Textos de Ódio
O Ódio de Liz Albuquerque
Que orgulho Liz Albuquerque sente de seu ódio. Um ódio desbravador, engajado, perspicaz; um ódio que ergue bandeiras, cria movimentos, causa desordem, desvia e encerra caminhos, abre esgotos a céu aberto.
Liz Albuquerque é o pseudônimo de Maricleide Rocha da Silva. Seu ódio ilustra manchetes, concede entrevistas, lê, escreve, desenha, pinta, esculpe, canta, dança, encena, sai de cena, ampara, abandona, prende, liberta, cura, planta, replanta, mata, desmata...
Odiosa e temida, a ativista é dada a lacres e clichês virtuais.
O ódio de Liz Albuquerque, não é um ódio qualquer, um ódio a ser desprezado, ou confrontado.
Não e não! Seu ódio, embora paciente, é justo, certeiro, impiedoso e livre de remorsos.
É preciso odiar muito para sobreviver ao ódio de Liz Albuquerque.
Amor e Ódio
O amor e o ódio são sentimentos intensos que, embora opostos, muitas vezes coexistem de maneira complexa nas relações humanas. O amor é frequentemente descrito como um sentimento de profunda afeição, carinho e conexão, capaz de trazer alegria e satisfação. Por outro lado, o ódio é caracterizado por uma aversão intensa, raiva e ressentimento, que podem causar dor e sofrimento.
Esses dois sentimentos podem surgir em diferentes contextos, desde relações pessoais até situações sociais e políticas. Em um relacionamento amoroso, por exemplo, momentos de amor profundo podem ser seguidos por conflitos e desentendimentos que geram ódio temporário. Essa dualidade é parte da natureza humana e reflete a complexidade das emoções que experimentamos.
No entanto, é importante lembrar que tanto o amor quanto o ódio têm o poder de moldar nossas ações e decisões. Enquanto o amor pode nos inspirar a sermos melhores e a buscar o bem-estar dos outros, o ódio pode nos levar a atitudes destrutivas e prejudiciais. Por isso, é essencial cultivar o amor e aprender a lidar com o ódio de maneira saudável, buscando sempre o equilíbrio e a compreensão.
Espero que minhas palavras de reflexão sejam úteis no seu dia... Uma ótimo dia pra todos amigos...
(Jony Zifer)
Processo de purificação do servo do Senhor e Rei Jesus Cristo.
Que ódio!!!
Mais me parece que Deus de Israel tentou dificultar minha vida mais que as dos outros mortais, parece - me que o mesmo encontrou veneno de serpente em meu ser... mais me parece, que o mesmo não aceita mais minhas súplicas de misericórdia, Jesus foi ao meu favor, mais o Pai negou e resolveu me expugnar, tirando o ódio de meu ser...que desprezível que sou sendo rejeitado...aí que ódio terrível que sinto...
Que tédio!!!
É desprezo que os outros fazem a mim, minha auto estima está de todo desprezível demais, seria possível fazer a mim mesmo a a alegria que os jovens sentem antes de todo mal da vida na maturidade...que tédio por saber bem pouco como escapar deste desprezo tão aniquilante... que tédio que só mesmo olhando para obra consumada na Cruz do calvário, que me sinto confortável.
Que horror!!!
É tão terrível saber que tenho ainda sim que aguentar e suportar o ódio, o tédio e o horror nesse processo, mesmo antes de saber que chegarei aprovado, com certeza, se ele permitir com sua eterna misericórdia na nova Canaã a saber a Nova Jerusalém celestial, na qual meu Rei eterno Jesus Cristo Reina e reinará para todo sempre, pelos séculos dos séculos.
Poesias Líricas ao Senhor Jesus
O ANALFABETO POÉTICO
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Em meio à fauna amorfa dos que não sentem,
ali está ele – com seu ódio tão peculiar.
A Fome dos outros não o comove;
a Injustiça não lhe diz respeito...
A Guerra? Não lhe tira sono.
Mas a Poesia, isto sim...
Como o incomoda!
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O Analfabeto Poético
diz que só quer viver a vida,
mas não percebe que a vida viva
depende crucialmente da poesia.
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Vaidoso, ele estufa o seu peito esnobe,
orgulhoso de sua pretensiosa racionalidade;
sem impedir que se inflame a barriga infame,
deixa à vista o seu vasto vazio de sentimentos.
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Lá vai ele, vestindo o rosto com seu riso bobo,
suspenso por um fio fino, e tão previsível.
Sempre pela mesma estrada!
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Zomba dos que sentem,
despreza os que fazem versos,
e nunca amou as mulheres
(no máximo,
intrometeu-se entre elas).
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O Analfabeto Poético
admite a Política, mas não a Poética;
Não sabe que a verdadeira Política
nutre-se intimamente da Poesia.
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Ele pretende mudar o mundo
com pequenas operações cirúrgicas,
a golpe das mais descuidadas marteladas,
ou com a triste frieza das canetas tecnocráticas;
mas não tem a sensibilidade poética para perceber
o que precisa ser mudado.
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O Analfabeto Poético, bem armado e mal amado,
reconhece a Ciência, mas não a Poesia.
Não compreende que não há ciência
sem que esta tenha em si poesia.
(Em sua matemática rústica,
ele confunde ciência
com tecnologia).
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Sabe talvez ganhar dinheiro, o Analfabeto Poético.
E o reverte para ganhar ainda + mais dinheiro +.
O que tem tudo isso a ver com a Poesia?
Ele pergunta, sem desejar resposta...
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Pede o prato mais caro, sem capacidade de saborear.
Compra um sistema de som de alta fidelidade
sem ter nenhum gosto para a Música.
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Ouviu falar das mulheres belas
e por isso deseja comprá-las
para exibi-las a outros como ele.
Quando sucede aparentemente tê-las,
não consegue extrair delas um simples sorriso
realmente verdadeiro.
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Ele não percebe que, para que a luz do sol adentre
a inexistente janela da sala de pregões da Bolsa de Valores,
é preciso ter capacidade poética para perceber a luz, para além da luz.
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O Analfabeto Poético declara-se um homem prático...
Por sua vontade, seriam abolidos os livros
que não fossem tratados ou manuais.
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Por ele não haveria música,
não fluiria o pranto,
não transbordaria o riso...
que não fosse mero deboche.
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Munido de algumas frases,
para dizer nas horas mais erradas,
lá se vai ele para a sua ruidosa festa.
Nela, o Analfabeto Poético dissolve-se
em meio a todas as banalidades.
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(1990. Dedicado à genial obra poética, dramatúrgica ensaística e política de Bertolt Brecht).
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[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Cronos, vol22, nº1, 2021]
O Trabalho
Ninguém consegue viver no ócio,
Não que por isso carregue consigo o ódio,
Mas o viver não se torna prazeroso,
E no vai e vem dos dias, o gozo não se torna glorioso.
O que faz falta do trabalho,
Não é o requinte do exterior,
Porém, dele nasce um atalho,
Que nos conduz a um brilho interior.
Trabalhar não é vício,
Muito menos um sacrilégio,
Trabalhar é um benefício,
Que concretiza um lado magnífico.
Trabalhar é poder sentir a essência,
De toda a sapiência,
Das qualidades de eficiência,
Ditas pela ciência.
Ódio
O ódio é essa coisa silenciosa, que se esconde nas frestas do que eu fui.
Ele não grita, não pede, não fala. Apenas cresce. Como uma planta amarga, que se enraíza nas profundezas da alma.
E eu? Eu sou só o vaso, a terra que já não floresce, que só sustenta essa sombra que me habita.
Ele corrói, devagar, sem alarde.
Sinto nas mãos, nas pequenas ações, nos olhares que já não sabem mais ser suaves.
O ódio não tem pressa, ele espera. Espera o momento de ser. Porque, no fundo, o que ele quer não é me consumir, mas transformar-me em sua morada.
Estamos cercados de crentes falsos.
como os que carregam ódio ou raiva dos outros.Os que só falam que Deus é amor.Os que falam mal dos outros cometem pecados como ser Lgbt,tendo luxúria também ou um pecado pior.Os que dizem que é pecado chamar animais de filhos.Os que normalizam inveja.Os que trazem o mundo pra dentro da igreja é muitas outras coisas piores.
Sim é pecado ter ódio ou raiva de alguém,não importa quem.
Deus não é só amor,Deus também é justiça.
Sim é pecado ter luxúria ou seja;É pecado ser Lgbt,trair seu marido ou sua esposa também é,isso são alguns dos frutos da luxúria.
Sim é pode chamar animais de filhos,Deus nem Jesus,disse que não podia.
Sim é pecado ter inveja de alguém,sua inveja pode chegar a causa mortes.
Sim é pecado trazer o mundo pra dentro da igreja.
Os que contradizem isto,fazem parte desta geração de hoje em dia.
Demônios
Suas cicatrizes falam, elas contam sua história.
Um belo poema de amor e ódio seu passado demoníaco está marcado nesses cortes em você, que gritam sobre as lembranças mais assustadoras da sua cabeça.
Demônios mentais fazem você pensar que tudo está perdido e às vezes até imaginar, Como está viva? Como está falando? E a resposta é, não sabemos nem eu, nem você.
Essa é sua vida, se marcar de desgraças e contá-las nos mais belos poemas e contos.
E essa foi a saída que você encontrou para não ter que sair dessa vida, afinal, não há um artista neste mundo que nunca se quer
exorcizou um de seus demônios em alguma de suas obras…
Ódio é uma palavra vazia,
Ecoa no peito, mas não se faz vida,
É o reflexo de um passado sombrio,
Que se agarra à alma, por dor perdida.
Pessoas que não conseguiram superar,
A dor que ainda os prende no ontem,
Acham que o peso vai sempre ficar,
Mas tudo é passageiro, até o que assombre.
Momentos bons, momentos ruins,
São como ventos que vão e vêm,
O que importa é seguir, sem amargura,
Pois o tempo é mestre e nos contém.
Hoje, eu mudei e compreendi,
Que o inimigo está na nossa visão,
Não há ódio, nem razão pra resistir,
A paz começa na nossa reflexão.
E no fim, o segredo é superar,
Deixar o peso ir e então viver,
Com a mente leve, a alma a cantar,
Na paz que só quem ama pode ver.
Hoje Eu Gritei
(Verso 1)
Hoje eu gritei comigo,
a raiva em cada palavra,
ódio como um castigo,
amor que só desaba.
(Verso 2)
Hoje eu gritei com ele,
em desespero e frustração,
por um pouco de atenção,
mas só ouvi silêncio e desilusão.
(Refrão)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
(Ponte)
Hoje não achei meus sapatos,
não reguei minhas flores,
no espelho não há mais fatos,
a dor me engole em dores.
(Refrão)
Porque me deixaram gritar?
Minhas vozes na tempestade,
cada grito a me cortar,
consumido pela saudade.
(Verso 3)
Hoje eu gritei comigo,
no fim, o grito calou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais encontrou.
(Refrão Final)
Hoje eu gritei com a gente,
promessas que se quebraram,
sonhos que se perderam,
de um "nós" que nunca chegaram.
Por que eu griteei?
Por que eu gritei!
Por que eu griteeeei?
Por que eu gritei!
Por que griiteei?
Por que eu gritei!!!!
Hoje eu gritei,
no fim, o grito me silenciou,
morreu uma parte de mim,
que nunca mais entendeu,
a dor que restou.
Despenco dos céus como um anjo,
A dor de ser rejeitado
Me faz soltar uma lágrima de ódio...
Porque me fizeste presenciar a sensação do poder absoluto,
Se pretendia me jogar de teu coração,
Me machucando.
Sinto a dor de mil facadas em meu peito...
Apenas teu amor pode curar tal efeito...
Dizer que me ama e matar logo depois com tiro no peito.
Já senti a dor antes, mas dessa vez acertou em cheio.
Posso não me recuperar, mas nem quero tentar.
Já aceitei o fato,
De que a terei apenas em outra realidade...
Que não termine comigo assassinado.
MAGOOU
Eu lembro da sua última palavra!
Naquele tom alto e inútil
Com resquícios de ódio e repúdio.
Fazendo cair o meu mundo
Ao ouvir aquele absurdo.
Palavras tóxicas, com poderes destrutivos
Que que entravam pelos meus ouvidos
Contaminando meu ser por amarguras
Abalando minha frágil estrutura
Atormentando meus pensamentos
E magoado meus sentimento
Magoou, doeu, sofri ! Chorei!
E a Deus em silêncio perguntei
Se mereci tal sofrimento...
O OPOSTO DO AMOR
O oposto do amor
Não é a indiferença,
Nem tampouco o ódio,
Como muitos pensam ou dizem.
Mas o poder.
Quanto mais poder
Você quiser exercer
Sobre quem diz que ama,
Menos essa pessoa irá te amar:
1- Suportar-te não é amar-te;
2- Depender de ti não é amar-te;
3- Vender-se a ti não é amar-te;
4- Subordinar-se a ti não é amar-te;
5- Ter gratidão a ti não é amar-te...
O amor precisa de liberdade.
O amor só dura em liberdade.
O amor é e sempre será livre.
O amor é livraria.
O amor liberta e não aprisiona.
O amor emancipa.
Sem liberdade no amor,
Sem livrarias,
Os livros raros não podem ser lidos...
E muito menos compartilhados...
Não apeguem-se aos livros que,
Muitas vezes apenas pela metade
Vocês leem, e muitos menos ainda aqueles
Que vocês só escolhem pelas capas.
Doem-se. Doem-se como livros!
O amor é uma dádiva!!!
O amor precisa ser compartilhado.
Precisamos mais que nunca fazer uma corrente de fé e amor para vencer o ódio, o rancor, a ganância e a ignorância que tomou conta do nosso planeta, e está nos destruindo, não é o vírus que está matando, somos nós que estamos contaminados pela nossa própria sugeira. Precisamos reverter o quanto antes, este momento de impureza espiritual e material, precisamos orar e praticar a Caridade e o amor ao próximo.
Ja dizia o Mestre, fora da Caridade não há Salvação.
Que a paz esteja com todos vocês.
Fora ao ódio e aos odiadores!
O Brasil não é o melhor país do mundo pra você?
Para mim é!
Suas cores, sua simbologia, suas glorias, sua imagem devem ser imaculadas!
É um absurdo irracional e acéfalo alguém replicar com veemência seu desejo de "pátria amada", implorando masoquistamente um ditador pra chamar de seu e martelando exaustivamente que ama a pátria apoiar um aloprado qualquer a rasgar e vilipendiar as cores simbólicas sagradas do pavilhão nacional.
É o que vemos nesses dias tão estranhos, simplesmente um batalhão de pessoas que não conseguem (talvez por falta de conteúdo) dissociar uma coisa de outra coisa...
É um discurso de ódio ampliado de forma irresponsável nas redes na medida que nossas crianças são frágeis e facilmente contaminadas por situações midiáticas distorcidas.
Uso sempre uma metáfora: vejo muitos que fazem da rede social seu cavalo de batalha contra a corrupção mas assiste a "copa" na sua "Sky gato", ou se vangloria de isso ou aquilo mas foi aprovado nos bancos escolares usando o subterfúgio da "cola", se oportuniza em "cortar" uma fila para ter um privilégio ou vantagem bem como usa a "amizade" com o atendente do banco pra passar a frente de todos e ser atendido com priori...
Esse é o Brasil de hoje, é o ponto em que chagamos...!
É efetivamente onde vivemos.
É portanto, o ponto de partida para mudarmos nossa trajetória como nação, re alicerçar, refundar a república e dessa vez com bases de educação, noção exata do que é a corrupção e seus princípios, noção exata do que é uma pátria e o que é ser patriota, esquecer o jeitinho, os atalhos ilegais...
Trabalhar nossas pessoas para um futuro em que duas ou três gerações adiante tenhamos um país com rumos realmente mudados.
O Brasil identidade nacional!
É difícil amar
Alguém que
Só pensa
No ódio.
Não tem
Mais idéias
Não vê
Mais amor.
Acredita no
Renascimento
De quem
Nunca,
Se quer,
Plantou
Jogou para
O alto
O que
Tanto amou
Dilacerou
O peito
De quem
Sempre lhe
Deu a mão
Hoje tem
Uma granada
Por dentro
No lugar
Do coração.
Toda as vezes que pego o lápis para escrever penso: Sobre o que irei escrever? Amor, ódio, felicidade, tristeza... Então muitas das vezes eu relato uma história de amor triste, pois me baseio na grande decepção que venho passando, Mas isso não quer dizer que em cada verso triste não exista um pouquinho de felicidade, claro que existe, pois me sinto bem quando estou escrevendo cada verso que compõe um texto ou uma frase, entretanto nesse drama romântico que vivo é impossível fugir de uma trama na qual me sinto um ator, se sou protagonista ou coadjuvante isso o tempo vai dizer, Mas posso afirmar que se nesse sentimento que estou preso fui escolhido para ser um coadjuvante, sou o mais protagonistas dos coadjuvantes aponto de roubar o papel principal do escolhido a protagonista.
...Todas as histórias de amor são como novelas da vida real, nas quais não seguimos roteiros e não sabemos qual o próximo capítulo e se terá mais um capítulo, uma novela em que não sei se o amor terminará com um final feliz ou triste nem mesmo se terminará... Você certamente se pergunta e me pergunta:
Davi, como pode um uma história de amor não ter fim?
- Bom eu te respondo que: nem sempre um grande amor tem um fim, pelo simples fato de algumas histórias fugir do ciclo convencional do amor, ATRAÇÃO, PAIXÃO, AMOR E AMIZADE. Portanto quando esse ciclo é deixado de lado o amor apenas vaga na mente de quem o sente, e cabe a você, a mim, nós; decidirmos se viveremos por ele ou morreremos com ele
Inferno
Exite?
Será que toda
Maldade
Sairá ilesa!!!!
Aqui da terra
As atrocidades
Geradas pelo
Ódio e
Insensatez
De pura maldade
Será paga no inferno
É muito pouco
E a vida aqui como fica
Que inferno...ele é aqui
Vejam
Não é justo
Vidas ceifadas
Balas perdidas
Motorista irresponsáveis
Mulheres vítimas de seus supostos amores
Políticos que não governam se desgovervam diante de bilhões
Crianças usadas vendidas que não sabem o que é ser criança
Velhos que ampararam hoje desamparados
Animais humanos insanos
A hierarquia criada
Manipula a todos os humildes
De coração e de grana
Faltam palavras para
Protestar
Tudo está exposto
Mas tudo sendo velado
Por uma ética falsa
Que tem duplo sentido
Depende de quem comete
Ai nos educam
O inferno
O inferno
Que inferno
Já é aqui
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
Estrada da vida
Não tenho grana mas tenho amor,
Não tenho ódio e nem tampouco rancor,
Se teve perdas e uma grande dor,
A estrada é longa mas cabe uma flor.
Vem comigo que eu lhe explico,
Durante essa árdua caminhada,
Sem mistérios e sem castigo,
Contemplando a grandeza dessa estrada.
Estrada de uma vida,
De coisas ainda não decifradas,
Solidão,alegrias e feridas,
Componentes integrantes dessa jornada.
Topa vir comigo ?
Seguir nessa estrada de pura emoção,
Ir à luta e sair do abrigo,
Decifrar os enigmas de um coração.
Quer ser meu amigo ou namorada?
Quer que eu goste ou te possua?
Nessa gélida e solitária madrugada,
Em teu coração quero que inclua.
Inclua todo o meu desejo,
Os enigmas do teus segredos,
Os calafrios dos teus beijos,
A realidade dos meus ensejos.
Ensejos de amar-te para sempre,
Pois és mulher de rara beleza
Carrego você na extensão da minha mente,
As tuas palavras trazem paz e leveza.
Lourival Alves