Textos de Menina Mulher
Hoje sou eu
Esse menino tão pequeno e inocente,
Que em um único olhar
Encantou-se pela menina dos teus olhos.
Esse menino que segurou as tuas mãos,
Mãos que seria a primeira e a única a segurar,
Mãos que segurariam eternamente o seu coração de guri.
Esse menino que te viu crescer
E que cresceu perto de você sem poder te merecer,
Ele que cresceu sonhando só com você.
Sou eu,
Um homem incompleto
Vivendo sem teu amor de menina moça mulher.
Edney Valentim Araújo
Menina de mim
Já faz tempo
Mas ainda lembro
Teu doce olhar
Teu carisma
Teu jeito de abraçar...
O terno afagar de tuas digitais.
A solicitude gritante dos lábios teus...
Por onde andas menina?
Não brinque de esconder
Apareça...
O sol ainda brilha por aqui
Ainda há cor naquele jardim...
E as borboletas, essas valseiam enquanto
procuram vestígios teus...
Lembras o colibri?
Entre tantas outras flores te escolheu...
Vem
Deixa fluir de novo esse teu amor
Doce menina de mim!
Olhos azuis esmeralda,
Linda menina encantadora!
Com seus Dedos procura agarrar,
O seu boneco com todo o Amor!
Duas Romãs em suas bochechas,
Um sorriso encantador!
O vento traz pétalas,
Trazidas da sua trança com flores!
Na Chuva ela brinca,
Com sua traquinice de Princesa!
As crianças ao vê-la sorrir,
Agarram -na com grande Amor!
Sónia Costa Rodrigues
Eu sempre soube que essa menina era danada de linda. Sorria com a alma. Abraçava com o espírito. Tinha uma essência similar a do lírio. Era danada de linda, e se virada do avesso era rima com cor, era ouro puro, terra de plantar. Era Clara, menina linda. Densa, intensa...
Cartas para Antônia
Porteiro Fantasma
Autor: DANIEL PERATO FURUCUTO
A Norma, era uma menina tão brilhante, esoberante, estravagante e toda agente admirava da sua postura, das suas atitudes, do seu modo de olhar, pois era um olhar soslaio que deixava toda a comunidade a comentar dela, meia baixinha, forte e sorridente por ai podia ter 17anos de idade.
- As boas aparências convencem todas as pessoas...é, meu amigo. Todos os dias a Norma fazia o trajecto de Escola à Casa assim vice-versa. Os jovens ficam bastante hipnotizados com o lindo visor da pequena Norma, cada um deles queria meter o seu curriculo. Os jovens preocupavam muito em conhecer o cara que namorava a Norma, mas o certo que não podia o conhecer porque ainda não estava na idade núbil para namorar.
Certo dia, apareceu na aldeia um jovem mágico que podia estar em dois meios ao mesmo tempo e de roupas diferentes. Quando a Norma saia de casa para a Escola, cruzou com Nataniel (jovem mágico), de facto aquela menina era uma Luz aos olhos, uma luz viva.
- Bom dia menina, prazer imenso de conhece-la, eu sou Nataniel vim de Bazaruto - disse o Nataniel, com tanta alegria no rosto, lambendo seus lábios e brincando com seus bigodes.
- Prazer é todo meu em conhece-lo, sou a Norma, moro ao lado esquerdo de si, logo no portão verde - respondeu a Norma, apressada com as aulas.
- mais logo conversamos, desculpa - me estou atrasada na escola - replicou a Norma olhando para o Nataniel Fixamente, e de coração irreversível e depois distanciou do rapaz.
- Como encontra-la novamente...! pensou o Nataniel, ficou estático pensando numa coisa que ele mesmo tinha solução. Resolveu embusca-la, ficou na mesma posição até que a Norma voltou da escola e encontrou ele parado naquele local, enquanto já estava em outro lugar.
- Hei...! Que se passou consigo ainda está aqui parado?!
- Não dá tanto valor nisso, era antes de conhecer menina tão linda como você, quando foi embora não consegui mais movimentar daqui, de repente fiquei imóvel - respondeu o Nataniel.
- Se você diz isso, então que fará agora, vai continuar ai parado, estático como se tivesse morrido de pé?
- Se quiser me ajudar para sair daqui, vou lhe pedir que aproxime aqui e toque no meu braço esquerdo e vai para casa. A Norma, tocou lhe o braço esquerdo e foi para casa. O Nataniel desapareceu do lugar, quando a Norma chegou à casa, deixou a pasta e voltou onde estava conversar com Nataniel para ver, se o jovem continuava parado no local. - Ah...! Rapaz mimado- murmurou a Norma, quando viu que o rapaz já não estava no local. Voltou para casa, antes de chegar no Portão, o portão abriu-se, ela ficou assustada e convenceu-se que nada havia acontecido. Ao chegar na porta do seu quarto, a porta abriu-se sozinha e entrou. Todas as vezes que ela quiser sair ou entrar a porta abria-se e fechava sozinha. - que Maravilha, quase todas as portas de casa já sabem que eu quero entrar ou sair, abrem e fecham-se, sem precisar de eu empurrar ou fechar.
Mais as coisas viravam um pesadeiro para ela, como isso sómente podia acontecer com ela e não com os outros membros restantes de casa, conversou com os pais se haviam feito algo com ela para isso acontecer, os pais disseram que não fizeram nada a respeito. Na mente dela, não se lembrava mais de Nataniel.
Um dia quando saia da Escola, como de costume o portão abriu-se e viu uma carta com um presente no portão, eram flores num vaso bonito e a carta dizia: - Oi Norma. Acho que está muito preocupada com tudo que acontece nos ultimos dias, mas não se preocupe que logo vai me conhecer, lembre-se que agente vive em dois mundo de fantasia e real, não procura julgar cada coisa que acontece na vida, senão será mais infeliz. Para terminar a minha escrita, vi - lhe dizer que você é Maravilhosa, se conseguiu encantar meu coração, então consegue lembrar de mim Norma, você não está viver fantasia, mas uma realidade, não sei dizer que amo-lhe, mas meu coração encantou - se por si. Beijos até logo Norma. A menina pegou as flores e correu para o seu quarto muito nervosa, chateada, e as lágrimas enchiam os catetos das suas sobrancelhas, não parava de reler a carta.
Contou para os seus pais, estes disseram que não é possivel que isto aconteça sem ela conhecer o sujeito que está a fazer isso. contou para as amigas, também disseram o mesmo, que ela estava lhes manipular, sabe perfeitamente quem está fazer isso.
- Descobri que há coisas estranhas que podem acontecer conosco, mas as pessoas não acreditam, pensam que está tudo bem...é, não pode estranhar disso.
A menina já estava traumatizada, ninguém acreditava no que ela dizia, os pais levaram ela para estar com os avós em Inharrime.
A história não mudou, sempre que quisesse sair a porta abria e fecha sem ela tocar. Não é possivel fugir um mágico, Nataniel estava a viver com ela todos os dias.
- Olha a beleza atrai muita coisa, não se difere com limalhas de ferro e íman.
A Norma estava descansar na cama, quando acordou viu uma carta, dois âneis de ouro, um par de brinco de ouro e uma bolsa na sua cabeceira, a carta dizia: - Eu devo estar a entender o que está acontecer consigo Norma, não quero fazer lhe chorar todos os dias, aliás, devo me culpar por si, é verdade estou a usar um meio tão complexo para chegar perto de si, você me conhece, não faz nada, deve usar o que estou lhe entregar, não procure a felicidade, nos lugares onde sabe que não irá lhe alcançar, viajou para cá sem me dispedir, entendo tudo isso, na vida tudo acontece, se conseguisse explicar como surgiu o mundo, conseguiria prever o seu futuro, o que existe no mundo apenas são corpos celestiais. Amanhã venha me conhecer na estrada que desvia para a sua casa, logo na madrugada, e estou a lhe pedir para não comentar isso com alguém.
- O medo, curiosidade e ânsiedade são três coisas que se contradizem. A Norma estava curiosa em conhecer o tal individuo que somente conhecia por meios de cartas e fantasias, ao mesmo tempo estava com medo e ânsiosa. - O medo vence tudo que quer acontecer. Ela não conseguiu ir no sitio combinado, Nataniel ficou parado durante toda a madrugada e não viu alguém chegar. Ele sabia que a Norma estava com Medo e também curiosa em conhece-lo.
Enviou-lhe uma voz dizendo: - Se o mal quiser acontecer, não escolhe o lugar, mesmo aqui onde está pode acontecer o mal, por isso não tenha medo na vida, a condição principal para você morrer é preciso estar viva. Venha agora no lugar que eu disse estou a tua espera. Ela saiu do quarto correndo como se estivesse desorientada até aquele lugar, não encontrou alguém, de repente um som esqueiroso disse: - bravo menina...! Sou Nataniel lembra de mim? Viu o jovem aproximando dela, não acreditou no que via e disse:
- passei minha vida bestial, mal que lhe conheci naquele dia eu fiquei sem valor por culpa sua desgraçado...!
- Quís lhe mostrar que a vida não passa duma invensão do homem, as vezes pode viver o que as pessoas querem...e não o que você quiser.
- Porque foi tão grosseiro comigo assim Nataniel, será que lhe fiz mal?
- Nada disso Norma, so vim aqui para lhe pedir em casamento, a sua resposta independe do seu futuro, não tenha medo de dizer o que quiser.
- Antes responda a minha pergunta, porque foi tão grosseiro comigo...o que lhe fiz de errado?
- Brincadeira...! Mas um dia será rica, terá uma casa propria, terá carros, pensões, tudo de bem e não precisará nada de alguém, vou fazer isso por você.
Tudo parencia um sonho, Nataniel foi embora, e ela viu o tal luxo em sua volta.
Massinga
2017/04/02
A menina anjo peregrina
Um lindo dia uma
Menina com poder de voar
Resolveu sair do lugar
Onde morava
E buscou explorar
Outros lugares
Ela saiu voando
Até que encontrou
Um lugar
Com um jardim
E decidiu parar
Para descansar
E aí deitou em baixo
De uma árvore
E o tempo passou
E ela acabou dormindo
Quando estava já no finalzinho
Da tarde abriu suas asas
E começou a
A voar de novo pelo céu
Voou, voou
Até que chegou em uma cidade
E aí parou num parque
E sentou em um banco
Onde se deparou com
Uma menina brincando
Logo a sua frente
E as duas começaram a se falar
E a menina perguntou
Porque você tem asas?
E a menina anjo peregrina
Respondeu:
Porque eu sou de um outro lugar!
E a menina falou: que lugar é esse?
E a anjo respondeu:
De um lugar depois dos céus
E então a menina ficou surpresa
E disse: e porque você está aqui
Em baixo?
E a peregrina respondeu
Porque eu vim explorar esse lugar
E descobrir como é a vida de vocês aqui
Passou mais um tempo elas conversando
E a menina anjo peregrina falou:
Agora eu preciso ir
Foi um prazer te conhecer
Tchau
E a menina respondeu
Tchau até mais
E as duas se abraçaram e
A anjo abriu suas asas e começou a voar no céu
Minha menina que coisa linda.
Vem descendo pela avenida.
Corpo escultural,
Menina monumental.
No rosto brilha sorriso meigo.
Seu coração ameiga.
Os olhos um mel avermelhado
De um quase lustroso amendoado
Na alma a beleza estonteante
Isso eu posso dizer
A isso eu chamo conhecer
Natasha filha minha
Te amo minha toda linda..
Ingrata
Te amei logo que te ví.
Minha bela menina.
Linda flor de rara beleza.
Hoje não vivo sem ti.
Minha zangada menina.
Teus afetos são incertezas.
Dentro da minha alma há uma ferida.
Magoada pelo desejo.
Que não sara, nem mata.
Mas que deixa minha vida sofrida.
Chora pelos teus beijos.
Menina mimada e ingrata.
Menina eu te amo
O momento desejado
Antes um só tempo.
Você sorrindo.
O beijo negado.
A decepção e o sofrimento.
Olho teu olhar fingindo.
Que não há tristeza neste mundo.
Mas no coração perfura uma lança.
A dor é profunda.
E eu com tua boca sonhando.
Pedindo igual uma criança.
Esquecendo que é você que manda.
De qualquer jeito, aborrecida.
Valente ou pacata.
Trazendo nos olhos a esperança.
Uma menina malcriada.
Uma mulher, uma gata.
Ai se esconde uma criança.
Não posso esquecer
A infancia vivida
A vida magoada
Quem te fez sofrer.
O viver magoa a ferida.
Menina por mim amada.
História Improvável
Autor: João S Moura Júnior
Vou contar uma história,
de uma menina e um menino,
que antes de nascerem
já traçaram seu destino.
Há 13 anos antes dela,
Nasce assim o menino,
Esqueçam a Cinderela
Foi um traçado Divino.
Esse moleque nerdão,
Era assim muito tímido,
Estudava em pé no buzão
Até compunha uns hinos.
Filho de pais muito humildes,
Mas nunca se esmoreceu,
E vendo todas adversidades
Estudou, estudou e cresceu.
Professor, palestrante o futuro aconteceu,
E aquela menina do passado,
Menina? Sim ela apareceu,
E ele ficou embaraçado.
Na sala de aula a encontrou
No principio a indecisão assusta
Mas logo de cara convidou
Cantar muito lhe gusta
E sem assunto tentou
Foram há um barzinho
E em versos cantou
Romântico era o caminho
Cantando não era bom, desafinou
E pouco a pouco foi propagando
Com muitas prosas a conquistou
E assim já não estava mais vagando
Foram se conhecendo,
e assim se gostando,
Se divertiam aos poucos,
um pelo outro se amarrando.
Na porta da escola,
pararam e se olharam,
A cada passo pertinho
Porém pouco falaram.
Apenas uma coisa interrompeu,
aquele lindo momento,
Uma senhora não sei o nome
perguntando "o que estão fazendo?"
A partir daquele beijo ,
ficaram viciados,
tudo por um ato ,
aquele beijo roubado.
Os dias foram passando,
e eles não imaginavam,
os dois estavam juntos
e juntos se amavam.
Hoje fazem 15 anos,
que concretizaram as semelhanças,
os dois estando juntos
unidos por 3 alianças.
E aquela diferença
que eles tinham na idade
Simplesmente restou
amor e cumplicidade
O nome desse casal,
vou contar então,
ela a Dani, ele o João
por muitos anos se amarão.
E naquele mesmo dia,
ele não conseguiu se segurar,
E ao revelar toda sua história
um beijo dela foi roubar.
sem saber da reação,
depois daquele roubo,
os dois saíram do carro
rindo um com o outro.
Ficaram horas e horas,
A conversar sem parar,
Assuntos eram tantos,
Sem a oratória esgotar.
Continua...
Aniversário
Empolga-me poder cantar a beleza dos anos no tempo
Primeiro menina, empolgada e inocente,
Já logo adolescente, teimosa e altruísta,
E agora o que sou, nesta linha do tempo?
Olhando o passado (mesmo agora ainda sinto-o)
Não canto o sofrimento, a perseguição, o desânimo,
Canto os amigos, ainda que poucos - LEAIS e INTENSOS,
Canto os amores, teimosos e birrentos.
Meu cântico é Família, âncora do BEM ESTAR,
O jardim que vislumbro:
Não se tem a Tela sem Pintar!
No poema que rimo,
Tão linhas deste meu mar,
Se chama SABEDORIA - a bíblia do meu ALTAR!
A MENINA DE PALMARES
Havia uma menina
cuja infância se foi na cheia
afogada nas águas pretas
e escuras do Rio Una
Daqueles tempos molhados
carrega consigo meia dúzia de fotos
e os espaçamentos da memória
cujas lacunas completam o inteirar de sua história
Na inocência dos seus olhos
brincava com a farra das águas
assistindo do alto da casa que lhe era abrigo
junto com outras crianças que como ela
aguardava o retorno desalojado dos pais
Era uma infância úmida devorada pela fome da boca
inundada de dilúvios e pelo banhar selvagem do rio
Não nasceu dos ossos das costelas
mas da mesma argila e do mesmo barro que Adão
Por sobre as águas das chuvas e do lado
boiavam entre bonecas e tiaras
as sobras flutuantes de suas lembranças
e do vestido submerso de sua primeira comunhão
apenas sobreviveu o terço presenteado de sua mãe
No leito em que hoje dorme convivo com suas noites
e me banho todo dia me enxaguando
nos afetos encharcados dos líquidos
de seus mais profundos amores
(Menina do Meu Jardim)
No Jardim da minha vida,
um dia você nasceu,
menina, primeira a flor mais linda que me apareceu
A florzinha cresce depressa,
Sorridente, meiga, esperta,
Uma jóia rara que meu lar enriqueceu
Nos cachinhos dos seus cabelos,
deslizam meus sonhos e planos,
Minha filhinha querida, posso tudo, faço tudo em ti pensando
Seu sorrisinho sempre aberto,
desmonta meu coração, Você é tão sapeca...
Sou um verdadeiro corujão.
Seu abraço me quebranta,
suas palavrinhas derretem meu coração.
Amo-te tanto minha menina, a você direciono todos os meus cuidados e atenção
Mais um sorriso menina,
você sempre sorri,
Seu sorriso me liberta, não deixa esquecer que sou feliz.
A menina
Ela era muito pobre e toda sua vida morou na roça. Filha de agricultores tinha sempre o mínimo por ser humilde de posses. Na época do natal desde pequenina perguntara diversas vezes ao seu pai porque eles não compravam uma árvore de natal ainda que pequena, pois estava cansada de todo ano correr nos arredores do sítio e pegar o galho de qualquer árvore pra enrolar algodão naquele graveto seco e ainda apanhar pedrinhas e enrolar no papel de bala brilhosa pra transformar em bolinhas de natal reluzentes e pendurar no graveto em forma de arvore.
Anos atrás chegara tingir barbante e colar na parede em formato de arvore para evitar o trabalho de colher o velho graveto. Mas a menina insistia e perguntava "Mas, papai, não é tão caro uma árvore; compra nem que seja uma pequenininha". E aquele pai de ganhos poucos se viu no impulso de deixar de comprar algo pra comer e comprar a bela árvore.
E numa bela tarde de dezembro aquele pobre agricultor cansado depois de arear seu cavalo entra em casa com uma pequena caixa, chama a filhinha e diz meu amor eis aqui seu presente. Como que em transe aquela criança que perceberá logo de cara o que era saltando em gritos, arregalando os olhinhos em estado de euforia deixou rolar uma lágrima de alegria por ver que seu pai havia lhe comprado em fim a árvore de natal tão sonhada.
Mas e o resto das coisas? Perguntou a jovem mãe. O pai disse o dinheiro não deu, e quando eu vendi as coisas que levei da roça o que recebi foi suficiente pra comprar o presente de nina. Mas vamos deixar de comer por causa de uma arvore? E, o pai parou pensou e disse; quando vi aquela árvore e lembrei dos olhinhos de nina me pedindo aquele presente, sem entender o porque de não poder! Eu não resisti. E apliquei todo aquele dinheiro na árvore. Valeu a pena de ver sua alegria e seus olhos em quase que sem acreditar naquela árvore, só isso pagou e me deu felicidades. O resto, vamos nos virar, pois nada paga uma felicidade onde alguém ver que o impossível não existe se fazemos tudo e pelo Amor e alegria de algo que se quer mais que tudo.
Por isso quando queremos muito algo e esse algo nos arremete a outro algo que aparentemente parece impossível não medimos esforços em fazer esse alguém feliz. Porque felicidade não tem preço. E o bom é ser feliz.
Feliz felicidade, feliz Natal.
Superação em Versos
Era uma vez uma menina jogada na rua,
Desamparada, sentia a fria lua.
Sem abrigo, sem um lar,
Nas noites escuras, aprendeu a sonhar.
Enfrentou o mundo, frio e cruel,
Descobrindo em si uma força sem par.
Medos se tornaram degraus,
Para a valente menina, não havia muros.
Do passado, as dores se desfizeram em aço,
Pavimentando o caminho para um forte abraço.
Com coração audaz e olhar reluzente,
Superou tempestades, cresceu resiliente.
Triunfou sobre sombras, em luz se banhou,
E ao mundo mostrou o que a esperança gerou.
Poema: Um Sonho Chamado Theodora
Aline, em menina, entre brinquedos a imaginar,
Com suas bonecas, a maternidade a ensaiar.
Sonhava alto, um desejo puro a cultivar,
Ser mãe, seu destino, em estrelas a desenhar.
O tempo voou, e Aline viu sua espera findar,
Oitavo de julho, Theodora veio o mundo iluminar.
Anthoniella, seu nome, um tesouro a revelar,
Dons divinos nas mãos, uma vida a abençoar.
Desde então, Aline viu seu mundo transformar,
Laços e laçarotes, em pink a realidade pintar.
Cheiro de pureza, amor puro a respirar,
Uma essência de vida, delicadeza a brotar.
Amor de Aline por Theodora, difícil de explicar,
Um sentimento que transcende, sem limites para amar.
Além da vida e da morte, eterno a pairar,
Neste vasto universo, sempre a brilhar.
A arte da filosofia
Me faz descrever a Sofia
Menina linda dos meus sonhos
Que se apresenta em seu trono
De reinar o amar
E me convida para um jantar
Minha amiga, minha diva
Que coleciona formigas
E se aparta das brigas
Porquê detesta as rixas
Pois são irrelevantes na vida
Sofia, menina linda
Nos encontraremos na avenida
Para iniciarmos a corrida
De sermos felizes nessa vida!
Mulheres...
Homens maduros com sabedoria,
não quer mulheres que se comportam igual
meninas, que está com ele e fica dando mole para outro homem na rua, no trabalho ou em redes sociais.
Se você quer ser amada, respeitada, cuidada por um homem sábio e maduro.
Tenha postura, e pode ter certeza ele vai te tratar como deusa encantadora que ele sabe que você é 🫵🏿
Meu amor, minha menina
Não te preenchas de ilusão
Não se iluda com a rotina
Não se entregue à solidão
Meu anjo, minha criança
Não sofra com a paixão
Se apaixone pela vida
Abraçando a imperfeição
Se a tristeza se aproxima
Não sorria nem tema
Pega o embruho e assina
receba e compreenda.
Pensamento sincero e descaprichoso
Faleceu a menina que fazia poemas caprichosos para expulsar o rancor. Só resta a mim. As crises já são tão diversas.Esse tempo todo podem dizer que eu não agi ao certo. De fato,eu decepcionaria a mim em ser o que sou que me soubesse antes que fosse. Quantos eus restaram? Quantos desses pensamentos ainda povoam meu imaginário? Talvez eu tenha me tornado mais racional. Agora enumero as hipóteses e opto. Mas hoje não. Eu sinto do fundo do fundo que hoje e ontem (digo, nesse passado) eu queria sofrer. Não sofrer penosamente, mas sentir uma pontinha de tudo isso em mim reverberando.Eu não escrevo mais poemas.Talvez eu gostasse dessa ideia! Afinal, poemas sempre foram uma maneira de botar tudo pra fora.Estou tao contida em mim e nem sei o que fazer. Agora tenho um namorado pra me consolar. Quem tem namorado, não precisa de poema.