Textos de Menina
FLOR MENINA
Flor!
Que da vida ao meu jardim.
Regas com teu amor,
perfume,
beleza e ardor.
E te rendes... a mim.
Com teu jeito incomparável
Me cativa,
me anima...
Tudo em ti,
é amável.
Minha linda flor, MENINA!
Sou teu, jardim "encantado".
De amor sem fim...
Cravo sou! Enamorado...
Pois, a tenho para mim.
Aonde foi parar aquela menina?
Hoje dei pela falta da menina que morava em mim... Nem vi quando ela se foi...A menina que já chegou contando as horas... De manhã quando a acordei já não estava mais aqui. Eu não tenho mais a menina por dentro. Fiz de tudo para segurá-la, quase a pressionei. De frente ao espelho, finalmente, para quase desespero meu, vi a velha que hoje se instalou sem me perguntar se podia, se havia lugar para ela... De olhos opacos, rugas , de lábios ressequidos, de mãos de bruxas da minha infância..... Bati muitas e muitas vezes, a porta do tempo em sua cara... E hoje ela finalmente, arrombou as trancas que a prendiam lá fora e se apossou de mim contra a minha vontade. Em restos de ilusão, borrei -a de rouge carmim, pus -lhe máscaras, troquei suas roupas antigas, vesti-a de novas roupas coloridas, enchi- a de balangandãs, levei-a aos antigos lugares onde ia, mas ninguém viu nela sequer resquícios da menina que um dia foi... Não consegui disfarçá-la. Ela estava ali, num fio de cabelo branco, numa ruga onde antes era pele de cetim... Eu não queria que ela viesse..Não a convidei, não estava preparada para recebê-la... Assim como a menina teve pressa para ir, ela teve urgência em chegar. Alguém teria que ocupar meu corpo, ou então a morte viria fazê-lo... É uma velha e por ser velha, sem brilho, sem viço, sem verdor... Eu quero a menina de volta, seus risos, sua beleza, sua alegria... A menina a embalar-se e a embalar meu sonhos... Eu quero a menina que o tempo levou... Eu não quero despedir-me de mim... Eu não sou essa pessoa que vejo no espelho, eu nunca fui assim... Não reconheço sua amargura, nem essa pele macilenta, nem esse rosto flácido... Eu não quero essa pessoa que precisa de retoques, que precisa de disfarces, que não posso assumir... Eu não quero esse ser quase invisível que agora está aqui...Eu não sei o que fazer com esse meu jeito assim sem graça, já não desperto interesses, não recebo mais olhares, eu quero a beleza perdida que o tempo roubou e levou com a menina que vivia aqui...Quero-a de volta, mesmo com sua inexperiência, com suas inconsequências, de cabelos ao vento, sem pensar no amanhã...Quero a sua juventude, sua rebeldia sem causa,quero as asas que ela tinha,sua felicidade sem motivo ,quero os sonhos que ela levou... as canções que ela inventava e cantava pra viver... Essa velha é preocupada, já não dorme direito nem me deixa sonhar...Vive perdida no passado e paradoxalmente, corre contra o tempo quando o que eu mais queria era que ele parasse ...Sei que busca a menina que desapareceu na distância sumiu na curva da estrada ...Foi dando adeus de mansinho, avisando que iria, mas eu não acreditei... Dentro de mim a menina seria eterna, até ontem, quase a toquei num resto de brilho que havia em meu olhar, no homem que passou e olhou para mim, na velha calça desbotada que ousei colocar... Mas hoje ela se foi definitivamente... E cheia de bagagem... Nada deixou para traz... Nem um vestido de renda, nem um laço pro cabelo, nem um pingo de rubor na face...Me deixou só lembranças e lembranças não enfeitam, não rejuvenescem...Nem uma gotícula do tempo que passou, sequer um estrela cadente ,um desejo escondido... Até isso ela levou... Hoje passou por mim na rua, trocou de calçada, fez que não me viu... Seguia em bandos de adolescentes, em gritaria de estudantes, em risos soltos no ar... De vestido esvoaçante, de gargalhadas por nada, ela não sentiu saudades daqui... A casa estava se desmoronando, seus pilares arqueados, ao invés de Milk shake, chá das cinco, ela nunca gostou disso... Ela precisava viver... Foi em busca de outros corpos, de outros sonhos e me deixou ficar... A menina travessa precisava da alegria que eu já não tinha mais, de se perder em devaneios, precisava da beleza,de forças para acender o sol e apagar a lua... Agora que ganhou a chave da casa, de vez em quando faz -me visitas esporádicas em forma de recordações que para nada me servem... Vem em sonhos depois me acorda e me faz fitar um espelho que não reflete o que fui quando ela estava aqui... Não quero as marcas que ela me deixou...São na alma e não no corpo...desse, quase nada restou...Não quero seguir sozinha essa estrada sem beleza, sem risadas, sem nada...Quero o fim de uma história que não acabou...Quero alegria que ela me trazia, a vida que ela me deu...Não conheço essa pessoa que agora vive aqui...Procura-se desesperadamente por mim!
Bruna.
Ah, Bruna...
Menina da fala doce,
Da valsa dos sonhos,
Do encanto envolvente,
Dos olhos de mel
Senhorita das minhas canções,
Dos sete vestidos de filó,
Das luvas de cetim
E do caminhar dançante
Mulher fonte súbita,
motivo dos sabiás,
dos sinos das catedrais
e da multidão suburbana
Mulher desejo,
que leva consigo, por onde passa,
o olhar atento do Don Juan,
e a atenção do analítico DaVinci
Mulher Surreal,
Deusa de ébano,
Perséfone pela manhã,
Afrodite no cair da noite
Éstu, ó Bruna:
Meu anseio mais ardente,
minha escolha mais difíciil,
meu orgulho, minha graça
És tu e não mais ninguém,
minha lenda francesa
de rendas e babados
e um laço nos cabelos
És tu, ó, delicadeza.
Meu ego, meu íntimo,
Minha moira,
Bruna.
-O Encontro reflexivo
Menina do cabelo encrespado,
Ela não vê maldade...
Menina que teve um sonho frustrado
Menina dos amores enrolados.
menina que não sabe rimar...
Menina que acha graça no abraço
Menina que tem medo do amor,
Ela gosta de ser difícil de entender..
Menina a espera do príncipe encantado.
menina é hora de acordar...
Menina que tem um sorriso faceiro
Menina que vive no seu próprio particípio..
sem ações plenamente acabadas;
Ela é igual sendo extremamente diferente
Menina que tem vontade de gritar!
Menina indecifrável
sua fortaleza é seu coração,
Seu namorado é o destino...
seu sobrenome é acaso
menina do coração lotado
mulher – menina não se engane!
Menina do Rio
Autor: Tadeu G. Memória
Você tem as paisagens das colinas,
O Cristo, Copa, a Quinta...
Maracá, flamengo e a Rua Venus,
Trombas d’água e neblinas,
Garotos que sussurram galanteios,
De corpos perfeitos, meninas...
Você tem o Rio e o Rio corre em Você,
Eu tenho uma folha de caderno e uma Caneta,
Eu faço o poema e o poema me Envolve
Com metamorfoses, vicissitudes e cataclismas
Mágoas e marcas indeléveis de trezentos anos.
Os meus cabelos já ficaram brancos...
Antes eu não era nada, agora eu não sou ninguém,
E você tem o Rio e o Rio te tem...
Eu já conheci essa paixão avassaladoura
de fim-de-semana...
Sexta a gente se apaixona...
Casa-se sábado...
Domingo é lua de mel
E segunda? E segunda?
Aonde eu vou me esconder?
Eu não tenho colinas...
A menina do olhar mais cativante do olhar encantador;
A menina que substitui palavras por sorrisos;
A menina que muda o humor de qualquer pessoa a qualquer momento com apenas um simples gesto de carinho e atenção;
A menina que não sabe falar de si mesma de seus sentimentos e medos,
Mais sim a menina que está ali qualquer a hora pra te oferecer um ombro amigo, pra te escutar enxugar suas lágrimas e te fazer sorrir novamente;
A menina que como quem não quer nada entrou na minha vida e fez dos simples momentos inesquecíveis, em meio às lágrimas arrancou sorrisos em meio às tristezas fez felicidades;
A menina que divido vários momentos de carinho e amizade;
Essa sou EU (Tayná Rangel).
A menina que sonhava,
de boneca brincava.
E contando pedrinhas pelo chão, cresceu.
A mulher que foi menina,
sem ligar o presente ao passado,
da menina se esqueceu.
Escreveu a sua história
bem diferente do enredo
que sua infância viveu.
Quando a mulher encontrou o amor,
sentindo algo faltar,
à infância recorreu.
Mas nela nada achou.
A menina que sonhava,
dentro da mulher, morreu.
Eu venho aqui prosear;
Paro pra pensar numa menina
Sabe aquela que te fascina?
Um jeito de viver que encanta
Um canto que conquista, alí a paz se faz
Alí a paz me trás , um pouca a mais de vida
Sorriso fundo, profundo.
Olhar que brilha.
Tem por entre os seus atos, maravilhas.
É uma menina mulher, grande nas atitudes
Criança quando quer
Sabe ser mãe, sabe ser filha...
Sabe ser amiga!
Sabe um pouco do lado doce da vida
Sabe sorrir de verdade
Sabe a verdade do sorrir
Chora, pois tem sentimentos.
Senti, pois também tem lamentos
Tudo para aprofundar o mundo
Tudo para aprofundar os dias
Tudo o que ela faz é mais que pequenas ousadias
Ousa encarar a dor
Ousa encarar o riso
Ousa encarar a vida
Com ou sem abrigo
Sustenta uma pintada de amor
Provém tudo profundo, do ser interior
Vez outrora é devassa
E aí está a graça;
Alegra, encanta e disfarça.
Sou fã com amor de ti, Jéssica, minha cara...
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Nunca é tarde para recomeçar
Sabe menina de sorriso de anjo...
Nunca é tarde para recomeçar...
Recomeçar a sorrir... Alias que lindo sorriso tens...
Nunca é tarde para recomeçar...
Recomeçar a sonhar, cantar, sorrir...
Sorria!!!
Sorria!!!
Pois, você lindamente sorrindo
O amor recomeça...
E com toda sinceridade poética...Este teu lindo sorriso de anjo...
É um presente a nós poetas...
Meu Deus que lindo sorrir...
Este pobre poeta agradece...
Balada das Palavras Perdidas
- Madalena Iglésias
Em menina fui à escola
P´ra aprender
A escrever, a contar
A viver
E as palavras eram mundos
encantados
Só lá ia quem sabia tirar os
significados
Pouco a pouco
Fui largando o dicionário
À medida que na vida
Fiz o meu caderno diário
E as palavras que este mundo
Que em criança entrevi
Letra a letra, uma a uma,
Mágoa a mágoa eu perdi
No teu amor há letras de
falsidade
Leio a mentira onde escreveste
verdade
Letras mortas, uma esperança,
uma ilusão
Letra devolvida e também o
perdão
São iguais. mas agora onde
estou
Tão sem norte que uma vida é
vida demais
Pra nós se é destino
caminhamos
Tuas mãos em minhas mãos
Caminhemos lado a lado
Meu amante mas irmão são
iguais
Nas palavras
Mas agora onde estou
Pesa teatral real:
Você é a menina que fala com todo mundo
ele é o cara pegador
você é inteligente, estudiosa, religiosa e companheira
ele é o oposto de tudo que você é e mais um pouco mas
você é amiga dele mesmo assim da força para ele ficar com algumas meninas ate que ocorre um evento e vc descobre mas que amizade...
O que qui eu faço agora?
Depois de muita luta, nasceu a criança e o médico anuncia: é uma linda menina! Os País da criança,
se põem a sonhar com o toda a vida dela, criando um amor tão profundo quanto o seu primeiro olhar,
uma ligação tão sensível quanto seu primeiro tocar, e uma esperança tão forte como o seu primeiro choro.
Menina “Xavante”
Num susto a vejo...
Adiante
Suave lampejo
Olhar cintilante
Ilumina o semblante
Olhar penetrante
Por vezes distante
Forte desejo
Difícil explicar
Momento marcante
O Meu despertar
Índia Moderna
De porte elegante
Livre e guerreira
Menina Xavante
(Felipe de Lima, 08/07/2010, dedicado a Monique Barcellos)
Segue assim,
Segue menina,
Segue mulher.
Não há de optar ser apenas séria
Muito menos crer que para viver basta brincar
Segue assim,
Segue menina
Segue mulher.
Fragil, forte
Rindo, sorrindo, seguindo
Descompassada, descontrolada
Devastada.
Para que ter de optar
Se ao amanhecer de um novo dia
O sol volta a brilhar
A chuva há de molhar
E abrindo seus braços sobre os pingos gelados
Segue a dançar!
Menina de pele clara
De olhos negros
Lábios frios
E sorriso ardente.
Menina de pele clara
Que nunca sente
Menina de belos olhos negros
Olhos que nunca olhei
Mas mesmo assim foi amor a primeira vista.
Menina de lábios frios.
Lábios que nunca sente
Lábios que nunca beijei
Menina de um lindo sorriso ardente
Sorriso que não poderia fala que e meu.
Menina de pele clara, com belos olhos negros e, lábios frios, com sorriso ardente.
Mas foi desse jeito que você mim conquisto , e hoje me pergunto. se
Fiquei loco ?
Ou isso e o loco efeito do amor.
Meu mundo
As vezes menina
as vezes mulher
as vezes chorando
as vezes sorrindo
Meu mundo
as vezes rosa
mas sempre procurando
o azul
Meu mundo...
o lugar onde eu sou eu
onde tenho o direito
expressar da minha maneira.
Meu mundo
meus poemas e versinhos
minhas canções
e pensamentos
do coraçãozinho
da menina q tem medo
de deixar de ser oq é
q vive lutando
entre a razão eo coração.
Esse é meu mundo
cuidado pra ñ ficar como
ele é contagioso!
Desculpe mas...
Eu sou aquela menina irritada, estressada, qe acorda mais estressada que o normal, qe usa pijama de ursinhos ( e n tem vergonha de dizer isso), eu ñ ligo pro meu cabelo (só pra minha franja), volta e meio qero pintá-lo de uma cor mais bizarra qe a outra. Em casa meu cabelo é td bagunçado, uso um short e uma blusa qalqer, eu mando msgs o tempo td pra irritar meus amigos, falo um monte de besteiras, SOU LERDA PRA CARACA (admito isso). Se eu n gosto de alguem ou gosto meu pensamento n muda sobre essa pessoa. Parece bobo mas amo conversar com as mães dos meu amigos (minhas tias *-*), odeio sair de roupa curte e odeio funk...
e mto perdir qe vc aceite qem eu sou??
gosto?? corre atrás e n faz M pra dps perder e se arrepender :D
Felicidade forjada
Já não era apenas uma menina, tampouco uma mulher, tornou-se, enfim, um ser humano; com desejos, mágoas, como todas as pessoas.
Sentiu a necessidade de demonstrar o que ainda era recíproco dentro de si... Sabia exatamente o que queria, porém, não fazia ideia de como revelar. Foram inúmeras as tentativas e incontáveis falhas cometidas por aquela que não mais possuía a inocência em seus olhos.
Não havia mais o que pudesse fazer, usou toda a imaginação possível, estratégias consideradas infalíveis, era hora de colocar em prática tudo aquilo que na ânsia de agir corretamente, esperou por todo aquele tempo.
Decidiu ir à luta. Ainda trêmula, com as mãos geladas e engolindo em seco, saiu em busca daquilo que, para ela, era sua felicidade. Imaginando como seria a situação que a esperava, mil e uma cenas vinham em sua cabeça, porém, no fundo, esperava por um final feliz, digno de uma princesa.
Andou em direção ao lugar aonde o via passar sempre, faltavam duas quadras, mas nem o cansaço comparava-se à sua ansiedade e ao seu nervosismo. Era insistente até conseguir o que queria. Depois de muitos passos no asfalto escaldante, chegou ao tão sonhado "destino"... Mas seus olhos não queriam acreditar no que viam: um beijo! Mas não um beijo comum; ela enxergava naquele ato a decepção, as tentativas que não deram certo, as noites passadas em claro que de nada adiantaram...
Pior. Viu sua felicidade sendo vivida por alguém que, naquele caso, não era ela.
Eu era uma menina amável, atenciosa, sensível, sincera, acolhedora, uma menina que se dava bem com todo mundo, nunca tinha feito nada de errado, sempre em busca dos meus estudos e do meu futuro, segundo meus amigos diziam, eu era aquela com quem eles contavam sempre, guardava os segredos mais íntimos, embora alguns me machucavam. Nunca briguei com ninguém, e meu coração sempre carregou algumas magoas, feridas que o tempo não foi capaz de curar, mesmo assim seguia a vida feliz, com um sorriso estampado no rosto e com palavras doces na boca, assim era eu por fora .. porque ninguém nunca pôde ver alem dos meus olhos.
É, eu era… ou talvez ainda sou.
Sabe o que é a minha vida hoje ?
Resultado de amigos falsos, falsas alegrias que proporcionei diversas vezes ou durante toda a minha vida, resultado de meninos cafajestes, que rouba seu coração e faz questão de cortar cada pedacinho dele … resultado de uma sociedade hipócrita, preconceituosa, sem valor . talvez eu tenha amadurecido, ou talvez apenas tenho fingido ser forte … porque sempre foi mais fácil dizer que esta tudo bem com um sorriso estampado no rosto do que tentar explicar o motivo da minha tristeza.
Tive que virar mulher muito cedo, mulher por fora, porque por dentro só eu sei a enorme criança que eu sou .