Textos de poema

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Amar é sofrer.

Como dói essa saudade,
Que ainda tenho de você.
Sei que ainda te amo.
Mas queria te esquecer.

Se eu soubesse que doía tanto,
Amar e não ser correspondido.
Não teria amado tanto assim.
Hoje o coração não estaria ferido.

Mas quem luta sempre vence.
Mesmo que fique cicatriz.
Às vezes é melhor viver sozinho,
Do que amar e não ser feliz.

Algum dia te esquecerei.
E então, assim viverei.
Talvez, eu ame novamente.
Certo de que não mais sofrerei.

Graciosidade

Ela tem uma imensa
graciosidade,
Ela é muito atual,
Muito Bela,
Tem uma imensa
Contrariedade a minha
Pessoa.
Eu sou um pouco indomável,
Não, minha safadeza é
Indomável.
Eu sou um pouco tímido.
Nosso amor parece um
Pouco proibido
Um pouco
Benigno
Afinal você possue aquele
Belo corpo, uma obra da
Grande fulgente
O seu corpo me fez um
Gênio
E seu espírito me fez um
Gentil-homem

Lealdade

Sê, ó amigo, como a cama
Que com a alta lealdade
Espera todos os dias sua ama

Sê, ó caro, como o nobre cão
Que mesmo maltratado
Tira seus donos da solidão

Age como o tronco caído
Mesmo sabendo que morrerá
É leal ao machado que o fará

Mas não sê como o fraco
Que chora quando sofre
E não cumpre seu trato

Ou o traidor imundo
Das palavras em vão
Do escárnio profundo

Cultiva a tua lealdade
E abre teu coração
Para a alma da bondade.

O espelho

Um labirinto misterioso e profundo
Encara os olhos atentos do homem
Indagando sobre si e o mundo

A poeira pisada do dia de ontem
E os passos incertos do ser
Abrem as portas para ele viver

Viver em si, em sua própria imagem
Olhando o espelho, e vendo seus olhos
A face da alma, uma grande miragem

A cortina se abriu, e veio a atuação
Sorriu e chorou, colheu os espólios
Mas quando se fechou, viu a enganação

O homem se via um grande rei
Mas o abismo do espelho o despiu
E revelou o ser oco e vil.

Paciência

Tenha paciência, meu amigo
Cultive esse bem da alma
Mantenha sempre a calma
E estará em paz consigo

Receba o ar da montanha
E ouça a sua música
Ouça a estranha melodia
Os tambores da África

Pinte a sua noite de branco
E se cubra com o manto
Que cobre as estrelas
E descobre donzelas

Não libere o monstro em você
Navegue com o tempo
Faça-se sempre viver
Voe com o vento

Sua alma é como uma grade
Que prende duas aves
A cinza da noite e a azul da tarde
É apenas sua a chave

Se a ave cinza voar
Sua música vai se calar
Mas se a azul o fizer
Você terá o que quiser

Então, alimente o seu bem
Viva para ir além
Espante a ira e a tristeza
E faça do seu mundo só beleza.

REENCONTRO

Além entre os abraces têm raios de sol,
Já sinto A brisa morna, aquecendo, levando o frio,
Que permanece e silencia,
Calando as setas do sol...

Há tempo que não há vejo,
Talvez por falta de tempo,
Aguardemos mais uma quadra,
O sol mais alto o dia aquecer...

Mal posso esperar,
A alegria suavemente solene,
Aguardando a existência,
Com tal carinho lhe reencontrar...

Jmal
2013-08-30

Por Falar de Amor

Hoje me enrosquei em meio aos espinhos,
De uma roseira
de rosas vermelhas,
Tocado
fui e arrebatado
pelo suave aroma da flor,
Apaguei...
As
lágrimas da hegemonia,
As conservei,
em frascos pequenos,
Que não as apresentei...
Os anjos atinam pelos interstícios,
E eu aqui do lado de fora,
Testemunho a supervivência do agora,
Onde brota
há mais bela das belas,
Em botão germinar...
Meu coração ainda criança,
Puro,
ingênuo, se entrega,
quer dançar,
Em águas calmas,nas ondas do mar...
Bela princesa,em botão,em perfeito germinar,
Tomaste toda beleza, também o perfume,
De esta minha vida levar...
Naveguei,
viajando no tempo,
Entre mares revoltos, e ventos velozes,
De tudo provei,
Honra e glórias,
Também conquistei...
Amei, muito amei,
Amei,
O perfume das flores,
Amei,
O primeiro beijo,
Amei a vida,


Amei,
aquele perdoar / A me condenar,
Amei,
abundantemente sem pensar...
Senti saudades,
Dê toda aparência,
que governou sua ausência,
Perdi,
minhas ostentações,
e das aflições sobrevivi,
Do mais puro amor...
Na superioridade do amor, digo-te,
que muito amei.

Jmal

2013-08-29

História de Amor

O amor bateu na porta do meu coração
Eu não pedi para ele entrar, mas ele simplesmente entrou
Como controlar esta paixão?

Ele errou quando disse o primeiro eu te amo
Para quê me iludir tanto?
Pra depois ir embora
E me deixar no pranto

O amor que tinha por você se transformou em ódio, aflição
Porque homem que é homem não magoa o coração
Você tomou conta dos meus pensamentos
E os melhores momentos você roubou

Você foi simplesmente o ladrão do me coração.

IGUAIS e DIFERENTES

Somos diferentes iguais,
Pelas desenhadas diferenças,
Que riscávamos e combatíamos,
Sim somos iguais...

Iguais em tudo,
Diferentes em tudo,
Pensávamos iguais em tudo,
E em tudo éramos diferentes...

Essa igualdade das diferenças,
Que nos liávamos pelas igualdades,
Que pelo tempo, arremessávamos,
Em diferenças assim tão iguais...

Agora depois de tudo, e tudo,
Somos diferentes,
E iguais em tudo.

Jmal
2013-09-10

TUDO BEM SIMPLES

...Essa alegria que azorragava,
No coração de quem concedia,
Era maior do que no de quem recebia,
...Há Deus entregar!

A graça, a abundância, a fartura,
Sem a nada sê prender,
Somente a sutileza,
Da alma no livre-ceder...

Do tudo anunciado,
A perfeição da alma,
Assim tudo bem simples,
O coração humilde, aberto, sempre bem agradecido...

Que seja sempre o maior espetáculo entre as estrelas,
Sempre a vida, ao mundo oferecer,
Já que toda abastança conferida ao homem,
Não está em seus bens,
Mas em seu arrastado coração.

Jmal
2013-09-24
por amor de ti

Eu - Te vi - Tão bela

Em um grito cantante
Alvejado de pura alegria
Te vi
Como necessitava te ver
Em total alegria...
Espelho ou cristal
Não importa
Te vi
Sem as luzes das maquiagens
Em pura verdade
De teu resplendor
Teu belo sorriso
Escolhido por mim...
Jamais impeças
O teu perfume de flor
Tu és linda
Agora me permita o olhar
O que fora meu
Em nossas primaveras
Assim suaves eternamente...
Amo
Teus gestos maduros
Onde o amor se compôs
Desejo te a paz
Ainda que a caminha seja extensa
Diante dos espelhos...
Em corpo maduro
Escrito no ar
Não te escondas mais
Em Ti tudo primoroso...
Apenas esconda-te
De meus abraços
Pois meus braços são solidão...
Lá fora a noite se faz
O sereno da paz
Derrama-se
Sobre nossos carinhos
A lua sempre risonha
Irradiando luz
E eu aqui enamorado
Sem ter
Para onde ir.

Jmal

2013-01-24

A Procura da Paz

Deitado eu estou
Viajando na minha imaginação
Criando um novo mundo
Onde eu posso encontra-la.
Do nada e de repente
Tudo começa a desmoronar
Minha visão perfeita se torna obscura
Um ódio toma conta de mim
O sol já não brilha mais
Á nuvens escuras em toda parte
Rios de sangue.
Eu tento me livra desse pesadelo
Mas não consigo
Algo bloqueia minha passagem para o mundo real.
Não tem jeito
O mundo era perfeito com você
Mas o ódio veio e acabou com tudo.
Então me levanto
Caminho ate o ultimo andar
Olho ao meu redor
Não sinto mais o ar suave como antes
Vejo poluição em todo canto.
Á barulho em todo lugar.
Você me deixou
Não ha mais motivo para vive nesse mundo
Onde não te encontro.
Esqueço-me de tudo e vou
Enquanto estou caindo
Passa por mim
Cada momento da vida
O porquê disso tudo.
Olho para baixo
Uns vinte metros para morte
Peço a Deus pela ultima vez
Senhor acabe com essa guerra,
Tire o ódio do coração das pessoas
E traga de volta a paz.
Então fecho meus olhos
E sinto paz pela última vez.

Fim da tarde, aquele frio no estômago,
Aquele sorriso do nada,
Sei que já irei vê-lo.
Fico muito lisonjeada.

Meu sentimento apaixonado...
O meu amor na minha frente .
Olho em seus olhos
Que me reflete alegremente.

Aquele abraço deleitoso
Onde o mundo para de girar...
Flutuamos livremente
E daí sabemos que o “amor está no ar”.

Ah... Querido, que contato afável.
Defronto-me com o sossego de minh’alma.
Quero isso por muitos anos. Dizer-te que te amo,
Ficarmos na paz e dissimular na tua calma

Beleza em ti que lhe sobra
Vontade que se repõe a cada momento
Me perco em suas curvas que mais parecem ondas sobre o vento
Fissura que eu tenho em não querer me encontrar

Sua pele morena cheirando a desejo
E sempre que te vejo
Almejo sua boca
A beijar-te sem parar

Não te quero agora,nem amanhã e nem depois
Meu desejo é atemporal
Te quero apenas o suficiente
O suficiente para preencher a alma e a minha mente

Há flores em seus cabelos, e espinhos em meus pulsos. Eu estou despedaçado e você dilacerada. Você se atreveu a invadir o canteiro do vizinho, só que como uma moçinha turrenta, você não pensou nas consequências. Na alvorada do amanhecer, sugiro que você vá embora antes que morra sem nenhuma pétala restante em seus olhos. Eu te observo e sorrio verdadeiramente. Ah, já fazia um bom tempo desde que… Esquece. Não vale a pena, mas você sim. Andorinha de asa quebrada pousou em meus ombros e como um encanto me amarrou. Não faço ideia do porque quero cuidar de uma rosa cheia de espinhos marrenta e boca suja que pode muito bem ir e vir quando quiser. Aquela babaca me faz querer arrancar os dentes, um por um. E, mesmo assim eu lhe causo alguns dano irreparáveis. Percebe a ilógica do caso? Eu a tenho tão fácil e ao mesmo tempo tão raro. Nós fazemos mal um para o outro, mas sabe o que dizem...
O que dizem mesmo?

De repente eu abri os olhos e todas as coisas mundanas e universais
Começaram a olhar pra mim e me disseram:
Hei, fala sobre mim, escreve sobre min.
De repente eu não sou humano e sim um maquinário da arte
De repente eu sou prepotente e orgulhoso, mas de repente não
Então comecei a escrever um monte de bobagens
Pra quem sabe alguém algum dia chame de arte.

FOME

Eu Sinto Fome de Preparo
Sou um faminto radical
Mendigo por frases de efeito
e Propaganda Visual

Eu Leio Jornais de Empregos
Vejo a Coluna Social
Eles nadando em meus desejos
E eu refêm do Essencial

O meu espírito Carece
De algum Circo Material
Pois repetindo me abastece
da Ilusão de ser igual

Eu Sinto Fome de Existência
Na Sociedade Vertical
Onde não tenho ingerência
Nessa história o seu final

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

RENITENTE - 20/12/2014

Sei que meu tempo de viver é sem contornos.
Não há retornos e nem desvios pra recomeçar.
Tudo começa em direção a um fim, o limiar.
Um processo que nos conduz como obrigações,
onde o princípio é uma juventude efêmera,
que não dura, somente perdura como saudades.
Um sentido momentâneo, que é reto e finito,
pois só nos cobra o preço da ida renitente
por crer numa eternidade que jamais teremos.
O novo sempre vence quando for aventureiro,
porém sempre é derrotado quando for ciente.

Ter ciência é entender que existe um limite.
E esse limite não é uma barreira que proíbe,
mas sim uma constância que divide pra separar,
o bem que avança, do mal caminho que desvia.
Tudo tá prescrito na origem, no fator elo
onde a preponderância governa forte e sagaz.
Assim,o encanto, a gratidão e a reciprocidade,
são como mágicas que embelezam a nossa vida,
porque nos permite conceber o amor como fuga,
diante de tantas adversidades e más ambições.
Todos temos sempre os mesmos objetivos finais.
Afinal quem nunca desejou a felicidade eterna.

Somos seres humanos buscando o idealizável,
querendo soluções finais, a verdade absoluta,
mas pecando em achar que há um lider supremo
que tem todas as respostas porque é onisciente.
Muitos perdem sua liberdade e capacidade real,
em nome de uma ilusão que jamais o facultarar.
Repudiar alegações e denominações é a essência
que necessitamos pra derrubar os impostores,
com seus históricos mirabolantes e santificados!

Texto de Almany Sol, para Pensador Uol