Textos de Menina Mulher
Clara, doçura de menina sempre a encantar
Um sorriso que ilumina qualquer desanimar.
Tão atenciosa com tudo a sua volta, arriscando até seu próprio bem estar.
Cordial, sem da humildade esquecer, um ser especial, difícil não perceber.
Demonstra muito amor para os seus, um presente, uma benção de Deus.
Então, digo sem pestanejar, o mundo precisa de Clara, de mais clarear.
Aspirar
Queria tanto te ver,
te ouvir.
Menina, olha para este
poeta.
Seria tão bom ao teu
lado, sonhar.
Juntos vermos o sol
despontar.
Nos vermos pela manhã,
a tarde poder caminhar.
E assim um ao lado do
outro esperar, até o
sol do outro dia, raiar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Menina levada
De sorriso largo
Na escola corria.
Nem menino alcançava.
De pequena era atrevida.
Na adolescência era uma garça.
Comprida, parecia flutuar a cada passada.
Quem diria, quem diria.
Que o mundo desse volta.
E você tornaria essa fortaleza.
Poema dedicado a minha amiga de infância: Eliane Gaspar
Gabriele.
A Gabriele é uma menina gentil, eu gosto bastante dela. Ela pode ser desnecessária e bizarra as vezes, mas ela é uma pessoa divertida. Pode crer! Honestamente nunca vi ninguém como ela. Antigamente, ela chamava bastante atenção e era honestamente bem chata e rígida com as pessoas, mas agora, acho que a Gabriele é uma nova alguém. Ela é divertida, não quero perdê-la nunca, afinal, nunca vou conhecer ninguém tão especial quanto a Gabriele.
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
Quem é você?
Elá é livre, menina solta, liberdade, um passarinho que não vive em gaiolas, que ama, que voa mas sempre volta, por que amar quem voa é assim, quanto mais liberdade pra viver, pensar e agir, menos ela vai querer voar pra longe, por que ela sempre vai voar muito alto e longe, mas sempre vai voltar.
Era uma vez, uma menina solta por aí, sem nenhuma obrigação de ser ou se fazer feliz... Ela era do tipo interessante, olhar curioso e sorriso inebriante. Morava em uma casinha aconchegante, simples e tímida como ela, era mesmo interessante! Mas essa menina sozinha não tinha um amor para chamar de seu, andava vagando, se bastando, se desreipeitando, dizem até que ela passou muito tempo se sabotando e se aceitando. Tinha muito para contar...
Um belo dia, em suas andaças por aí, algo mágico aconteceu uma Princesa cruzou o caminho daquela menina, que mesmo solta, não pôde deixar de notar... Tão linda, envolvente, forte e inteligente, aquela Princesa era mesmo de se admirar! Encantada e apaixonada então, aquela menina foi averiguar...
E foi quando tudo mudou e a vida da menina se iluminou!
Sem tempo para esperar, felizes elas se encontraram, se amaram e de mãos dadas não mais se separaram... "Princesa, é teu meu coração!".
Anos se passaram e as duas mudaram, tempos tristes e temperamentos difíceis às assolaram... Sem paciência e compreensão as duas se perderam, mas o amor às uniam, às sustentavam e amparavam...
A Princesa então, num momento de solidão, sem olhar para trás, tomou uma decisão, soltar a mão daquela menina, seguir para outra vida, sem ao menos de antemão, comunicar por precaução...
Perdida e inconformada, a menina solta não consegue acreditar, assolada por suas emoções e pensamentos, reconhecendo seus erros e ressentimentos, resiliente, ela decide mudar e por sua Princesa lutar!!! Ela acredita que merece ao menos uma chance para provar que se livrando dos remorsos do passado tudo irá mudar e a felicidade delas retornará...
Princesa, me dá uma oportunidade de tentar? Com amor, nunca será tarde para recomeçar... ❤
Menina, mesmo nunca tendo te visto, te tocado, sentindo teu cheiro ou teu abraço, você já faz parte da minha vida, uma história linda que começamos do nada... tivemos altos e baixo mesmo sem nunca termos nos visto, te amei como nunca amei, te desejei como nunca desejei...
Lembrei de você a cada dia que passou, cada momento você estava comigo no meu coração nos meus pensamentos.... você é especial, você é linda mas principalmente você é a minha menina.
Nós nos usamos tanto
Mas tanto ...
Que você voltou a ser menina
Fiquei muito cansado sem querer descansar
E você a me olhar
Não havia como controlar
Nem saber a quantidade que do que não conseguíamos contar
Vice me ofereceu um presente
O qual não posso aceitar
Pois para eternidade,
E só dentro de você que quero estar
A menina sem premissa (?) ... não tropeces em si ...eu te digo
Caminhe apesar das circunstâncias ...
Levante pequenos sonhos ...
Realize ideais ...
Esqueça promessas ...
Não olhe para traz, mas veja ao seu redor ...
Conte a dedos os q se foram ... mas marque quem chegou ...
Não dúvide do tempo ... mas questione a distancia ...
Fortaleça sua determinação ...
Delete oq passou ...
Espere o seu futuro ...
Deseje mais ...
Realize intensamente ... e nunca se esqueça de amar vagarosamente ...
Como é difícil ir devagar quando o peito aperta ... ♥️
Areia
O sono é infinito
Quando o belo
Cai.
O começo termina,
Na pata da doce menina
Cai
Em verdes pastos
Vagueio, pensando...
No Pensar
Me acalento
Ao andar nas caudas
A pulsar
em um Doce arrepiar
De verde se vai
Faz trigo, no deitar
Cores quentes ao sonhar
Em nove pontas
A pulsar
Pra parar no fim
E, ainda sim
Se amar
E em dunas
Se trancar
No pleno sonhar.
Aurora N. Serra de Mendonça
É mato?
— Arranca que é mato!
— Pra mim é flor.
— Mas é mato, menina.
— E o que é que tem se for?
— Tem que arrancar, senão se alastra.
— Prefiro mato espalhado do que concreto e esse cheiro de piche.
— Você ainda não entende. Isso se chama modernidade.
— Então me manda de volta para a antiguidade.
— Não tem como voltar, agora é só pra frente.
— E desde quando a frente não tem flor?
Estações amigas
A primavera alegra-me desde menina
Na natureza e nas pinturas de Linah
Na terra dos ipês a florada é perene
Assim como as orquídeas de Irene
O outono inspira-me e faço poesia
Sempre na lembrança as Marias
Heloisas, Lúcias, Anésia, Helenas
Loiras, ruivas, grisalhas, morenas
No inverno a circunspecção cotidiana
Lembrança da juventude com Eliana
Histórias partilhadas com Emiliana
E a poesia de Elzinha vem soberana
No verão o amigo sol com seu calor
Bendigo o pão de Sandras com fervor
Mara, Maris, Maíra, Marinês e o clamor
Tempos de Regina, Marilena com amor.
(Bia Pardini)
Criança/ A menina dos olhos de Deus
hoje, troquei minhas luvas
Para falar sobre o que sonhei.
Mãos dos pequeninos.
São as Meninas dos olhos de Deus
Poucos sabem que,
Até as sementes mais tristes do mundo,
Quando semeadas
Por mãos inocentes, que brincam e choram a toa,
Brotam no solo sagrado, trazendo alegria e encanto aos olhos de quem as veem....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Uma canção de coração
Essa é a história de um jovem rapaz que se apaixonou,
Por uma menina tão linda por ela ele se encantou.
Foi ate ela e falou:moça quero te conhecer,
E ela respondeu: uma prova de amor terá que me trazer.
Quero uma prova de amor, uma canção, que fale coisas sobre o coração, de emoção, escrita a mão (bis)
O jovem preocupado estava pois não era cantor,
Também talento não tinha para ser escritor,
Como uma canção pra ela iria escrever?
Se não conseguisse, o coração dela não iria ter.
Por que ela quer
uma prova de amor, uma canção, que fale coisas sobre o coração, de emoção, escrita a mão (bis)
Cabisbaixo andando na rua algo chamou sua atenção,
Um velho mendigo pedindo dinheiro pertinho de um violão,
Sentou ao seu lado e disse: senhor conhece uma canção?
Que fale de amor, emoção, coisas do coração?
E o mendigo pegou, seu violão, e cantou:
Seus olhos de café,
Me deram fome,
Mulher,
Assim como o mel,
Devagar,
Desliza na colher,
O Meu corpo,
Mulher,
Quer ver o seu,
Deslizando no meu.
O cheiro tão bom,
Do seu corpo marrom,
Bom bom, tão bom,
Me faz perder o ritmo e o tom.
O jovem falou: meu senhor minha moça não tem olhos de café,
Nem pele marrom, bom bom, nem gostei da história da colher,
Não tem outra música pois escrever não sei?
E o velho disse eu tenho uma que fiz por quem me apaixonei:
E o mendigo pegou, seu violão, e cantou :
Seus olhos de café,
Me deram fome,
Mulher,
Assim como o mel,
Devagar,
Desliza na colher,
O Meu corpo,
Mulher,
Quer ver o seu,
Deslizando no meu.
O cheiro tão bom,
Do seu corpo marrom,
Bom bom, tão bom,
Me faz perder o ritmo e o tom.
Estava perdida a menina, fazia frio, estava tremendo
E ela caminha sozinha rumo a lugares desconhecidos
Um pensamento, uma lembrança, um sentimento
De noites escuras, contava à lua, seus dias sofridos
Tão encolhida em sua própria mente
Tão pequena a menina deitada sozinha
Tirada de seus sonhos tão de repente
Mesmo confusa, ela ainda caminha
Se eu encontrasse a menina que fui tantos anos atrás, eu diria a ela que essa fé que ela tem, a salvaria a vida
Que as pessoas podiam chamá-la de tagarela, mas não ter medo de falar o que pensa era uma virtude pra poucos. Como é incrível essa mania de acreditar cegamente que tudo acontece pro seu bem.Eu sentada, chorando e ao mesmo tempo sorrindo, lhe daria colo, e diria àquela menina magrela , que eu sinto um orgulho imenso dela e agradeço por ela ter sido sempre tão corajosa, por não mudar por nada esse coração que ela tem.
(Nayra Monteiro)
Ela e Ele
Ela é uma menina linda,
Tímida quando se fala sobre a vida.
Naquele dia ela conheceu ele.
Ele tinha muitos amigos
E saia sempre com eles.
Ela sem conhecê-lo,
Começou a ama-lo.
Amor era esse proibido.
Ela é uma menina de família,
Respeitada e amada por todos que a conhecia.
Ele, porém, saia com muitas garotas,
Aproveitava-se de sua beleza para engana-las.
Muitas foram aquelas que ele entristeceu.
Ela disso tudo sabia,
Mas isso não evitava o que sentia.
Ele não se importava com ela,
Interesse nenhum ele tinha nela.
Ele não sabia
O que ela sentia.
Até que um dia
O amigo disse para ele o que ela sentia.
Isso criou um interesse certo,
Interesse esse que não era amor.
Até que um dia ele resolveu se aproximar,
Mas ela sabendo de quem ele era, resolveu se afastar.
Ele tentava convence-la de que mudou
E que a vida dele se transformou.
De princípio ela não acreditou,
Mas de muito tentar ele a conquistou.
Dias felizes foram para ela,
Pois ela estava com quem amava.
Achando ela que ele realmente mudou,
Ele queria algo dela e ela não concordou.
Mentiu ele dizendo que não tem problema,
Pois ele mesmo assim a amava.
Tinha ela uma amiga que alertava,
Tentando afasta-la daquele a quem a enganava.
Mas ela dizia que ele mudou
E não era mais aquilo que um dia se tornou.
Ele cansado de tentar dela tirar
O que ela não queria dar.
Resolveu ir para um lugar
Onde tudo para ele iria melhorar.
A sorte foi dela, mas para ele foi Azar,
Pois a amiga dela estava no lugar.
Percebeu a amiga
Que ele estava com outra.
Imagens a amiga conseguiu,
E ela em fim a amiga ouviu.
Triste ela ficou,
Pois ele a enganou.
E assim ele continua fazendo
E ela continua aprendendo.
Puberdade
Alice é uma menina de 16 anos,
Ela é meiga, adorável e tímida,
Ela tinha muitas amigas.
De todas as amigas ela gostava
E com elas Alice conversava,
Em meio às conversas a vontade ela se sentia,
Pois eram amigas que ela confia;
Elas conversam sobre tudo,
Mas entre todos os assuntos que poderia ser falado,
Elas conversaram sobre algo que Alice preferia não ter iniciado.
Todas as amigas dela já tinham feito,
Mas no meio da conversa a Alice ainda não tinha feito.
Quando as amigas dela descobriram
Elas riram
É bom e você deveria fazer, elas disseram.
Alice achava que fazer aquilo é errado
E que existia um momento certo,
Mas as amigas novamente zombavam.
Nós nunca saberemos o amanhã, elas falavam.
Temos que aproveitar enquanto podemos, pronunciavam.
Não seja boba e nem perca tempo, é bom e você vai gostar, elas disseram.
Alice sobre o assunto pensou,
E uma das amigas logo falou:
Não há problema e que podia fazer sem medo.
Alguns dias depois dessa conversa a Alice conheceu o Mauricio.
Ele logo queria fazer o que a Alice ainda não tinha feito.
Pelos braços ele a segurou
Para perto de si ele puxou
Abraçou-a e começou a beija-la,
Ela assustada desejou afasta-lo,
Mas ela logo pensou sobre o que suas amigas haviam falado
Então ela permitiu ser levada pelo aquele momento,
Pois imaginou que se tivesse feito o que queria seria errado,
Então ela fez o que todas as suas amigas já fizeram.
Naquele dia Alice e Mauricio em fim fizeram
Aquilo que as amigas de Alice a convenceram
Aquele dia para ela foi inesquecível.
E para as amigas ela tudo contou,
E ela em fim o respeito das amigas conquistou.
Mas para Mauricio aquele dia foi um dia como qualquer outro,
Para ele nada foi diferente,
Ele resolveu se mudar na semana seguinte,
De Alice por carta ele terminou
E resolveu que eles nunca iriam se encontrar.
Alice ficou triste, e chorava por muitas horas sem parar.
Ela sentiu uma aflição que logo passara,
Mas no mês seguinte voltara.
Alice um dia se sentiu estranha,
Tonteira, enjoos e muita dor de cabeça ela tinha.
No médico ela descobriu
Que estava grávida, e a aflição novamente ela sentiu.
Lembrava que era tudo por ter ouvido
As amigas que ela achava ser o certo.
Uma por uma ela ligou,
Mas cada uma de suas amigas á ignorou.
Sozinha com uma criança em seu ventre ela estava,
Somente a sua mãe que diariamente a encontrava,
Em uma pensão onde começou a morar,
Pois ao descobrir sua gravidez o pai expulsou de casa sem pensar.
A MENINA E O CACHORRO
Crônica em versos
Uma criança brinca com um cachorro
no meio da praça.
Na praça do Patriarca,
foi lá que eu vi.
Entre cinco e seis anos de idade,
tinha a criança.
Igualmente jovem era o animal.
A garota abraça, beija,
se desmancha em carinhos...
O cachorro retribui lambendo animado
o rosto da menina.
Os dois caem,
rolam no chão.
A menina ora por cima do cão,
ora por baixo.
Alguns pedestres param,
observam, riem, tiram fotos,
maravilhados com a beleza da cena.
Outros, apressados,
submersos em seus problemas,
incapazes de enxergar o mundo a sua volta,
passam sem nada perceber.
Uma mulher se aproxima,
Afaga a cabeça do cachorro.
A menina se levanta,
fica de pé, imóvel, séria.
Em sua seriedade,
o esboço de um sorriso enigmático,
quase imperceptível,
me fez lembrar Mona Lisa.
Com o olhar fixo na mulher
acariciando o pequeno animal,
a menina parecia esperar sua vez
de também receber carinho.
A mulher, no entanto, se levanta,
faz um último carinho no cão, arruma a blusa,
ignora a criança e vai embora,
diluindo o sorriso de Mona Lisa da menina,
que a acompanha com o olhar desapontado.
Eu, que a tudo assistia, pensei:
"Eh! Infelizmente é assim que nós estamos agora!