Textos de Perda
Sempre ao tocar teus lábios em um beijo, eu desejo parar o tempo e lamento quando vejo você partir, partindo o meu coração. Queria ter você aqui comigo o tempo todo, porque quando estou só, cada hora que se passa é uma hora a menos com você e cada hora sem você é uma hora que não valeu a pena.
Um homem esperou pela mulher da sua vida. Esperou sentado em um banco do transporte público. Pegava sempre ônibus vazio para que ela sentasse do seu lado. Um dia ela sentou e mil pensamentos invadiram a cabeça do pobre homem, mas o que teve mais força foi "não fale com ela". Ela foi embora e ele, bem, já não tinha mais motivos para viver.
Uma linha salta no silêncio, pois a frase perdeu seu complemento. Mas nada disso é o caos! São algumas palavras de um filho, como tantos outros, que não têm a presença física de suas mães! Aguardo como sempre na estação da vida o próximo trem. Espero que compreenda o que falo......sempre a amarei onde estiver.
Nao tenho a mínima ideia de como e quando isso aconteceu. Só sei que, olhei e já estava lá; rápido e silencioso. Em minha opinião eu não marecia isso, mais ora falar a verdade minha opinião já nao consta mais nada a muito tempo. Eu estava esperando sua decisão, andava para la e para cá com o celular em minhas mãos a mala já estava pronta; para entrar em sua vida ou para sumir dela. Estava enjoada nao sentia fome, Eu estava desesperada a ponto de entrar em um colapso nervoso. Sentei no sofá, e levei o copo de vodka á boca, parei no caminho e me perguntei se vc Gostaria que eu bebesse "vai a merda" pensei e dei um longo gole. As chaves do carro estalava em minha mão quando eu as girava. Levantei mais uma vez e enchi meu copo novamente, meu celular apitou no sobressalto corri ate ele na mesinha de centro minhas mãos trémulas... Coração trémulo. " Eu sinto muito mas ... :/ " era oque dizia a mensagem, 'mais que diabos ainda ousa colocar emotion?! ' respirei fundo. ' eu nao vou chorar... Nao posso chorar ' engoli o resto da minha bebida cor âmbar " Também sinto muito .!. " Digitei de volta e enviei , joguei meu copo na pia peguei minha mala a coloquei no porta malas do meu jeep dei partida, ' isso nao vai ficar assim' repetir o mantra ate pegar a rodovia principal e ir rumo ao desconhecido.
Parece que quando as lágrimas caem elas fazem um barulho enorme, mas não, é o vazio que você deixou em minha vida. E quando elas caem ecoam dor. Queria não sentir. Engulo o gosto amargo delas pra doer menos e ninguém reparar no meu nariz vermelho, olhos inchados e molhados, boca tremula e blusa gotejada.
Dias dezoito não me fazem bem. Não me trazem paz, e muito menos boas lembranças. Dias dezoito me trazem saudade, me trazem lágrimas, me trazem lembranças de um perdido que jamais eu encontrarei. Esses malditos dias dezoito, sempre trazendo chuva pro meu dia ensolarado, sempre me dando remorso, sempre desabando o que eu lutei pra reconstruir
Não lamentarei o que se foi, o que se perdeu, o que não deu certo, as brigas, as tristezas, o ódio, minha personalidade exalta o que um dia veio a mim, o que me pertenceu, o que deu certo, a harmonia, as felicidades, o amor que senti. Concentro-me no que existiu de bom, a caminhada é bem mais fácil assim!
Terrível e assombroso é estar a mercê de sua própria incapacidade de agir. De mãos atadas para sua própria vida. Prisioneiro algemado da sua própria existência, sem saber o que fazer entregando seu destino nefasto para a sorte, enfrentando seu futuro medíocre de mãos presas. Impotência sobre o próprio ser, incapacitado no seu próprio agir, vulnerabilidade a serviço da incapacidade, refém sobre sua própria vida e não tangência para suas dores.
Sentado em uma cafeteria, leio uma carta com todo o amor que eu sentia por você apesar de você não ser mais o grande amor mas sendo uma simples pessoa que eu sentia algo pelo qual eu não descrever pois a imensidão me cegava mas depois que tudo passou, a tristeza me fez abrir os olhos e entender o que eu sentia pois só valorizamos quando perdemos.
Observo o céu da minha cidade e começo a perceber todas as conexões que o universo faz, como se as galáxias de alguma forma estivessem conectadas. Sinto que minha consciência vai e volta, acho que estou fora de sincronia, como se estivesse em outro mundo, outra realidade. Estou sozinho, e me sinto bem, mas de repente, surge a minha volta uma sensação estranha, de decepção, de tristeza eu tento não sucumbir a ela, mas não consigo, é mais forte que eu, parece inevitável e dolorido, como apagar uma brasa com a mão. É o mesmo sentimento que tenho ao tentar não me apegar as pessoas, porque elas sempre vão embora e eu fico sozinho. Estou em um ônibus, com uma amiga ao meu lado, eu quase beijo ela, mas algo, alguma coisa, impede isso, não sei exatamente o que, eu saio de lá, entro em outro ônibus e vou embora, ao que parece dessa vez sou eu quem vai embora. Domingo nasce, e com ele vem a sensação de perda. Esse sonho foi um dos mais simples.
Nesse fatídico dia o mundo joga na minha cara aquilo que perdi.Perdi para insegurança que me consome diariamente e me leva a caminhos que odeio percorrer, nessa noite vejo a morena de primaveras passadas nas mãos de outro hoje não foi um dia legal a vida me cobra uma reação e a morte espera a minha derrota, mais um dia morto.
A propriedade não se limita a coisas materiais. Também pode ser aplicada a pontos de vista. Quando nos apropriamos de uma ideia – seja sobre política ou esportes – o que fazemos? Nós amamos a ideia talvez mais do que deveríamos. Nós damos mais valor a essa ideia do que ela merece. E, com mais frequência, temos dificuldade em desistir porque não conseguimos suportar a ideia da perda. O que nos resta então? Uma ideologia – rígida e inflexível.
Aquele luto profundo é algo que as meninas sempre carregam consigo. A cada conquista importante, sua alegria é diminuída pelo trauma muito real que as trouxe aqui. Imagino que seja assim para todos os refugiados – o paradoxo de ser grato por uma nova vida que é resultado da dolorosa perda da vida antiga.
Ele estava lá... Você olha e se depara com alguém que não conhece. Alguém que o mundo se encarregou de mudar. Percebe que era tão seu, e agora nada mais te pertence. Ele esta perdido, sem rumo... Você sente que precisa ajudá-lo, mas não. Você se vira e vai embora. Assim deixando parte da alma lá, para se perder junto.
Muitos dizem que quando a gente morre, morre. E tudo pra nós se acaba nesse momento. Mas eu já tive motivos concretos pra não acreditar nisso, e, no entanto, às vezes até eu mesma duvido deles. Outra hora eu conto pra vocês, porque agora estou com preguiça de falar sobre isso. Acho que ideal seria contar no dia dos finados, nada a ver falar disso, assim, sem mais nem menos, né mesmo?!
Diante da fragilidade da vida, DEMONSTRAR o que sentimos é fundamental. As pessoas, por mais telepáticas que sejam, não são capazes de captar sentimentos internos, não demonstrados. Infelizmente, nem sempre seremos retribuídos como esperávamos. Muitas vezes, inclusive, iremos nos arrepender de termos sido tão transparentes, deixando transparecer as nossas fragilidades. Contudo, ainda assim, é melhor expressar enquanto há tempo, afinal, é mais fácil lidar com a decepção da não correspondência, do que conviver com o arrependimento da não demonstração.
"Dor que desatina visivelmente nos lembrando de quem somos, do que foi visto, do que fizemos. Penumbra que não vai embora assolando a meia-noite, transformando sonhos acordados em pesadelos dolorosos. Amor fragmentado na alma de forma inesquecível e imutável. Sofrimento competente para tirar a força de agir do próprio ser; vida incompetente para ganhar força de viver no próprio sofrer."
Pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público. (...) Você não questionaria sua sanidade, porque não suportaria pensar que não é real. E com certeza não exigiria explicações, nem alertaria as pessoas ao redor ou estenderia a mão para tentar tocá-lo, nem que sentisse que um toque valeria desistir de qualquer coisa. Você seguraria a respiração. Ficaria o mais imóvel possível. Pediria à pessoa amada que não fosse embora de novo.
A morte é estranha. Você acorda um dia, encontra com a pessoa, diz oi, pergunta se está tudo bem e continua seu caminho. Mas chega um dia que você acorda e ela não está mais lá. Você se culpa de não ter aproveitado mais momentos com ela, você se culpa por não ter feito nada, enquanto a única coisa que realmente resta dela, são apenas as lembranças.
Diante da morte não há nada que possamos fazer a não ser rezar. É preciso rezar por aquele que amamos e que partiu, para que descanse em paz e encontre a luz para continuar crescendo espiritualmente. Mas é preciso rezar também por aqueles que ficam, para que encontrem conforto e consigam enviar pensamentos de paz para quem agora já não está entre nós.
