Textos de Paixão
E O MEU AMOR RENASCERÁ DE NOVO
E o meu amor renascerá de novo
Em outros horizontes, em outro patamar
Contudo, mesmo em outros tempos.
Nada impedirá que se faça sincero, lindo
Fraterno e singelo como é a ternura de se amar!
Então, seremos eternamente felizes
Sem guerras, batalhas ou conflitos
E no céu azul de esperanças e de novas revoadas
Uma luz apaziguadora conservará nossos espíritos.
Viveremos tão somente de paz e amor
Sem dores, desesperos, desassossegos
E nossas almas limpas, puras, renovadas!
Que assim seja!
QUE A FORÇA DO AMOR
Que a força do amor
Que carrego em meu coração
Suplante todas as dores, fraquezas!
Que o amor no meu peito de criança
Não se sacie e perdure para sempre
Alimentando-se de tolices e humildades
Que nunca perca o encanto de sua beleza!
Que a paz habita da minh’alma
Cresça à medida larga e não se restrinja
Aos que praticam cotidianamente...
O bem comum, puro com toda nobreza!
Que as minhas vontades não ultrapassem
Os limites da sinceridade e da razão!
Que se prolongue em minha vida...
A esperança e a fé dos otimistas
E assim eu conviva pacificamente
Com a felicidade, bondade e harmonia
Na essência da mais absoluta pureza!
Que as realizações das minhas conquistas
Não sejam triunfadas na insanidade
Nem forjadas sob o domínio da hipocrisia!
Que eu consiga sonhar todos os sonhos
Que meu espírito anseia, deseja, almeja
Hoje, agora e sempre!
Que assim seja!
SINFONIA DO AMOR
(Poema canção dedicado a Celecina Gizelle de Oliveira Cavalcanti Lima de Vasconcelos – minha mãe)
Teu olhar tem o brilho
Que ilumina as estrelas o luar!
Tem a paz que preciso
pra sempre te amar.
E quando te acho
Na contra- luz do candelabro
Tens nas mãos a melodia
Que abre as asas e voa
Voa pela imensidão das cidades
Voa pelos rios e vales
Por mares e oceanos
Ao suave toque do teu piano
E ser vivente do teu fruto
É como viver para sempre
Pois, só um grande amor...
Se vive e vive eternamente!
E para sempre viverás
E para sempre, sempre serás
Um concerto sem orquestra!
Escuta no céu o Criador
A mais nova sinfonia do amor
Pois, tudo que tocas
É brilho, beleza, esplendor!
SONATA PARA O AMOR
Por ti, ainda espero
E pra ser bem sincero
Não importa dia ou hora
Amanhã quem sabe?
Daqui a um ano ou agora.
Estarei a te esperar
Sem a pressa dos famintos
Sem a angústia dos aflitos
Mesmo que esteja perdido
Sem saída num labirinto.
Sem desespero na alma
Te esperarei sorrindo
No jardim da esperança
Pois, meu amor, o amor
Sempre será bem- vindo!
AMOR AO SUL DO HEMISFÉRIO
(Poema canção)
Você me diz pra te esquecer
Que eu não preciso te entender,
Mas na verdade meu bem, só você...
Me traz sorte, me dá felicidade,
E eu adoro te querer porque
Você é a razão do meu viver.
Garota se você me quiser,
Fugiremos para o sul do hemisfério
De ferry boat, de trem ou teleférico
Compraremos um belo cartão postal
E nesse adorável clima
Nos amaremos intensamente até o Natal.
Nos alpes, nas geleiras, nas montanhas, nas cordilheiras,
No silêncio da noite adormecida,
Acordaremos lua e estrelas
Com nossa canção preferida,
Despertaremos o astro rei
A que horas da manhã? Isso eu já nem sei!
No paraíso do amor plantaremos uma flor
Não importa a origem nem cheiro nem cor,
Eu continuo esperando meu amor, ao sul do hemisfério.
E com o calor dos nossos corpos
Esquentaremos o gelado frio,
Brindaremos com taças de fino vinho, às margens do Rio Valdivia,
Ao amor e à poesia de Neruda, à vida,
Por isso mesmo não posso te esquecer
Se estamos juntos o universo fica à mercê.
AMÉRICA
(Poema canção)
Desenhei no coração da América...
As cores do meu amor!
Meu coração está na América
Feliz anda meu amor
Braços que não se rendem
Por ti lutarei, te amarei, América
O meu coração está na América
Minha casa, minha alma
Minha vida, meu amor por ti, América!
O solo que piso, a boca que beijo
A luz que brilha em meus olhos
Mesmo quando estou dormindo
Por ti, pra ti, América!
Menina amor do meu desejo
O teu destino eu desconheço!
Meu coração bate por América
O seio que beijo, que me alimenta
Te abraço e respiro teu amor
Minha estrada, meu sonho
Vou seguindo te amando...
Por que és minha grande paixão
Por ti, América, América!
A ti entreguei meu coração
Quando te descubro em mim
Teu rosto, teu contorno
O azul esverdeado do mar
Batalha que não para de sangrar
É só por ti América... América meu amor, América do Sul!
PELOS PALCOS DA VIDA
(POEMA CANÇÃO)
Sou do mundo, sou da lida
Cantando o amor pelos palcos da vida.
Sou uma breve história,
Desconcertante memória,
Sinopse sem script, script sem nenhum roteiro
Ao longo de longos anos, cantando para o mundo inteiro.
Sou primavera sem flores,
Sou romance sem amores,
Sou verbo sem provérbio,
No palco da imaginação.
Sou os quatro elementos, sou magia e sedução!
Se o céu é o limite, sou anjo decadente
Mas trago comigo sempre a paz e o amor em mente.
Sou simples e primitivo, composto e derivado
Presente, pretérito, futuro, adjetivo, sujeito e predicado
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro
Sou a lágrima da tristeza,
Sou o sorriso da beleza,
A sombra inquieta da saudade,
Sou o algoz da maldade
Pelos palcos da vida
Sou amor sem vaidade
Ao longo de longos anos cantando para o mundo inteiro.
Pelos palcos da vida cantando para o mundo inteiro!
AMOR EM CONSTRUÇÃO
Que tal encostarmos
Nossas vidas, nossos corações
E assim podermos viver
Um lindo amor cheio de sonhos?
Demarcaremos nosso espaço
Sem delimitar regras, opiniões
A não ser que seja especificamente
Para aumentar o ritmo das ilusões.
Em cada sala, quarto, recanto
Nos daremos ávidos, ardentemente
Em todas os momentos, ocasiões.
Porque nada haverá de atrapalhar
A construção de um sólido amor
Feito de carícias, afagos, desejos
Transbordando em borbotões!
MARCAS IRREVERSÍVEIS
Aquele amor
Deixou cravado em meu ser
Marcas irreversíveis
Que nem mesmo o tempo
Por mais que se incuba
Não conseguirá apagar
Você do meu pensamento!
Marcas que permanecerão
Guardadas, adormecidas
E, mesmo que sem serem
Lembradas, provocadas
Estarão sempre vulneráveis
Podendo a qualquer hora
Sangrar dolorosas, desprotegidas!
AMOR QUE NÃO TEM FIM
Nosso amor
É amor que não tem fim!
Se sinto falta de mim
É você que me faz viver
E se porventura acontecer
Justamente o inverso
Sou que estou sempre perto
Pra lhe querer, lhe envolver.
Nosso amor
É amor predestinado
Que vive, se deleita, pulsa
Em nossa cama se debruça
Com ar de cumplicidade
Sem temer tempo
Vivência, contratempo
Sem se importar com idade!
AMOR PSICODÉLICO
As horas passam aleatoriamente
Desnecessário se faz esperá-la.
Desse modo não posso, não devo
Ter que me sujeitar...
Cansei. Desisto!
Desisto de sofrer por alguém
Que não me quer, não me ama!
Decididamente, chega! Chegou a hora
De seguir em frente, levantar a cabeça
Nunca mais me submeter a caprichos
A infortúnios dolorosos da paixão.
Nossos caminhos, são caminhos contraditórios
Tantas vezes nos encontramos
E nesses encontros não nos achamos.
Sem haver uma explicação, uma resposta
Tudo se embaraça às nossas voltas
Como se fossemos dois estranhos
Num lugar ainda mais estranho... Como pode?
Seria um amor psicodélico? Ou simplesmente...
Estaríamos vivendo um desencanto frenético?
Se você não me compreende... paciência!
O que posso fazer? Mudar o incompreensível?
Um homem não muda seus atos, quando seus atos
Fazem parte de um sonho, de uma história.
E numa história de amor, não se ama sem ser amado.
Se tudo aquilo que imaginamos viver, termina agora
Que termine. Sobreviverei! Juntarei os destroços
E todos os resíduos que permanecem
Dentro da alma, dentro do coração
E os expulsarei um a um e a todos
De forma que nem mesmo as lembranças
Possam manter-se avivadas.
Se a culpa foi minha ou sua, já não importa.
Deixemos que o tempo apague
Tudo aquilo que um dia pensamos querer.
DE ONDE NASCE O AMOR
De onde nasce o amor
Até onde vai o pôr do sol
Percorro todos os dias
Numa linha tênue horizontal
Rimas para um novo verso
Do mais puro amor existencial.
E como princípio intermitente
Vai e vem numa escalada
De sonhos profusos, cientes
Ativando todo meu desejar.
Aí, todo corpo, frente e dorso
Alma, coração, pele, mente
Voam e pousam e tornam a voar
Sem escalas, livres, soltos
De forma independente
Na maneira sutil do meu versejar!
PERFUME DO AMOR
Depois de banhados
Pelo perfume do amor
Nossos corpos extasiados
Quase que desfalecidos
Descansam na calmaria
Dos prazeres saciados.
Agora o que emana
Dos desejos e dos ímpetos
É a candura apropriada
Que faz renascer em nós
Do fundo dos nossos âmagos
O mais lindo dos sentidos.
CONTEMPLANDO O AMOR
Queria te contemplar
Com o que há de melhor
No meu coração: o amor!
Sem pedir qualquer favor
Te adorar até a eternidade.
Porque a beleza do amor
Independe especificamente
Do que seja beleza física.
A beleza do amor provém
Do encantamento d'alma.
Quantas formas existem
Para encantar um amor?
Tantas que nem sei contar.
Se quiseres ser bom amante
Faz do amor tua inspiração
E entrega-te por inteiro
Sem poupar tinta no teu pintar
E usa como conquista triunfal
O que no amor ser primordial:
Carinho, fantasia, sedução!
MEU PORTO SEGURO
Você é meu porto seguro
Minha âncora do amor.
Minha deusa, minha inspiração
Meu norte, meu abrigadouro.
Seus olhos refletem a paz
Que me domina, me satisfaz.
Sua boca rosa-vermelha
É um convite, uma tentação...
Meu corpo não suporta
Arde, queima como centelha
Quando colado ao seu corpo
Navega em transmutação.
Seu cheiro deixa o vestígio
Que exala no tempo a espalhar
Me chamando, me querendo
E soprando faz navegar
Alimentando minhas vontades
Acolhendo meu desejar!
DEPOIS DO AMOR
Depois do amor...
Da nossa primeira entrega
Quando de novo nos olhamos...
Meu coração de alegria pulando
Quase que a seu olhar se nega!
Não que eu não tenha gostado
Foi tudo tão lindo, maravilhoso
Corpo que se doa, se esfrega
E que ao prazer sempre nos leva!
Logo assim que terminamos...
Sem algum tempo pra relaxar
Eu já te queria de novo!
Eu sei que é mais que normal
Roupas jogadas, amontoadas
Sentir uma pontinha de vergonha...
Numa conversa, num papo informal
Me dispus para uma nova retomada
E o desejo vira cena engraçada...
Mas, sem alguma cerimônia
Quando da nossa primeira vez
Assim que terminamos...
Novamente te quis, te desejei!
Pesa dentro de mim
O poema que não escrevi
A carta de amor que não entreguei
Os livros que não li
A mágoa que não externei.
A comida que um dia rejeitei
A esperança que não esperei
Pelos pesares da vida!
Sobra dentro de mim
A inquietude de viver.
O drama que não encenei
A verdade que omiti
O beijo que não roubei.
A vontade que reprimi
O choro que não confessei
Pelos atos que cometi!
QUE NADA NESSE MUNDO
Que nada nesse mundo
interfira em nosso amor!
Obstáculos, casualidades
conflitos, eventualidades
serão apenas pequenos
desafios que haveremos
de superar, de transpor.
Ultrapassaremos dificuldades
com união, ternura, respeito
além de carinho e amor!
Nossos juramentos e votos
verdadeiramente existirão
e perdurarão no infinito.
Dispensaremos amor insano
feito de inverdades, profano.
E sem questões, ou pressas
sendo nosso amor verdadeiro
ser[a sempre, espelho da razão!
DE QUEM É MEU AMOR?
De quem é meu amor?
Meu amor é do sol, das chuvas
das noites, dos dias, das luas
é das rosas, dos ventos
é do silêncio que neste momento
se apodera de mim!
Meu amor é da menina mais linda
que veste meus sonhos
que se despe ao meu prazer
que alimenta minh'alma
que me faz homem feliz
e que extrapola este tanto querer!
O AMOR VIVE EM MIM
Eu não teria motivos
pra viver, pra sonhar
se não fosse um único
e definitivo motivo:
amar, amar, amar!
Porque o amor em mim
é necessidade abundante!
É desejo paz, alegria
é felicidade necessitante.
Se eu não amasse
de que se alimentaria
meu corpo, minh'alma?
Sem sombras, sem dúvidas
é a verdade e posso dizer:
o amor viverá comigo
e em tempo algum irá morrer!