Textos de poema
Meu Amado
Eu olhei para as estrelas e vi você,
quis fazer um poema pra homenagear nossa amor, porém nem poeta eu sou...
Meu amor por ti é tão grande do tamanho da imensidão dos céus...
Quando a saudade vir eu vou olhar para o céu e admirar o brilho das estrelas, pois o brilho delas me faz lembrar você.
Te amo meu lindo príncipe.
Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás
Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte
Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura
Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência
Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar
O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo
Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama
Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.
fiz um poema sobre voce,
gostaria que voce tivesse lido...
mas voce foi viver, foi nisso
que eu esqueci de viver
foi assim que me lembrava de voce
e esquecia de mim...
porém, a vida é assim
uns esquece, e outros lembram
mas os que lembram são os
que mais amaram, e osque mais
sentiram...
senti a sua partida
e a te hoje sinto ela
Poema: A Sinfonia das Notas
Dó — O início suave da melodia.
Ré — O ressoar firme, trazendo harmonia.
Mi — E milhões de sons brilhando no caminho.
Fá — Leva-nos, com o ritmo de mansinho.
Sol — Aquecendo com fervor.
Lá — Expande o som, revela o dom.
Si — Com uma pausa, nos faz esperar.
Dó — O retorno pronto a recomeçar.
Poema: És bela
És bela, como um diamante lapidado
Como as estrelas coloridas,
Teus olhos são brilhantes
Iguais ao arco-íris.
Tua boca, carnuda
Tua pele, macia,
O teu corpo despido
Me enfeitiçam.
Queria estar em seus braços
Sentir teu cheiro, o teu suor em meu corpo.
Ah quem me dera fazer do teu corpo
Uma excursão, conhecer lugares novos
E observar as paisagens do teu corpo e teu coração.
Poema - O Violinista do Louvor.
Entre as cordas do violino ressoa um lindo som,
Nas mãos do violinista, o mais puro louvor.
Com cada arcada, um hino ao Senhor,
Que ecoa na igreja com sublime fervor!
Sua melodia eleva, envolve os corações,
Auxiliando a irmandade em sincera comunhão,
O som do violino em perfeita inspiração.
Poema - Ode à Musa ...
Vem mais depressa
E recomeça
Meu coração!
E volva a saia
— Ensaia em mim —
Sou solidão!
Mas sê intensa
Como em encruzas
Ou cemitérios,
Que simples crânio
Escuro e velho
Espero, espero
Por teu declínio!
Por sobre mim
— Suor sanguíneo —
Ou sobre a rosa
Manchada a vinho!
Sê mais depressa
Que cada jura,
Cada promessa
Pontiaguda
De amor que fere
Ou amor que muda
E tão mais sútil
Quanto um silêncio,
O vulto, o incenso
E o quarto escuro:
Sê a palavra
E eu tuas cartas
E escreve o amor
E sela as mágoas,
Mas que ao olhares
Abertamente
Sejamos um
Como um só sente! ( ... )
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Poema - Reflexos ...
Ela disse
"cavalheiro (...)"
Colocando
minhas mãos
em seu peito,
E em silêncio
olhou-me,
um momento;
Sua pele
era fria
O seu olhar
era trêmulo
Lá estava
em meus braços
Quem tão longe
eu sentia ( ... )
"Não me deixes
tão sozinha"
continuou,
— O seu amor
me destina!",
Mostrou os beijos
e o céu,
Talvez algo
entre as nuvens,
( Eram lagos
tão profundos,
Eram lagos
para as almas ... )
Mas talvez
não foi nada
— Talvez eu
e só eu
Me perdia
pelas mágoas! ( ... )
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Poema - Aquiescências ...
Somos as nuvens
pela colina
E quando a noite
se descortina,
O vento frio
que abraça os galhos! ( ... )
Somos um lago
em plena chuva
Frios de lua
e ouvindo as rãs
Cingindo as flores
pela manhã ( ... )
Somos o bosque
sem a choupana
Grilos e orvalhos
voando a grama
Somos caminhos
que a solidão anda! ( ... )
Somos o céu
em que o sol não arde
Chorando estrelas
quando é tarde
Sentindo amor
quando o amor parte! ( ... )
Somos o fim,
nunca a palavra
Só arrepios,
jamais as marcas
E o coração?
Dor coroada! ( ... )
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Poema - Oráculo ...
São rosas de gelo
cada um de teus beijos,
És a tempestade
que assombra os outeiros
Com as folhas que caem
ouço os teus lamentos,
Fui o vendaval
quem os afugento!
Quem persigo as noites
rangendo as janelas
"Sê rios de sangue,
sou chamas de vela ...
Quem por eras e eras
eras o arrepio
És o quarto escuro
e eu em ti silencio
Eu, simples telhado,
fostes minha chuva
Nunca foram lágrimas,
era a espera tua! ...
Campos neblinosos,
de amor nuvens negras
E o amor, flor dos olhos,
'úmido de estrelas!
Sou hoje a madrugada
serei os teus fantasmas
e até o anjo negro:
Tudo serei, amada,
amando em segredo! ...
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Poema - Reminiscências ...
Que cada beijo
desamparado
e cada olhar
e cada abraço
Por este quarto
então deixados
Falem de ti
envaidecidos
Que teus reflexos
em pleno vidro
façam-me sombra
à solidão
Que mesmo o fim
o esquecimento
Que todo o outono
desses momentos
Declarem ainda
o teu perfume
E a mesma cama
que tudo reúne
Reúna também
o teu silêncio
( Se é que venha,
que seja a tempo ... )
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Poema - Frágil ser ...
Somos a morte
em cada flor
Somos orvalho
vermelho em cor
Somos espinho
pontas de vida
Estar sozinhos
nos significa
Não caminhamos
somos levados
Somos descalços
de ventania
Somos o tempo
nunca o relógio
Ponteiro zero
berço e velório
Somos silêncio
que se consagra
Somos o instinto
extinto em mágoas
Somos trovão
seremos chuva
Cartas, poemas
e fotos nuas
Somos o amor
feito às pressas
Rastros de guerra
tocos de vela
Caixões no quarto
das aquarelas
Somos, em suma,
soma palavras
Acumulados,
águas caladas ...
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Poema - Sete ...
Ela espalha
sete passos
pela sala:
Sete danças
Sete Saias
para cada
Os seus olhos
são feitiços
Os seus lábios
duas taças
Ela chove
pelos cantos
Sete flores
são seu pranto
Se sorri
Sorri estrelas
( Estou escuro
de vê-las! )
Sete vezes
me chamou
Sete vezes
me calei
Para ouvir
sua voz
Sete amores
decifrei
Fui encruza,
cemitério
Alma errante,
bode velho
Fui a gira
e a canção
Dos humores
que a cercam
( Divisores
da paixão )
Se as cortinas
anoitecem
Seu mistério
me confina
Se andarilha
segue os ventos
Eu respiro
seus amores:
Suas dores
meus delírios
( Bem versados
de magia! )
Pela pele
seus suspiros
E a palavra:
"Pombagira!" ...
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Poema - Eros temeroso ...
Quando as ruas
se calarem
Sendo sombras
e silêncio
Quando os passos
não soarem,
nem descalços,
no relento
Quando "escura
cidadela"
murmurarem
as janelas
Quando os galhos
baloiçarem
Menos tristes
que de vento
E as estrelas
se fecharem
Por sonharem
em segredo
Mesmo a lua
e a coruja
a cruzarem
arvoredos
O fantasma
e o andarilho
Falarão
de um só medo,
É a ausência
ser enredo!
Se as esperas
Desespero
São, amor meu,
mais que anseios! ...
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Poema - És ...
És qual cantiga de ninar
a um sepulcral descanso;
O sopro frio de inverno
em secas folhas de outono ...
És do jardim da solidão,
pétala, e caíra ...
Assim pálida de adeus,
de abismos esculpida!
És raio de sombra de um sonho
e não se sonha em trevas;
Qual descarnado abraço
o amor desaconchegas-me ...
És aos campos-santos
poesia de epitáfios
Pútrido coração
e deformada paixão não igualo ...
És a beijos de distância
folha a fio levada
Íris cadente alinhada
a luar em febril lábio ...
És das lágrimas mais puras,
desnuda não cairá
Comum brinde de corpos
por tênue sopro de amar! ...
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@lemo.sdesousa
Poema sem rima
Queria ser uma poetisa,
Mas aquela que ninguém esquecesse,
Que fosse pros livros de literatura,
E que os alunos tivessem que saber quem fui.
Queria fazer poemas rimados,
Poemas que ficassem nas memórias,
Das pessoas mais cultas ou as mais humildes,
Não importa, mas deveriam ser declamados.
Eu escrevo pra mim mesmo,
Ninguém nunca saberá da minha existência,
Muito menos dos meus poemas,
Poemas sem rima.
Há um vazio na minha alma,
um poema que não existe,
uma dor que não se acalma,
um amor que não resiste.
Sinto-me perdido nessa espera,
nessa tarde de sábado sem fim,
aguardando o ser que me completa,
aquele que me faz sentir assim.
As horas passam lentamente,
o sol se põe no horizonte,
a brisa suave sopra docemente,
e eu ainda espero por esse encontro.
Meus pensamentos vagueiam sem rumo,
e sinto cada vez mais a solidão,
mas então, um sorriso ilumina meu mundo,
e finalmente, o meu amor chegou.
A tarde de sábado nunca mais será a mesma,
pois agora ao lado do meu bem querer,
o sol brilha com mais intensidade,
e meu coração volta a florescer.
Esse poema que antes não existia,
agora se transformou em uma bela canção,
que ecoa em nossa união,
e o amor nos guia em cada direção.
DELITO
Literato poema, vós, estais, sabedor
De uma dor cometida pela saudade
Sagaz, traidora, ao infortunado autor
Que cá dá vida a tristura que invade
O verso, ferido mortalmente de amor
Por uma paixão, afiada, sem piedade
Que inflama até hoje com largo ardor
Causando um poetificar pela metade
Ó tempo, que é o apurado mediador
Da quietude, e, portanto, o defensor
Neste processo dum sentir constrito
Em nome da miseração, pede, urgente
Mandeis a censura ao verso insistente
E, então, privar a poética de tal delito...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 junho, 2023, 15’57” – Araguari, MG
Cheiro Bom
Aquele rascunho não podia ser perdido...
O poema mais bonito fica pra ti elevar...
Eu não quis deletar nada nessa madrugada.
Mas deleto toda ideia que me distância de ti...
Tu és a água mais doce do atlântico e bebo!
Pode ser insano escrever ou dizer te amo.
Apenas desejei que chegasse por aquela porta.
Trazendo sua paz toda torta...
E em fim se aconchegar em mim.
Eu corro risco sempre de apaixonar outra vez...
Pois quero sorrir o sol mais lindo
E toda noite que estiver contigo encobertado.
Tu será a estrela mais bonita ao meu lado.
O meu coração um gato
Passeando no seu telhado.
Como namorado que veio pra ficar...
Olhando a lua iluminar a madrugada!
Um metro e sessenta e três a melhor fragrância...
Seu corpo a lembrança o cheiro bom
Para respirar e se encantar em cada olhar
E outra vez se paixonar pelo calor de sua alma.
Estou transfigurado essa é a trilha sonora.
É como senós dois o amor fosse o milagre agora.
E olhos te bebesse feito um vinho tinto.
A velocidade da luz é a vida do menino
que te olha no vazio de um doce suspiro...
A cor suave de seu baton marcou minha vida.
Não acho mais a saída e essa luz bendita!
fica na pele como agulha e o disco
E a canção diz, estou morando em seu paraíso...
Serei o rei um passarinho feliz no seu ninho.
Quentinho acobertado pelo seu calor natural
Ainda transpiro o desejo sou quase um refém
E a vida passa ligeira como o vento que não se tem.
Talvez também o orvalho
o frio da noite traga a calma...
Do silêncio a luz do pensamento vem o vinho.
Quero beijar oceano do céu da sua boca
E devagarinho voar na sua alma.
Se acontecer de eu chorar
é sinal que vou ficar
e me apaixonar
por você luz da madrugada!