as imagens
mas a mim o verbo não tolera
o silêncio

Dói-me a cabeça
por me embriagar
na tinta desta ilusão
que o ultrapassa lamaçal
dos nossos musseques,
Talvez agora entendam
o novelo que se espreita
mais além
aonde turba a miséria
e jazem cutabas de pau-a-pique.
Que tenhamos a vergonha
de discursar o progresso
enquanto tudo parece avesso!
E agora, o que me tens a dizer?

Ngunza Domingos Alberto

Poema da vida do poeta vilafranquense e galego

Os teus lábios doces e sensuais são borboletas e flores raras do jardim de jasmin e são corações puros e belos.
Seriam flores de outras ocasiões especiais que têm bondade em tudo na natureza e na vida.
Aventuras, amizades ou amores de certas devoções
dores de prazer e excitação de novas canções.

Seria infeliz o que do amor vive só, ou em harmonia constante da
paixão ardente e vive desamparado de alegria ou
até do mar vive só o poeta apaixonado e insaciável pela vida.

Seria capaz qualquer olhar sedutor, junto ousó
ou em paz e alegre, se sozinho vivesse o amor
que de rosas vivem espinhos e flores e amores e paixões.
Vivem do prazer e da suave sensação do vento cru e gostoso e doce.

Não são loucos ou deuses, são deosso e com língua falam o que
mudos corações sentem e sem tamanho do mundo mas sim do universo.
Sentem quando algo bate mais forte simplesmente pelo prazer de desfrutar a vida.

Inserida por ricardo_felix

POEMA PARA
ROSE
Rose não é uma rosa
cor de rosa flor
é mais que flor
em botão de pé
de rosa grávida
preste a receber
o beijo da luz
que lhe dá forma,
corpo de rosa
em corpo de mulher,
mais que flor
que brota
no jardim da casa
do carinho rodeado
de amor de onde
onde nasce Rose
essa rosa que não é flor
é mais que rosa
por ser filha do amor,
por ser minha rosa,
com cheiro de mulher
bonita, com sorriso
de moça dengosa,
que sabe que é gostosa   
por ser mais que rosa,
é Rose, morena,
menina, mulher,
fábula, fada, princesa!
Rose não é rosa
pois é mais que flor,
a rosa nasce em pé de árvore,
Rose nasce da gestação do amor.
Rose não é rosa
é mais que flor,
a rosa mora no jardim,
no canteiro, num jarro,
Rose mora
no palácio do meu corpo,
no jardim da minha alma,
no lar do meu coração.
Componho para Rose
versos alegres como as rosas,
como Rose não é rosa
é mulher maravilhosa,
sendo ela flor-mulher,
a flor mais linda da natureza,
meus versos cantam o amor,
amor é a matéria do ser de Rose,
ela é feita de amor,
esculpida mulher na carne
pelas mãos do artesão
do universo,
Rose é minha rosa,
minha verdadeira flor
no jardim da humanidade
o sobrenome de Rose é Amor!

Inserida por FernandoMarinheiro

POEMA PARA ROSE DO BRASIL

Hoje, eu vou te escrever um poema novo, mesmo dessa distância ele se fará mais perto de ti.

Ele será naturalmente alado, pois voará para o seu verdadeiro ninho.

Lá, eu tenho a certeza que ele encontrará o aconchego necessário para o seu descanso, após essa revoada tresloucada e irreverente.

Ele será como um passarinho que, entre as penas e os raminhos entrelaçados, descansará para todo o sempre.

Assim viverá por alguns instantes os frenesis indizíveis provocados no teu coração, o seu verdadeiro aprisco.

Hás de aconchegá-lo com todo o carinho, pois ele se fez alado só para ti.

Não sei se estou sendo um intruso ou um estranho no ninho, todavia achei necessário compô-lo.

É a minh’alma que gosta de te falar assim, simples e sincera, como se fosse uma flor vicejando nova e exuberante em um novo jardim.

É muito agradável escrever assim, principalmente porque, a quem eu escrevo tem me causado momentos de muitas alegrias.

Agradeço-te Rose do Brasil, antes fosse Rose minha, mas a distância é um tônico amargo que nos separa, todavia a amizade nos une além dessas intermináveis fronteiras.

Tudo é novo para mim, e assim, tu serás a mais bela flor que, passarei a cultivar no jardim das minhas raras amizades.

Por isso, eu te quero como flor, para te cultivar nessa minha planície poética, quando e sempre sentir o rumor das saudades.

Estou longe, é verdade, mas o meu espírito já sobrevoa as cidades históricas de Alagoas, procurando-te!

Esse é o meu jeito, feito dessa rica fantasia, conversar com alguém de rica alminha, pois morre lentamente quem não conversa ou compõe para alguém que não conhece.

Minh’alma já não me pertence, aliás, alma de poeta não tem dono, ela é de concessão universal.

Voa, voa minh’alma, quem sabe um dia tu encontrarás uma alma, a tua gêmea, para que possam finalmente fremir de bem querer.

Este poema é curtinho, poderia até fazê-lo maior, entretanto, quero que seja assim rápido como um sonho.

Sonhar, minha querida Rose do Brasil, é acordar-se por dentro e deixar que o inconsciente ressuscite todos os símbolos que ali estão gravados, a fim de que possa vicejar em nossas vidas livremente os belos sonhos.
Te amo muito / Fernando Marinheiro

Inserida por FernandoMarinheiro

O poema é


A poesia é uma aquarela do mundo, é um sinal céus, aquele arco íris que diz quantas cores, a poesia também é boba, fala de amores, de ações, de paixões e muito outros sabores, o poema é um romance, e eu moro nesse lance de tecer argumentos, porque as letras são pra mim um arem de prazeres incomum, não sei onde andava meu pensamento, meu sentido, meu sentimento, meu febril temperamento me causava cegueira, pois não enxergava ela, encanto, a mais bela motivação onde sua porção bem apresentada, torna se uma arte encantada, eu quero devorar por completo, tornou se dona do meu coração cada letra bobeia o sangue das palavras que movem meu coração, minha mente busca equilíbrio, mas sou tomado pelo delírio desta canção, a forma da prosa , da poesia, do poema, é que ele é real, autêntico e representa realidade, um dia vivo, um dia morto, certo ou torto, a sensatez liberta o engano trava, o encanto da poesia, meu amor por cada palavra, tal qual mulher encantada.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Foi quase um poema,
quase foi um suicídio,
era quase um eu te amo,
quase era um amor.
Hoje é saudade,
é hoje solidão,
foi uma grande decepção,
uma decepção já se foi.
Amanhã serão lembranças,
será amanhã esperança,
o ontem eu já esqueci,
ela também me esqueceu ontem.
Era quase uma poesia,
quase foi uma história de amor,
foi quase um amor,
talvez eu seja quase poeta ou
um poeta do quase.

Inserida por MarcioAndreSilvaGarc

Um Poema para Ti -

Foi de mim que nasceu
este poema para ti,
não tem principio nem fim
nem palavras que o sustentem
no passar da madrugada ...
E o silêncio é tão frio
mas o amor 'inda é maior!
E foi por ti, só por ti
que o embalei no meu seio
desde o ventre de minha mãe,
sim, tu já lá estavas também!
Não te via mas sentia que estavas
entre o ali e o agora,
estavas no meio ...
E o tempo passou
e todos passaram,
tu chegaste, o teu olhar veio.
E aqui estou
dividido mas inteiro
só por ti, só por ti
à espera que venhas
que me abraces
sem princípio nem fim
como o poema que escrevi
nestas linhas para ti ...

Inserida por Eliot

Poema de devaneios

Eu reluto em aceitar
Eu não quero sequer acreditar...
Mas é na sua preguiça que eu quero descansar
É na sua calma que eu preciso me acalmar
É no seu sossego que eu quero sossegar
É no seu jeito sério que eu preciso me equilibrar
É nas nossas diferenças que eu tento me encaixar
É no nosso oposto que você vem para me completar
Por mais que eu tente resistir...
Reconheço em ti a paz que eu preciso para existir...
Meu conflito constante entre a emoção e a razão
Esses devaneios que a minha mente vem a perturbar...afff

Inserida por palmis_costa

Naquela Campa -

Há um poema cansado
Nas rimas do meu sofrer
Mais um momento marcado
Pela vontade de morrer.

Há um silêncio que agito
No fundo dos meus sentidos
E o meu poema é um grito
São meus sonhos perdidos.

E o que ficou do que fomos
Está preso ao fado, à poesia
P'ra mim seremos e somos
Aquele amor que eu sentia.

Aquelas horas tão nossas
Só eu as guardo no peito
Talvez também 'inda possas,
Lembra-las tu ao teu jeito.

Naquela campa tão fria
Deixo uma rosa e um beijo
Que a Musa desta poesia
Fica virada p'ro Tejo.

(Poema escrito pelo Poeta junto ao túmulo da sua sua Inspiração, Celeste Rodrigues, no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, no talhão dos artistas, virado para o Tejo)

Inserida por Eliot

Poema de Vila Franca de Xira.

A lenda viva de um guerreiro e poeta vilafranquense que nasceu numa das cidades mais antigas da Europa que ele simplesmente se dedicou à arte militar, psicologia, filosofia e á poesia.
Que viveu nas terras do Ribatejo, e desde 1236 que é falado e admirado por muitos desde então.
Vila Franca de Xira da palavra Árabe as-Shirush.
Que foi fundada nos tempos áureos loucos e aventureiros da Europa antinga
Fundação do município
(ou foral) 1212
E assim começou a Lenda viva e dito assim no seu encanto.
Comece a espalhar as notícias, eu vou embora hojeporque vi Vila Franca de Xira Crescer e se tornar épica e linda.
Eu quero fazer parte disso, porque o nascer do sol e o por do sol é contangiante e maravilhoso, ai Vila Franca de Xira linda, Vila Franca de Xira cheirosa do jardim de jasmin.
Esses sapatos vagabundos estão desejando se perder pelas terras das lezirias e cavalgando pelas planícies.
Bem no coração disse, ai
Vila Franca de Xira cheirosa, Vila Franca de Xira Linda.
Eu quero acordar, em uma cidade que não dorme desde 1212.
E descubra que eu sou o rei e o poeta da colina do sável e das lezirias e do monte gordo.
Topo da pilha do monte gordo no miradouro em que tínhamos as nossas aventuras e desejos ardentes e apaixonantes.
Esses azuis da cidadezinhadesde 1212 fazíamos fogueiras e cantávamos nas grutas.
Estão derretendoe nos aquecendo.
Vou fazer um novo começoe ver o mundo no topo do monte gordo no miradouro.
Na velha Vila Franca de Xira.
Se eu conseguir chegar lá, chegarei a qualquer lugar no mundo.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira épica, Vila Franca de Xira aventureira.
Vila Franca de Xira de festas, Vila Franca de Xira de fados tradicionais.
Eu quero acordar em uma cidade que nunca dormepara poder abrir um vinho nas lezirias e apreciar a paisagem do campo e das estrelas a iluminar a cidade velhinha do Ribatejo.
E descobri que sou o número um, no topo da lista, porque eu sou uma cidade do futuro.
Rei da colina, número um, poeta e conquistador do miradouro e das lezirias.
Esses azuis da cidadezinha estão derretendopelos céus do Ribatejo e de Vila Franca de Xira.
Vou fazer um novo começo para desfrutar e acordar com um manto de neve e poder admirar a cidade debaixo de um manto de neve e a beber eggnogs natalícios.
Na velha Vila Franca de Xira desde 1212.
ESe eu conseguir chegar lá irei conquistar as lezirias.
Eu vou fazer isso em qualquer lugar. Porque é a minha cidade velhinha.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira cheirosa.
Vila Franca de Xira aventureira.
E ainda me lembro quando nos deitavamos no campo nas lezirias e a beber um vinho e festejar-mos e desfrutarmos dos sabores Ribatejanos com as estrelas por cima de nós.
E quando fazíamos festas nas grutas do monte gordo e povos nos tempos antigos, e eramos felizes e caminhávamos pelas colinas de vila franca de xira.
Vila Franca de Xira velhina possui um património histórico-cultural vastíssimo e de diferentes tipologias e que nós amamos. Caracterizado pelas assimetrias geográficas e pela continuada fixação das populações apaixonadas desde os tempos pré-históricos das suas aventuras e conquistas até à atualidade, ao longo das margens ribeirinhas do Tejo e nos montes sobranceiros fazíamos amor e festas que em épocas remotas e no decurso da história eram um eixo estratégico de defesa do território para lutarmos e vencer.
A excelente localização revela um valioso e extraordinário património natural de rara beleza para apreciamos e sentirmos a beleza da velhinha cidade. - O Rio Tejo e a Reserva Natural do seu Estuário – única na Europa que fazia a gente mergulhar no Tejo e fazermos amor com os golfinhos a passar ao lado; o esplendor das suas Lezírias e Mouchões e a imponência dos seus montes aventureiros.
Este território foi palco de estruturas defensivas que o marcaram ao longo da história e nos encantando e revelando-se em diferentes testemunhos e vestígios da história e património Cultural que nós admiramos:
Monte dos Castelinhos na Castanheira que faziamos festas, Estação arqueológica do período romano que dançavamos e cantávamos; Castelos árabes e medievais de Povos e Castelo de Alverca que simplesmente faziamos loucuras lá e que os deuses admiravam; Linhas defensivas de Torres Vedras-Observatório de paisagem de Alhandra e Centro interpretativo do Forte da Casa que permitia o Adão e Eva se fascinar com lendário guerreiro e poeta vilafranquense; e assim reja a lenda viva desde 1236 nesta cidade velhinha do Ribatejo e da Europa.

Inserida por ricardo_felix

NAVE NEGREIROS

Alves! Belo é teu poema
Mostrasse de forma plena
Os horrores e as tormentas
Vividas naquele lugar

As noites sangrentas
Os dias de terrores
Que tardavam a passar

Mas, há de haver controversas.
Nave que liberta?
Ou Navio pra escravizar?

Não eram animais selvagens
Que ali habitavam
Eram homens de pele negra
Que por ali passeavam

Os grilhões que hoje
Insisti em nos aprisionar
Reacende a chama
De um futuro melhor
Para aquele que virá

Rotas que levam mundo a fora:
América, Ásia, Europa.
Todo sofrimento que nos assola
Já teríamos vividos em outrora
A busca do novo é que nos consola

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Por aquele que com o dom da sabedoria
O brio do Rei possa apagar
E por influência do curandeiro
Vão lhe sacrificar

Por aquele pensador ao crer
Em um único Deus supremo de paz e amor
Será condenado e morto
Por um Rei cruel e ditador

Por aquele jovem guerreiro
Que por ordem de um vil curandeiro
Vão lhe sacrificar
Para o Deus da Guerra, acalmar.

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Por aquelas belas meninas
Que por inveja da rainha
Aos Deus da Primavera
Vão lhes ofertar

Por aquele valente guerreiro
Que por expressar seus sentimentos e desejos
Vão lhe aprisionar por questionar
E ao pô do sol, executar.

Por aquelas mulheres magras e feias
De pobres tetas
Que Reis e Guerreiros rejeitam
Vão morrer de trabalhar

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Para aqueles pobres e desagregados negros:
Nave Negreiros
Para aqueles ricos e chefe guerreiros:
Navio Negreiros

Por mais que padeça
Nessa dolorosa jornada
Sair a busco de algo
É melhor que permanecer sem nada

O chicote que mim açoita
Não arde mais que minha esperança
A sede que me mata
Jorra água na minha perseverança

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Vislumbro delírios
Em uma nova aurora
Nave que tanto sonhos decolam
Na busca de algo que não se sabe agora.

Nave Negreiros
Nave náutica de viés econômico
Agora transportas sonhos
Desses descartáveis escravos
Riquezas de muitos

Instrumentos ideológicos do desenvolvimento
Justificativas de transações sociais
Para atender necessidades
Humanas e comerciais

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Fora da ordem genealógica
Sem clãs e linhagens
Para sempre servo e escravo
De uma obscura barbárie desumana

Negros e Negros
Travam-se uma batalha
Na busca de uma perdida
Identidade Africana

Panteão dos Deuses
Protegeis esses pobres negros
Da vil ganancia
Do poder e do dinheiro

Nave Negreiros não tarda a chegar
Muitos morrem sem te encontrar

Ala central do teu porão negro
Neste transepto cruzeiro
Nave, Nave, Nave ...
Nave Negreiros

Não tarda a chegar.

Inserida por Negreiros

Poema publicado na obra: Quarentena – Memórias de um País Confinado - Editora Chiado Books

ADMINISTRANDO O ISOLAMENTO

No isolamento a saudade infinita aflora
Reinvento o abraço através da imaginação
Inimaginável este momento do agora
Que uma legião está presente na minha solidão

A quarentena é moradia da minha inspiração
E aproveito para interagir com o meu eu
Entre palavras, sentimentos e reflexão
Escrevo certezas e dúvidas, tento ser o meu próprio liceu

Corpo aprisionado na mente que segue liberta
Mente que resiste à estatística da dor
Cenas e números que no dia a dia à humanidade oferta
Incerteza, tristeza, piedade e temor

Daqui de dentro consigo com mais clareza
Perceber as lacunas de uma sociedade que nunca para
Seja em labuta, lazer, esperteza ou presteza
Escondendo-se em sorrisos ou mostrando a sua cara

O afastamento da rotina, é fato, adoece
Sigo em vigília para não fragilizar a minha mente
Mas, se na rotina o cidadão também padece
O momento por si já se mostra um docente

Aguardo confiante o fim da prisão do mundo
E que para o mundo um dia eu possa voltar
Sobre as perdas o meu lamento é profundo
Mas desejando às vidas alegria no recomeçar

Graça Leal

Inserida por Gracaleal

Tenho medo| poema

sempre se tem algo pelo que lutar, um amor, uma ideia, ou contra uma vida vazia
tenho medo de uma vida vazia, de uma existência fútil imersa na estabilidade diária, eu tento fugir de tudo que é rotina mas é algo maior do que a gente, me faz eu me sentir um peão vagando em um jogo que não posso ganhar (não sozinha) mas eu tento resistir, eu faço qualquer coisa que cabe sentimento, eu torno o meu medo meu conselheiro, eu sei é estranho, mas devemos está sempre prontos pra usar as ferramentas que temos, resistindo a essa vida como podemos

Inserida por Allanaverena

Ola amigos..
Gostaria De compartilhar mais um pequeno poema..Bom dia a todos.

A terra não é pra todos, assim como o sol e o mar.
Nem tão pouco a liberdade,
Não me lembro de ter assinado nenhum contrato pra viver em sociedade, foi Rousseau que me enganou com essa história de propriedade.
Assim como o sol, o pobre não pode parar, todo dia se levanta bem cedo e mais tarde vai deitar.
O feriado é o eclipse, que vem de vez em quando e passa ligeiro, mas a folga logo acaba porque o pobre tem que fabricar mais...dinheiro.
Porque afinal de contas, o pobre não pode parar...

Zul Pinheiro.

Inserida por zul_pinheiro