Textos de Perdão
O poder da bondade
Seja gentil com o outro, ternura, perdoando um ao outro, assim como Deus em Cristo perdoou você. - Efésios 4:32
Um jovem operário da fábrica percebeu um dia que faltava uma ferramenta valiosa em sua caixa de ferramentas. Mais tarde, ele reconheceu na caixa de ferramentas de um colega de trabalho.
O jovem era o único cristão na loja e queria ter um bom testemunho de Cristo. Então ele foi até o homem e disse: "Eu vejo que você tem uma das minhas ferramentas, mas você pode mantê-lo se você precisar." Então ele continuou com seu trabalho e colocou o incidente fora de sua mente.
Durante as próximas duas semanas, a pessoa que havia tomado a ferramenta tentou acalmar sua consciência. Primeiro ele ofereceu ao jovem algo de igual valor, depois ofereceu-se para ajudá-lo em alguns projetos de casa e, finalmente, colocou um pouco de dinheiro no bolso do casaco. Eventualmente, os colegas de trabalho tornaram-se bons amigos, e o ladrão de ferramenta de uma só vez admitiu que não podia resistir à gentileza do homem.
A bondade é provavelmente a ferramenta mais eficaz que os cristãos têm em seu kit de virtudes. Mas mesmo quando isso não traz uma reconciliação, como aconteceu com esses dois trabalhadores, ainda é a resposta correta. Não importa como somos tratados, devemos seguir o exemplo de Cristo (Efésios 4:32).
Oh, pela graça de estender o amor aos outros, assim como Deus, por amor de Cristo, nos amou!
Senhor, ajude-me a ser gentil e perdoador
Seu amoroso perdão Você me mostrou
pelos pecados que cometi;
Senhor, conceda-me um amor como o seu. —Anon.
Precisa reparar um relacionamento? Tente gentileza. Henry G. Bosch
O MEL DA MABEL
A Julia de Burgos que perdoe-me, pois não há poesia melhor que o sorriso meio manchado da última taça de vinho ou quando ficava pedida no tempo tentando entender a estranha forma que o cupido nos juntou.
Na pretensão boba mariona, cama, whisky, música boa e beijos que nunca rolou.
São tanto tempo, e que o tempo não parou, e me diz que ateu é, e eu digo ateu que não sou, Todo mundo acredita em alguma coisa pelo menos na fé e no amor.
Der repente a presença do cachorrinho dela nos alertou, É tarde já me vou.
Dedicated to a very special friend. Mabel Domenech
... Julgamento...
... Ao invés do julgamento, perdoemos quem errou, conduzindo ao conhecimento da verdade, pois "O errar" está equidistante entre nós, por assim dizer, se não tolera àquilo que pode ser teu um dia, não está preparado para tratá-lo, e na imensidão do tempo poderá ter que passar por este injurio, e sentir o desalinho do injusto vociferando pelo entendimento, então, benditas sejam suas palavras por meritocracia ou não a quem errou, porque no gesto de entender e perdoar, mora aquele que é dono da criação... sivi-2016...
Desculpas de um coração
Desculpe-me, se puder apenas me perdoe, mas não me esqueça.
Estou lhe vendo em meus pensamentos, lembrando de seu cheiro em meus delírios, morrendo em meu coração ansioso e depressivo de saudade, se eu partir não me esqueça me fixe, mais e mais dentro de ti.
Se eu não estiver na sua vida lembre-se da minha imagem, de cada gesto, reveja seus trailers que ficarão guardados na memória e no coração.
Por favor, não se desapegue de mim, se sentir muita saudade: feche os olhos, imagine um lindo mar, onde pela areia estou vindo em sua direção em busca de um forte abraço e um beijo ardente.
Se tiver que me esquecer um pouco devido à saudade ser insana, não pense em mim, apenas olhe em seu próprio olhar vendo ao fundo de sua alma, dentro de seu espírito e revelando os mistérios do seu coração, então me sinta nesse seu olhar intenso e indefinidamente, “um pedacinho meu que deixei dentro de ti”.
Se quiser desesperadamente me ver corra para frente de um lindo retrato e lembre-se daquela foto e de todas as imagens que sua memória registrou de mim.
Se quiser desesperadamente sentir meu cheiro, procure uma peça minha de roupa e suavemente espirre um pouco do resto de meu perfume e guarde para ti.
Se quiser desesperadamente me tocar, olhe novamente no espelho no seu próprio olhar e veja que estou aí, então me agarre; mas se a necessidade for física toque as coisas que adoro tocar, pode ser uma linda rosa, um animal seja qual for, uma criança que chora, uma água que purifica e refresca, um mar que descansa o espírito e a alma, um vento que descabela a todos e refresca de modo que renove nossa feição, uma chuva ou uma tempestade ou uma garoa que passe o sentimento de intensidade extrema, estarei junto a isto.
Se quiser ouvir minha voz, apenas feche os olhos, se lembre dos tons que mais gostava da minha voz, das melhores entonações, das suas palavras favoritas sendo pronunciadas pela minha boca.
Não sei quais são suas palavras favoritas, mas as minhas são: desejo, intenso, ardente, sereno, espírito, alma, amor, paixão, saudade, eterno, passagem, perfume, brisa, mar, instabilidade, beleza, sonho, gato, cachorro, pássaro, lembrança, passado, sentido, sentimento, paz e além de outras uma especial: o seu nome completo!
Cada uma dessas palavras me representa um pouco além de representam meus gostos.
Cada uma destas palavras possui um enorme significado na minha personalidade e para a qual.
Desejo – algo que sempre gostei, gosto de ajudar os outros em relação a isto; sinto que desejo não tem expectativas às quais não realizadas se tornam frustrações, ele é extremamente suave, saboroso, mas nunca amargo.
Intenso – algo extremamente profundo, assim como eu, tudo o que gosto ou que quero deve ser assim, deste modo será muito válido e completamente farto dele.
Ardente – algo inexplicável, que deve conter nas coisas boas como um nítido tempero da emoção.
Sereno – algo que deve durar pouco, mas enquanto dura é extremamente valorizado, apesar de ser discreto, me lembra imagens como um mar calmo.
Espírito – retrata tudo o que somos, é a nossa essência realçada e nítida em todos os aspectos, possui tudo por completo e é ilimitado.
Alma – é um pedacinho profundo de nós, que conta nossa história por inteiro e que é transparente sem saber se esconder, é indescritível esse tipo de essência.
Amor – algo que desconhece o egoísmo, que julga de acordo com a sua imensidão, não sabe negar, aceita sofrer para ver aquele que não lhe corresponde feliz, ao vê-lo infeliz ainda sem correspondê-lo, e fica feliz mesmo sofrendo um pouco devido ao apego que este cria, ele é o professor dos aprendizes e ensina-nos assim como ensina a vida que as coisas não devem ser feitas de forma incorrespondida.
Paixão – algo forte, mas que suavemente se acaba repentinamente, não tem necessidade de se apegar, apenas a necessidade de ser bonita e visível.
Saudade – algo que condena a todos envolvidos a uma prisão em seu próprio coração.
Eterno – algo que consegue se prolongar de modo que tudo tenha fins e recomeços de algo.
Passagem – algo lindo, que se faz de oportunidades e chances de novos recomeços e novos fins.
Perfume – algo que inspira que traz foco, lembranças, sentimentos, atenção, carinhos e traz brilho a vida.
Brisa – algo que suavemente nos acaricia e renova-nos de modo discreto e por completo.
Mar – algo lindo, que nos renova, dá força, inspira determinação, prova limites e define parte da vida física.
Instabilidade – algo que sempre parece um começo, sempre é um final cheio de expectativas, assim como perdemos algo e a valorizamos demais, é isso que é.
Beleza – algo bom, que pode ser objetivo, mas que só fixa-se realmente em um sorriso, um olhar, palavras com a qual se afeiçoa e sentimentos que saem de sua morada (o coração).
Sonho – algo que trás reencontros, viagens profundas, toques e momentos que são revividos ou vividos de maneira extraordinariamente realista e surreal.
Gato – um animal apreciável, que adoro, meigo e arisco, selvagem e perceptivo, uma união distinta, misteriosa e adorável.
Cachorro – Um animal companheiro, fiel, enérgico, fiel ou não ainda um verdadeiro parceiro.
Pássaro – Um animal que passa a sensação de liberdade assim como a borboleta, se pudesse escolher algumas palavras para me definirem seriam: Borboleta (representando o meu espírito), onça (representando minha personalidade imprevisível) e pássaro (representando os desejos que tenho em meu corpo).
Lembrança- Adoro tê-las, mas detesto a idéia de não poder revivê-las fisicamente.
Passado- Um traçado que leva ao futuro, a partir deste já descobri meu futuro e agora tenho a sensação de estar na espera pelo momento de ênfase dessa história da minha vida.
Sentido – Não sei como defini-lo, o mesmo se define, eu acho.
Sentimento- Belezas que escondemos dentro de nós mesmas, quando revelamos nos surpreendemos.
Paz- Objetivo emocional.
O seu nome: Não sei pronunciar palavras que te descrevam, mas só sei demonstrar o que definem de acordo com suas intensidades.
Gostaria que me descobrisse, mas me perdi;
Gostaria que me amasse, mas fingi não dar importância;
Gostaria de te ter, mas acabei tentando me enganar, fugindo de mim mesma para não me envolver, impossibilitei de nos vermos e agora não sei como desfazer, foi acidentalmente e inconscientemente, talvez obra do meu coração tentando se guardar, mas mesmo assim perdi e estou a te procurar em todo e qualquer lugar;
Gostaria de saber onde está e como posso te encontrar, mas não sei;
Gostaria de ter a certeza que deixei de te amar, mas não a tenho.
Gostaria de saber me despedir e pontuar finais, mas sou otimista, embora eu seja realista nunca imagino que o fim seja hoje, tão pouco, que este seja o final.
Pessoas não vivem o hoje, almejam o amanhã!
Muitos não se dão a oportunidade, de hoje;
Se perdoarem, amarem, abraçarem, ajudarem;
Consolarem, visitarem, despedirem, agradecerem, comemorarem,
encontrarem, degustarem, divertirem;
Correrem, rezarem, arrependerem, sonharem;
concretizarem, cantarem, dizerem, encorajarem;
Sorrirem, ouvirem, expressarem, pacificarem, ensinarem, compartilharem;
Escreverem, estudarem...
De serem felizes hoje, ao invés de confiarem,
em um amanhã talvez não real.
“Aos Velhos” de Todos Nós
Perdoem nossa intolerância, é só medo de perder a base que acreditávamos, não mais precisar.
Perdoem nossa impaciência, só a idéia de perdê-los, nos deixa ansiosos, e queremos a todo custo trazê-los de volta a realidade.
Mas não a realidade de vocês, a nossa, a de que vocês vão estar ali pra sempre.
Como quando chegávamos da balada, atrasados fora do horário combinado.
Não estamos preparados para não mais ouvir, suas repreensões só porque estamos adultos; embora achássemos que isso era importante.
Pedimos tanto pra crescer, e dizer: - Sou adulto, sei o que faço da minha vida!
Mas quando chega a hora de demonstrarmos, a maturidade, a responsabilidade, as atitudes...o que queremos mesmo, é um bom colinho, é pedir pra vocês ficarem pra semente, é ....é isso mesmo, porque aí a gente planta novamente, temos novamente, os mesmos pais, aqueles mesmo que achávamos que não eram tão legais, como os dos nossos amigos.
A verdade “Nossos Velhos”, é que sem vocês perdemos nosso chão, nossas raízes, o topo de nossa árvore genealógica, nosso norte e até o nosso sul.
Mas quando descobrimos tudo isso, ...........Vocês já se foram e nada pudemos fazer para mantê-los por perto, nem mesmo espernear....como na infância, onde isso sempre funcionava.
Por isso àqueles Nossos Velhos que ainda estão por perto, eu falo pelos Nossos Jovens,
“vocês nunca se vão realmente” porque nós os amamos tanto que vamos passando suas lições de geração para geração,e no final descobrimos que somos muito mais parecidos com vocês do que gostaríamos.
Mas essa lição só aprende quem já perdeu. E aí já é tarde demais. Por isso estou falando por eles. “AMAMOS VOCÊS” ............é que a gente só dá valor, ao que já não tem.
Autora: Luzenilda
Perdoa-me
Perdoa-me... Pois eu não lhe dei a devida atenção quando devia ter dado.
Perdoa-me... Pois eu não lhe escutei quando deveria ter escutado.
Perdoa-me... Pois eu deveria ter cuidado, protegido e amado você como merecia...
Mas eu não o fiz.
Perdoa-me... Pois eu deveria ter percebido desde o início que você é tão importante quanto qualquer outra pessoa.
Perdoa-me...
Disse o homem para o espelho.
PERDOANDO DEUS.
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.
Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.
E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.
Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.
Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Já perdoei maldades imperdoáveis,
Ponderei, esqueci muitos danos e
todos quase que irreparáveis.
Tentei substituir pessoas insubstituíveis,
E apagar amizades inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já chorei por amor.
Abri mão de quase tudo,
Mas quem é que nunca errou?
Nunca achei que iriam me
decepcionar,
Mas eu já decepcionei alguém.
Abri mão do meu estar,
Pra fazer alguém estar bem também.
Já me envolvi pra proteger,
Já dei risadas com leveza.
Fiz contato com o mundo,
Abracei a natureza
Muitas vezes Você perdoa uma pessoa porque só a falta que ela faz em sua vida é maior do que o erro que ela cometeu.
Gosto de pessoas que admitem o erro, falam que estão com saudade e deixam de lado o orgulho. Gosto de gente que sabe dar valor ao que tem, que faz por merecer e não finge ser o que não é…
As únicas pessoas que você precisa ter sem sua vida são aquelas que provam, sob qualquer circunstância, que precisam de você na vida delas.Esse é o meu problema; nunca fui de gostar pouco, ou gosto muito ou não gosto.
Nunca decepcione alguém que faria tudo por você. Entendeu? Nunca.
Desculpe
Me perdoem por favor.
Pela insistência em expor.
O que escrevo com amor.
O que mais cabe ao escritor senão escrever?
E o que resta ao leitor além de ler?
Rir ou chorar.
Apreciar ou desgostar. Criticar.
Se emocionar.
Conhecer.
Saborear.
Me perdoem.
Mas Minh ‘alma implora se expressar.
Através de minhas calejadas mãos.
E de realização irá exaltar.
Caso consiga, o coração de um único leitor, desabrochar.
Priscilla de Carvalho 11/03/2016
Perdoe- se
Sim, perdoe-se.
Hoje o motivo da sua tristeza
É a ferida que enxergou no seu coração.
Acalma-se
Esse mal não foi provocado por você.
Sei, que esse seu coração foi capaz de ludibriar.
Mas, acredite! Ele não é o causador dessa dor.
Deixe-me te guiar um pouco.
Afinal, seu coração precisa de repouso.
Aventurou -se coitado!
Esqueceu que a bomba propulsora de seu vigor, vinha de dentro .
Acreditou que seu vigor vinha de fora.
Esqueceu de bombear sangue para mim.
Sua razão.
Hoje estou aqui!
Tentando recompor sua direção.
Mas para isso, mesmo ingrato,
Precisarei ajudar seu coração.
Mulher Encantadora
Perdoa no mundo aquele que te encanta,
Entregando em tuas mãos uma linda flor,
Com a linda voz que sai de sua garganta,
Expressando lindas palavras de amor.
Deixe que o tempo mostre a sua beleza,
De forma que alguém veja e se encanta,
Com a espécie mais linda da natureza,
Por onde passa a multidão se levanta.
Tens o brilho e a beleza de um diamante,
Trazendo consigo o valor da preciosidade,
Deixando transparecer a magia constante,
Da vida agitada de uma grande celebridade.
Tens lindas curvas e os mais belos traços,
Num corpo esbelto e muito bem delineado,
Com pernas bem torneadas e lindos braços,
Deixando qualquer homem desequilibrado.
Com um andar macio de uma princesa,
Que nem os saltos, conseguimos escutar,
Requebrando o quadril com delicadeza,
Com a sabedoria de uma modelo, a desfilar.
Tu nasceste para causar inveja ao mundo,
Por onde passar consegue causar emoção,
Retirando de gargantas suspiros profundo,
Quase sempre levando corações a fibrilação.
Du’Art 09 / 08 / 2014
Os maus conselhos que me perdoem
Serei o homem de uma só mulher
E toda poesia que a amando fizer
Será para eternizá-la unica e intensamente.
Caso a volúpia aos alheios mais forte for
Desculpem-me, serei fiel ao meu amor
Minha bela musa será muito honrada
De maneira feliz e poética ela será amada.
Não sou bom de ortografia
me perdoe o politicamente correto,
as vezes troco um i pelo é,
nunca fui bom de seguir regras.
As vezes é falta de atenção,
tropeço na pedra olhando o céu,
não olho o tijolo mas vejo a construção,
já vejo o todo antes de pôr no papel.
Me perco na beleza e no grandioso,
alguns empacam nos detalhes ,
em seus mundos tão pequenos,
transformam o sol numa mancha,
se perdem nas minuciosidades ,
sem enxergar a beleza do todo,
e no erro erguem seus altares.
Observe uma árvore,
com tantas folhas irregulares,
algumas murchas e noutras buracos,
uma infinidade de formas diferentes,
criam esse magnífico retrato.
Vejo a beleza no caos,
uma quebra de monotonia,
uma liberdade de expressão,
nota aguda na gravidade do dia .
(Luan Frederico)
Perdoe seu filho
Ivone Boechat
Quem amou o pai como devia,
ou quem, em vida, o reconheceu
anjo da guarda
e a importância que ele tinha,
durante o longo trecho da via
na jornada?
Quem abraçou o pai, como podia,
ou quem demonstrou a ele
o grande amor que merecia,
quando o amparava
com a própria mão,
no dia-a-dia?
Seja então o pai quase perfeito,
perdoe seus filhos pelos erros
de omissão!
Escolhas
"Chorar ou sorrir,
Ir ou ficar,
Somar ou Subtrair
Culpar ou Perdoar?
Desde o dia em que nascemos, até o dia em que morrermos, teremos decisões para tomar.
Se vai ser simples ou complicados, não sabemos.
Algumad serão fáceis, outras difíceis, mas vale lembrar uma coisa... Decisões, nunca envolvem somente a nós, então, devemos pensar em ambas as partes.
Entre chorar ou sorrir, sorria.
Entre ir ou ficar, fique.
Entre somar ou subtrair, soma.
Entre culpar e perdoar, perdoe.
Agora, sorria de verdade, fique por inteiro, soma em todos os sentidos possíveis e perdoe de coração. Caso contrário, chore quando for necessário, vá e não volte, se náo for pra somar, suma, e se não perdoar, se Culpe. Não Culpe o outro por um erro que pode ser seu, nem sempre o outro terá culpa, então divida a responsabilidade.
Se for Sim... Sim, sim!
Se for Não... Não, não!
Ou soma, ou some!"
Não deixe para amanhã para pedir desculpa, para perdoar, dizer o quanto ama, que quer tentar de novo. O seu amor pode já ser inútil, seu perdão, pode já nao ser preciso, sua volta, pode ja nao ser esperada, sua mensagem, pode já não ser lida, seu carinho desnecessário.
Não deixe para amanhã para dizer que ama e que está com saudades, pois o amanhã pode não chegar e só lhe restará arrependimentos.
Perdoar é digno e generoso, é preciso para
equilibrar o sentimento magoado;
quando o erro torna-se um hábito, o perdão
deixa de ser essencial e nesse caso a solução
passa ser radical; " O DEFUNTO QUE SE ENCONTRA NA
SALA TEM QUE SER REMOVIDO " para que à vida continue!
#ficaadica*(RM)
Perdoar representa amar.
Amar porque o amor é o que de mais puro temos dentro da gente. É como se fizesse parte de uma essência boa em que todos nós temos.
Quando odiamos sentimos a presença do que é o contrário do amor, que é o ódio.
E já que temos a capacidade natural do amor, do contrário também é verdadeiro.
Normalmente quando temos de perdoar é porque um dia de certa maneira já amamos aquele algo que hoje odiamos, e por isso a dificuldade de perdoar, que daria uma entonação de amar novamente aquele mesmo algo.
Portanto, muitas pessoas atrofiam a capacidade de amar exatamente pelo medo do amor, e na mesma quantidade o medo do perdão.
Perdoe, deixe seu coração pairar aonde ele deseja. Seja amor, e não ódio ou medo.