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Poema dos dias das mães
Beleza divina
É ter o ventre abençoado,
Para receber com todo amor
O filho que será gerado.

È amar sem fronteiras,
Pelo instinto aflorado
É viver intensamente,
Pelo filho tão amado.

Nem se vê e já se ama,
Esse pedacinho de gente
Que transforma nossa alma
Mesmo quando ainda está no ventre.

Fiz de você o meu poema preferido
minha música favorita
meu primeiro pensamento
minha saudade mais sentida.

Fiz de você minha lembrança mais lembrada
minhas palavras não ditas, minha voz mais calada.
Fiz de você o que mais quis e o que não quis também
fiz de você meu sonho que me levou mais além.

Fiz tudo de mim ser de você
pra não ser de mais ninguém
mais não deu; além de mim
tem outro alguém !

Apenas mais um poema (Que mundo é esse?):

A vida é cheia de mistérios:
Mistérios fabulosos,
Mistérios enlouquecidos,
Apenas mistérios...
Por um momento de loucura, de prazer ou de paz
Como eu poderia esquecer as palavras que aqueceria meus dias?
A verdade é sempre crua para quem não sabe apreciar...
Que triste o mundo que não gosta de ouvir o verdadeiro som, a verdadeira historia
Lamento e ouso até dizer que a vida não teria sentido sem essa 'verdade'

Oh, quão engraçado somos nós, solidários de alma e hipócritas de coração
Sabemos admirar o que é pobre, triste e hediondo
Porem não sabemos festejar o que é simples, pequeno e belo!
Que mundo é esse meu Deus? Onde o sorriso de uma criança tem de ser escondido?
Onde palavras de fé e esperança devem ser calados?
Onde um belo som deve ser abafado?
Que mundo é esse?

A chuva que vem no meio do pó da maledicência,
Onde essa chuva não consegue dissipar a poeira da mentira,
Do suborno, da morte...
Não é uma morte carnal, é mais uma morte de sonhos...
Quantos? Algumas, dezenas, centenas de sonhos que morrem todos os dias
E ninguém faz nada! Ninguém!
Apenas assistimos comendo nossas pipocas e vendo esse mundo desaparecendo em meio a essa poeira mortal.

Que mundo é esse?
Onde lutamos por direitos iguais,
Mas que não aceita certas escolhas?
Porque não podemos escolher quem amar, o que vestir, usar, ou até mesmo o que ler ou ouvir...
Que mundo é esse?
Onde os ricos usam e abusam de nossa fé,
Onde políticos vivem em sua grandeza enquanto seu povo vive no escarro e na podridão dos seus restos?

Oh, Deus! Se És tão grandioso assim como falam,
Porque? Porque alguns sofrem, se inundam em lagrimas enquanto outros vivem ao bel-prazer?
É para sua felicidade que os pequenos sofrem, enquanto os grandes dançam sobre suas carcaças?
Que mundo é esse?

Tão misterioso e tão peculiar...
Quem somos?
Somos solidários, felizes, falsos e hipócritas!
Somo como um jogo de xadrez:
No começo usamos os peões para no fim derrubar a Rainha ou Rei.
Usando de estrategia até mesmo de artimanhas para ganhar...
Mas no fim sempre teremos que derrubar alguém para um dia chegar ao seu lugar.
Cheque Mate!

Da Solidão

Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à idéia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu "O corvo": o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do "nunca mais".
Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o ser amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade - que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? - cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.
Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n'alma na solidão dos últimos dias do pintor Toulouse-Lautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n'alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite do oceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em que ele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?
Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?
Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes
Para viver um grande amor

Poema do futuro cidadão
Vim de qualquer parte
de uma Nação que ainda não
existe.
Vim e estou aqui!
Não nasci apenas eu
nem tu nem outro...
mas irmão.
Mas
tenho amor para dar às mãos-
cheias.
Amor do que sou
e nada mais.
E
tenho no coração
gritos que não são meus
somente
porque venho dum país que
ainda não existe.
Ah! Tenho meu amor à rodos
para dar
do que sou.
Eu!
Homem qualquer
cidadão de uma nação que
ainda não existe.

Poema sem nome para a primeira namorada
Estava pensando em você.
Me perguntaram se eu conhecia uma famosa atriz de cinema.
Me deu um branco.
Me perguntaram se eu sabia quanto era dois mais dois.
Me deu um branco.
Me perguntaram sobre uma música triste que eu cantava numa noite há um mês.
Me deu um branco.
Me perguntaram quais eram os meus problemas e as minhas aflições.
Me deu um branco.
Me perguntaram o que era solidão e o que eu gostava de fazer quando estava sozinho.
Me deu um branco.
Me perguntaram a cor dos olhos da última garota que beijei antes de te conhecer.
Me deu um branco.
Era um branco que parecia envolver alguma coisa linda e esverdeada lá dentro da minha alma.
Era o branco dos seus olhos.

POEMA DO DIAS DAS MÃES, DA MINHA AUTORIA. :

Sempre me senti “grande” e eficiente
Sempre achei que eu ir enfrentar o mundo
Era o melhor pra gente

Mãe, essa minha mente jovem e teimosa
Decidiu voar para a “liberdade “desfrutar
Decisão que me fez aprender com obstáculos
Que a vida é só saudade sem você

Mãe, algumas palavras suas, juro não entendi
Lição que o tempo me fez discutir
Chegou a hora, hora de entender
Que você apenas me ensinou a viver

Posso não ter feito tudo que a senhora quis
Mas juro que sempre teve você em tudo que fiz
Só sei hoje eu cresci MÃE
Não só pelo meu esforço, mas também pelo seu
Para te retribuir tenho que agradecer a Deus
Por ter esse anjo que me deu o mundo
E hoje vou te proteger com o amor mais profundo, amor da minha vida

Mãe, com conquistas pretendo te orgulhar
Pois nas derrotas no seu colo sei que posso me acalmar
Abençoado sou eu, seu amor é o mais puro sentimento
Se hoje estou sorrindo é por tamanha riqueza, te quero a todo o momento
Saudades do seu colo, mãe, mulher que adoro.


Por que nem o maior sucesso, vai me dar a paz que encontro dentro dos seus abraços.

MEU ÚLTIMO POEMA

Muito tempo se passou desde o nosso reencontro
E eu ainda me vejo sentado naquele banco
Contando os minutos mexendo no celular
Quando de repente sinto uma mão a me tocar

Quando olho para traz eu a vejo me olhando
com o coração disparado já fui logo levantando
O meu grande desafio era apenas não demonstrar
Aquela vontade louca que eu estava de lhe beijar

Sentamos numa praça sobre a luz do luar
Foram horas de conversa até eu lhe perguntar
se estava preparada para um relacionamento
que compensaria todo o atraso dos nossos sentimentos

A sensação que senti quando sua boca toquei
não dominaram minhas lágrimas e foi aí que eu chorei
As lágrimas nos olhos não consegui controlar
devido a emoção indescritível de sua boca tocar

Depois as mesmas lágrimas já não foram de alegria
Mas sim de frustração e extrema agonia
pois não sei se ainda moro dentro do seu coração
ou se quando ouves o meu nome você sente comoção

Se nesta data lhe escrevo é porque ainda guardo em mim
Tudo o que de bom você me trouxe e que nunca terá um fim
Queria muito te encontrar para que possamos reaver
Tudo aquilo que um dia deixamos de fazer

Mas confesso que não tenho aquela mesma esperança
Pois suas fugas corriqueiras ainda vagam na lembrança
Preferiria que você me dissesse para não mais lhe procurar
Ao invés de me ignorar e nunca mais me contatar

Não sei se estou certo por ainda lhe escrever
Mas é que tudo é tão dificil para eu compreender
Eu até tentei te esquecer, de tocar, seguir em frente
Mas é que eu não consigo tirar você da minha mente

Me disseram que fui "chato", importuno e "sem noção"
Tudo isso só porque eu segui o meu coração
Me disseram que o que eu fiz, lhe incomodou e irritou
Contradizendo tudo aquilo que você um dia me falou

Você disse que errou deixando a entender
Que o que eu tinha era um nada para lhe oferecer
O que importa é saber que tudo que eu lhe fiz
Foi de coração aberto para que ficasse mais feliz

Me desculpe pelas coisas que um dia lhe irritou
Me desculpe se fiz algo que um dia te magoou
Não queria sua distância nem que esse fosse o fim
Mas respeito sua vontade de querer que seja assim

A partir de hoje deixarei você em paz
mesmo com a dor causada pela falta que me faz
E se caso algum dia você quiser me reencontrar
Estarei de braços abertos, basta apenas me contatar

Se eu não consegui cumprir com minha missão
Hoje deixo você livre para que seu coração
Encontre um alguém que realmente te mereça
Que não lhe incomode e que só lhe transpareça
Tudo aquilo que um dia você não enxergou em mim
Garantido uma bela história que nunca terá um fim

COLARES DE ESMERALDAS
(poema do projeto Noronha – Imagem e Poesia)

A cor de tuas águas
Tanto no mar de fora quanto no mar de dentro
Dois mares, dois colares... de esmeraldas
De um lado... as esmeraldas tranqüilas
Do outro... as agitadas
Porém, todas belíssimas
Estejam elas, vibrantemente calmas
Ou serenamente açoitadas.
Assim Noronha é banhada... e guardada,
Por dois mares que são dois colares... de esmeraldas.

Poema de Natal

Natal quadra de festa e amor.
Para uns, é de festa.. E para outros é de dor.
Nestas noites , há pais, que fazem planos para os seus gastos e segredos
E os filhos ansiosos, esperam os seus brinquedos.
E, na noite Santa, sentem um certo barulho...
E os filhos perguntam, o que é!..
Ao qual os pais respondem.
Foi um raio de luz, que ao passar por Santa Cruz, parou na nossa chaminé.
Foi nessa ocasião que os filhos, correram para a cozinha, e encontraram
Um saco cheio de brinquedos.
Natal quadra de festa e amor.
Que para uns é de festa, para outros é de dor...


2008

Poema do vestibulando:


Vestibulando não come ele lancha!
Vestibulando não dorme ele cochila!
Vestibulando não namora ele fica!
Vestibulando não é inteligente ele é um gênio!
Vestibulando não passa no vestibular em 5° lugar,ele passa em 1° lugar geral.
Vestibulando não á uma pessoa ele é o cara!
Vestibulando não estuda ele domina a matéria!
Vestibulando nunca perde ele sempre ganha!!

Quero te fazer um poema
Te cobrir de amor
Oh,Oh,Oh
Por que é tao difícil assim aceitar
Me amar?

Quero te beijar
Quero te levar comigo...
Ah,Ah,Ah
Por que tenho que sempre aceitar o teu não
Sem direito a uma chance
A um perdão...?

Perdidamente apaixonado
Eu fui cometendo loucuras
Insensatez da minha parte
Pensei que iria te conquistar
Cada dia que passou
Você só soube me amargurar com tua doçura
Teu jeito delicado de me recusar
A cada dia que passou
Você fez questão de não tentar
“aprender a me amar”

Quero te fazer um poema
Te cobrir de amor
Oh,Oh,Oh
Por que é tao difícil assim aceitar
Me amar?

Quero te beijar
Quero te levar comigo...
Ah,Ah,Ah
Por que tenho que sempre aceitar o teu não
Sem direito a uma chance
A um perdão...?

Poema da Amante



Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.

Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.

Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.

Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.

Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.

Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.
















Poema da Amante



Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.

Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita do tempo
Até a região onde os silêncios moram.

Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.

Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
Em tudo que ainda estás ausente.

Eu te amo
Desde a criação das águas,
desde a idéia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.

Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.

Fazia eu ao Senhor a minha oração
Deus, por seu anjo, pediu-me
um poema sobre as Belezas
de toda a Criação

Quando escrevi falando do Sol,
Senti Suas mãos me aquecendo

Ao falar da lua
senti Sua ternura me envolvendo

Falando eu dos animais
sentia-O me embalar como a uma criança

Falando das árvores e das flores,
senti Seu sopro de esperança

Falando das águas,
senti Seu mergulho em mim
com Seu mistério a me proteger

Falando do céu
senti Seu azul a me acolher

Falando do fogo
senti Sua chama purificando-me o ser

Falando do ar
senti Seu sopro divino a renovar meu viver

Terminado o breve poema
Apresentei-Lhe tudo quanto escrevi
Ouvi-O então dizendo:

"Prossegue, Tu não falaste de Ti"

(D.A)

Poema – Presença do meu amor






Hoje vi um sorriso lindo, era o seu.
Senti sua presença ao meu lado
Vi naquele momento um sentimento de amor
Minha vida estava ao meu lado.


Mas principalmente senti tua presença dentro
do meu coração.
Ardendo de paixão, ouvi sua voz.
Leve mente dizendo: TE AMO e estou ao seu lado.


No mesmo instante fiquei triste e alegre.
Pois pude sentir sua presença e sua voz.
Mas por outro lado, não pude tocar em sua linda boca.


Ao deitar-me, senti sua presença ao me lado
Enquanto a chuva caia lá fora, eu te esquentava
com meu ardente amor.


Eu não podia te falar pessoalmente
Que eu amo você, então mostrarei com atitudes.


Ao desenrolar da noite, a cama esquentava cada vez mais.
E meu amor por você só aumentava.
Por que sem você, falta uma parte em mim.


Essa parte é o coração
Pois é ele que alimenta nosso amor a cada dia.
E isso eu tenho certeza que ninguém ira mudar.

Poema feito por Arthur através de um texto de Lya Luft da revista Veja Maio 2008( que fala da velhice)

OLho no espelho vejo linhas de expressão
penso nos caminhos pecorridos pelo meu coração
Olho no espelho vejo rugas
Logo me lembro da maturidade e dos muitos dias de chuva
Olho minha face... Em fase de Término (EM CONSTRUÇÂO)

(Esse poema fiz pra um amigo meu,q eu gosto muito)
Sentada no chão do quarto,
Encostada na cama
Lendo poesias de Drummond
Lembrei de André,meu amigo poeta.
resolvi fazer um poeminha...

......André...
........André?
..........André!!!!
............André soa café!!

Eita que vontade de beber Café!

3ª parte do poema RENOVAÇÃO DO AMOR.
(Inocência)

Adoro quando me olhas
Com carinho e ternura
Com sorrisos e beijos com doçura
És perfeita quando amas.

Amo estar em teus braços
Sentir o calor do seu amor
Um sentimento sem dor
Dos seus lindos traços de amor.

Amor e pensamentos inocentes
Sei que sofro desse mal
Não sei se esse tal
Causa tanto mal nos corações inocentes.

Por isso te amo
E não me arrependo minha flor
Por que você não traz dor
E sim carinho que tanto amo.

Poema Intencional

Há em cada substância a sua negativa
e a possibilidade de processo.

Processo inexorável a ir ao fim
meta a ser de pão e flores:

A rosa será uma outra rosa
e nós já não seremos

vejo nos olhos tristes
um filho possível

vejo na árvore antiga do parque,
uma cadeira, uma muleta, mas sobretudo um aríete

descubro na boca angustiada
o hino pronto e pesado:

é inevitável o acontecimento
mas procuro ser um elemento,

Carrego em mim a utilidade
sei que posso dar existência

e na minha total renúncia
utilizo-me para um bem maior:

tenho que colher a rosa
e transformá-la

tenho que possuir Maria
e dar-lhe um filho

tenho que transformar a árvore do parque
em cadeira, em muleta mas, sobretudo em aríete.

poema natalino...

Neste Natal, te desejo tudo.
Ou melhor, quase tudo
(pois também há no tudo
um pouquinho de mal).

Mas estive pensando...
quase tudo ainda é muito!
Te desejo somente
o mais essencial:

Neste Natal, te desejo um sorriso
que não seja bonito,
que não seja perfeito,
que não seja formal;

Te desejo o sorriso mais bobo
soluçado entre lágrimas;
O sorriso mais doce
e o mais natural.

Neste Natal, te desejo criança.
Não, criança ainda é muito...
Te desejo somente
o olhar da criança!

— E, com ele, a surpresa
de nascer no Natal.