Textos de Paixão
Nó na garganta
Estou sentindo um nó,
daqueles que surgem,
reto, sem dó,
lá, no fundo da garganta.
Parece ter sido bem feito,
na margem do anseio,
sobrevive o sacripanta.
Um calo na voz,
de uma voz que se cala,
segue faceiro,
sem galanteio, ganhando escala.
Globus faríngeo (é o nome do danado);
Assim foi batizado,
com a ansiedade mancomunado.
Me impedindo de respirar,
ofegante e desesperado,
devolva meu ar,
saia do meu canal,
sofrimento carnal,
coração despedaçado.
Placidez
O fim de tarde teceu, cresceu a imensidão.
O céu laranja lembra um véu.
Véu que cobre os segredos da escuridão.
Véu que anuncia o mistério e solitude,
de um céu que proclama compaixão.
Olhando o monte pergunto-me,
foi ele pintado com um pincel?
Acho que o vi em algum painel.
Como pode o monte ser tão misterioso,
estaria em exposição?
Sou eu privilegiado! Posso apreciar
o céu e sua segunda-feira acurada.
De forma que me junto a ela e ardo em
paixão,
no silencioso céu que teceu a fim de tarde dourada.
"São cartas.
Promessas vazias, conto de fadas.
São cartas.
Na noite fria, sem sua companhia, com suas falácias.
São cartas.
Palavras escritas, vida mal resolvida, no fim, só palavras.
São cartas.
Cartas escritas, tudo as escondidas, no seu jogo de cartas.
São cartas.
Loucuras vividas, os olhos transpiram, enquanto lhe escrevo, minha amada.
São cartas.
Cartas cartográficas, enquanto eu velejo, pelo turbilhão de suas águas.
São cartas.
Quando lancei-lhe minhas fantasias, eu as aprisionei, como cartas em garrafas.
São cartas.
No seu jogo, tens toda a minha alma, porquê pra você, as emoções, no fim das contas.
São cartas..."
"Eu realmente não me recordo, se estava quente ou frio.
Só me recordo daquela praça, nosso encontro, suspiro.
Lembro-me meu amor, de esquecer até o meu nome, quando vislumbrei a arcaica igreja e imaginei você saindo dali, de véu, comigo.
O pouco que me recordo, as vezes acho que é delírio.
Lembro-me do aconchego do abraço e da paz que me trazia, aquele seu sorriso.
Eu já me esqueci de viver, amada minha, e o fiz, pois, é só por você, que eu vivo.
Meu Sol, meu ar, meu girassol, meu lírio.
Quando a madruga vem, e me recordo de ti, percebo que, as nossas lembranças, poderiam ser tema de poemas, canções, mil livros.
Rogo, imploro, ao Logos, ao Cristo.
Um dia, um segundo, mil anos, você, comigo.
Lembro-me de tudo, dos nossos momentos, a ternura, os abraços pareciam-me abrigo.
As memórias são prisões, e os sentimentos, castigo.
Levou-me o calor da alma, e sua ausência só me deixou, o frio..."
"Sonhe comigo esta noite.
Cada lembrança de um dia, cada desejo de um beijo, um açoite.
Amada minha, sonhe comigo esta noite.
Não posso vislumbrar a sua ida, prefiro vislumbrar a morte, com sua foice.
Amada minha, sonhe comigo esta noite.
Tento narrar uma vida contigo, tento explicar tudo que sua paixão me trouxe.
Amada minha, sonhe comigo esta noite.
Queria que o nosso ontem, se tornasse o nosso hoje.
Rogo aos céus, para sonhar contigo, imploro ao Cristo, amada minha, que sonhe comigo esta noite..."
“Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
Uma hora, a mesa lotada, vai te deixar vazia e o que te fazia livre, se tornará sua cela.
Cada gole que dá, ao tentar afogar-me, só faz transbordar, a sua mazela.
Qualé o sentimento, que em seu peito impera?
Ódio, rancor, de amor, uma quirela?
Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
O seu abraço, por tantas vezes fora a minha paz, mas agora, parece-me, que o afeto é uma guerra.
Mas tudo bem, deixe estar, no fim são só palavras vazias, que o vento carrega.
A lágrima é fria e quando ela banha a minha face, não só o corpo, mas minh’alma gela.
O coração esfria, o tratamento muda, o carinho some e a indiferença impera.
E aquele amor, que um dia fora uma chama intensa, será somente cinzas, na fogueira dessa nossa novela.
O que tínhamos esfriou, nosso ardor era de causar inveja.
Eu sei que sente falta do abraço, diferente da bebida, a saudade não acaba, aquele abraço não existe, e o peito aperta…”
"Toda vez que eu vejo a sua face, eu fico tentando encontrar ao menos um único centímetro de defeito, mas eu sempre acabo me perdendo na infinidade da sua perfeição.
Até hoje, tudo o que me causas, não tem noção.
Eu sou seu curador, curo tristeza, ausências, até mesmo, depressão.
Às vezes, eu queria ter até três, mas às vezes, me dá vontade de não ter coração.
Companhia é boa, ótimo é solitude, melhor? A solidão.
Eu tento lhe revestir, com o manto do perdão.
Mas só me existe o ódio, rancor, perdição.
Sua face, meu amor, cada centímetro do seu corpo, eu sei, é perfeição.
Eu tento, rogo, imploro, por um único beijo, um momento contigo, mas tudo é em vão.
Entre viver uma vida vazia, meu amor, eu prefiro viver, cada centímetro, da sua perfeição..."
“Eu escreverei, mesmo depois de você.
Você é o motivo da minha existência, mas não a existência do meu ser.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Eu escrevo para mim, escrevo para o mundo, quanto a ti, só lhe restou o meu amor por você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Escreverei uma história com um outro alguém, e em cada face, tentarei te esquecer.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Talvez eu escreva até depois de mim, pois antes, só existe você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Narrarei a aurora da eternidade, e descobrirei que nada nesse universo, goza de tamanha beleza, quanto você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Quando eu vislumbrar a face do próprio Deus, e nem mesmo ele for capaz de conceder-me a devida inspiração, eu me recordarei de você.
E então escreverei, mesmo depois de mim, de nós, de você…”
“Cômico, anos atrás, ela me indagou.
- Por que, ultimamente, tens sido um todo de ódio e rancor?
Respondi-a aos risos, com um certo torpor.
- Ora, como não odiar o mundo, quando cada batida de meu coração, lhe presta uma serenata de amor?
- Como posso amar o mundo, quando quem fiz de meu mundo, me negou amor?
- Não sou capaz de amar a todos, não sou Cristo, nosso Senhor.
Naquele momento, ela corou.
Vi em sua face, aquele belo e inconfundível rubor.
O que me assola, minha amiga, é que ela sabe que o mundo é só terror.
Ela parece ter medo da felicidade, tenta a todo custo, apagar a chama da minha paixão, tem menos medo da infelicidade, que do meu amor.
Recordo-me, minha amiga, que naquele dia, ela chorou.
De súbito, me abraçou.
Embalou-se em meus braços, nossos olhos digladiaram-se, o corpo dela tremia, até mesmo o Vesúvio, invejaria o nosso calor.
Ela fitou-me os lábios, mas não me beijou.
Foi-se embora, sumiu por dias, não me ligou.
Hoje ela retornou.
Cômico, minha amiga, novamente ela me indagou.
- Naquela noite eu fui feliz, não sei o que me aconteceu, o que foi aquele fervor?
Respondi-a aos risos, com um certo torpor.
- Naquela noite fora amada, aquilo foi amor…” - EDSON, Wikney – Cartas à Minha Amiga
"As folhas dos ipês já esvaneciam, naquela manhã fria de inverno, as folhas, com suas cores num tom acinzentado, pareciam tentar dizer-me algo que, em meu peito, eu já predizia.
Aquele amor, em mim, morria; estava morrendo a cada minuto, a cada mês, a cada dia.
Aquela alameda, a rua dos ipês, muitas vezes era a nossa saída, era onde bailávamos ébrios pelo cheiro das flores, crentes que nossa paixão era infinita.
Hoje, meu amor, estou eu aqui, parado, naquela esquina, sob aquele ipê rosa, cujo as folhas e a cor, despertavam aquele seu jeito de menina.
Mesmo que eu velejasse por mil anos, em mares revoltosos, ainda faltar-me-ia a experiência para domar a mulher, que narro nessas linhas.
Estou indo pro cais, quem sabe eu não me afogue na marina, talvez eu consiga matar o resto de amor ou ódio que em mim germina.
Vou ir ver o velho pescador, talvez ele me convença a não ceifar a minha própria vida, talvez ele até me mostre como reconquistá-la, ensine-me como fazê-la minha.
Mas minhas esperanças esvanecem, como as folhas dos ipês, na nossa alameda, naquela manhã fria, naquela esquina..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Alameda dos Ipês.
D'oje em diante, eu te amo.
É a verdade, sou eu, o que posso fazer? Eu te amo.
Bate meu coração, e a cada batida, ele exclama, 'Eu te amo!'.
Ora, o que posso fazer? Se é a ti que amo?
Raia o Sol, brilha a Lua, e é você que eu amo.
Agora, já não sei mais meu nome, a minha idade, meu signo, o que sou; o que sei? Eu te amo.
Hoje? Sou seu. Ontem? Fui. Amanhã? Serei. E por toda eternidade, gritarei na face do próprio Deus 'Eu te amo!'
"O jogo da indiferença , é uma guerra em que se perde ambos os lados.
Mas é melhor ser destruído, do que vencer, sendo humilhado.
Prefiro ter o seu sincero ódio, do que ser um falso amado.
Meu orgulho já foi pisoteado.
Abro mão dele, por qualquer minuto, ao seu lado.
Não têm adiantado.
Você, mulher, é um estranho mel, que quando quer, és me de um todo doce, mas também, tem um gosto amargo.
Cansei de rogar a Deus, talvez, por um beijo seu, eu barganhe a minha alma com o diabo.
Abro mão do paraíso divino, pra morar em um único segundo, do paraíso de seus lábios.
Eu sou um poeta de alma, um leitor de entrelinhas, um curador de lágrimas, o Famigerado.
Dizer-me-iam: '- És um louco, insano, desvairado!'.
Um trouxa, um tolo, um parvo.
Mas não sou; meu coração sim, a este falta ofensas, em nosso vocabulário.
Ele se resume a um lacaio.
As palavras vêm, me perco nessa insanidade, não sei mais onde essa insanidade, ou tolo poema, deveria ter parado.
Eu devia era nunca ter lhe desejado.
Ter lhe admirado.
O que faz um homem tolo, não são as palavras desprovidas de sabedoria, mas sim, os sonhos infundados.
Existe um jogo, o qual, eu sou viciado.
É o jogo da indiferença, que também é uma guerra, em que se perde ambos os lados..."
"Talvez, não deveria ter sido.
Deixe-a ir embora, como as ondas do mar, como as águas de um rio.
O que mais eu poderia ter oferecido?
Amor e paixão, foi tudo o que me restara e dei-lhe tudo o que sobrou comigo.
Se em seu peito, ousar me matar, peço-lhe que me enterre, na curva do seu sorriso.
Que minh'alma, pela eternidade, faça do seu abraço, um abrigo.
As vezes, me pego rogando aos céus, implorando pra que tudo seja apenas um delírio.
Amar-te é meu martírio.
Essa solidão é o meu calvário e não sou capaz de suportá-lo, invejo o próprio Cristo.
Hoje, já não existe mais eu, não existe mais nós, o que farei com os apelidos?
Onde jogarei tudo o que fora vivido?
Dai-me pai, um alívio.
Dessa profundidade, um respiro.
Fito as estrelas, lembro o seu nome e faço um pedido.
Duvido muito que o céu atenderá meu pedido.
Mas tudo bem, estou tranquilo.
Talvez, não deveria ter sido..."
"Deixei de precisar, no momento em que mais precisei.
Deixei de me importar, quando eu mais me importei.
Como Sócrates, quanto mais sei, nada sei.
Tornei-me seu escravo, pensando ser um rei.
Deixei de chorar, quando eu mais chorei.
Minha loucura, rouba o espaço, da minha sensatez.
Deixei de beija-la, quando eu mais beijei.
Por suas tempestades, eu velejei.
Nas suas idas e vindas, eu aguardei.
Uma vida sem ti, eu não suportei.
Você indo embora de mim, eu não superei.
Deveria ter lhe odiado, mas não odiei.
Não deveria ter te olhado, pois, me apaixonei.
Quisera eu, ter deixado de te amar, naquela tarde, onde eu mais te amei..."
COMEDOR DE MIGALHAS
Me fartei em você
E você fartou-se em mim.
Gemi até
O vizinho do último andar escutar
E reclamar
Mas nós continuávamos
Absortos do mundo banal.
E seu corpo suava
Escorrendo como rio
Em cima de mim.
As minhas entranhas
Nunca sentiram
Tamanho prazer
Febril.
E agora
Esmolo
Por seu toque
Até mesmo seu olhar
De atenção.
Comedor de migalhas.
Inspiração em uma galáxia distante,
viagem profunda entre nebulosas diferentes, emocionantes, coloração quente,passando por umconstelação cintilante,avistando algumas estrelas cadentes,o amor presente em cada detalhe, o clima de uma paixão ardente, o fulgor de uma alma intensamente emocionada, desfrutando poeticamente desta temporalidade, portanto, uma breve história marcada na minha mente
em um lapso do tempo, já estou de volta à realidade,quem sabe numa próxima, possas ir comigoquando eu for para lá novamenteem um inesquecível momento de mutualidade,verdades e sentimentos, desejos e vontades.
Incrivel como é estranhamente ruim
amar alguem ao ponto de aturar algumas
questões um pouco tanto que hostil
Sabe quando você só quer o básico ou o mais
simples que isso, sabe quando vc se sente
que estar se tornando um fardo não tão
leve e totalmente desprezível com um tipo
de insignificância total, e até mesmo um
toque de insatisfação junto com todos os
outros não belos xingamentos
É tão chato sentir o mesmo frio que não é das borboletas, e sim o medo de perder
alguem que as vezes sinto que não faz tão
bem assim pra mim...e msm assim amo, e
msm assim não canso por mais que canse,
e msm assim continuo amando e me
preocupando e chorando pelos mais lindos
olhos e sorriso que algum dia eu nunca
vi igual e que se por azar acaso, por azar dos azares perder esses
mais belos sorrisos nunca irei de encontrar iguais novamente
'SOBRE A VIDA...'
Pode nos falar um pouco sobre 'solidão'?
- Creio que a maioria das pessoas sentem ou já sentiram. Sentir solidão é saudável. Às vezes não! Depende de quem a estar sentido no momento. Gosto da solidão, de me sentir solitário. De estar perdido no meu mundo sem ninguém para interferir nesse transe. Sentar na minha escada sozinho e ficar observando os degraus que fazem parte das minhas ilhas, meus ventos, cheiros. De voltar no ontem e abraçar o singelo vislumbrando o futuro. Ler alguns livros e não compartilhá-los por que ninguém os entenderiam. Solidão me trás introspecção, deixa-me suave com meus abandonos...
- O lado negativo de sentir solidão é que as pessoas próximas te interpretam mal. Te veem diferente. Às vezes queremos ficar sozinhos enxergando nossos delírios, viajando por lugares semelhantes, outros desconhecidos. Conotar as mesmas paisagens, ou lugares que nunca fomos. A solidão é esse pilar que, de alguma forma, tenta nos afastar da realidade, embora sabendo que nos próximos minutos, estaremos com os pés novamente em cicatrizes, consumidos pela exaustão de mais um dia, um novo dilema...
--- Risomar Sírley da Silva ---
-
-
ENTREVISTA: Etapa 01 - Quadro de pergunta 02.
- Como foi sua adolescência? Você falou que começou a trabalhar com sete anos.
- Um pouco divertida! Porém, junto com esse divertimento, muito trabalho. Trabalho desde sempre, nunca fui de rejeitar trabalho. Até os dezesseis anos, trabalhava na rua vendendo produtos no crediário. Meu último trabalho como vendedor, já com dezessete anos, foi numa loja (já morando em Itaituba/PA) de produtos importados. Vi o anúncio numa rádio, mas quando cheguei lá, já tinha uma moça na minha frente. Insisti com o proprietário umas duas semanas até ele me aceitar como vendedor. Ganhava comissão do que vendia. Sempre me sobressaí nas vendas.
- Após isso, já com dezenove anos, fui aceito no quinquagésimo terceiro Batalhão de Infantaria de Selva. Passei um ano de forma consistente com minhas obrigações. Conheci dezenas de jovens com a minha idade. Foi um ano de diversão, mas com muitas responsabilidades. Sempre ajudei na casa e com a família, dando assistência com o que podia. Com vinte anos já com a dispensa do quartel, resolvi ir para Manaus - Amazonas - tentar coisa melhor.
- A adolescência é uma época de descobrimento. É onde nos colocamos no mundo. É quando os sentimentos e a realidade chega de fato. Você tem o sentimento de que estar preparado para vida, mas isso não passa de um período frustrante diante das situações. É quando o primeiro amor chega e vai de repente. É quando você sente frio e não tem ninguém para te aquecer, mas isso são meros detalhes diante da experiência vivida.
--- Risomar Sírley da Silva ---
De nada tenho à dizer contrário,
Você foi a melhor companheira que Deus poderia ter me dado,
Foi e sempre será, perfeita para mim do seu jeito,
Mas você deixou a inveja corromper nossa relação, e nessa você se perdeu ouvindo a maldade que os outros plantaram em ti,
Você é boa, do coração enorme, sorriso lindo
Do abraço apertado, e das mãos pequenas,
Você do seu jeito eu amei, olhei suas qualidades e defeitos,
E amei ambas, mas você enxergou somente meus defeitos e a maldade que os outros plantaram,
Se me amassa lutaria por esse amor,
Vestiria uma armadura comigo, e enfrentaríamos os mundo,
Mas, ingenuamente eu imaginei que você me amava na mesma proporção, e intensidade, estava errado,
E me entreguei, ao doce sorriso,
Ao abraço apertado, e o beijo apaixonado,
Até por um momento imaginei que você me amava assim, como eu te amo,
Mas, me enganei novamente,
Sei que, fui sincero, sincero ao extremo com meu amor, meu cuidado,
Lhe entreguei tudo de bom, e entregaria mais...
Sei que com você eu joguei limpo, e te amei da forma mais linda que alguém poderia amar,
E ainda amo pituquinha, não posso negar esse amor, que é verdadeiro, sincero e simples por você.