Textos de Natureza
Ai dos homens que errôneos por natureza e desgraçados pela vida idealizam para além de si mesmos.
Eis vossa maior angustia ,a ânsia pela gloria que crava com seus afincos o egoísmo impertinente e sedutor.
Eis de vossa fúnebre reflexão que a tona traz o homem que infeliz pelos erros encontra-se o seu conforto nas ilusórias crenças que lhe desabrocham um amargo sorriso
Ai de vossa imaginação avassaladora que nos guia ao abismo com sua sua aura sinistra oculta em vossa alma que nos oferece tal como uma oferenda as trevas ,conforto tão ilusório capaz de desvanecer-se sendo constituído apenas de seus esboços ,ademais abismos negros que famintos anseiam por outras ilusões e desgraçados pela fome insaciável ,destroem-se a si mesmos.
Rio São Francisco
Em meio a natureza
Contemplando a beleza
De verdes matas que aflora
Iguais tempos de outrora
Olhando as águas do Velho Chico
Vejo o quanto é bonito...
Aqui os pássaros gorjeiam
Na paz que rodeiam
Na manhã de verão
De uma paz no coração
De alegria os olhos brilham
E é assim que me inspira
Coisas simples, que convida,
Com então não amar a vida?
Eu.
Um corpo perdido no espaço, um equívoco, erro da natureza.
A improvável possibilidade da existência.
O erro quântico da física moderna.
A dilatação do espaço/tempo.
O caos eminente.
O Deus dormente.
O ódio concentrado.
A energia acumulada.
O amor.
O sonho.
O sonhador.
A dor.
Eu.
viva a mãe natureza
que é e sempre será
iluminada pela luz branca
de Jesus, um dos Cristos do Universo
que nos guarda de todo mal
que protege a natureza
de nós mesmos
o ser que se diz humano
mas que ainda não achei
uma descrição
ou definição plausível para tal
e independente de qualquer coisa
a natureza continua linda
mesmo que despedaçada
mesmo que destruída
mesmo que dilacerada
mesmo que queimada
mesmo que desmatada
mesmo que soterrada
mesmo que inundada
mesmo que poluida
mesmo q...
Se não a conhecesse diria eu que ela é a própia fúria indomável dos fenômenos da natureza.
Ela é assim como as ondas do mar, que chacoalham pra lá... e pra cá... tentando fazer o pequeno barco do marinheiro afundar.
Ela é uma flor rara, porém, não são todos que param para observar e contemplar a beleza que se esconde por trás daquele olhar negros como uma noite sem luar.
Tempestuosa e espirituosa e diria que às vezes até um pouco teimosa, como os ventos de uma noite daquelas bem chuvosas.
Muitos a veem da maneira que quer, mas somente com o tempo ela vai se mostrando a menina mulher que realmente é.
Ela é profunda como o mar das histórias onde muitos desbravadores iam se aventurar e de lá jamais poderiam voltar.
Sorriso lindo como o céu infinito.
Cabelos negros como um céu estrelado daqueles dia de verão que marcam a estação.
Menina mulher que ao meu lado não precisa fingir aquilo que não é! Que está me deixando descobrir sua natureza indomável que não consegue se encaixar em moldes.
Pré-existentes que habitam na cabeça dessa gente.
1- Eu pertenço à natureza do envelhecimento;
não há nenhum modo de escapar do envelhecimento.
2- Eu pertenço à natureza das doenças;
não há nenhum modo de escapar de sofrer alguma doença.
3- Eu pertenço à natureza da morte;
não há nenhum modo de escapar da morte.
4- Tudo aquilo que me é querido e todos que amo
pertencem à natureza da impermanência.
Não há nenhum modo de evitar me separar deles algum dia.
5- Minhas ações são meus únicos verdadeiros pertences.
Eu não posso escapar às consequências de minhas ações.
Minhas ações são o solo sobre o qual eu piso.
Nenhum governante, seja qual for a natureza da sua autoridade, na medida em que é governante, não objetiva e não ordena a sua própria vantagem,
mas a do indivíduo que governa e para quem exerce a sua arte; é com vista ao que é vantajoso e conveniente para esse indivíduo que diz tudo o que diz e faz tudo o que faz.
Infalival mãe natureza que com a suas linhas de beleza fascinam o nosso consciente, acalmam os nossos corações e alimentam a nossa alma..
Ao contemplar tal beleza sentimos os espíritos que cantam balanceando as folhas e estalando os galhos e em sua volta desfrutamos do gorjear dos pássaros que gorjeando massajam os nossos canais auditivos.
Segunda diz os padrões de beleza, eu não tenho uma aparência boa.
Mas eis minha natureza, também sou pobre, mas também ES que sou nobre por lindo ES meu coração.
E ES pensante é a minha alma.
Que pensa...
Mais vale um rosto que um bom coração?
E nesse mundo tão atormentado por grande ES o ego?
E cada dia que passa deixou-se de lado o bom caráter de um ser para ser valorizado algo que um dia vai se envelhecer?
E contente eu penso, pois os pensamentos não se envelhecem mais sim se atualizam e evoluem mais nunca envelhecem nem deixam de ser belo o ato de pensar, o pensar faz qualquer ser evoluir.
E cada vez fica mais belo o ato de pensar.
A Mulher ideal
É aquela que é simples por natureza
É aquela que sabe como ninguém entender os sinais do amado antevendo
lhe os movimentos estando sempre ao seu lado
É aquela que não seja perfeita, mas que busque a
perfeição em todos os seus gestos
É aquela que mostra a sua beleza todos os dias, como no primeiro encontro
Fazendo dos momentos com o seu amado um eterno reencontro.
É aquela que mesmo com o passar dos anos, tenha sempre o sorriso de
menina, pois o enrugar da pele é ínfimo perante a alma feminina.
É aquela que se apresenta perante a sociedade como a mais formosa dama.
Mas quando na intimidade partilhe todos os segredos
É aquela que mesmo não sendo Deusa, sabe como ninguém trazer um
pedacinho do céu.
O que podemos fazer diante das forças da natureza?
Se surpreendidos por uma tempestade de calúnias, podemos nos recolher aos invernos de nossa alma, ou, com o brilho de nosso sorriso, ofuscar a quem teme a luz do Sol.
Ao sermos testemunhas das picadas do preconceito, podemos nos unir ao enxame, ou, arejar nossa postura com as brisas da sabedoria.
Mordidos pelo lobo da traição, podemos acoitá-lo até a morte, ou, domesticá-lo nos bastidores dos nossos pensamentos, alimentando-o com poesia e filosofia.
Quando o nosso errante barco de desejos for sorvido por um maremoto de fracassos, podemos afundar em desespero, ou, nadar rumo ao mistério do nosso ser para contrabalançar as forças navegantes da emoção.
Sendo esquecidos à sombra branca do deserto da solidão, podemos nos tornar areia e padecer, ou, encontrar o acolhedor oásis que há em nosso coração e atrair novos amigos e amores para o recomeço da jornada.
Ao termos o coração dilacerado pelas feras da inveja, podemos enterrá-lo ainda em vida, ou, auscultar suas mais belas e sutis vibrações de esperança.
Ao sentirmos os tímpanos de nossos dogmas explodirem ante o uivo dos ventos da mudança, podemos engessar o nosso espírito, ou, nos transformar em uma borboleta azul e pairar sobre um novo jardim.
Ao ter os pilares de nossa personalidade abalados por um terremoto, podemos não compreender e agredir, ou, escorar nossos sentimentos nos ombros de verdadeiros amigos.
Quando nossa saúde estiver à mercê das faíscas de um incêndio, podemos espalhar o destempero, ou, aceitar nossas lágrimas como um bálsamo de Deus que nos saúda para um novo tempo.
Diante dos olhos da ave portadora da boa-morte, podemos não compreender o seu propósito de vida, ou, tornar o seu vôo um passeio de coragem para nossos filhos.
Mãe - é palavra que exprime com perfeição o que a natureza tem de mais sublime.
É o exercício permanente do amor.
Mãe, o céu sem confins revela-me teu amor...
A vastidão do mar fala-me da tua bondade...
As altas montanhas refletem teu heroísmo...
A profundeza dos vales espelha tua humildade...
A beleza das flores traduz teu caminho...
Tudo isso encerras dentro de teu grande coração...
E silenciosa, serena, sorrindo, continuas labutando no cotidiano da vida.
Obrigado, Mãe!
Falando em voce
Tava falando com as rosas, elas falam de voce.
Falo com a natureza que tambem me fala de voce.
Falo com meu coração
E com a razão, que tambem me falam de voce.
Falo com o vento
Que logo me vem falando tambem de voce.
Falo com os pássaros
Eles tambem me falam de voce.
Ja falei de voce com o sol
A lua tambem me falou de voce.
Ja desenhei teu nome nas núvens
O mar trouxe de volta e gravou na areia.
Ja falei de voce ate comigo mesma
Mas eu tambem so sei falar de voce.
Então melhor falar com voce.
Porque voce me entende.
O que faço com voce?
Texto jacke.
RECOMECE SEMPRE
Recomece sempre.
Observe a natureza.
Tudo nela é recomeço.
No lugar da poda,
Surgem brotos novos.
Com a água, a planta
Renasce novamente.
Nada para. A própria
Terra se veste diferentemente todas as manhãs.
Isso acontece também conosco .
A ferida cicatriza.
As dores desaparecem.
A doença é vencida pela saúde.
A calma vem após o nervosismo.
O descanso restitui as forças.
RECOMECE!
ANIME-SE!
Se preciso, faça tudo novamente.
O SISTEMA SOLAR
O mundo é um corpo, a natureza é pulmão do mundo, o vulcão é a gastrite, o sol é a febre e a pressão alta, a lua é a pressão baixa, o mar é a lágrima, o céu é o sonho, o desmatamento é a fome, a guerra são os anticorpos, o vento é a respiração, a noite é o sono, o dia é o despertar, o sistema solar são os amigos, a terra é a pele e o ser humano é o câncer...sco.
Hegel
A Idéia, A Natureza, O Espírito
Os três grandes momentos hegelianos no devir dialético da realidade são a idéia, a natureza, o espírito. A idéia constitui o princípio inteligível da realidade; a natureza é a exteriorização da idéia no espaço e no tempo; o espírito é o retorno da idéia para si mesma. A primeira grande fase no absoluto devir do espírito é representada pela idéia, que, por sua vez, se desenvolve interiormente em um processo dialético, segundo o sólito esquema triádico (tese, antítese, síntese), cujo complexo é obejto da Lógica; a saber, a idéia é o sistema dos conceitos puros, que representam os esquemas do mundo natural e do espiritual. É, portanto, anterior a estes, mas apenas logicamente.
Chegada ao fim de seu desenvolvimento abstrato, a idéia torna-se natureza, passa da fase em si à fase fora de si; esta fase representa a grande antítese à grande tese, que é precisamente a idéia. Em a natureza a idéia perde como que a sua pureza lógica, mas em compensação adquire uma concretidade que antes não tinha. A idéia, todavia, também na ordem da natureza, deveria desenvolver-se mais ou menos, segundo o processo dialético, das formas ínfimas do mundo físico até às formas mais perfeitas da vida orgânica. Esta hierarquia dinâmica é estudada, no seu complexo, pela Filosofia da natureza.
Finalmente, tendo a natureza esgotado a sua fecundidade, a idéia, assim concretizada, volta para si, toma consciência se si noespírito, que é precisamente a idéia por si: a grande síntese dos opostos (idéia e natureza), a qual é estudada em seus desenvolvimentos pela Filosofia do Espírito. O espírito desenvolve-se através dos momentos dialéticos de subjetivo (indivíduo), objetivo (sociedade), absoluto (Deus); este último se desenvolve, por sua vez, em arte (expressão do absoluto na intuição estética), religião (expressão do absoluto na representação mítica), filosofia (expressão conceptual, lógica, plena do absoluto).
Com o espírito subjetivo, a individualidade empírica, nasce a consciência do mundo. O espírito subjetivo compreende três graus dialéticos: consciência, autoconsciência e razão; com esta última é atingida a consciência da unidade do eu e do não-eu. O espírito subjetivo é estudado, em sentido vasto, pela psicologia, que se divide em antropologia, fenomenologia do espírito, psicologia propriamente dita. Não estando, pois, o espírito individual em condição de alcançar, no seu isolamento, os fins do espírito, de realizar a plena consciência e liberdade do espírito, surge e se afirma a fase do espírito objetivo, isto é, a sociedade. No espírito objetivo, nas concretizações da sociedade, Hegel distingue ainda três graus dialéticos: odireito (que reconhece a personalidade em cada homem, mas pode regular apenas a conduta externa dos homens); amoralidade (que subordina interiormente o espírito humano à lei do dever); a eticidade ou moralidade social (que atribui uma finalidade concreta à ação moral, e se determina hierarquicamente na família, na sociedade civil, no estado).
A sociedade do estado transcende a sociedade familiar bem como a sociedade civil, que é um conjunto de interesses econômicos e se diferencia em classes e corporações. O estado transcende estas sociedades, não porque seja um instrumento mais perfeito para a realização dos fins materiais e espirituais da pessoa humana (a qual unicamente tem realidade metafísica); mas porque, segundo Hegel, tem ele mesmo uma realidade metafísica, um valor ético superior ao valor particular e privado das sociedades precedentes, devido precisamente à sua maior universalidade e amplitude, isto é, é uma superior objetivação do espírito, segundo a metafísica monista-imanentista de Hegel, daí derivando uma concepção ético-humanista do estado, denominada por Hegel espírito vivente, razão encarnada, deus terreno.
Segundo a dialética hegeliana, naturalmente a sucessão e o predomínio dos vários estados na história da humanidade são necessários, racionais e progressivos; e necessária, racional e progressiva é a luta, a guerra, grças à qual, ao predomínio de um estado se segue o predomínio de um outro, a um povo eleito sucede um outro. Este, no fundo, tem razão sobre o vencido unicamente porque é vencedor, e aquele tem culpa unicamente porque é vencido. A história do mundo - com todo o mal, as injustiças, os crimes de que está cheia - seria destarte o tribunal do mundo. (O que se compreende, quando se faz coincidir o "ser" com o "deve ser", como acontece de fato no sistema hegeliano, graças à dialética dos opostos, em que os valores - verdadeiro-falso, bem-mal, etc. - são nivelados, porquanto igualmente necessários para a realização da idéia).
Se bem que no sistema hegeliano a vida do espírito culmine efetivamente no estado, põe dialeticamente acima do espírito objetivo o espírito absoluto, em que, através de uma última hierarquia ternária de graus (arte, religião, filosofia), o espírito realizaria finalmente a consciência plena da sua infinidade, da sua natureza divina, em uma plena adequação consigo mesmo.
Na arte o espírito tem intuição, em um objeto sensível, da sua essência absoluta; quer dizer, o belo é a idéia concretizada sensivelmente. Portanto, no momento estético, o infinito é visto como finito. Na religião, pelo contrário, se efetua a unidade do finito e do infinito, imanente no primeiro; mas em forma sentimental, imaginativa, mítica. Hegel traça uma classificação das religiões, que não passa de uma história das mesmas, segundo o seu sólito método dialético. Nessa classificação das religiões o cristianismo é colocado no vértice como religião absoluta, enquanto no ministério da encarnação do Verbo, da humanação de Deus, ele vê, ao contrário, a consciência que o espírito (humano) adquire da sua natureza divina.
Acima da religião e do cristianismo está a filosofia, que tem o mesmo conteúdo da religião, mas em forma racional, lógica, conceptual. Na filosofia o espírito se torna inteiramente autotransparente, autoconsciente, conquista a sua absoluta liberdade, infinidade. Como as várias religiões representam um processo dialético para a religião absoluta, assim, os diversos sistemas filosóficos, que se encontram na história da filosofia, representariam os momentos necessários para o advento da filosofia absoluta, que seria o idealismo absoluto de Hegel.
No contexto do sutra do coração, entendemos o nirvana como a natureza absoluta da mente no estágio em que ela se tornou totalmente limpa de todas as aflições mentais.
É pelo fato de a mente ser inteiramente pura que se diz que tem a natureza do buda.
A vacuidade da mente é entendida como a base do nirvana, seu nirvana natural.
A base do nirvana é a experiência do estado fundamental da mente como uma presença estável.
Me impressiona a sua BELEZA,
É um brinde da NATUREZA,
Pra alma de um POETA,
Que na rima se COMPLETA,
E tira do fundo do CORAÇÃO,
Singelas frases com EMOÇÃO,
Simples mas VERDADEIRAS,
Pois é desta MANEIRA,
Que escrevo os meus VERSOS,
E quero gritar bem alto ao UNIVERSO,
E no grito o seu nome eu CHAMO,
Pra todo mundo ouvir que eu lhe amo...
Segredos naturais
Que segredo esconde
A mãe-natureza?
Com tanta beleza
E tanta riqueza
Que segredo revela
O sol na janela?
Essa coisa singela
E tão bela
Que verdade há
Por trás desse ar?
Que embrenha na alma
E te faz respirar
E o que diz da chuva
Que veio pra molhar?
Essa terra fértil
O que faz pra plantar?
E do barulho do mar
O que tem pra contar?
Que mistério tem o vento,
Que inventou o ventar?
E o tempo quem inventou passar?
De onde vem toda essa magia?
Quem explica toda essa alegria
Contida com essa harmonia
Nas flores desse jardim?
Fazendo todo universo
Alegre, fiel e sem fim.
DA INVEJA
De todas as características que são vulgares na natureza humana a inveja é a mais desgraçada; o invejoso não só deseja provocar o infortúnio e o provoca sempre que o pode fazer impunemente, como também se torna infeliz por causa da sua inveja. Em vez de sentir prazer com o que possui, sofre com o que os outros têm. Se puder, priva os outros das suas vantagens, o que para ele é tão desejável como assegurar as mesmas vantagens para si próprio. Se uma tal paixão toma proporções desmedidas, torna-se fatal a todo o mérito e mesmo ao exercício do talento mais excepcional.
Por que é que o médico deve ir ver os seus doentes de automóvel quando o operário vai para o seu trabalho a pé? Por que é que o investigador científico pode passar os dias num quarto aquecido, quando os outros têm de expor-se à inclemência dos elementos? Por que é que um homem que possui algum talento raro de grande importância para o mundo deve ser dispensado do penoso trabalho doméstico? Para tais perguntas a inveja não encontra resposta. Afortunadamente, porém, há na natureza humana um sentimento compensador, chamado admiração. Todos os que desejam aumentar a felicidade humana devem procurar aumentar a admiração e diminuir a inveja.
(A Conquista da Felicidade)