Textos de Menina
CONFISSÕES NO ESPAÇO VAZIO
Era uma vez
Uma menina-mulher independente que percebeu
Que em sua vida faltava alguma coisa.
Ela estava cansada de beijos sem sentimento, carícias sem motivo
Sexo sem compromisso...
Ela sabia que estava sofrendo por isso
Mas esperava insistentemente que o príncipe encantado viesse salvá-la.
Um dia perguntei a ela
"Como é esse seu príncipe encantado?"
Eis o que ela me respondeu:
"Ele não deve existir....
ou, se existir, deve estar muito longe de mim...
Imagino que seja um homem maduro, inteligente, divertido
Que saiba me tratar como eu mereço
Que me sacie com carinhos, beijos e muito amor
Que acompanhe meu ritmo noite e dia
Que entenda de poesia e possa fazer nas horas mais inusitadas
E que seja ousado... "
Diante dessa confissão, me questionei
Se a princesa estaria sendo exigente demais
Ou se realmente esse príncipe existe....
Ela continua procurando!
A menina que (5.012 membros)
Cresceu ouvindo coisas e pensou que jamais entenderia. A menina que mergulhava-se em pensamentos, para se refugiar em um mundo melhor. A menina que sabia equilibrar ingenuidade com sabedoria. A menina que amadureceu, mas que ainda sim, mantém a cabeça nas nuvens. A menina que não teve medo de chorar, tentar e conseguir. A menina que quer conquistar o mundo, com o seu jeito verdadeiro de ser. A menina que aprendeu a ser realista sem perder o otimismo, a fé e que nunca deixou de sonhar. A menina que mesmo brigando, é doce. A menina que vive cercada de pessoas essênciais e que ela leva cosigo, guardada no coração. A menina que aprendeu com os erros, alegrou-se com os acertos, e enfrentou seus desafios de cabeça erguida. A menina que mesmo com as perdas, ganhou, que mesmo com o sofrimento, se alegrou, e que com todos os problemas que a vida proporcionou, nunca perdeu a sua essência interior.
Dona Doida
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas para mim, está
muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a
cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade,faço questão de notá-los.
Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?
O que traz à minha coleção o seguinte:
São os humanos que sobram.
Os sobreviventes.
É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se nos quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles tem corações vazados. Tem pulmões esgotados.
Que meus olhos nunca deixem de ver o lado bom das pessoas. Que minhas mãos estejam sempre prontas pra levantar, não empurrar...
Que meus pés levem o amor...
Que minha boca não seja usada pra dizer palavras amargas e de derrota...
Que meus ouvidos sejam pacientes para ouvir a dor do outro...
Que meu coração nunca fique duro, escuro...
E que eu nunca, nunca mesmo, desista de recomeçar.
As tempestades vêm, sempre. Mas que além delas, sempre venha uma fé bonita e a esperança de que as coisas se ajeitam.”.
Quando Liesel se foi nesse dia, disse uma coisa com grande constrangimento. Na tradução, lutou com duas palavras gigantescas, carregou-as no ombro e as largou como um par atamancado aos pés de de Ilsa Hermann. Elas caíram de banda, quando a menina deu uma guinada e não pôde mais suportar o peso. Juntas, as duas ficaram no chão, grandes, altas e canhestras.
- Duas Palavras Gigantescas-
sinto muito.
Primeiro, as cores.
Depois os humanos.
Em geral, é asim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.
Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos.Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
Os primeiros meses foram decididamente os mais difíceis.
Toda noite, Liesel tinha pesadelos.
O rosto do irmão.
De olhos fixos no chão.
Ela acordava nadando na cama, aos gritos, afogando-se no mar de lençóis. Do outro lado do quarto, a cama que fora destinada a seu irmão flutuava nas trevas feito um barco. Aos poucos, com a chegada da consciência, parecia afundar até o chão. Essa visão não ajudava em nada e, em geral, passava-se um bom tempo antes de os gritos pararem.
Possivelmente, a única coisa boa advinda desses pesadelos era que eles traziam ao quarto Hans Hubermann, seu novo papai, para acalmá-la, acarinhá-la.
Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas vezes, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. Noites depois, sussurrou:
- Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem.
Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças á força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.
Uma definição não encontrada no dicionário
Não ir embora: Ato de confiança e amor,
comumente decifrado pelas crianças
"Os empobrecidos sempre tentam continuar andando, como se a recolocação ajudasse. Desconhecem a realidade de quem uma nova versão do velho problema estará à sua espera no fim da viagem ... - Aquele parente que a gente evita beijar."
"Há rugas na face de papai. Parecem tensas e por algum motivo quando as vejo sinto vontade de chorar. Não é por tristeza nem por orgulho."
Eu gosto dele. Gosto do jeito que ele implica comigo só para me deixar brava. Gosto de quando ele olha nos meus olhos e vejo o meu reflexo no olho dele. Gosto de quando ele me abraça só para me esquentar. Gosto do seu perfume e do jeito que ele fica na minha roupa quando nos abraçamos... Gosto do jeito que ele me trata, como se eu fosse uma princesa. Na verdade eu sou uma princesa, porque tenho ele. Nós nos completamos! E isso é o mais importante! Eu amo ele, e o resto é o resto.
Arrancou uma página do livro e a rasgou ao meio. Depois, um capítulo.
Em pouco tempo, não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso.
(…)
De que adiantavam as palavras?
Nada acolheu os chamados senão o silêncio.
Ei garota!
Sim estou falando com você, levanta essa cabeça menina, aquele idiota não te merece não, poxa, me fala ai você já passo por isso antes lembra? e dali uns meses já estava tudo bem, ele não é o ultimo cara da face da terra, e mesmo que seja o primeiro, haverá outros, Deus não te fez atoa, você não está aqui atoa, tem alguém por ai que vai te fazer feliz, você ainda vai achar seu príncipe,
, talvez ele não esteja num cavalo branco usando uma coroa, ele pode estar andando de skate com um boné de aba reta, qual o problema ? Ele pode ser assim e a ainda ser um príncipe, menina para de ser boba, segue tua vida
já pensou que nesse momento ele pode estar melhor sem você? Menina veja bem, você é linda, você é você, não a outra no mundo igual a você, você é especial, é única e vai achar um cara que enxergue isso, agora vamos,
se livre dessas lagrimas, bota um sorriso no rosto, um gloss. na boca, um rímel no olho e vai ser feliz, porque você merece, e se quer ser tratada como uma princesa se comporte como uma, e nunca se esqueça, sapo vira príncipe, cachorro não (:
A menina boba que embora finja ser forte é frágil como cristal, que por dentro sangra enquanto carrega um sorriso forçado nos lábios, que traz do passado cicatrizes profundas advindas de diversas decepções, a menina cujos olhos vivem marejados de lágrimas, mas que finge sempre que esta tudo bem, quando na verdade o que quer é um ombro pra chorar. A garota que aprendeu que não adianta sonhar, pois a vida vem mostrando-se ao longo do tempo um pesadelo maquiado. A menina que não quer mais amar, pois sempre ama quem não se importa em vê-la sofrer. Aquela que as pessoas teimam em machucar e não se preocupam com os sentimentos dela, pisando neles como se fossem flores murchas de um jardim destruído esfacelando assim suas esperanças, a garota que vive em busca de algo que a cada dia torna-se mais difícil de achar a FELICIDADE.
A menina que gosta de sorrir, de dançar e de cantar. A menina que se ilude fácil, que até hoje não esquece o primeiro beijo e que toda noite chora pensando no futuro. A menina que é bastante complicada, que às vezes confundi amor com amizade e que confia plenamente nos amigos. A menina que tem esperança de encontrar seu príncipe encantado, que sonha em se formar em DIREITO e que não vive sem internet. A menina que odeia matemática, ama portugês e que não gosta nem um pouco do professor de química. A menina que ama o Liceu do Ceará, que não gosta de regras e que odeia as atividades domiciliares. A menina que ama rosa, que às vezes é bastante sensível e que chora por qualquer coisinha. A menina que odeia segunda-feira, que ama um salão de beleza e que não vive sem pintar as unhas. A menina que não se apaixona fácil, que chora ao ouvir musica romântica e que de vez em quando fica de T.P.M. A menina que ama Babado Novo, que é completamente apaixonada pela família e que não vive sem os amigos. Enfim, a menina que designa todas as características de uma adolescente sonhadora e que no fundo, quem sabe, ainda acredite em contos de fadas !!!
Sou romântica. Sou ciumenta. Sou carente, carinhosa. Sou menina, mulher. Sou pequena e grande. Sou amor, raiva, lágrimas e sorrisos, muitos sorrisos. Sou uma junção de momentos, palavras, músicas e mais músicas. Um pouco de gente, um pouco de bicho. Sou a soma de muitos defeitos e algumas qualidades. Sou a cada dia a curiosa em busca de algo diferente, novo e excitante, que me faça sentir viva. Sou a solitária pensando que tudo valeu a pena, que eu poderia fazer tudo outra vez e com as mesmas certezas, vontades e lembranças, diria de tudo foi bom o quanto durou e de que nada foi tão ruim que eu não pudesse superar
Sabe essa menina aí? Alguns meses atrás ela era minha melhor amiga. Alguns meses atrás havia confiança, havia piadas, havia amizade. Sabe essa menina aí? Ela me conhece muito bem, me conhece melhor do que ninguém. Conhece meus medos, meus segredos, conhece meus problemas, os motivos pelo qual fico feliz. Mas, sabe, se ela não souber isso, eu me enganei, eu errei, de novo. Mas eu sei quem ela é e, mesmo não falando com ela, eu sei o que ela passa, conheço a insegurança dela, conheço as feridas que existem no seu coração, sei o peso que tem uma lágrima dela, sei das coisas dela, mesmo ela não me contando. Sei quando eu falo com ela e, por uma letra, uma palavra, eu sei que ela não está bem, mas fico com medo de perguntar o porquê, ela não falar e eu me sentir exatamente como eu me sentia e não queria sentir. Sei que essa menina já fez planos para o seu futuro, mas sei também que, em um momento na sua vida, ela pensou em abrir mão de tudo. Ela não sabia que ela não tinha culpa por não saber, ou simplesmente tinha. Sei também que ela reencontrou uma menina, uma menina que ela já conhecia, sei que a menina fez coisas que ela não queria que a menina tivesse feito, mas a menina fez, coisas que eu jamais faria. Mas essa menina, essa menina tinha algo que eu não tinha, algo que eu nunca ia ter, algo que eu nunca iria poder ser, nem se eu morrer e em outras vidas eu nascer. Mas sabe essa menina aí? Essa menina se foi, mesmo estando aqui, ela se foi e eu simplesmente deixei ela ir. Ela usava palavras com essa menina que usava comigo, achava que eu não via, ou não percebia, chamou essa menina de coisas que me chamou e depois ela olhou pra mim e perguntou: "Por que você se afastou?" Eu nunca sabia responder, eu me machuquei tanto com isso, eu sentia tanto aquilo, que as lágrimas não aliviavam nada, e olha que foram litros de lágrimas, eu sonhava com ela noites seguidas, mas nunca contava para ela, nunca tive a coragem de falar para ela o que eu sentia ou simplesmente falar um adeus e que a minha vida eu seguiria. Eu esperava dias e noites por uma mensagem, um telefonema ou um grito no portão chamando meu nome, e eu toda envergonhada, mal-arrumada, descabelada, saindo para atendê-la. Mas não, ficou na imaginação. Nada aconteceu. Aquilo foi passando, e eu deixei passar. Eu deixei ela ir. Não vou dizer que esqueci os planos, que eu esqueci as faculdades que não haverão mais, do ensino médio que não se concluirá junto, dos filhos que não serão afilhados, não esqueci do sonho, do plano calculado, não esqueci do que ela era, do que éramos juntas, não esqueci das coisas que teriam de ser feitas, escolhas por causa daquela velha amizade. Teve um dia que eu a vi sofrer de novo, tive vontade de comprar chocolates, de levar em sua residência, colocar a cabeça dela em meu colo, enxugar suas lágrimas e falar que tudo iria ficar bem. Mas aquele não era meu papel. Não mais. É que eu mudei, é que ela mudou, é que ela jurou que nunca iria me deixar e deixou. Ela já não era a mesma, e pela primeira vez eu sentia como se fosse o fim de tudo aquilo. Mas sabe essa menina? Eu poderia falar que eu sinto ódio por tudo isso. Mas não! Hoje, eu agradeço a ela, pelas lágrimas que ela enxugou, pelos conselhos, pelas brigas e pelas desculpas, agradeço a ela por se importar com a minha vida, agradeço a ela por fazer parte da minha vida. A mais simples lembrança do que um dia a nossa amizade foi.
A menina dos sonhos grandes, dos olhos castanhos, dos cabelos compridos, da esperança interminável, da grande força de vontade, do coração enorme. Aquela que não se conquista fácil, que nunca desiste e que sempre persiste. A menina que é apaixonada por boa música, viciada em livros, amante da leitura, e se expressa através das palavras. Que ama a vida, que acredita em si mesmo, que tem fé em Deus, que fica feliz com um abraço, que nunca deixa de acreditar, que acredita em recomeços, que pensa demais, que escolhe demais, que complica demais, ama demais e que deseja apenas ser feliz demais!
Então menina, levanta essa cabeça, sorria pra vida, poxa. Há pessoas melhores, há novos dias, há novas conquistas, novas lutas, novas guerras, mas o sorriso sempre o mesmo. Sempre aquele que muitos precisam ver em você, no seu rosto. Com certeza os dias irão passar, e talvez até amanhã você vai melhorar, pode apostar nisso. Mas o que conta é o agora não é? Então lendo esse recado, quero que você sorria, mas sorria de verdade, mesmo, bonito! E sinta-se amada, sinta-se querida, tem alguém lá em cima, só esperando o momento certo de te dar algo bom, pra isso você precisa passar por todos os testes e surpresas da tua vida. Portanto, aguarde, confie em Deus e acredite: Tempos melhores estão por vir! E além do mais, eu estou contigo.
Sabe aquela menina que um dia se iludiu, chorou, gritou, brigou e se decepcionou? Ela se tornou uma mulher. É, isso mesmo. Ela amadureceu e cresceu. Não vá pensando que a sua menina está lá só esperando você voltar. Porque ela já desistiu há muito tempo. Hoje ela é uma mulher que vai atrás do que quer e se até hoje ela não foi atrás de você.. Sinto muito. Você não é o suficiente.