Textos de poema
Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.
Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.
Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.
Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.
Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.
Minha fala afônica
Deleita-se num sentimento
Que venha quiçá afadigar;
Num coração estreito
Estou encontrando sentimentos
[desconhecidos.]
O coração subiu à cabeça,
Minha mente acossa-se de tanto pensar.
Estou numa porta estreita, que
Se sentar numa balança, não conseguirei
[pesar.]
Ora se pudera me sair,
Proceder do mundo, enfim!
A frase foi adicionada com sucesso!
Evan Do Carmo
“Tens o direito a muitas escolhas,
menos a desistir.
A semente lançada segue seu curso,
é natural germinar e frutificar...
multiplicação.
O rio segue a ordem gravitacional,
impávido vai ao seu destino fatal,
em busca do sal, superação...
O mar nem sempre é sua causa morte,
com sorte evapora, purifica-se
e volta ser fonte cristalina...
rio outra vez.”
―Evan do Carmo
Agora observe por gentileza meus amores. Há tempos é que isto eu quero lhes falar mas não sabia como começar, hoje eu sei que tenho de começar pelos fatos. Aliás, sempre pelos e por fatos.
E eu vou falar sobre as festanças e comilanças que as pessoas fazem. E se alegram dando risadas e contando histórias nos seus churrascos, quando na verdade, estão se alegrando na morte de animais que agora são petiscos, são tira-gostos na sua recreação, e como os humanos poderão ser felizes se alegrando na morte desses animais que estão agora... sendo consumidos (?), como (?).
Incoerência foda do mal.
Agora me diz aí: sabendo ou não, estar se alegrando com a morte de outros seres é na verdade um caminho para a própria má sorte, para o próprio mal, para o próprio fim.
Comer e beber quando animais são subjugados, sacrificados para o nosso apetite, para cevar essa nossa fome tão irracional. Essa nossa fome, tão insaciante. Essa fome nossa tão, cega e enquanto isso, os produtos que a terra produz, estão sendo mal consumidos, mal tratados.
Agora eu te digo, com que autoridade os humanos, nós, achamo-nos no direito da matar os animais pra comê-los (?). E achamos que não há pecado nisso. Com que direito (?). É o que não cala no meu coração.
Agora eu te digo amigas e amigos. Agora eu lhes digo amigos queridos: E nós achamo-nos muito corretos, intelectuais, fervorosos, com amor entre outras coisas (?). Nós somos uma praga contra si próprios, contra a própria sorte.
Hoje você se alegra no seu churrasco, na sua carne, amanhã, as formigas vão se banquetear com a sua carcaça, com os seus restos enfim mortais.
E não entendemos certas coisas que temos de passar, que passamos. E nos esquecemos de todo o mal que fizemos, e esse mal cometido, há de voltar-se um dia contra nós para nos lembrar, para nos dizer: lembras? (e incrivelmente, você dirá ou achará que é inocente) É, uma coisa a bíblia tem razão,, 'O salário pago pelo pecado é a MORTE'.
*16-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado aos vegetarianos verdadeiros]
E eu, olha eu aqui agora. E mais do que nunca, exigente estou, mais ainda tornei-me por questão de ter mais evoluído e agora então, estar mais branco como a paz. A paz que tem o perfume das flores do campo e o som dos pássaros silvestres que degustam águas num recanto escuro.
E é neste campo, que um grande dragão mata todos os homens que escravizam e que assassinam.
É aqui que moram a imensidão e a imensidade di flores. Até a infinidade.
Escravizada o homem fez a natureza. Os cantantes, ele colocou em gaiolas; as flores em vasinhos de plantas e os animais presos à arados e carroças. Roubou o mel das abelhas, comeu os favos e bebeu o leite das cabritinhas. Com a gordura concentrada, fez a manteiga e vários acepipes. Fez tudo e fez dela (a natureza), desorganizada e escravizada até a alma.
Estragou o solo e matou. Matou de novo e mais e mais até então, e continuará à fazer aquilo o que é mal todo instante.
Das flores faz perfumes e diversos itens de beleza à alma assassina com sentimentos de inocência.
Eu só quero olhar para algum lugar, mesmo que com outros olhos, e dizer, raie sobre meu coração, pensamentos e compleição, a razão mais e mais até não haver mais escuridão. E que o brilho dissipe o escuro nos corações, mentes e compleições alheios(as), e contamine com o amor a alma completa de cada ser
LUCIDEZ
Lucidez. Dez vezes lucidez e dezenas de vezes mais lucidez dessa boa e verídica lucidez que contamina a alma com toda a razão como que uma perpétua oração de nossos corações plenos. Pois és o sentimento altíssimo como gotas de puro mel à escorrer dos favos divina colmeia em excesso do mais doce...
*16-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado ao mundo verde]
A bola
Eu sou Márcio Filho
Prazer em conhece-lo
Eu vim de São Paulo
Sou um segundo Ronaldo
Que bate com categoria
Para a nossa alegria
Infelizmente empatamos com o oponente
Mas agora vou fazer um gol nesta hora
Agora eu digo:
Felizmente estamos ganhando do oponente
O oponente não é pário para agente
Mereço um presente
Vou ficar contente.
(Márcio Filho)
Ser bom é preferencia.
Opto por estar no quintal
brincando de rainha
Simples, bela, frugal
Ainda que sozinha
Escolho ir até o final
menina, princesinha
tão pura e virginal
bondade que não definha
Forma a útil inocência
uma engrenagem surreal
Solidifica as aparências
de livres para o mal
Quando a própria existência
A repele como tal
Ser bom é preferência
não é algo natural
Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida?
em qual mesa de poker apostaram minha quimera?
em qual dia infame destruíram minha utopia?
com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais
Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade
Famintos por poderes , são minguados amorais
Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos
fui feito anfitrião em momentos inoportunos
Aceitos enquanto provedores de antegozos
Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria
cultivando as falácias de justiça pra ter norte
Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias
tateando no escuro pra encontrar quem se importe
Porcos Ressurgidos
bandidos banidos, porcos ressurgidos
magoados, falidos, por dinheiro, libido
caçoam, surgindo, dos fossos , pervertidos
macabros, banidos, mau sonho revivido
Pedante, frustrante, justiça mendicante
de pratas , pedintes, asquerosos purgantes
Suplante sufrágio, prepotentes mandantes
agouro sonante, dos sonhos meliantes
UM DIA VINDOURO
A Liberdade
um dia vindouro
como um mau presságio
como um bom agouro
A independência
como uma vontade
Sim como desejo
não realidade
Emancipação
que eu cobrei de mim
Entrada de graça
Prestação sem fim
A soberania
Esta inevitável
tão mais iminente
tão mais improvável
ABSOLVIDOS PELO MERCADO
Só tive o meu trabalho escravo
(Sou dono de Trabalho, Escravo)
Lutei e fui alforriado
(Não luto e sou, alforriado)
meu corpo leva o caos a marcado
(Seu corpo leva, ordem, mascavo)
Minha luta gera, corpo lascado
(Sua luta leva o Caos ao Estado)
Com meus barracos edificados
Os seus barrocos, deificados
Suor e Sangue, pauperizados
Absorvidos pelo Mercado
(Vossos meninos, vilões armados)
(De mim distantes, pobres coitados)
(Minha segurança, ter Estudado)
(Absolvidos pelo Mercado)
(Racistas negros, cotistas pardos)
(Nas confrarias, brancos atados)
(Os homens bons escandalizados)
(Orgulho e raça do seu passado)
Cotistas Negros, Racistas Pardos
Entrando em salas, não desejados
Enquanto buscam serem igualados
Aos que não foram "Ventre-Livrados"
(Fui dono de Pobres coitados)
Só tive o meu barroco Lascado
(Não luto pelo seu Caos no Estado)
Cotistas Negros , Ventre-Livrados
Nas confrarias, alforriados
(Racistas Bons , Vilões Escravos)
Absorvidos, Não Igualados
(Absolvidos Pelo Mercado)
(Homem-Bom)
Alforriado
O ENCANTO QUE CHEGOU COMO UMA ESTRELA CADENTE
CHEGOU, REINOU, ROUBOU, E ACOLHEU MEU CORAÇÃO
HOJE SEM TI, NÃO SEI O QUE FARIA
TRISTEZA, ILUSÃO, MÁGOA OU CHOROS
É O QUE AGUARDAM MEU CORAÇÃO SEM TEU LUGAR
CONTIGO SOU REI, GUERREIRO, HOMEM FEITO
DAQUELES QUE TODOS TÊM MEDO
MEU ÚNICO TEMOR É LHE PERDER
MEU ÚNICO PESAR É NÃO LHE TER
DIANTE DAS ESTRELAS DIGO SOMENTE DUA PALAVRAS
AMO VOCÊ.
Tayná
Você é um presente de Deus nas nossas vidas,
Veio de surpresa e só trouxe alegrias,
Uma benção dos céus que me orgulha a cada dia,
Você é a pessoinha que mais me ensinou,
Aprendi com você meu amor a ser paciente
Compreender os olhos e cada careta, a apertar bochechas
Vendo você tão grande, percebo o quão os dias passam rápido
E o quanto eu pedir da sua vida com a distância minha querida
Cada sorriso está gravado na minha memória e os relembro a toda hora;
Pequena todos os dias antes de dormir peço a Deus, que
Mantenha a sua inocência de criança,
Porém que tenhas esperteza pra reconhecer a maldade,
Que você sonhe mais que não deixe de viver a realidade,
Sobrinha desejo do fundo da minha alma que
Que tenha sempre um sorriso no rosto,
Muita saúde e doe sempre amor aos outros,
Oh saudade de quando trocava suas fraldas
Ouvir as tuas primeiras palavras,
Das nossas traquinagens e risadas,
Hoje é um dia mais que especial é o dia do seu aniversário,
Um dia pra ser celebrado, Queria estar perto e te dá aquele abraço
Amo-te e procuro demonstrar isso em cada ato.
Sempre será criticado
Mote
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Voltas
Quando tiver atitude
E a ação for bela e exitosa
Ouvirá crítica rude
Fala ferina e maldosa.
Mas se não tem compromisso
Dirão que é um sujeito omisso.
Então empreenda a ação
Faça o intento desejado.
Porque
Faça algo ou não
Sempre será criticado.
Mire a linha do horizonte
A dica é do Galeano
Planeje meta que aponte
O êxito de seu plano.
Persiga sua utopia
Com trabalho, fé e alegria.
Siga a sua intuição
E efetive o planejado.
Porque
Faça você algo ou não
Sempre será criticado.
Miojo
Pode mais que, em um tempo tardio,
onde flores já não podem mais
Regar as dores com um sorriso frio
e dormir vazio dentre os jornais?
Pode eu, não mais tão meu,
viver dos ardores pela tv impostos?
Comer da sede de quem sacia
a supremacia de cobrar impostos?
Fosse tarde não mais diferenciaria
o torpor da carne, suor da escarne
a pingar no mar que está a lavanderia.
E se da culpa não mais me entorpecer
é da saudável vida, âmbar mordida
que de fadiga, hei de cozer.
Olhar de Poeta
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva – Livro Digital
O Poeta tem um jeito todo especial de ver o mundo, ver o sol, a lua, o mar, as árvores e as folhas que caem dela. Não que ele veja tudo mais bonito, não que ele não tenha problemas, não que ele não fique triste ou se alegre. Mas, ele aprendeu a ver a vida e os acontecimentos de ângulos diversos.
Quando a folha cai de uma árvore, vemos uma folha cair de uma árvore. O poeta vê a folha caindo da árvore, vê seu movimento que é quase uma dança, num balançar ao ritmo do vento, vê toda beleza do seu brilho, que é produzido pelos raios do sol, vê a tristeza acompanhando aquela folha, que foi abandonada pela árvore, numa vagarosa solidão, vê ela se juntar a outras folhas ao tocar o chão, e vê que ela não está mais sozinha, como esteve desde o momento que se desgarrou da árvore. Ele volta seu olhar à árvore, que chora por precisar se desfazer de suas folhas. Ele olha para o céu, que está cinza, as nuvens parecem tristes e tentam ofuscar o brilho do sol, todos parecem compadecer a dor daquele instante. Então, o Poeta sorri, ele sabe que toda essa dor não passa de um outono.
Assim o Poeta vê a vida, ele olha a vida de ângulos diferentes, se uma coisa lhe parece triste, ele corre seu olhar em volta, lento, se for preciso ele muda de lugar, para ter um melhor ângulo, o mundo parece parar para que o Poeta observe cada momento que passa diante de seus olhos. Às vezes o Poeta se entristece, nem sempre ele consegue a melhor vista, mas ele logo busca outro ângulo.
Diálogo com Fernando Pessoa.
Mote
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Voltas
Pessoa li o teu versar
Da quantidade de sal
Que há nas águas do mar.
Um pouco era natural
Um pouco era lacrimejar.
Era dor, saudade e tal.
Quanto do sal que há no mar
São lágrimas de Portugal?
Porque é preciso lembrar
Do negro a chorar na nau.
Da viúva em pranto a fitar
Seu homem arrancado do local.
Podemos então concordar
Nesta questão crucial
Que nem todo o sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Fernando é preciso falar
Do indígena tropical.
Que muito esteve a prantear
Por ser tratado tão mal.
Então se pode afirmar
De modo justo e imparcial
Muito pouco do sal do mar
São lágrimas de Portugal.
Te vejo nascer de novo, na música hit que surge nas paradas de sucesso. É que as batidas me lembram, o seu, caminhar. Lindo de belezas. De belezas de lindezas. E alma movente, como um espírito de luz.
A luz em movimento e à movimentar o bater do coração das meninas que apreciam até o seu corpo suado, com aquela espécie de óleo que unge o seu tórax, seu abdome, sua asa (costas musculosas).
Os suspiros femininos clamam novamente mais uma vez pelo verão que fazes tu mover-se sem camisa por aí, como um espírito em compassos que nem esta música consegue fazer. Essa é a música 'diga meu nome'. Ele é VAGNER. Um semideus do guetto. Arrabaldes cheios da emoção.
E eu só estou vindo contar, contar que um dia conheci, um cara, uma miragem fora do deserto que fazia inclusive camelos se prostrarem por terra à poesia da tua dança, que não é nem dança a dança do teu andar. Esta és a dança. O teu lindo, perfeito caminhar. Com roupas que se colam ao teu corpo de cortador de cana. Lindo e banhado pelo suor abaixo da lua de 50º.
E os teus passeios na minha mente ainda e somente são, aquela miragem que até os camelos enxergam e querem continuar à enxergar.
Mulheres, sintam este perfume de madeira, do Líbano. Puro cedro das florestas bíblicas.
Espírito lindo, agora que estás nas profundezas dos céus, quebra o pescoço dos que me são hostis. Quebra y estraçalha. Vamos passear em cima destas migalhas do puro estrume ósseo dos injustos que saboreiam o pote de mel que não lhes pertence. Cujo nem os zangões ousaram tocar y nem a rainha da colmeia, pois são apenas para as trabalhadeiras que dão o puro superlativo e real.
Vamos fazê-los pagar pelas injustiças mudando o layout do universo em um prisma by Javé.
A loucura é só mais um predicado dessa loucura, a terra.
(for vagner cerqueira felix)
*21-05-2015 / Edson Felix.Locução
[Dedicado à Valesca Chagas e Rosane Gomes de Cerqueira Felix (Lola Paluza), entre outros(as)]
Pessoas...
Pessoas que vem
Pessoas que vão
Pessoas que deixam
Pessoas que são
Pessoas a amar
Pessoas a afogar
Pessoas que chorão
Pessoas que mar
Pessoas que ficam
Pessoas que não vem
Pessoas que tinham
Pessoas que tem
Pessoas tristes
Pessoas sorrisos
Pessoas "pesadas"
Pessoas paraíso
Pessoas que sim
Pessoas que não
Pessoas?
Lógico que não
Pessoas que sentem
Pessoas que vê
Pessoas distantes
Eu e você.
"De todos que existem sou dentre eles apenas mais um Pablo.
Pablo que sou ,pergunto a você: "Para ti sou que Pablo?".
Se te encabula a pergunta, te dou a resposta agora, no ato.
Estou para ti como Neruda aos poemas, tenho por ti a paixão de Picasso aos quadros.
Sou seu louco, seu tudo.Mas acredite, só seu!
Sou seu Pablo."