Textos de poema
Meio dia
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Meu coração desconhecido
É um poema sem sentido,
Dela visto e não quisto
Como um balsamo perdido.
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Menina moça mulher...
Menina que me encanta,
Moça que me atiça,
Mulher que muito amo...
.
O tempo passa
Sem tirar o devaneio
De quem ama um coração
Em meio a tanta multidão.
.
Se dela eu fosse
Um com ela eu seria,
Meia noite ou meio dia
É eu e ela todo dia.
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Edney Valentim Araújo
1994...
Poema-crônica de presente para Yara Drumond
Simplesmente Yara
Victor Bhering Drummond , 22/01/2013
Ela vem sempre assim
Pra você e pra mim
Olha, quanto sol-verão
Em seu cabelo dourado
Que requebra e desenha
Curvas de belos sentimentos
Ela vem com seu perfume doce de menina
Sua voz meiga e forte
Se faz criança, se faz mulher
Mas muito mais: requebra o intelecto
Para nos ter sempre por perto
Pois gosta de ter no coração um cafuné
Yara, espécie tão rara
Quanto às mais azuis das araras
Pedaço da natureza
Da borboleta que voa colorida
Na imensidão de flores e jardins
Yara Jasmim
Pra você e pra mim
Provando que é possível colher
Coloridos das pedras
Yara mãe das águas de nossos olhos
Pois os comove de alegrias
E compartilha as tristezas
Como forma de empatia
Com-paixão
Voz de flauta doce
Ritmo de violão
Yara que cuida e se faz presente
Para Marias, Nazinhas e Nanás
Para Kikas, Valdis e Cristianes
Para Victors, Flávios e Joões
E rodopia, roda, roda
Como um carrossel
Ou como a simplicidade dos peões
Soltos ao chão e deslizando em mel
Yara brisa nas tardes geladas
Yara bonequinha
De Maria Chiquinha
Yara pura química
Alma do mais puro dos farmacêuticos do passado,
Que colecionava frasquinhos e ervas
Para a cura dos problemas da cidade
Nos faz olhar para escorpiões sem medo
E desvenda os seus segredos
Como o doce veneno capaz de trazer vida
Quando só enxergamos o óbvio de nossas lidas
Ela é irmã, amiga, tia, filha, parceira, cúmplice
Amor de e para todos
Cantinho de ternura e acalento
Com seus cabelos ao vento
É bom que também voe
Para que espalhe aos quatro cantos
O pode e a força do seu encanto
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Estórias em plena pandemia covid-19…
Afinal sempre há vida para além da morte!
Inda dizem que a morte é o fim;
Mas não é o que aqui noticiado;
Nos relata desse pobre coitado;
Que se calhar também pensava assim!
Quem sabe se foi por assim pensar;
Que com sua mulher se distraiu;
Quem sabe até se a essa mesma traiu?
Levando-a a desta vida o dispensar!
Vamos, pois, cuidar bem de todo o agir;
Que neste viver nos cabe escolher;
Não vá algo connosco assim se dar!...
Pois quem neste morrer não acreditar;
Seja em nós, pois, cá homem ou mulher;
Pode um dia a tal não poder fugir.
Com tristeza no humor;
Você é Uma Poesia
Você parece um poema
Feito em papel perfumado,
Que alguém, em noite estrelada,
Escreve para o ser amado.
Seus olhos são como os versos.
Seu sorriso é a própria rima.
Seus cabelos inspiração
Que meu pensamento anima.
Seu corpo é o movimento
Das letras sobre o papel.
Suas mãos são como asas
Que me levam até o céu.
Não sei bem como escrever
Não sei rimar nem cantar.
Mas, se em você estou pensando,
Consigo me inspirar.
Seu corpo, em meu pensamento,
Dispersa a melancolia.
Você é letra, você é luz;
Você é uma poesia.
Poema num sábado de aleluia
No apagar da quaresma
Qual cinza restou
Ou será a mesma
Se fica ou se vou
Os sinos tocam, sábado de Aleluia
Anuncia a reflexão da traição
Retire suas culpas da cuia
Da omissão. Seja oração...
Perdão
Vamos nos aconchegar
Na misericórdia
E ter braços para ofertar
De que vale negar, ter discórdia
Se somos filhos, iguais, no altar
Da criação Divina. Livres na história
Livres para sonhar
Na fé vitória
Sábios para perdoar
Ao nosso "Judas", executória
A solidariedade atar
A paz e bem, gloria!
É vigília pascal
Trajetória
No amor, o amor incondicional
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26/03/2016, 06'10" – Cerrado goiano
Sábado de Aleluia
Estrofe e refrão
Coloquei no poema estrófe e refrão,
puxei um ritmo no violão!
Minha viola cantou
a estrofe é o refrão!
Nesse ritmo eu vou!
Eu vou e vou,
vou fazer modão!
Neste poema cantei uma canção,
senti tanta saudade
de você no meu coração,
queria estar contigo,
dançando um baião!
Olhei pra minha viola,
e deslizei nas cordas
minha paixão,
sentindo você no meu coração!
Poemas
A perguntar-me assim:
- O que é poema enfim?
Respondi então pra mim
Poema é assim:
- Meio louco,
- Meio pouco muito,
- Meio com gosto,
Ou sem gosto,
Por fim:
- Amargo
- Doce
- Ácido
-Salgado.
De repente tudo isso,
Tudo junto e misturado!
Fica de sabor diferente,
Porém, tem a marca da gente!
Laranja, melão, abacate, melancia,
Carambola, maçã, manga, lichia
Outras vezes;
Lua, estrelas, astros, raízes!
Menino, menina, amigo, amiga, guri.
Bola, boneca, caminhão, bem te vi
Pipoca, cinema, televisão.
Sonhos encantos, ilusão
Manos, manas, irmãos.
Então...
Pula - pula, pula corda, violão
Moda de viola, doce de algodão!
Sonatas, sonetos, de rimas e concertos
De gestos, gostos e pensamentos.
Enfim, tudo claro pra mim
Que poema é assim!
E, fim!
POEMA DO ENGRAXATE
Ei dotô, o sinhô bem alinhado,
terno de linho, todo engravatado!
De que adianta tanto estilo assim,
se o brilho do sapato tá tão ruim?
Senta aqui, pega o jorná
Enquanto o dotô se atualiza
o sapato eu vou lustrá!
Do ofício conheço muito
e a clientela é bem ilustre!
O dotô conta suas história
e eu tiro um sambinha no lustre!
Meu sonho é de estudá
e uns trocados quero guardá.
Quem sabe assim um dia
um dotô também venha me torná!
Mas digo sem titubiá,
que desse ofício
muito tenho de me orgulhá
e às vêiz fico até a pensá
que se os apostolo de Jesus
invés de sandália, usasse sapato...
Na noite dos lavapé
os pé não teria lavado
Mas os sapato teria engraxado!
NA MINHA NUDEZ
Na minha nudez
Que eu seja um poema
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Que me beija sem dó
Como eu gosto
Na fase da lua
Numa bela poesia
Na minha nudez
Que eu seja uma letra
Um poema, uma palavra
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Sem dó ou piedade
Como eu gosto
Na fase da lua
Numa bela poesia
Dor
Você é o melhor poema,
Que o meu coração eternizou,
Sua ausência é um dilema,
Devido a saudade que deixou.
Pétalas coloridas e perfumadas,
Encantam esse necessitado ambiente,
Coração cansado da dura jornada,
Coração puro,quebrado e carente.
Coração que caminhou o duro deserto,
Que navegou os grandes mares,
Que teve a coragem sempre por perto,
Coração que foi privado de manjares.
Você é o inexplicável,
De um mundo imensurável,
Desejável e amável,
De segredo,insondável.
Segredo de um momento vivido,
Naquela noite de êxtase e prazer,
Como foi bom ter conhecido,
E no meu coração, a ter.
A maldade do destino,
No universo de um menino,
Como o soar de um sino,
Causando tamanho desatino.
Silêncio e solidão,
Sentimentos e emoção,
Tormento e devoção,
Fragmentos e ressurreição.
Lourival Alves
Calafetado Poema
Os cílios cerrados do agudo penhasco
derramam lágrimas de vento e granizo
no terreno arborizado dos cinco sentidos
antes do combate entre a fecunda existência
e a íntima e persistente irrealidade.
O declive inalterável das horas abana os dias
onde os vagos versos caídos no calafetado poema
não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor.
No leito fundo do meu coração de carne
Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.
POEMA DUM FUNCIONÁRIO CANSADO
A noite trocou-me os sonhos e as mãos
dispersou-me os amigos
tenho o coração confundido e a rua é estreita
estreita em cada passo
as casas engolem-nos
sumimo-nos
estou num quarto só num quarto só
com os sonhos trocados
com toda a vida às avessas a arder num quarto só
Sou um funcionário apagado
um funcionário triste
a minha alma não acompanha a minha mão
Débito e Crédito Débito e Crédito
a minha alma não dança com os números
tento escondê-la envergonhado
o chefe apanhou-me com o olho lírico na gaiola do quintal em frente
e debitou-me na minha conta de empregado
Sou um funcionário cansado dum dia exemplar
Por que não me sinto orgulhoso de ter cumprido o meu dever?
Por que me sinto irremediavelmente perdido no meu cansaço?
Soletro velhas palavras generosas
Flor rapariga amigo menino
irmão beijo namorada
mãe estrela música
São as palavras cruzadas do meu sonho
palavras soterradas na prisão da minha vida
isto todas as noites do mundo numa só noite comprida
num quarto só
Poema
Sem fronteiras
Homenagem especial ao batalhador Incansável
Júlio Maria de Lombaerde
Quando penso no teu trabalho perfeito,
no que fez enfim Manhumirim avançar.!
Cogito penso em te Júlio Maria,estrangeiro,
que os Manhumirihenses veio conquistar!
Penso em te qual penso na Virgem
na insonolência, fico mesmo a pensar!
Ora dormindo ou seja acordada, min'alma
mantém-se questionando ou à contestar!
O que almejava essa veemência grandiosa?
E a relevância ao cume, obter, assenhorar-se?
Alguém que não tinha sangue brasiliense nas veias,tendo que cruzar fronteiras e aqui chegar!
Júlio Maria colocou Manhumirim em expectativa,
esperançosos, quando aqui veio a congregrar,
eram qual guerrilheiros em guerrilha e o entusiasta
num arrebatamento excessivo. parceiros eternos,
almejando vitória, numa luta grandiosa à almejar!
Sei que em algum lugar do infinito,o missionário Sacramentino Júlio Maria De Lombaerde ali está,
De mãos dadas com teus irmãos sacramentinos, homens e mulheres, empenhando - se, batalhando ou seja pugnando - se rompendo fronteiras para uma sociedade mais justa e fraterna conquistar.
* Poema** Homenagem Pe Júlio Maria de Lombaerde " Servo de Deus"
* La estrella mas hermosa de la noche**
Instintiva, sinfônica, cândida e relutância reluzente...
Qual abstrato vivo, virtuose, cônscio, porém não concreto...
A indução é magnética unida à fluorescência ...
Inviolável dádiva consagrada, comparada a...
la estrella mas hermosa de la noche..!!!
Senhora, *Sois Rainha, Eucarística, eucaristia...!!!
Entre às diversificadas e inúmeras essências, sois a mais perfumada, maior evidência, transcendência e luminescência... Eucaristia...!!!
Surpreendente e extraordinária benevolência...
Prodigiosa, solidária, bela , harmoniosa...
Como não usufruir, tamanha fluorescência...!!!
( Autora Solange Malosto)
Júlio Maria não desconhecia os encantos dessa preciosa
e encantadora Senhora. Sempre atenta às necessidades de seus filhos, mestra no serviço e gratuidade. Reconhecendo seu valor diante do Altíssimo, como exemplo de humildade, diante de seu " Sim" solícito às manifestações da alma, do servir, presenteia o Onipotente Altíssimo, homenageando - os, fundando a Congregação. Congregação de homens e mulheres que deixaram e deixam tudo pelo Evangelho. Homens e mulheres com votos de obediência, castidade e pobreza. Não é que celibato esteja ligado aos padres e freiras mas o religioso virgem serve melhor ao altar. Uma disciplina da igreja e por sinal muito bem pensada. São os missionários sacramentinos de Nossa Senhora. " Um sonho à muito acalentado" Projeto que paulatinamente foi criando forma e em que dimensão...!!! Júlio não ficou só na intenção. Deu asas à ela...!!! O Altíssimo em seu infinito amor compadece de seus filhos , tendo - o como o instrumento eficaz, presenteando - nos através da misericórdia " em cada coração. Como entender a intensidade do amor divino e tamanha misericórdia?A missão de Júlio Maria continua aqui na terra através dos irmãos de congregação, no anúncio da palavra, almas julimarianas , pessoas que trazem no coração o ardor missionário gerado pela vocação. " Prioridade da congregação continua sendo as vocações" Seus filhos diletos trilham sobre as pegadas de seu fundador, entusiasta sacramentino Júlio Maria de Lombaerde.
Poema
Anjo de * Luz**
A qual hierarquia pertences
meu lindo anjo de luz ?
Serafins , querubins , tronos ,
dominações ,potestades ,virtudes ,
ou principados , arcanjos , anjos , luz...
È no sono que tu te manifestas .
Nos momentos em que com a cruz tropeço...
E`aí que te vejo
meu lindo anjo de luz...
Com que nitidez te vejo em sonhos!
E com que transparência desapareces ?
E a leveza com que tuas asas voam !
Tudo isso para mim é um grande mistério...
A qual hierarquia pertences
meu lindo anjo de luz ?
Serafins , querubins, tronos
são da primeira hierarquia.
A sequência é " que se consome "
" transmites sabedoria "
Grande esplendor com grande luz divina .
A qual hierarquia pertences
meu lindo anjo de luz ?
A segunda hierarquia
dirige os planos da sabedoria.
São nossos anjos de guarda
receberam de Deus o controle
do cotidiano do Universo divino...
A qual hierarquia pertences
meu lindo anjo de luz ?
Detenho - na hierarquia terceira
principados , arcanjos , anjos.
Nos mensageiros divinos
elevação maior em divindade
A qual hierarquia pertences
meu lindo anjo de luz ?
(Autora Solange Malosto)
Poema
Sedução
Tua manifestação lembra dourado e brilho,
num ilogismo incandescente burlesco irreal.
Lapso incontestável inebriante, em imprudente avanço,
fascinada pela química, difuso irreal.
Impetuosa, imperativa tal teu império.
Cristal traspassado no imperceptível matiz
cintilante,do imensurável sul,
Agudez sutil pelo incolor líquido de uma nascente,
brilhante fascínio no diamante negro,
ilimitado firmamento em resplandecente luz.
Passamanes no realce de tua natureza unânime
como o mar no borbulhar,
com teu credencial indescritível
na tua idêntica independência,.
Magia do momento,
conúbio á ilusão em eterna permanência.
Êxtase, euforia, fascínio, o disfarce relevante,
Evasiva talvez excessiva porém, aconchegante no entranhar,
talvez inverossímil inadequado o momento,
O tempo presente impossibilitado ,impróprio,questionar
Mascarada sutileza entrante conectando o sensorial
desencadeando a convicção da sensibilidade dos sentidos.
Numa inconstância contrária de natureza sem medida,
harmônica harmonia vibrada em tua sucessão de sons.
(Autora Solange Malosto )
Poema
Rainha em todas as nações...
Preconceito...
Maria & Júlio Maria De Lombaerde
Ostentação e a presunção, diverge uma da outra conquanto diversos teimam em unificá - las. Consta que sequer todo vaidoso é orgulhoso. Mostrar - se transparecer é específico da pessoa vaidosa. Orgulho é a concepção,visão, o autoconhecimento. ( texto de Solange Malosto )
Miséria existe por causa da injustiça social enquanto o negro é simplesmente alguém de cor diferente como o índios, amarelos, mágicos, nômades, brancos cada um com uma descendência, etnia diferente. Quando unidos pelo amor que seja, maternal, filial, conjugal ou à amizade percebemos que somos iguais.
Maria " Rainha em todas às nações, mostra - nos claramente o despropósito do preconceito em sua identificação nas aparições à outrem, lugares, gente outros povos diferentes. Júlio Maria amava -a e cultuava - a em todos seus títulos e identificações.
Poema
Insensatez
É no silêncio que te ouço,
em sofrimento que te sinto...
Nos momentos mais felizes,
esqueço- me de te como castigo...
Pássaro ferido, asas ensanguentadas...
sem poder partir, passarinho fora do ninho,
sensação nítida, de óbito eminente,
procura de uma estratégia, pudesse eu fugir...
Não chegas a mim como queria,
tu que realizas tão ardente ardor,
envolvo - me em falsas fantasias...
Inebriando - me, anestesiada...
em ilusórias promessas de amor...
.
Pássaro sentido, quantas vezes deixei de te ouvir...
Tu que um dia compostes, lindas melodias,
e sonhando, cega, mergulhada em lágrimas,
bailava na sedução de falsas cantatas de amor...
Queria sincronizar uma sintonia...
Sacias- me com alegria, luz e calor!
Retribuas- me o aconchego de meu carinho...
Numa explosão, erupção atmosférica...
verdadeira tocata tocante de amor...
Pássaro ferido, sedento do ninho, sede de amor...
Agasalhas- me num acorde doce, melodiosa melodia,
sacias minh'alma enfraquecida, levas- a ao extâse,
e saciados, improvisemos um soneto de amor...
( Poèticas de Solange Malosto )
Poema...
Primavera
Seu aspecto essencial essência e beleza é uma surpreendente obra pictórica, pintura preciosa...!!!
Alívio, antídoto eficaz para o espírito imaginoso, inconsiderado, inconsistente, instável e irreprimível..!!
Banha - nos com providencial luz, purpurando - nos,
deliciando - nos com uma sutileza Instintiva em um,
inebriamento sútil aromatizante, aromático cheiroso
encanto penetrante para todo o universo, atmosférico!
( Poéticas Solange Malosto)
Nascimento
Poema em homenagem ao missionário sacramentino Pe Ivo Urbano Moreira sdn)
É noite!
Chove lá fora,
sinto cheiro de terra molhada!
Ouço rumores, murmúrios,
revivo um nascimento.
é o amor de Deus,
molhando o mundo lá fora.
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Penso no impreciso, imprevisível,
angustio-me em intento a decifrar.
Quantas noites me perco, no infinito,
querendo a uma dedução chegar?
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Aconteceu em maio,
mês em que uma mãe concebeu.
Deu a luz um filho,
e que filho o seu?
É noite!
Chove lá fora,
Fico aqui a meditar!
( Poema dos escritos Fragmentos D'Alma Solange Malosto)