Textos de Menina Mulher
Perda da inocência
Menina que senti coisas bobas, que ama como uma trouxa, que chora mares que a banha. Mar que lava sua alma inocente de garota, que de inocente não tem nem os dentes, que crava no corpo estupendo daquele ser demente, que na hora do amor não a tratou como deve, deixando sangue em seus dentes, e marcas em seu corpo que não é mais inocente.
Confissões de uma menina apaixonada...
Se eu te amo tanto, por que não me amas? Faço de tudo para você me amar mas, não acontece nada. Você quer continuar só na amizade comigo e só ficando com um bando de outras garotas. Por que os homens são tão safados? Eles sempre tem medo de um relacionamento sério porque não vai poder continuar ficando o tempo todo com outras garotas. Isso parte tanto o meu coração...
Deve existir por aí algum garoto que goste mesmo de mim e que eu goste dele também. Meu par perfeito! Todo mundo quer um! Quando acham, não conseguem deixar de gostar daquela pessoa tão fácil ou talvez nem consigam deixar de gostar, sempre vai ter aquela paixão profunda no seu coração... Já as outras paixões, são só passageiras, que não levam a lugar nenhum, só ao fim de um relacionamento...
Por isso deve-se saber bem de quem você está gostando, senão pode acabar se magoando muito.
Era uma vez...
Era uma vez uma menina que tinha sonhos diferentes dos de hoje...
Ela se apaixonou.
Ela sonhou.
Ela se esquecia da razão e agia como coração. Ela amou de verdade. Ela achou que valeria a pena.
Sonhos impossíveis, promessas irreais, mas mesmo assim ela acreditava...
A magoaram, fizeram pouco caso dos sentimentos dela, destroçaram seu coração em mil pedaços e ela...
Chorou até que suas lagrimas secar. Viu seus sonhos serem destruídos um a um...
Ela sofreu até ver esse sentimento morrer, e juntou cada pedacinho do seu coração e o congelou para não mais senti-lo sangrar de dor.
E hoje ela se esconde no vazio de sua historia. Ela anda por caminhos onde os únicos passos que se escuta são os dela e até deseja encontrar alguém no percorrer desse caminho, mas teme que a magoem novamente
Na verdade ela ainda deseja encontrar alguém. Ela não quer mais um príncipe encantado. Ela só quer encontrar alguém que a ame com verdades e não que a iluda com mentiras.
Ela só quer sinceridade, ser compreendida.
Ela não deseja mais um conto de fadas.
Ela hoje só quer viver um amor que seja real...
02/07/2009 (Raphael Santos Araujo)
É que eu amo demais...
Era uma vez a minha vida, sem graça e meio batidinha. Uma menina coadjuvante em sua própria história, os contos eram sempre os mesmos. Faltava ação, faltava paz, faltava; sobretudo amor. O que a falta de amor, não faz a uma mulher? (me denomino assim, porque a palavra ‘mulher’ exprime uma feminilidade incrível; entretanto sei bem que não passo de uma menina, e sinceramente não acho isso dispensável).
Uma mulher carente fica frágil, suscetível as maiores crises, com mania de implicância – tudo fora do lugar... Vaidade passa de um critério supérfluo á obsessão, com a rapidez com que a falta de amor destroça um coração saudável. Beleza sempre parece essencial para galgar um amor, principalmente nas horas que é de um amor que se sente falta. Tudo que está ausente é exatamente o necessário para o bendito amor aparecer.
Embora eu tivesse um amor, não era o amor- amor, entende? Eu ia levando uma relação morna SOZINHA há alguns anos. Assumo envergonhada: eu sofria de acomodação, eu me contentava em amar pela metade. (Isso é lamentável em todo seu feitio). Amar pela metade me fazia desprezível e era bem assim que eu enxergava a maioria das coisas lindas dessa vida, com desprezo.
Hesitei muitas vezes em ser feliz, em abandonar a estabilidade de uma vida amorosa medíocre, que me fazia medíocre. Imaginem só, a menina intensa em tudo que faz, amando pela metade, fracassando e achando isso natural. Fracassar é natural, mas achar que vai fracassar para sempre é um erro. Achar que o amor chegou ao topo, é outro erro, um erro de grandeza maior, inclusive. O amor nunca chega ao topo, o amor sempre pode crescer, pode crescer porque eu ainda acredito na melhora das pessoas. Mas eu era uma pessoa que não melhorava, por isso o amor não crescia. Eu queria mesmo era que o relacionamento acabasse sem minha intervenção. Calma aí, como eu seria protagonista de uma história que o destino tomava todas as decisões? Hein?
Por sorte, o destino se encarregou de me deixar BEM abusada, porque não é só o excesso que causa abuso, a falta também tem esse poder, até mesmo porque eu tinha excesso de falta. Justamente isso! Não importa, só sei que a felicidade fez ‘ding-dong’ na minha campainha e eu abri. Abri de alma lavada, de coração livre, querendo urgentemente amar, abri a porta e lá estava alguém muito especial. Ele me encontrou e eu o encontrei, sem meios e fins [esse encontro, nós dois, esse amor – essa era a música da época], e de repente tudo fazia mais sentido. Como a vida era linda naqueles tempos...! Eu tinha minha própria história de amor, tudo se encaixava perfeitamente.
MAS “todo grande amor só é bem grande, se for triste...” Nesse sentido, eu sofri, mas fui muito feliz, feliz como nunca havia sido até então (com alguém). Nesse encontro eu descobri o real sentido da palavra “perda”, soube como acontece o temido “ir atrás” e ainda reconheci o significado maior da expressão “CRESÇA!”. Enfrentei “olhares invejosos”, “intrigas”... “receios”. Eu abusei da coragem, fui covarde quando necessário e até me deixei ficar vulnerável – Não é exatamente isso que o amor exige? Eu fui com tudo e sem nenhum arrependimento.
E quando “crescer” tornou-se requisito essencial para o prolongamento daquele amor: Eu cresci! Cresci porque era necessário, mas tomei apreço e cheguei a um estágio superior, desproporcionalmente maior do que aquele romance exigia. Ficar junto é complicado, ou se está junto, ou não está (e felizmente, eu sou leal demais para estar junto sem estar). A essa altura de amadurecimento, eu não suportaria levar outro namoro sozinha, não depois de saber como o amor acontece, não com tantas lembranças boas na cabeça na iminência de virarem aversão. Sai sofrida, mas ocupando o papel de protagonista da minha própria história, a sensação de arrependimento podia acontecer, mas em razão do atrevimento, não mais por acomodação, isso por si só já me fazia alguém tão melhor.
“amor é coisa de ir, mas também é coisa de voltar...” Eu fui! Dessa vez não vieram carências, nem crises, nem manias de implicância, veio reconhecimento, uma coisa que eu buscava há muito. É difícil olhar no espelho e não saber quem é você, porque “ser você” se confunde com “estar com alguém” – Eu era Nina, mais do que nunca, sem traumas e concussões, totalmente em paz com a pessoa que eu havia me tornado. Não falo de “bola cheia”, nem de “auto-estima dando piruetas no céu”, falo de autoconhecimento. Eu que conheci o amor querendo “urgentemente amar”, porque temia que meu coração secasse (que tola!). Percebi que amor nunca vai me faltar... Se faltar, antes que meu coração seque, eu já morri sufocada. Amar, para mim, é algo embutido, indissolúvel.
Eu amo naturalmente, tal qual respirar... Amo a minha nova forma de encarar o amor. O amor me modifica e eu modifico a forma como ele opera na minha vida. Dessa vez, imagino tudo muito livre, tudo com muita calma. Nada mais de desesperadamente tomar posse, não sou mais a mesma de alguns seis meses atrás, essa nova Nina aprendeu que amar é coisa séria, que sentimento prende mais que qualquer outra coisa e que transparência conquista.
Se antes, deixar o destino agir por conta própria me fez perder tempo e me afastou do tão sonhado cargo de protagonista. Hoje, novamente, deixo que ele tome conta de mim, não que eu não saiba para aonde ir e não interfira incisivamente, mas é que ele tem sido tão meu amigo, tão parceiro – digo: agimos em conjunto. Na MINHA história tem Nina, tem destino, floresta, seres encantados, fada madrinha, bruxa má (ECA!), esquilinhos do castelo, cisnes e príncipe. Ta, falta o felizes para sempre, eu sei... Mas quer saber? Eu tenho amor, 19 anos e uma vida inteira pela frente. “Felizes para Sempre” é um Adeus, é a última página do livro sendo lida, é a última cena da novela. Vou amar interminavelmente, estou amando e logo logo não serei a mesma.
[ESPERAAA] Fiz uma ligação: Se amar me transforma e eu amo sempre, é justamente por isso que eu não costumo ser constante. E a galera falando em bipolaridade... “É que eu amo demais, gente”... “É que eu amo demais...”
Wedja
Menina sapeca, levada da breca
Foi entrando em m minha vida sem
pedir permissão ao meu coração
foi fazendo com que eu me encantasse
e pelos seus lindos olhos me apaixonasse
Minha deusa da prosperidade
meu raio de sol do amanhecer
Wedja como me orgulho de você
Menina do sorriso doce
Há! Se eu seu pai não fosse!
Com certeza foi Deus quem você me trouxe
Como pode em minutos nada existia, e em um
simples clik, Deus enviou o seu mais
lindo anjo pra mim!
Eu com cara de bobo? que nada só vou
terminar dizendo que fui pai de novo!
Ele: Lágrimas ñ param de cair
no telefone a menina liga ..
ELA: Olá .
ELE: Quem é?
ELA: Sou eu, a felicidade iludida.
ELE: O que é que você quer ?
ELA: Dizer que te amo.
ELE: OUTRA VEZ? Eu já ouvi isso 15 vezes. Não se cansa?
ELA: Quem ama não cansa...
ELE: Mas eu canso... Eu não te amo!
ELA: O que?
ELE: é isso mesmo, eu iludo e por isso me chamo ilusão do amor.
Neste exato momento uma lágrima corre na minha face...
ELA: Como pode dizer isso?
ELE: Dizendo que não te amo. Não devo nada a ninguém
ELA: Não deve nada?
ELE: é claro que não.
ELA: Deve sim. O teu amor.
ELE: Que amor?
ELA: Você me faz voar tão alto e agora diz que não me ama?
ELE: Deve estar ficando louca!
E as lágrimas insistentemente não paravam de cair...
ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!
ELE: Você sabia que era só amizade, não?
ELA: Claro que não... Diz tantas coisas... E ainda me deu um beijo!
ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...
ELA: Não foi? Então o que foi.. ?
ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.
ELA: Ah e um beijo sem significado deixa de ser beijo?
ELE: Não.
ELA: Quer dizer, eu não significo nada para ti?
ELE: Significa...
ELA: O que?
ELE: Uma grande conta de telefone no final do mês Agora vou desligar.
ELA: NÃO... Por favor!
ELE: Porque?
ELA: Porque eu te amo...
ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?
ELA: Felicidade.
ELE: Eu quero coisas materiais...
ELA: Eu vou ser tua...
ELE: Isso não vale... Quanto é que você vale?
ELA: Porque esta pergunta?
ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?
ELA: O que é que eu fiz para me tratar assim?
ELE: Amar-me! Agora vou desligar!
ELA: NÃO, por favor!!!
ELE: Quer parar com isto? ESTOU FARTO!
ELA: Não... por favor, não desligue.
ELE: ...
ELA: Fala comigo...
ELE: ...
ELA: Pelo amor de Deus, diz que me ama!
ELE: OUVE... eu já estou farto de você. Agora vê se me esquece.
ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.
ELE: Ai é? Então se mata logo!
(Ele desliga.)
ELA: Não... por favor... Não me faça isso, eu te amo.
ALGUNS DIAS DEPOIS...
- Do que morreu esta menina? - Perguntam
- De intoxicação. - Responde a enfermeira.
- Coitada... ela tinha algum problema? - Perguntam
- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.
E então, no dia do funeral o rapaz de que a menina gostava apareceu no local prestando a sua ultima homenagem e lançou uma rosa vermelha e disse baixinho:
- Eu te amo!
Mas, é tarde demais.
Um nojo úmido, umas flores.
Acordar depois das dez tem suas vantagens. Menina do dia que sempre fui, descobri isso tarde. O dia, sem dúvida alguma, passa mais rápido. E quando esse dia é domingo, a gente apenas comemora, certo? Odiosa de finais, fechamento de ciclos, detesto o último dia da semana. Mas hoje, não. O sol aberto, o céu brilhante, as nuvens escassas. Nada deixou com que eu detestasse esse dia. Em família, como tantos que gradualmente vem se configurando, nessa categoria. Porém, aquilo foi me cansando. Como quando tudo vai bem demais, explodi. Não dá pra ver um castelo de areia bonito, e construído, não? Piso com força, sem medo; destruo sem dó. Piedade? O que é isso? Eu quis a paz, mas não essa calmaria. E depois tento construir com pressa e perfeccionismo, dois adjacentes. Não dá. Explodo, estrago tudo, e é por amor. Amor demais. Minha família me ama muito. Tanto, que eu não sei aceitar. Certa vez, construí toda uma teoria sobre o assunto. Meus pais e irmãos gostam de mim de forma tão intensa e gratificante, que não dão espaço para outras pessoas me amarem. Isso mesmo. Penso que, todos recebemos a mesma dose diária, semanal ou mensal, - que seja - de amor. E quando você recebe tanto, mas tanto amor de uma dessas vertentes, a outra fica corrompida. E que toda essa superproteção, essa paixão indomável, me davam amor fraternal - e eu ficava escassa de amor carnal. Típico pensamento chave pra encaixar na fechadura da minha má sorte amorosa.
E então você sente um nojo dessa hipocrisia toda. Dessas pessoas que prometem, e não cumprem. Desses tipos que fingem, e não são. De tentar ser feliz, e conseguir muito raramente. Com intensidade, mas em poucas ocasiões. Você vê pouca realidade, nos sonhos que a sua cabeça fraca e o seu coração burro construíram.Você dá segundas, terceiras e quartas chances, e as pessoas rasgam fora. Depositam no lixo, toda a sua nuvem de algodão, o seu cetim e seus paetês emocionais. Ninguém te conforta, e os erros são os mesmos. Te avisei, alguns dizem. Eu já sabia, eu já sabia, eu já sabia, respondo. E pior: não saem do pé. Sarna pra se coçar, que eu mesma fiz questão de selecionar. Mesmo que chacoalhe, perseguição é a resposta. E quinta chance, é complicado. Melhor não. Papel de palhaça é o destino. E não entendendo muito dessa vida, querendo que alguma coisa (boa) aconteça com urgência, você vai vivendo. Sem muita esperança, e como a vida ordena. Com aquela velha vontade de viajar e sumir, sem volta, no bolso. Pra ver se os seres se tocam, as coisas tomem rumos certos. E apenas decepção. Um nojo úmido, um vazio incompleto e a mesma vontade de ser dura, de incorporar a rude, que na maioria das vezes, não consigo. Karma que é ser toda boazinha e coração, e perdoar desculpas inúteis e gente desmerecedora.
Volto pra minha cama, meu momento de solidão facultativa. Quero ficar sozinha, apenas. Meus três livros, bolsa no final da cama. O armário bagunçado, superlotado. Entre um amor tão grandioso, e vibrante, e gente que me cansa, quebras-cabeças incompatíveis, minha companhia própria e inconfundível. Sabendo que, descendo a escada, o amor está ali. Carnal ou fraterno, amor. Flores do meu cotidiano, entre tantas poças de limo, lama e o nojo dessa umidade cinzenta. Obrigada.
Minha Linda Morena
Minha linda menina, liga para mim
Preciso de você, dar pelo menos um sinal
Estou com saudade, não me maltratar ,não faz assim
Faz tempo que não te vejo, eu estou tão mal.
Vem depressa! Menina da pele da cor do pecado.
Estou te esperando cheio de saudade.
Eu te adoro tanto, vem logo não manda recado.
Eu estou te esperando cheio de ansiedade.
Mas,vem logo! Minha linda menina morena.
Não diz que não. Não me faz sofrer.
Chega de mansinho com tua beleza serena.
Soltar o teu cabelo cacheado e me ilumina de prazer.
Vem depressa! Estou carente.
Eu quero teu beijo, vem me fazer voar.
Eu te farei feliz morena ardente.
Chega de saudade vem me amar.
Vem cheia de vida e traz aquele brilho no seu olhar.
São os teus olhos a minha perdição..
Vem logo menina cigana. Eu quero te amar.
Traz a tua alegria que enche de prazer meu coração.
Ao teu lado eu sou rei.
Vem para o meu lado minha rainha morena.
Ficar sem você eu já nem sei.
Vem aliviar esta minha vontade
Tu és a minha paz.
Meus sonhos e minha vida.
Sem você viver eu não sou capaz.
Meu amor minha querida.
Estou te esperando
Vem depressa! Faz tempo que não te vejo, que falta sua falta me faz.
Me u amor, meu grande amor eu vou estar te aguardando.
Vem logo. Vem me deixar a paz.
Sem você o mundo acabou.
Eu preciso do teu amor.
Vem depressa! Estou lembrando dos teus olhos.
Vem depressa! Por favor! Acabar com estar dor.
O tempo passou... envelheci... sem o amadurecimento compatível...
Ainda sou menina, mesmo sendo mulher...
Mulher... fragmentada... aos pedaços... que lamenta o tempo perdido... que se consumiu... fugiu fugazmente entre os dedos...
Tempo que não há como recuperar...
Lamentos... saudades... dores... e como dores me destes...
Além da loucura... insensatez... embriaguês... e o tormento do não ser um SER... de ser um "pseudoser".
O leite derramado... de nada adianta chorar... mas sou criança ainda - pelo menos na alma - posso gritar e lamentar os momento que não vivi... os tormentos impostos e aceitos pela devoção exacerbada e desmedida... entontecedora... cega... não vendo a ausência da verdade... da liberdade...
Não perdi a honra somente... perdi algo maior... mais sutil... delicado... arrancastes o que já pouco existia...
E as dores maiores não são as traições, as mentiras e as omissões...
A dor maior é a possibilidade do ser usado como coisa... brinquedo... conveniência... souvenir... um trampolim... para a liberdade... que ainda nem sequer alcançada foi na mente, na alma e no espírito...
Somos almas presas... estranhamente dolorido enxergar a violação do sagrado... frustrante... enxergar... ver... e reconhecer o quão patético o ser se tornou...
para quê?
Os pensamentos divagam... as palavras fogem aos trotes... como se fossem cavalos selvagens... em busca de libertação...
porém, esgasgam e dão um nó na garganta... tanto poder...
Bravo! Belo trabalho fizestes um pseudofragmento poético que nada diz, nada é!
Sou essa menina louca, mas tenho juízo.
Sou corajosa, mas tenho medo.
Sou ausente, mas sinto saudades.
Sou brava, mas amorosa.
Sou essa garota forte, mas sentimental.
Sou essa menina orgulhosa, mas sinto falta.
Sou essa menina guerreira que todos dizem, mas tenho fraquezas.
Sou feliz, mas muitas vezes estou tirste.
Sou sorridente o tempo todo, mas ao me deitar eu choro.
Sou independente como todos dizem, mas dependo da companhia dos amigos, do meu emprego e principalmente do amor da minha família.
Na vida, sou muito mais além, do que seus olhos podem enxergar!
Passarela
Beija-flor a beijar a rosa.
E a menina encantada
Dançando balé, enquanto
Todos estáticos admiravam.
Carro buzinando, garoto
Querendo vender balas,
E outros fazendo malabarismo,
Postes acesos fora de hora,
Prédios que fecha o azul do céu,
Onde a minha visão poderia
Buscar ver algo além…
Rádio ligado em toda parte,
E a música que fica na minha memória
Parece que varia.
Escola a tocar a sirene, estudantes
Indo para casa.
Eu aqui parado a escrever
O que nunca tenho visto
Na minha vida.
Vale a pena
Menina,vai valer a pena,
E ao teu lado sempre estarei,
Linda menina, minha Morena,
Por você eu me encantei.
Me encantei com esse teu jeito,
E com todos os teus doces beijos,
Sempre a carregarei dentro do meu peito,
Na imaginação pura dos meus desejos.
Viajaria por todo o universo,
Só para lhe proporcionar um simples sorriso,
Teus encantos, implícito nesse verso,
Teu olhar, me faz perder o juízo.
Vale a pena te namorar,
Eu era vazio e sem nexo,
Caminhava sem rumo e sem parar,
Procurando no mundo o meu reflexo.
O amor é algo simples assim,
Nos vemos no outro na plenitude da essência,
Enxergando espinhos ou lindos jasmins,
Somos adultos ou presos na inocência?
Vale a pena carregar-te no peito,
Sem você eu seria completamente vazio,
Não consigo viver sem esse teu jeito,
Sem você, sou os peixes sem o rio.
Rios que desaguam no oceano,
Oceano dividido pela ilha da paixão,
O amor é o maior dos sentimentos humano,
Sentimento que pode salvar um coração.
Lourival Alves
Moça Bonita
Menina dos cabelos longos e cacheados,
Que me deixa encantado,
Que me faz viajar
Me faz suspirar,
Confunde meus pensamentos
Meus propósitos,
Só me faz querer te amar.
O teu cheiro me leva para um outro mundo,
Planeta só seu, cheio de alegria...
Me pergunto como tão linda?
Como tão perfeita?
Como consegue ser assim?
Oh Menina,
Me abraça e não me solta
Me aperta e me sufoca
Com o teu amor...
Moça que me muda
Que me transforma
Que me entende sem julgar
Que me ajuda quando preciso,
Que me ama sem parar.
Moça bonita,
Se for pra passar a minha vida contigo
Nem precisa falar,
Eu quero passar cada segundo,
E em cada momento eu vou te amar...
Quero ser o teu ombro amigo
Quando mais precisar,
Quero contar contigo para tudo
Quero viver te amando
Quero multiplicar o meu amar
Oh Menina,
Me diz como não te amar?!
Voa menina
Ao invés de admirar a linda paisagem, apreciar a liberdade, o misturar das cores na sua frente e de si mesma à ser colocada diante daquela situação. Pássaros em bando, ensinando humanos. Será o que?
Amar, estar juntos e conectados para fazerem a diferença.
Aquele ditado: "Uma andorinha só não faz verão"... Nunca fez tanto sentido!
Ela só tinha medo.
Não admirava nada.
Nada era proveitoso.
Ela tinha medo de despencar dali.
Achava o galho fino demais para suportá-la. Via a rocha como outro perigo se decaísse.
Mal sabia ela, que quando olhasse aos céus e respirasse fundo se tornaria um daqueles pássaros, perderia o medo e voaria alto.
Menina o que escrever sobre você, as vezes me pego com tantas inspirações, mas quando vou coloca-las no papel me falta palavras, porque na verdade, mesmo que eu escrevesse as mais lindas palavras, os mais lindos poemas, será que seria o suficiente ?.
A resposta é não !
Porque com palavras, escritas ou poemas, jamais expressaria o que você é... significa e representa na minha vida.
Continua menina no teu caminho, anda, pula, grita de alegria. Seja infinda a tua energia, nos encante, espalha tua melodia e colore nossas vidas. Seja o que sempre quis, viva esse momento, seja vento, vá pra onde você possa mostrar o seu talento.
Seja tua humildade tua marca registrada, o teu sorriso a luz que dar vida aos nossos dias. Canta moça serena, solta tua voz, mostra seu dom, canta de peito aberto porque tu é feita de música em tuas veias pulsam todos os sons
Vai pequena cuida de você, seja grande, mesmo que outros não queiram lhe vê vencer.
Vai menina não desanima, se ontem foi tristeza hoje são novas alegrias.
Voa, faz do céu o teu limite, não se prenda ao chão, cria asas em teu coração, viva o agora, seja teu futuro decidido em compreensão.
O mundo de hoje é travesti
VOU FALAR UM pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem protegidas.
O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda? A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível.
As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa:
quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico misterioso, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G “ da alma.
Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. É terrível quando a mulher cessa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.
Toda mulher é “Bovary”... e para serem amadas, instilam medo no coração do homem... Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o como conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é coma, mesmo abandonada, humilhada, não é coma. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada tem ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca coma. O homem como é um palhaço. Ninguém tem pena do como. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.
A mulher é poesia. O homem é prosa. Isso não quer dizer que mulher seja do bem e o homem, do mal. Não. Muita vez, seus abismos são venenosos, seu mistério nos mata.
A mulher quer ser possuída, mas não só no sexo, tipo “me come todinha”. Falam isso no motel, para nos animar. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...
A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora.
Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram suas instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.
As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor social, por serem mais sensíveis e mais fracas. Os homens, por serem fálicos, escamoteiam a depressão e a consciência da morte com obsessões bélicas, financeiras. O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino, como uma mulher perdida: nunca está onde pensa estar. O mundo determinista se fracionou globalmente, como a mulher. Mas não é o mundo delicado,
romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo-travesti. O mundo hoje é travesti.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Nota: Autoria não confirmada. Trecho de Link
Assistir uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores, sua história. É erótico ver uma mulher que sorri que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente. Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias verdades, sem esconder seus pequenos defeitos - Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelanas. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em que sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais. Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas difícil por difícil, também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nosso segredos e insanidade, revelar nosso interior. Mas é com certeza o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos e o que trazemos de belo de lindo de maravilhoso por dentro.
Não conheço strip-tease mais sedutor.
Nota: Trecho de Link