Textos de poema

Cerca de 10667 textos poema Textos de

(poema a escrever hoje, ou nunca)


não dei por ele,
talvez brisa no
pescoço
e na orelha,
o primeiro arrepio de prazer
talvez tenha sido isso
leve, começo a senti-lo
refresca-me
mas cresce,
torna-se forte
antevejo um tornado,
com todos os sentimentos
no centro
a elevar-se em
espiral,
para fora de mim e
do mundo dos ventos
amor-vento
já uma tempestade
abre-me os olhos,
amor-água
escorre-me pelo rosto
pelo corpo
as cordas das velas do meu passado
esticam rangem vibram,
as cruzes nelas bordadas
partem com o vento
e a minha alma fica
branca
pura
disponível
para receber as tuas marcas,
só as tuas!


Carlos Peres Feio

Inserida por MERRAH

Poema das Coisas

Os risos são poucos e brandos,
os risos não são sorrisos.
O amanhã virá e o dia menino
e a aurora menina,vestida de branco,
patética e cheia de segredos,
minhas mãos quebradas escreverão poemas,
meus olhos cegos colherão estrelas,
lírios arderão nas tuas mãos frias,
terás gestos livres e esperanças largas,
meus braços abraçarão teu mundo.

Inserida por raaafis

Nada se Revela
Ane Franco

Eu rabisquei em poucas linhas um poema
Deitei a pena consagrada da emoção
O seu olhar reflete a luz das duras penas
Pra descrever coisas que traz o coração

Mas eu falei de um pranto triste
De um acaso...
E escrevi sobre a saudade e solidão
Deixei o pranto derrar sobre os meus olhos
Pra não lembrar de quem me da inspiração

E fiz um verso com gostinho de esperança
Com um pedaço do azul celestial
A lua nova divagou sobre a lembrança
Com tanta inveja se escondeu num manto astral

Dos tantos sonhos eu te dei o mais bonito
E refleti minha paixão sobre seu mar
A natureza consagrou em poesia
Na autoria com direito de amar

E hoje é vão, pois nem um sonho se revela
Em tempestades que fraquejam sem ousar
De tanta espera eu rabisco um poema
Atormentado como as ondas a gritar

Inserida por AneFranco

Pensamentos de uma poetisa...

A vezes na vida precisamos de inspiração pra escrever um poema
ela pode vim de uma noite linda e estrelada
de uma lua cheia e brilhante
do som do mar e suave toque de sua brisa
de um dia feliz com coisas especiais
de uma pessoa que nos faz irradiar
As vezes tambem a inspiração pode vim de uma dor
pode vim de uma saudade incontrolavel
de um amor que se foi
de uma musica romantica e nostalgica que nos guia
de um momento de pranto onde o coração fala mais alto
Enfim a inspiração de uma poetisa vem de varias formas
quando falar so nao é resolve criamos verdadeiras formas
de se expressar mesmo que seja em letras escritas
que começam a fazer parte de varias historias de amor de dor
de outras pessoas mas o mais importe é...
Jamais deixar de escrever ...

Inserida por brunatrenelly

EL ABANDONO

a Graciela Maturo

Poema de Oscar Portela



El cuerpo me abandona lentamente.

Los ardores de fragua del verano.

El tortuoso invierno. La recelosa cobra

Del deseo oculta en madriguera.

Los colores minados por la ausencia

De la piel renovada en staccato de cada primavera.



El oro en las arenas y el sueño, el sueño

De quien entra a la presencia como a un bosque de

Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.



No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas

Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría

Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel

Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?



Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada

Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes

Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez

Los ángeles arrullen el silencio de Dios.



¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina

Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora

O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas



Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho

A florecer serenamente.



Oscar Portela

Inserida por oski2

Ainda que seja
um grão no deserto
o poema é meu lugar
onde tudo arrisco.
Irriga minhas veias
como a chuva à terra
em suas mil línguas.
Antigo, bem antigo,
me anuncia no vale,
me consuma real,
viajante cativo
da solidão solidária.
Sem esse jeito
de ser flor e vento,
sonho e música,
uma coisa só amor,
não há o espanto,
a lágrima, o beijo,
o riso, o epitáfio,
não há o sentido.

[Cyro de Mattos]

Inserida por zacum

O poema VIDA eh mt lindo, mas ele naum eh de Charles Chaplin. Eh de Augusto Branco, poeta do qual sou fã e que infelizmente naum estah sendo reconhecido. Aqui na cidade todos que os conhecem estão revoltados com isso.

Charles Chaplin foi um grande pensador,mas não escreveu VIDA. Acho que o Pensador deve fazer justiça com o poeta brasileiro Augusto Branco e corrigir esse equívoco. Nós vamos começar um movimento pela net pra corrigir isso.

Inserida por chellygatinha121

Gente fui eu que escreveu esse poema
para desabafar cada coisa que me acontece
essa garotas sao as POP's são as garotas malvadas
aquele filme da quela pop satar famosa
+ voltando ao assunto eu sinceramente tento ser pop na
escola + nao consigo nunca isso e dificio + nunca perco
a fé. e os meus amigos e amigas são os melhores amo eles
então nunca + vou me preocupar com isso pois amo minha vida amigos e família!!!

Inserida por Kamyliak

UN POEMA DE OSCAR PORTELA TRADUCIDO
AL CATALAN POR JOAN NAVARRO

L'ABANDÓ
Poema de Oscar Portela
a Graciela Maturo

El cos m'abandona lentament.
Les cremors de farga de l'estiu.
El tortuós hivern. La recelosa cobra
Del desig oculta al cau.
Els colors minats per l'absència
De la pell renovada en staccato de cada primavera.
L'or en les arenes i el somni, el somni
De qui entra a la presència com a un bosc de
Símbols on tu no hi eres. No és una arca el meu cos.
No és xalupa tan sols: sinistrat per les tempestes
I huracans, sempre en deserts, ¿com podria
salvar alguna cosa del que resta en la memòria d'aquell
Ocell Blau que ahir cantava en les meues finestres?
Ah, porta'm amb tu vers el ponent on res no
Es pon, tramunta l'horitzó, perd-te entre els núvols
més llunyans, albira entre les xifres on tal vegada
Els àngels amanyaguen el silenci de Déu.
Tornaràs a la terra? Tal vegada el pi dreçat en el turó
T'espere com el llamp i l'amor que t'abandona ara
O que mai no vas tenir trobe asil entre les teues branques
Quan l'erm cedeix i als teus ulls torna el lapatxo
A florir serenament.

Oscar Portela
[Tradución al catalán de Joan Navarro]


El abandono

a Graciela Maturo
poema de Oscar Portela

El cuerpo me abandona lentamente.
Los ardores de fragua del verano.
El tortuoso invierno. La recelosa cobra
Del deseo oculta en madriguera.
Los colores minados por la ausencia
De la piel renovada en staccato de cada primavera.
El oro en las arenas y el sueño, el sueño
De quien entra a la presencia como a un bosque de
Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.
No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas
Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría
Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel
Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?
Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada
Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes
Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez
Los ángeles arrullen el silencio de Dios.
¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina
Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora
O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas
Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho
A florecer serenamente.

de Alejandro Drewes a Oscar Portela

Oscar, hermano, me he quedado simplemente pasmado, impactado es poco decir, con la belleza y el desasimiento, el desgarramiento de este poema tuyo.

Un dolor sereno sin embargo del ser que se asume como una mínima partícula en el eterno cambio de los eones, errante paso entre los velos de Maia y habitando ese escenario del casi tropico que se vuelve Universo todo al leerte, Poeta.

Y no es menos que me lo hayas enviado en una lengua que me es tan cara, la de muchos de mis poetas amados en otros momentos de mi vida.

Anclado quedo ya a la barca de estas palabras.

Un enorme abrazo
Alejandro Drewes

Inserida por oski2

Amazônia; poema, santuário da vida, expressão do ato criativo, manifestação divina na terra.

Amazônia; esperança da humanidade.

Amazônia; salvação da humanidade.

Amazônia; esperança do futuro

Amazônia; nossas raízes, nossa existência. nosso futuro.

Amazônia; nosso patrimônio, nossa vida, nossa esperança.

Amazônia; tesouro brasileiro, esperança da humanidade.

Amazônia; em vossas mãos estão nossas vidas.

Amazônia;dádiva de Deus e benção da humanidade.

Amazônia; vítima hoje e a ameaça de amanhã

O Brasil é um dom da Amazônia

Amazônia; hoje vítima, algoz amanhã !

Inserida por karinkatoteka

Poema aos meus inimigos

Comecei debruçado sobre uma grande bola achatada nos seus extremos
Tombada em seu próprio eixo
Ás vezes iluminada, outras numa grande escuridão.
À medida que crescia me parecia ser cada vez menor dentro desta bola.
Amava sem medidas, corria pelos campos.
Brincava com ecos que me respondiam sempre a mesma coisa.
Sabia que era assim.
Apenas repetições.
Me desencontrei em vários encontros e me perdi em estradas sem fim.
Conheço lugares, gente e pessoas.
Me reconheço mesmo nas fotos antigas, onde só passou um pedaço de mim.
Tenho queixas dos meus inimigos.
Gosto deles!Eles só não sabem, porque são meus inimigos.
E olhando esta gaveta aberta, com traças, perfumes e chinelo, estou apenas procurando.
As pessoas que eu perdi no tempo, debruçado nesta grande bola chata.

Jaak Bosmans

Inserida por JaakBosmans

Embriaguez del desierto

poema de Oscar Portela

Carne desocultada y amanecida siempre.
Carne refugio del áspid y la alucema.

Carne donde despierta el sol y se posan
Las sombras sobre el día anterior al día
En que el desierto vio por vez primera
Sin nostalgia ninguna rodar sobre el cilicio
La negra sombra del insecto primero.


Carne portadora de la carta robada.
Carne sin destinatario ni remitos del cielo.


Carne sin húmeros ni nombres.


Solo cilicio dorado sobre la ardida piel y
El escozor del sol, “la sed”, “la sed”, que se
Exalta en la primér pulsión que conduce
Hacia el dátil y el oasis tan solitario como
Esta carne sin nombre y sin origen, aún sin
Cuerpo y órganos donde posar mirada, buscar
Refugio, ser colonia portadora de territorios
Que pidan ser colonizados por los gérmenes
Portadores de vida - el rayo- los elementos todos
Que ahora vienen hacia el dominio de la nada
Y hacen aquí su labrantío.


¡Oh carne, tierra sin nombre, desierto sin posada!


Inocencia de lo que no tiene antes ni después
Y eternamente se repite en la palabra
Que tú pones en mí, siembras en mí, oh principio
Generador de vida, belleza y fuerza,
Sin otra esfera rotatoria que hacerme tuyo
Y como el sol antes del sol y hacernos mutuamente
Desde un principio sin principio
Destinados al goce y la locura,
Destrozándonos en la afirmación
De la eterna metamorfosis de lo mismo.


Mis cenizas serán el alimento de los cuerpos
Que nuevas carnes roten y vida y muerte
Serán las aleteias del instante perfecto
Sin nostalgias de purezas profanas.


Tu piel cubierta de cilicio y de oro, tu misma
Piel dorada es la del dios que muere y solo indica
El camino de la vuelta a la gracia de la inocencia
Del devenir que fluye como fluyo desde tus brazos
Hacia el cenit de destilada sangre.

Y olvidado de todo en la anamnesis
De saberme escandido hago de toda carne
Hoja donde grabar los éxtasis de un Eterno
Retorno pues que soy el trabajo de tus días
Nícholas Lemons alabanza de lo que no
Será perdido y dios humanizado por las gracias
Que presiden los ciclos y gestaciones todas
Del juego del azar que recomienza
Cuando tú me devuelves el Ápeirón que estalla
En el cincel de oro que buriló tu cuerpo
Para hacer de mi carne un Jardín de Delicias,

Y ver crecer un niño solar del torso en el cual
Duerme ciego al horror de todo
La inocencia del mundo que tú llevas contigo.



Oscar Portela
Corrientes- Argentina

Inserida por oski2

EL VERBO Y LA CARNE
POEMA DE OSCAR PORTELA

A BRUNO SANTOS


De que luz primigenia. De que aurora
Nacida al amparo de vulneradas muertes.
De que amarillas lunas ahogadas por el agua
De lagos primordiales como los elementos.
De que silbidos áureos que presagian
El transito del caos a la armonía cósmica
El alfarero inaugural hizo tu cuerpo de la arcilla
Más pura desta tierra, oh Bruno, a torbellino y
Magia condenado.Tú eres la tierra adolecida
De toda la inocencia de un devenir sin deudas
Y el milagroso azar que nos corona con recia
Aristocracia del más audaz deseo de la especie.

¿Que alfarero y chaman mojo sus dedos en las
Dolientes viseras de un pájaro para
Amasar tus labios, ánforas que contienen toda
Las endechas del mundo? ¿Que coreutas osados cantaron
El nacimiento de tus formas cinceladas en ébano
Cubiertas por tu carne trabajada en arcilla
Santificada por la aurora de América?

¿Que chaman te bautizo en la cuna de verde césped
Humedecido por el rocío del alba primigenia?
¿Que sinuosos ríos de montaña dibujaron tus caderas
Que huyen de las manos del hombre y de todo poema?.

Y tus desnudos muslos que envidian las efigies
Y se rompen los harapos de humanas vestiduras
Para surgir desnudos y perfectos como la melodía
Que los vientos ponen en las florestas para que todo
Asombro bañe la hermosura de un Dios que esperara
La hora de bendecir el suelo que nos toma y tomara
Nuestros deseos todos para quemarlos en la hoguera
Del amor deseado y devolverlos a la tierra fértil
A la que pertenecemos los mortales y dioses
Que embellecen las horas de los días terrestres?

No hay templos para ti oh Bruno, ni poemas que no se rompan
Por que eres mas bello que el verbo convertido en palabra?

Pero tú justificas todo el dolor del mundo.
Tu belleza es el premio y la eternidad del oro.

El dolor dice pasa pero el goce quiere contemplar tus fulgores
La eternidad efímera del búcaro que no puede morir
Y vuelve eternamente como los dioses de la tierra que son
El salmo de la tierra misma y tu su encarnación oh Bruno Santos.


Oscar Portela

Inserida por oski2

Poema(chuva)


Tempo nublado, sol escondido.
Nuvens escuras no ar.
A chuva chega depressa.
Começa a terra lavar.
E gotas em sintonia.
Bailarinas vindas do céu.
Pura água cristalina.
Pura igual ao mel.
E o vento passeia sereno.
Parece até me dizer.
Que o mundo não é pequeno.
Pequeno é no mundo o ser.
E fico a contemplar.
Da porta de minha casa.
A chuva o chão molhar.
Tão lindo de admirar.
Faço então um pedido.
Chuva bela e verdadeira.
Caia sempre que quiser.
E venha quando puder.
A refrescar essa terra.
Tempo nublado, sol escondido.
A chuva cai sem cessar.
Segue, segue teu caminho.
O teu destino é o mar..

Inserida por sou-denis

UM POEMA...

Como a sua presença me faz falta.
À todo o momento seu rosto vem me perturbar, mexer comigo.
Sinto tanto, tanto não estar a seu lado.
É como se algo muito forte
tivesse sido arrancado do meu mundo.
Falta a sua energia o seu calor.

Eu te adoro tanto, não sei nem como me expressar.
Você é tudo que tenho,
meu porto seguro, minha fantasia, meu ar.
Estou com tantas saudades!
Queria estar ao seu lado ouvindo sua voz, te abraçando, te beijando, te
tocando, te sentindo meu.

O que será que você ta fazendo agora?
Será que também pensa em mim?
Será que também sofre?
Se eu pudesse, neste exato momento levantaria da minha cama,
E iria até você, te abraçaria tão forte!
E do seu lado ficaria para sempre!
Por toda a eternidade!
Eu te Amo!

Inserida por jucicastro

FAÇO-TE UM POEMA

Sá de Freitas

Sandra Mello eis aí o meu poema,
É um soneto à mais linda flor dourada,
Que me torna essa página encantada,
Com perfumes de rosa e de alfazema.

És a jóia Sandrinha, rara e pura,
Que brilha entre as estrelas, na poesia,
Pois teu sorriso é uma fonte de alegria,
Que enche a nossa alma de ternura.

És bela, és simpática e atraente,
És amiga leal que docemente,
Fazes do coração o nosso abrigo.

Rogo a Deus que o tempo não consiga,
Fazer deixar-te de ser minha amiga,
Pois quero ser o teu eterno amigo.

Inserida por sandramello6

O dia que inspira um poema que suspira o canto que traz alegria, a lua que toca meu coração.
A beleza que desata todos os nós entre nosso amor, Pois canto a trova para a delicada mulher da paixão.
A alvorada se fez suave com a mais singela nuvem de carinho com um significado o amor.
As brisas dos amantes trazem em uns instantes o seu perfume meigo que me faz ter a certeza de que quero você.

Inserida por JULIOAUKAY

MULHER_POEMA

Hoje
quero deitá-la suavemente
despi-la de frases feitas
que tanto lês em teus livros...
quero arrancar-te essas
estruturas vocabulares
esses surtos metafóricos
polimórficos
sintáticos
dicionarizados
cifrados
metódicos...
:
Hoje
quero torná-la uma poesia
de rima fácil
e final feliz
nada de palavras rebuscadas
febrilmente emaranhadas
seletamente misturadas
sabiamente intelectualizadas
:
(Quem sabe
disfarçá-la num mini-conto
de dois parágrafos
desses de aprendiz...
o que me diz?)
:
Quero
copiar versos da minha mente
e tatuá-los na intimidade
da tua pele
docemente entremeados
com azuis intensos
brilhantemente pautados
com amarelos radiantes
elegantemente decorados
com verdes translúcidos
indecentemente pontuados
com vermelhos febris...
:
Ao final, minha musa
vou fazer a minha leitura
vou reconhecer-me
em teus vãos
pelos
meios
seios
vou reler
cada frase
transformada
em verso
sem traumas
sem frescuras
sem rodeios
e dedicar
essa poesia_mulher
à personagem_tema...
à mulher_ poema

Inserida por wandermotta

Poema Sobre: Karl Marx



Vencido o comunismo

Depois de tanta guerra

Por mar e por terra

Quente e fria Quem diria



Correu atrás do que previa

Visou o bem do trabalhador

Com garra e amor



Um grande lutador

Sem medo da verdade

Poupando a coletividade



Morreu amado

E reverenciado pelos revolucionários

Por mostrar o que queria

Sem medo da ousadia



Elvis Xavier Pinho - 12 de abril de 2009

Inserida por ElvisXavier

O Poema Original

Original é o poeta
que se origina a si mesmo
que numa sílaba é seta
noutro pasmo ou cataclismo
o que se atira ao poema
como se fosse um abismo
e faz um filho ás palavras
na cama do romantismo.
Original é o poeta
capaz de escrever um sismo.

Original é o poeta
de origem clara e comum
que sendo de toda a parte
não é de lugar algum.
O que gera a própria arte
na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz
devorar um jejum.
Original é o poeta
que de todos for só um.

Original é o poeta
expulso do paraíso
por saber compreender
o que é o choro e o riso;
aquele que desce á rua
bebe copos quebra nozes
e ferra em quem tem juízo
versos brancos e ferozes.
Original é o poeta
que é gato de sete vozes.

Original é o poeta
que chegar ao despudor
de escrever todos os dias
como se fizesse amor.
Esse que despe a poesia
como se fosse uma mulher
e nela emprenha a alegria
de ser um homem qualquer.

José Carlos Ary dos Santos
ARY DOS SANTOS, José Carlos, "Resumo", 1973
Inserida por Fr33Man