Textos de Menina Mulher

Cerca de 9302 textos de Menina Mulher

Jeito de menina
Não basta apenas observá-la é necessário compreendê-la ela não é uma menina perdida , mas sim a mulher por trás desse olhar. Foi no balançar que ela se transformou e hoje leva no rosto o sorriso peralta e o jeito faceiro de menina.


Poesia de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 29/06/2016
Código do texto: T5682284
Classificação de conteúdo: seguro

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Se você deixou passar
Sinto muito por você
Ela cresceu, não é mais aquela menina
Aguenta coração
A menina evoluiu
Cheia de charme, anda por aí
Ela dança como ninguém
Um equilíbrio que assusta
Toda poderosa
Empoderada
Mulher de valor
Decidida, ela é foda!
A menininha já foi,
Só existe a mulher.


Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Desabrocha linda menina
Não se preocupe com as dores
Vale muito o resultado
És bela como ninguém
Suas cores são perfeitas
Um encanto aos olhos bons
Voa por aí
Encante, cante
Dance plainando
Sua dança envolvente
Que cativa sem esplanar
Doce seu olhar
Não precisa falar
Basta sinalizar
De flor em flor
Um nectar desgustar
Sinta os delírios formosos
Ela sabe conquistar
Doce menina, leve como uma pétala
Forte como um touro
Desrespeitar seu valor
Um erro que causa dor
Uma vez conquistada
Ela sabe dar amor.

Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠A minha alma é menina que ainda passeia entre sonhos;
A minha alma é raio de sol que beija o sorriso das flores;
A minha alma é céu claro bordado com estrelas azuis;
A minha alma é noite escura repleta de pirilampos;
A minha alma é ninho e abrigo de passarinho;
A minha alma é jardim onde pousam borboletas;
A minha alma é sorriso com janela aberta pro infinito;
A minha alma é nascente de onde jorra o amor;
A minha alma é relicário onde eu guardo bons pensamentos;
A minha alma é caminho por onde anda a poesia;
A minha alma é casa grande com vista para esse mar de emoções.

Inserida por ednafrigato

Menina

Menina você é do conto a fera, das fadas a mais bela, sua personalidade: simplesmente eterna.
Do ouro o brilho, do fogo o calor, do coração o sentimento, do sentimento o amor.
Da música a canção, da letra a poesia, as notas do violão que formam a melodia.
Do céu as estrelas, do sorriso a alegria, do olhar as intenções que inspiram e contagiam.
Do deserto a água, do fruto o sabor, da natureza a arte que faz tudo ter cor.
Menina diferente, do jeitinho encantado, não tô querendo te conquistar, o que é verdade vou falar e isso não é pecado.
Menina sem igual, desenhada pelos anjos do céu, seus lábios chamam atenção, parecem favos de mel.
Esse sorriso encantador, que faz o tempo parar, desse jeito menina meu tempo não vai andar, menina para com isso já tô pensando em me apaixonar, não deixe que isso aconteça, não sabes do que que sou capaz pra te conquistar.

Inserida por GABRIELBRANDAO

AH MENINA!

Ah esses lábios, que desejo tenho de os tocar, esse seu corpo, como queria cada parte dele beijar, assim com toda calma como se o tempo não fosse passar, queria você comigo pra gente poder se amar, trocar carinhos, tínhamos que estar sozinhos em uma ilha no meio do mar.
Seu perfume menina, nem preciso comentar, possui cheiro de loucura, a qual da vontade de causar, esses seus cabelos lisos eu podia bagunçar, com o calor das minhas mãos faria seu corpo arrepiar, que vontade que eu tenho de com você agora estar.
Seu jeito apaixonante, assim com essa inocência, mas sei que por trás dos seus olhos e dessa linda aparência se esconde uma agilidade que ninguém jamais pensa, menina você é minha perdição, sabes que estou em suas mãos, além de irresistível possui tanta inteligência.
Mas um dia você cede e percebe meu amor, você também é louca pra isso, ainda vai me pedir por favor, vai implorar que eu te dê prazer, que te dê o meu calor, sim sei que você também é louca por mim, seus olhos não escondem isso minha linda flor.
30/05/18

Inserida por GABRIELBRANDAO

⁠A MENINA E O PATINHO

Um dia, um poeta foi pai
De uma menina pequenina
Engraçadinha e redondinha
Que era o seu ai, ai.
Dava-lhe tudo o que ela pedia
Mesmo quando a menina cresceu
Em idade e sabedoria
Pela graça que Deus lhe deu.
E a menina cresceu, cresceu
E ficou sempre pequenina
E redondinha
Mas não de fala mansinha.
E o poeta lembrou-se do antanho
Quando lhe comprou um patinho
Pequenino, amarelinho
E fez-lhe um pequeno laguinho
Onde ela e o pato tomavam banho.
Um dia, o patinho morreu.
A menina, graças, ainda é viva
Mas muito cruel e altiva.
Então esse poeta como eu
Resolveu
Não querer comprar mais patinhos
Amarelinhos
Nem fazer mais laguinhos.

(Carlos De Castro, in Outeiro de Pena, 29-06-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

A MENINA E A ÁRVORE

⁠Desprevenido, plantei-te!
Sem escavar sequer um palmo
De terra do fundo germinador.

Quando brotaste o tronco esguio
E os ramitos
Pequenitos
Numa manhã chuvosa,
Custosa e fanhosa
De um Março marçagão,
Colei a minha trémula mão
À tua tão pequenina,
Magrinha,
Comprida, de pianista.

Parece impossível!
Haverá alguém que resista...

Deste-me na minha um esticão,
Como a querer fugir de mim.

Tomei isso como premonição
Negra,
Amarga
E fúnebre.

Continuas com a tua mãozita pequena
Da tua árvore a envelhecer
De madura,
No tronco e nos ramos
Mas com as maçãs tão verdes,
Ácidas,
Intragáveis.

Tão inutilmente
No perto,
Longe
De mim.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 06-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A MENINA E O GLOBO DE NATAL

Era véspera do evento
Do Natal, à última hora.
A menina de sete ou oito
Anos, pobre mas muito mimada,
Com o seu pedido afoito,
Disse ao pai duma assentada:
- Quero um mundo iluminado!
E o pai lá foi animado,
Com alguém mesmo na hora,
À procura de um globo
Mais redondo que um ovo
E com luz de dentro pra fora.
Só na cidade o achou,
Depois de tanta demora,
Alguém então embrulhou
Tal presente de Natal
Com luz de dentro pra fora,
Que parecia um arraial.
A menina cresceu,
Vieram os quarenta e tais...
O globo resistia ao pó,
Tão só,
Sem lhe acenderem a luz
Que ilumina os mortais,
Num brilho que até seduz.
É outro agora o mundo dela,
Não o atirou pela janela,
Nem o encerrou num nicho,
Apenas e só por capricho
E sem mais chus nem bus,
Despachou-o para o lixo...
...E ele ainda dava luz!

(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 14-12-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A MENINA E O CACHORRO
Crônica em versos

Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.

A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.

Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo a sua volta,
passam sem nada perceber.

Uma mulher se aproxima,
Afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.

Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.

Eu, que a tudo assistia, pensei:
"Eh! Infelizmente é assim que nós estamos agora!

Inserida por silviocaetano

O CANTO DE MARÍLIA - João Nunes Ventura-11/2021

O sentimento da menina bela
Na canção o seu dom divinal,
A melodia acordes de cristal
Canto sertanejo extravasava,
Multidões logo lhe aplaudiam
Amor imenso brava guerreira,
Com orgulho de ser brasileira
Seu coração de amor cantava.

Marília seu cantar será eterno
A sua canção semeou o amor,
E sua voz o mundo conquistou
De esperança tanta felicidade,
Cristianópolis seu berço natal
No seu sonho lindo de menina,
Que sua melodia abria cortina
A sua canção imensa saudade.

Inserida por joaonunesventura

"" Ei menina
quando eu te vejo passar
sinto meu coração disparar
de amor
e dá uma vontade louca
de chegar até você e dizer
do amor que eu sinto
do amor que sinto
mas eu sei que você
simplesmente não aceitaria
e assim eu vou levando
sempre te vejo passando
sem poder te abraçar
te beijar
e ao teu lado sonhar
e ao teu lado sonhar...""
(1981)

Inserida por OscarKlemz

Tomo-te por menina
que fascina enquanto passa
o coração em euforia
se desfaz ali na praça
passearei em teus cantares
rara beleza, para os meus olhares
que te vigiam da calçada
passarela a desfilar encantos
enquanto o tempo não urge a passar
sonho teus braços
num imenso abraço
que só o desejo é capaz de me dar...

Inserida por OscarKlemz

A MENINA E O MUNDO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.

Inserida por demetriosena

A MENINA E O MUNDO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.

Inserida por demetriosena

PREGUIÇA IDEOLÓGICA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Será fácil gostar da criança nutrida;
da menina sabida, o garoto asseado;
quem aprenda sem voz, na verdade sem vez,
não precise de alguém que desate seus nós...
É bem cômodo ater-se ao aluno padrão,
educar quem no fundo já chega educado,
dar amor ao amado, socorrer o salvo,
ser a mãe, ser o pai dos que os têm a contento...
Não se tem desafio no quase perfeito;
em achar meio feito pra meio fazer;
qualquer um tem prazer, no prazer, propriamente...
Todos querem ser mestres da turma dotada,
todos querem ser médicos de gente sā,
todos querem trabalho que não dê trabalho...

Inserida por demetriosena

MENINA TRISTE

Demétrio Sena - Magé

Quero dizer à menina triste, que o mundo pode ser bem melhor do que a existência dos tios monstros... dos possíveis padrastos, pais e outros que também são... das mães caladas e coniventes, porque permitem ou não acreditam nos olhos, nos medos, palavras, intuições ou cuidados das filhas... do que os vizinhos que também abusam, quando a confiança dos responsáveis é irresponsável, por insuficiência de amor.

O mundo pode ser melhor (e maior) do que o moralismo assassino de quem lhe culpa por ser a vitima... quem lhe condena pelo crime de ser violentada e quer que você assuma todos os pesos, preços e tributos do que sofreu e ainda sofre, só por lembrar. A vida pode ser bem mais doce do que a dureza das religiões que você conhece; a intolerância, o fanatismo e o preconceito inerentes ao cristianismo que se dissociou de Cristo, para ser customizado pelas trevas da ignorância... pela cegueira dos dogmas politicopartidários, ávidos pelo poder e as vantagens dessa nominata.

Por favor, menina triste: não se permita condenar pelos pregadores do inferno, que se julgam donos do céu. Pelos anjos do mal, que vomitam sucos gástricos de um bem que não me quero; muito menos ao próximo; às pessoas que amo. Livre-se das amarras do ser humano; dos corretores de um Deus perverso e diabólico e das escritutas profanas a partir de seus atos contraditórios... dos mergulhos na lama de uma parceria podre com esse poder mais podre do que nunca, instalado no intestino grosso deste país... no palácio das alquimias nojentas em busca de mais e mais poder.

Sobretudo, menina triste; acredite mais em você do que em toda palavra dos que a cercam. Bata um papo sincero com o seu coração, e se você busca Um Deus, há de achar aí dentro; não nas pregações mentirosas, contritas ou barulhentas, dos que sempre tentarão manipular sua fragilidade; modelar seus conceitos; fazer jogatina com seus medos e possíveis superstições. Seja feliz de dentro para fora.

Inserida por demetriosena

Lições da Natureza

Veio a chuva
Mansa e ligeira
chuva passageira
Mas qual menina brejeira
dançando prá lá e prá cá
Tanto brincou
que pétalas derrubou

Árvore depenada ,
a menina sorriu
e depois fugiu
matreira e sorridente
como uma fada displicente
sempre para trás a olhar
o tapete de pétalas douradas
no chão a se esparramar

voa alto , voa longe
sua varinha mágica
no ar a rodopiar
É chuva que vem
é chuva que vai
pétalas caem
Deixando uma mensagem
Pétala a cair
não é vida a se esvair
novas flores irão surgir
e a vida volta a sorrir



edite lima /16/04/2019

Inserida por editelima

Esta menina tão bonitinha
quer ser alguém
esperta e brejeira
toda faceira
Está sempre a sonhar
gosta de dançar
adora cantar
interpreta como ninguém
sabe se alegrar
é menina do bem
ela quer ser alguém


E sabem quem é esta menininha ?
Pois vou lhes contar
para que não fiquem a imaginar
É a querida netinha
carinhosamente chamada
DUDINHA
Por quem baba a vovozinha

edite lima
Julho/2019

Inserida por editelima

⁠Senhor Clomb
Esse conto começa com uma cartinha de uma menina de 6 anos para o seu vizinho......
“Prezado Senhor Clomb, como o senhor está? Não é novidade que o senhor já sabe que a casa da direita é nossa, quer dizer da minha mãe e minha. Mas, o fato é que o senhor continua jogando entulho no quintal aqui da casa. O que tem na cabeça? O que pensa que está fazendo? Não sabe que a nossa casa é o nosso lar e é sagrado? Poderíamos jogar todos os lixos que temos, mais o que o senhor envia pra gente na sua casa. Mas, não vamos fazer isto. Não somos iguais. Toda a terça recolhemos os lixos e mandamos para a reciclagem levar e o resto para o caminhão de limpeza levar. Mas, fico aqui pensando, será que o senhor quer ajuda para descartar seu lixo? Não consegue, e é por isso que fica descartando seu lixo em minha casa. A minha mãe e eu moramos somente nós duas naquela casa e não temos outra pessoa para ajudar na limpeza da casa, por isso, pego todo o lixo e refaço o serviço, que o senhor nos dá extra para que não fique o entulho na nossa porta. Mas, eu pergunto, por que? Porque o senhor não gosta da gente? Precisa de algo? Posso ir na sua casa ajuda-lo com seu lixo uma vez por semana. Mas, ficar jogando lixo na minha casa, é um absurdo. Se quiser minha ajuda, posso ajudar. Posso e não vou cobrar nada do senhor. Minha mãe me ensinou que devemos amar o próximo e ajuda-lo. Embora, eu tenha 6 anos, como bem, brinco, ajudo em casa e ainda posso auxiliá-lo nas suas tarefas de casa”. O senhor Clomb, sem saber que dizer, nunca mais jogou lixo na casa da menininha, que tímida e doce cativou o coração de pedra do senhor Clomb. Depois desta carta, também o senhor Clomb escreveu uma cartinha para a menininha, que por sinal, se chama Olívia e estava escrito assim:
“Cara menininha, não há nenhum problema entre nós, poderia vir até a minha casa com sua mãe tomar um chá?”
Olívia, muito feliz pediu sua mãe para acompanha-la a casa do senhor Clomb e ela foi. Chegando lá, recebeu um belo sorriso, chá e bolachas. Senhor Clomb pediu desculpas por ter feito essas maldades com as duas e a partir daquele dia, ficaram bons amigos, até o dia do falecimento do senhor Clomb, que foi um dia muito triste.
Olivia, hoje está com 18 anos e olha altiva para a casa do lado e pensa como foi feliz com o vizinho. Boas recordações. Olívia não guarda mágoas, seu coração só tem espaço para coisas doces e alegres. Sua mãe a chama da cozinha e ela se vira e fala: --- já vou mamãe. E assim termina esse conto.
Cida Vitório,

Inserida por cidavitorio