Textos de Meninas

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⁠Tens um jeito peculiar de ser,
às vezes, és como uma doce menina, outras, és uma intensa mulher, carinhosa como uma brisa suave que envolve, impetuosa como uma tempestade, quando a tua vontade que é importa, personalidades distintas, mas ambas verdadeiras, aprendi a apreciá-las, ousadamente, a minha maneira, também tenho minhas peculiaridades e quiçá eu te surpreenda por saber apreciar os teus melhores detalhes.

Ele me conta das meninas, eu conto dos caras. Eu acho engraçado quando ele fala “Ah, enjoei, ela era meio sem assunto” e olha pra mim com saudade. Ele também ri quando eu digo “Ah, ele não entendeu nada” e olho pra ele sabendo que ele também não entende, mas pelo menos não vai embora. Ou vai, mas sempre volta. Não temos ciúmes e nem posse porque somos pra sempre. Ainda que ele case, more na Bósnia, são quase quinze anos. Somos pra sempre.

Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi com a Dona Chica, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou...

Cris Carvalho

Nota: Trecho do texto "Dona moça".

Inserida por Tamyreszinha

Era aquela garota que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e lágrimas nos olhos. Agora ela corria com o boletim nas mães, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparada para a vida. Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse. Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era a mesma menina.

E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão, de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfeitando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.

Vinicius de Moraes
Para uma menina com uma flor

Nota: Trecho do texto "Para uma menina com uma flor"

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Quer saber? Não é porque eu sou uma “mulher madura” que preciso ser politicamente correta. Eu sou toda cheia de fases e adoro ser assim: meiga, carinhosa, radical, rebelde, intensa, intelectual, certinha, mulherão, menininha, esperta e burrinha. Minha idade é o que menos importa, minhas atitudes tem a ver com o meu estado de espírito, e meu espírito é uma criança tentando enganar o mundo! Se eu tenho juízo? Claro que tenho, pois aprendi que ter juízo é saber a hora certa de fazer a coisa errada!

Todo dia ela enfrenta medos diferentes. Descabelada, às vezes nem tempo tem para fazer as unhas. Mas, coragem não lhe falta para agarrar as oportunidades sem que suas unhas estejam pintadas, mesmo. Depois ela se ajeita com o que pintar. Porque coragem é o nome dela e o seu sobrenome é vontade. Todo dia ela lembra disso e vai à luta. E todo dia ela sempre vence.

Isabella

Ela é o tipo menina mulher, daquelas companheiras e delicadas.
Delicada, mesmo quando finge não ser,
Companheira, naqueles dias em que tudo faz doer,
Sem você eu não sei como minha vida iria ser.

Ela é o tipo menina mulher, daquelas intensas e sábias.
Seu lema é amar incondicionamente,
Sábia, mesmo que seja gradualmente,
Sem seu auto astral me entediaria facilmente.

Isabella é minha flor, minha floresta de amor.
Preciso do seu aconchego para acabar com esse desassossego.
Isabella é meu anjo protetor, minha fortaleza de calor.
E quando me concede esse amparo sinto-me remansado.

Ela é o tipo menina mulher, daquelas encantadoras e essenciais.
Seu jeito é cativante e apreciado,
Sua presença é indispensável, preciso de você sempre aqui, ao meu lado.
Sem seu pleno equilíbrio meus dias seriam escaldados.

Não adianta vigiar, prender, checar as mensagens, ligar o tempo todo.
A fidelidade só é verdadeira se for espontânea, A gente se engana demais pelo medo do fim.
Mesmo quando o coração implora pela presença, deixa ir.
Você não precisa de alguém que não queira estar com você de corpo e alma.

Ela só imaginava que tudo era como realmente ela queria, ela só sonhava com um amor verdadeiro, ela só acreditava nas doces e lindas palavras que ouvia e lia, ela só queria amar e ser amada, ela só queria que fosse verdadeiro, ela só não sabia que não seria assim, ela não sabia que ele apenas dizia mas não agia como quem ama, o que ela fez? Ela chorou, tremeu, não acreditou. O que ela fez? Ela conversou com seu "Abba pai"ele a consolou com o teu Espírito. O que ela fez?
Descobriu que deveria guardar seu coração.❤

Às vezes, só para irritar a mamãe um pouco mais, ele também levava o instrumento para a cozinha e tocava até o fim do café-da-manhã.
O pão com geleia de papai ficava meio comido em seu prato, enrolado no formato das dentadas, e a música olhava de frente para Liesel. Sei que soa estranho, mas era assim que ela a sentia. A mão direita de papai passeava pelas teclas cor de dente. A esquerda apertava os botões. (A menina gostava especialmente de vê-lo apertar o botão prateado cintilante - o dó maior.) O exterior do preto acordeão, arranhado, mas reluzente, ia para um lado e para o outro, enquanto os braços de Hans apertavam os foles empoeirados, fazendo-os sugar o ar e tornar a expeli-lo. Na cozinha, nessas manhãs, papai dava vida ao acordeão. Acho que isso faz sentido, quando a gente realmente pára para pensar.
Como é que a gente sabe se uma coisa está viva?
Virifica a respiração.

Brinquedos

Eu fiz de papel dobrado
Um barquinho e naveguei.

Fiz um chapéu de soldado
e soldadinho – marchei.

Fiz avião, fiz estrela
embarquei dentro – voei.

Agora fiz um brinquedo
– o melhor que já brinquei –
guardei num papel dobrado
o primeiro namorado
(o seu nome, eu inventei...)

O tempo tem passado.
Tenho pensado em ti todos os dias… alguns mais, alguns menos.
A minha vida não mudou muito desde que tive contigo. Pelo menos visivelmente.
Cresci e mudei.
Aprendi que não posso amar sozinha.
Mas percebi novamente o quão difícil é viver sem ti.
Saberás viver sem mim?
És a droga que o meu corpo quer consumir e não há maneira possivél de me libertar de ti. Estou presa. Viciada. Presa de mais para sair sozinha e viciada de mais para encarar o mundo sem o teu olhar na minha mente.
Estou apaixonada.
Continuo a pensar em cada beijo, cada frase, cada toque teu, mas com mais saudade e mais intensidade que antes, o que quer dizer que te amo ainda mais.
Já não sei o que fazer. Já não há solução para os meus problemas. Tu eras essa solução.
Acredita que sem ti a minha vida complicou-se o dobro.
Todos os sorrisos são efémeros, mas a melancolia é agora um estado de espírito ocultado constantemente.
Sinto que caminho sem direcção, sinto que o horizonte desapareceu.
Haverá esperança?
Já não. Tu tiraste-ma.
Agora posso continuar a viver, a caminhar e a sorrir… mas apenas sustentada por recordações. Por pensamentos. Por olhares que já não se vão cruzar mais. Irão?
Todas as músicas me lembram de ti. Todas as letras. Todas as batidas.
Será obsessão? Não… não há doença no amor que carrego.
Nunca por ti chorei uma lágrima, nunca por ti me senti inferior, me senti mal.
Por isso digo que eras a droga que me sustentava. Contigo, era feliz.
Sabendo que comigo, eras feliz.
Vivia por ti da mesma forma que morreria por ti.
Sorria para ti da mesma forma, que choraria contigo.
Era eu, da mesma forma que contigo, seria um só.

Um dia conheci a felicidade.
Aquela que todos falam.
Sem limites, única e verdadeira.
O sentimento que deixava em mim, a forma como me fazia sentir… tudo era perfeito.
Ninguém me podia derrotar, ninguém me conseguia vencer.
Todos os meus olhares se dirigiam no sentido do que eu mais queria, e lutava com uma força e destreza sobrenaturais.
Era a menina mais sorridente, mas também a menina mais rebelde.
Enquanto criança, todas as coisas se assimilavam fáceis. Agora, sei que não é assim.
Mas… eu era realmente feliz.

Sei que preciso deixar você, e tocar minha vida,assim como um violeiro sem viola,pretendo seguir..Mas em mim näo existe a coragem de dizer o que realmente sinto, a mim näo me passa um só detalhe, parece que quanto mas,ensaio o adeus, mas proxima de ti fico, quanto mas tento fugir mas você me atrai,como se fosse um imä,um raio cortando os céus,eu sei que preciso ir, necessito deixar você assim só,
Mas eu näo estou conseguindo dizer adeus a esse amor que foi seu...

SONHO UMA REALIDADE

"Eu sonhava...
eu imaginava...
eu queria...
eu pressentia...
eu esperava...
eu não conhecia...
EU NÃO SABIA O QUE ERA AMAR...
eu não sabia o que significava o amor...
e parecia apenas sonho...
procurei...
esperei...
sorri...
chorei...
vivi...
morri...
e agora ...
ressuscitei!
agora vivo!
agora sinto!
agora sonho uma realidade...
não quero acordar desse sonho...
porque sonhar faz parte de mim...
faz parte de você...
somos almas afins".

Eu seria mais feliz se pudesse ter o domínio de todas
as adversidades.
E dominasse todas as situações de uma forma
elegante e crente.
Mas sou apenas uma simples mulher...
Intuitiva maternal solidária companheira e feliz.
Mas sou apenas uma simples mulher...
Apaixonada envolvente carinhosa teimosa e manhosa.
Com sonhos extravagantes de motivos que talvez não saiba se
realmente acontece se é bom ou não.
Mas sou uma simples mulher...
E sabem com todas as luzes de glamour jamais
deixarei de ser o que sou.
São conquistas de alternativas que me dão suporte
e me completam.
Termino esse poema com uma frase que não é minha.
"Não tenho tudo que amo mas amo tudo que tenho."

Quero.

Em minhas mãos quero
Guardar o calor do teu corpo.

Em cada pedacinho da minha boca
Quero guardar o gosto quente dos seus beijos.

Da sua respiração ofegante quero guardar
O momento exato do teu prazer.

E de cada palavra que foi dita
Quero fazer versos que falem de nós.

E quando tudo isso acabar
Quero descansar do meu cansaço
Em teu leito perfumado pelo cheiro do nosso amor
E me deixar vencer pelo sono da paz
Misturado à satisfação até que a paixão
Desperte-nos outra vez.

Coisinhas para cuidar
.

Junte
Sentimentos
Como se coubessem
Numa caixa...
Mexa bem!

Depois, separe um a um

O que for sonho
Deixe lá dentro...
Saudades
Deixe alguns
Pedaços
Faz bem!

Amor...
Guarde com cuidado
É essencial...

Tristeza
Ah! Enrole em um papel
Amarre com correntes
E jogue longe,
bem longe
Onde seus olhos
Jamais alcance...

Amizade?!
Nem se preocupe
Foi dada a todos os anjos
E você tem bastante
Pode presenteá-la
A todos que te adoram...
Verdadeiramente.

Mas Moça

Mas moça,
O que são essas lágrimas em teu rosto?
O que são essas marcas em teu sorriso?
O que é essa agonia no teu coração?

Mas moça,
Porque choras compulsivamente?
Porque se finges de valente
Sendo que a dor está presente?

Mas moça,
Porque não acreditas no amor?
Porque só pensas no terror
Que assola teu subconsciente?

Mas moça,
Larga esses remédios
Seja feliz, eu te peço
Mostras ao mundo o teu sorriso belo.

Mas moça,
Sorria para a vida
Cura essas feridas
Conforta teu coração.