Textos de poema

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TUDO O Q RECUSA O DISPÊNDIO DA FALA
Eu qria desenhar para ti 1 poema: 1 poema q fosse como o tronco d uma árvore onde posassem as aves azuis da tua voz, 1 poema q me disse em quantos ninhos se esconde o calor da tua alma, em quantos rios se escoa a hipótese do nosso encontro 1 poema q andasse os teus passos d tigre dançando à luz do vento as tuas ancas d lua em 4-crescent a água lisa d noit q dorme no teu ventre e te falasse tdo o q recusa o dispêndio da fala nem mesmo est poema jamais pod fazer ancotecer.

Inserida por PioMaduca

POEMA VOCÁLICO

Ao Pensar certas coisas
Que faz o meu povo ser o que é
Penso e pesaroso fico num misto de perfídia e fé.

É tanta penumbra e escuros sólidos,
Tanta cegueira a reinar
Tantos anseios suprimidos
Abortados no nascedouro
Sem nunca poder brilhar.

Inquieta-me tantas dores
Tantos dias cinzas sem cores
Enquanto sofrem esperam
Seus cristos e redentores.

Os pobres ignóbeis que somos
Escravos da ignorância
Temerários sobrevivemos
Torporizados pelo cotidiano nutrindo-nos de vãs esperanças.

Um momento, mils momentos
Cada um com seus tormentos
Enquanto segue a orquestra
Nesta canção caótica somos meros instrumentos.

Inserida por KikodiFaria

BORBOLETA

Eu não farei poema à borboleta,
inseto que esvoaça sobre a rima
furtada da inequívoca obra-prima
jamais escrita por esta caneta.

Persigo a perseguida de veneta,
mas voa a rima alheia à minha estima
a qual “torce, aprimora, alteia, lima
a frase”, que se esconde numa greta.

E o muro, “paredão todo gretado”,
é sóbrio, é careta, e é quadrado,
mas guarda para si aquela greta.

Solitário empunhando esta caneta
por ser da borboleta rechaçado,
achei-me, em outra greta, contentado.

Inserida por mskawanami

Fiquei inspirado na prova do Caio e até escrevi um poema.
Direitos autorais MEUS. É feio plagiar.
Tempestade
CABRUUUUM!!!
Durante a tormenta, ergue-se uma fera,
Um fenômeno com a fúria de um animal.
Uma criatura ligeira e potente sem igual,
Que vive berrando em nossa atmosfera.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Você vê seu instantâneo e efêmero brilho cheio de esplendor,
Mas, depois escuta seu rugido atormentador.
CABRUUUUM!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão.
E quando você pensar que a tempestade irá se acalmar,
E que a luz do Sol ,novamente, na Terra brilharia,
Para sua desesperada alma se tranquilizar,
E sentir mais uma vez alegria...
CABRUUUUM!!!!
CABRUUUUM!!!
Um Barulhão!
Um Vozeirão!
Um Valentão!
Tudo “ÃO”!!!
Então, pergunto a ele:
“Poxa, Senhor Trovão, por que o senhor não vai embora?
Por que não volta outra hora?
Quero ver a luz do dia,
E sentir mais uma vez alegria!”
“NÃO!!!” Ele me responde.
“SOU A DESTRUIÇÃO!!!!
SOU A ANIQUILAÇÃO!
A DEVASTAÇÃO!!!
A MALDIÇÃO!!!
NÃO QUERO NÃO!!!!!!”
CABRUUUUM!!!

Inserida por henriquecapanema

Poema ao Imigrante.

Muita fome e desemprego nos assola.
Nossa pátria está por acabar.
Malas,sonhos,esperança vamos embora.
A Primeira Guerra a iniciar.

Rapidamente a maioria deseja imigrar.
Deixando sofrimento e dificuldades.
O desejo é de não mais voltar.

Viagem longa,epidemia e alegria.
Frio na barriga, medo do desconhecido.
Terra a vista, sorriso nos rostos euforia.

Vida nova alívio, lugares divinos.
Promessa,trabalho e engano.
Trabalho no campo, e onde quer que estejamos.

Belas cidades começamos a construir.
Bravos guerreiros determinados vieram a surgir,
quando a adversidade passou a perseguir.

Hoje temos orgulho de sermos seus descendentes.
Imigrantes vocês foram valentes...
Registramos nosso carinho e amor.
E agradecemos quem os guiou, nosso Senhor.

Inserida por Zoccarato

Alma minha,
minha alma,
alma gêmea...
à ti canto um poema,
vem ,me encanta, não desencanta.
donde estas?onde está?
procuro por ti,louco a penar
quero a ti beijar
como se beijasse a mim
vem que esta espera tem que ter fim...
e por fim...
unir-se a mim
e vivermos o nosso grande amor sem fim!
Edyanna

Inserida por anaide

ABISMO DE PENSAR

Caindo do abismo
Me vejo a sorrir
Escrevendo este poema
Me vejo a rir

Cair
Me faz pensar
Pensar nas coisas que já fiz
Faz pensar em você o quanto te fiz feliz

Caí?
Não sei
Machuquei?
Talvez
Te amei?
Muito, e sempre vou amar e chorar pelas coisas que fiz a você

Inserida por POEMAS123

POEMA TRISTE. (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ondas em rochedos.
Canção do mar.
Brisa no rosto a acariciar.

Por que de todo peso.
A leveza ao avistar.
O mar, o céu, um beijo.
E o horizonte o encontrar.

Expirar, botar pra fora.
Deixar o ar sustentar.
Repentino vento sopra.
E os problemas a dissipar.

Num vai e vem incessante.
Uma onda grande a formar.
Forte, bate no rochedo.
Formando gotas no ar.

Só pra me banhar.
Pra me lavar.
E a natureza me curando.
Sabendo o meu necessitar.

As pedras sem arestas que avisto.
Polidas pelo oceano num confrontar.
Eram pontiagudas, com cantos vivos.
Mas se sucumbiram e vivem a se moldar.

Pela persistência do mar, a força do mar
No meu observar.
Eu na pedra sozinho.
E os sinais da paisagem a me ensinar.

Inserida por clarique07

POEMA NEGRO
Sob a mangueira imaginei minha infância
Como se tivesse sido só um feriado
E as latas que eu catei,
Estão lá no meu quintal,
As pipas que eu soltei estão presas no varal,
Os piões que eu rodei foram até Portugal,
Minhas ex- namoradas estão de dietas,
Nem açúcar e nem sal,
Minha vida segue bem ou mal,
Neste feriado fui soldado e desertei,
Fui poeta e fugi da musa,
Agora colho mangas, comendo pitangas,
Encantado com o campo de alfazemas,
Pensando no poema para a minha vida,
Para o meu feriado.mas amanhã é dia de branco
.Tem engenho, tem tronco tem canavial...

Inserida por tadeumemoria

VERSOS DE OBITUÁRIO

Nos versos de um poema
Que não nasceu
Um obituário se faz
Pra morrer outras vezes

Se viver a morte
Num verso controverso
Num pensar disperso
Nos versos feito a corte

Já morri muitas vezes
Parece até controverso
Que não sei dizer
Foi a morte o derradeiro verso
Foi a morte o primeiro verso...

Inserida por bmdfbas

POEMA DE PANELA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Ter amor com que teça os meus versos diários
e meus versos diários pra fazer amor,
bom humor pra chorar sem perder o sorriso
que pertence aos meus olhos, apesar da vida...
Igualmente um motor, combustível nos temas
dos quais faço poemas pra poder viver,
como quero aplicar meus poemas nas pedras
das colunas e o piso da casa em que moro...
Apesar da ilusão de qual sempre disponho
ao compor cada sonho sem cair do mundo,
pulo fundo pra fora do lugar-comum...
Cada dia revela que o chão é meu céu;
quero letras cremosas pra passar no pão;
canjiquinha; feijão; torresmo com poesia...

Inserida por demetriosena

"Com texto"

Eu.
Você.
Nós dois.
Cadê?

Sonho.
Lágrima.
Poema.
Página.

Dia.
Noite.
Alma.
Açoite.

Café.
Chá.
Cama.
Sofá.

Luz.
Sol.
Coberta.
Lençol.

Mar.
Rio.
Quente.
Frio.

Sorrisos.
Abraços.
Pés.
Descalços.

Música.
Arte.
Cinema.
Marte.

Mente.
Confusa.
Legião.
Cazuza.

Cigarro.
Isqueiro.
Ultimo.
Primeiro.

Diferente.
Igual.
Começo.
Final.

Inserida por SrGuigo

E nessas madrugadas
Que tento te escrever o poema mais bonito
Que chegue perto
Do extremo que eu sinto
Para lhe mostrar
As intenções de um olhar
Planos de um futuro bonito
Vontade de te amar
Por todo o infinito
Que não se compara ao teu sorriso
Mas repito
Cada verso que te segue
Cada dia meu, aflito
Cada sonho me persegue
Do teu lado que eu vejo
Todo dia tu consegue
Despertar mais meu desejo
De te dar um beijo
Sentir-me completo, inteiro
Te anseio, minha linda
No meu texto, és bem lida
Nas manhãs da minha vida
Tua presença é sentida
Nas noites mal dormidas
Nas nossas despedidas
Cada palavra me domina
Como essas:
Seja bem-vinda, vida!

Inserida por kevinmartins6

Eu quero um mundo diferente



Eu quero um mundo diferente
Onde os homens sejam um poema e mulheres poesia
onde a fantasia não seja apenas uma fuga da realidade
quero amor, quero sentir saudades.

Eu quero um mundo inteiro, não pela metade
onde os sonhos impossíveis sejam verdade
e a verdade possa ser companheira da vida
alicerce para os pés e alimento da alma.

Quero palmeiras no meu jardim
quero sentir o cheiro das flores
rosas, tulipas margaridas
quero ter calma, quero paz
paciência e reflexão.

Eu quero um mundo, onde eu possa
pedir perdão e ser perdoado
sem demagogias e sem hipocrisias.
Eu quero um mundo diferente
para sentir que sou gente
decente, humano valente.
quero dividir o meu carinho
com aqueles que andam sozinhos.

Quero não ter pressa, aproveitar o tempo
não ter hora alguma, ser livre do momento
e seguir devagar em direção a sabedoria
que me espera lá na minha adulta idade.

Quero ter a certeza que todos têm pão na mesa
e água para beber, pura cristalina assim
como os corações serão se houver
consciência da morte como essência
para renovação.

Quero ser chão, quero ser mato
quero ser um dia ar e beijar
a brisa discretamente e ser semente.

Inserida por Audelinamacieira

POEMA MENDIGO

Estou cheio de ser poeta,
de sonhar com as estrelas,
estou cansado de me apaixonar
dez vezes por dia
e me desiludir quarenta,
estou cheio de ser poeta,
estou cheio de escorregar no arco Iris,
e mergulhar no buraco negro,
estou cheio de jardins
com abelhas venenosas
e acácias carnívoras
estou cheio de velhas palavras,
de doces rimas ,
do poema água com açúcar,
quero a verdade
de acordar as cinco da matina,
do imprensado do coletivo,
do odor de axilas expostas,
do martírio dos aproveitadores no metrô,
quero a verdade de mendigos sob viadutos
da epidemia de drogados,
quero ouvir a miséria vicejando,
as margens de alagados e palafitas,
quero sentir viciados definhando,
escravizados pelo poder da fumaça e do pó...
quero o meu poema chorando e gritando,
um poema bem inconveniente,
que consiga incomodar
essas assembléias dolentes ,
quero um poema que cheire mal,
que se vista mal ,
um poema mendigo
com a podridão das nossas realidades...

Inserida por tadeumemoria

O POEMA DAS CRIANÇAS TRAÍDAS
Eu vim da geração das crianças traídas
Eu vim de um montão de coisas destroçadas
Eu tentei unir células e nervos mas o rebanho morreu.
Eu fui à tarefa num tempo de drama.
Eu cerzi o tambor da ternura, quebrado.

Eu fui às cidades destruídas para viver os soldados mortos.
Eu caminhei no caos com uma mensagem.
Eu fui lírico de granadas presas à respiração.
Eu visualizei as perspectivas de cada catacumba.
Eu não levei serragem aos corações dos ditadores.
Eu recolhi as lágrimas de todas as mães numa bacia de sombra.
Eu tive a função de porta-estandarte nas revoluções.
Eu amei uma menina virgem.

Eu arranquei das pocilgas um brado.
Eu amei os amigos de pés no chão.
Eu fui a criança sem ciranda.
Eu acreditei numa igualdade total.
Eu não fui canção mas grito de dor.
Eu tive por linguagem materna, roçar de bombas, baionetas.
Eu fechei-me numa redoma para abrir meu coração triste.
Eu fui a metamorfose de Deus.

Eu vasculhei nos lixos para redescobrir a pureza.
Eu desci ao centro da terra para colher o girassol que morava no eixo.
Eu descobri que são incontáveis os grãos do fundo do mar
mas tão raros os que sabem o caminho da pérola.
Eu tentei persistir para além e para aquém do contexto humano,
o que foi errado.

Eu procurei um avião liquidado para fazer a casa.
Eu inventei um brinquedo das molas de um tanque enferrujado.
Eu construí uma flor de arame farpado para levar na solidão.
Eu desci um balde no poço para salvar o rosto do mundo.
Eu nasci conflito para ser amálgama.

II

Eu sou a geração das crianças traídas.
Eu tenho várias psicoses que não me invalidam.
Eu sou do automóvel a duzentos quilômetros por hora
com o vento a bater-me na cara
na disputa da última loucura que adolesceu.
Eu sou o anti-mundo à medida que se procura o não-existir.
Eu faço de tudo a fonte para alimentar a não-limitação.
Eu sei que não posso afastar o corpo que não transcende
mas sei que posso fazer dele a catapulta para sublimar-me.

Meu coração é um prisma.
Eu sou o que constrói porque é mais difícil.
Eu sou o que não é contra mas o que impõe.
Eu sou o que quando destrói, destrói com ternura
e quando arranca, arranca até a raiz
e põe a semente no lugar.

Eu sou o grande delta dos antros
Os amigos mais autênticos são as águas que me acorrem.

Eu sou o que está com você, solitário.
Quando evito a entrega, restrinjo-me.
Quando laboro a superfície é para exaurir-me.
Quando exploro o profundo é para encontrar-me.
Quando estribo braços e pernas na praça sobre o não alterável
É para andar a galope sobre a não-liberdade.

III

Sem bandeira que indique morte qualquer,
avanço das caliças.
Sem porto fixo à espera, nem lar de maternas mãos
ou rua de reencontro.
Ostento meus adeuses.
Sem credo a não ser à humanidade dos que me amam e desamam,
anuncio a catarse numa sintaxe de construção.

Eu escreverei para um universo de concessões.
Eu saberei que a morte não é esterco,
mas infinda capacidade de colher no chão menor adubado,
que poderei sorvê-la como à laranja que esqueceu de madurar,
que serei alimento para o verme primeiro da madrugada,
que a vida é a faca que se incorpora em forma de espasmo,
que tudo será diferente, que tudo será diferente, tão diferente...

Eu quero um plano de vida para conviver.
Eu ostentarei minha loucura erudita.
Eu manterei meu ódio a todos os cetros, cifras, tiranos e exércitos.
Eu manterei meu ódio à toda arrogante mediocridade dos covardes.
Eu manterei meu ódio à hecatombe de pseudo-amor entre os homens.
Eu manterei meu ódio aos fabricantes das neuroses de paz.
Eu direi coisas sem nexo em cada crepúsculo de lua nova.
Eu denunciarei todas as fraudes de nossa sobrevivência.

Eu estarei na vanguarda para conferir esplendores.
Eu me abastardarei da espécie humana.
Eu farei exceções a todos os que souberam amar.

Inserida por MarthaCourteville

Poema do dia da urna
Sai as ruas
Vi Moçambique em luto
Um Moçambique jamais visto
Moçambique em luto
Luto, não de quem perdeu alguém
Não de quem perdeu amor pela vida
Mas sim, de quem perdeu algo de muito valor
De quem perdeu valores morais
Vi lágrimas de Moçambique
Lágrimas jamais vistas
Nem no tempo de colonialismo
Muito menos na guerra dos 16 anos
No dia da urna
Nem parece que o povo esta em casa
Todos nos seus aposentos
Chorando lágrimas de ouro
Que o governo arrecada
Formando suas riquezas
José Jamal Munguambe no dia da urna 2013

Inserida por JoseJamal

O POETA

Sem amor, sem poema, morre o poeta,
em sua mente não a luz, só nevoeiro.
Seu inverno solitário, torço e passageiro,
passa as noites a sofrer horas insertas.

Sem poema e sem poeta morre a poesia,
é a Luiz que alumia esse amar profundo.
Sem poeta e poesia morre o amor no mundo,
o amor já não se expressa, vive essa agonia.

Sem poeta o amor sofre, noites serão dias,
pois quem ama sofre e chora vive a solidão.
Sem saber que os poetas morrem de paixão.

Se o amor resiste o tempo à eternidade,
os poemas e os poetas é o clarão do dia.
E o amor junta a saudade finda em poesia.

Inserida por marciamoura

UM POEMA SEM QUERER
As mãos inertes,
a folha em branco é o retrato da mente e nada.
O papel nu, sem vestes
num pudor sem palavras.

A mente quieta, no escuro vagam,
frases repentinas e embaralhadas.
Breve, indecifrável a utopia me cala,
sem inspiração das poesia apagadas.

Na epiderme fria, outrora cálida.
Um poema sem querer
ameniza a tentativa árdua
de resgatar estrofes naufragadas.

Inserida por clarique07

Este poema, seu poema

Este poema
Na verdade foste tu a autora
Eu sei,
Não te lembras do dia nem da hora
Mas foste tu
Quem escreveu este poema

O que fiz
Se é que algo fiz
Foi desenhar em palavras
Cada gesto seu
Adicionei beijos e juras
E este poema nasceu

Este poema é todo seu.

Inserida por lagunadejesus