Textos de Menina

Cerca de 2875 textos de Menina

⁠A menina que eu fui...
Nunca desistiu de mim
Atravessou tempestades e desertos
Andou por entre flores e espinhos
E ainda é cheia de sonhos sem fim
Que nem o vento e o tempo leva
E outros e mais outros sonhos hão de vir
E não terão fim porque são eternos
E aonde eu for os meus sonhos irão comigo
Seguindo os meus passos no infinito do espaço.

⁠Das terras
De Tanquinho
Sica saiu
Inda menina

Do pau-ferro
Fez fazenda
Sinhá moça
Bailarina

Do rio do peixe
O pescado
Da roça
Travessura

Do monte
A vitória
Da emancipação
A aventura

Uma vila
Um vilarinho
Uma benção
Uma sina

Do recôncavo
Santo Antônio
Índia perolada
A capela ilumina

De santana
Feira escola
Dos santos
Magia pura

Da rodagem
Partiu chegada
De São Paulo
Graça e bravura

Dos anos
Fez sua história
Paixão e trabalho
Auto estima

De menina
Fez-se mãe
Do amor
Que se fascina

A menina do ponto de Onibus

⁠Todo dia ela tá lá esperando o 754 para ir a algum lugar, eu fico imaginando onde seria lugar
Eu já me peguei contando os minutos pra te ver chegar na parada do ônibus e eu nem se quer te dei um "bom dia" quando passei por você inúmeras vezes
Eu fico te olhando da porta da minha casa e vc já olhou de volta ao ponto de me dar um frio no corpo inteiro
E o pior que eu não sei oq isso significou, e não faço a mínima ideia de como chegar em vc
Amanhã você vai esta lá na parada do 754 com sua roupa branca, seus cabelos cacheados e com seu olhar que me deixa congelado.
Eu só queria alguns segundos de coragem pra chegar e dizer "Oi meu nome é Lucas e o seu?"

⁠...
Há dezoito anos eu me descobri pai de menina. Na tela do ultrassom vi quando o especialista desenhou um laço em sua cabecinha, e uma lágrima rolou mesmo antes do último traço. Foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar minha filha e o seu universo foi e sempre será infinita. Não adianta achar que criar um elo eterno com parte de você é algo que se faz instantaneamente, e que se mantém sem dedicação. É necessário entender que aquela menininha precisa do pai presente para se tornar uma mulher autoconfiante.

Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos, e saí gritando para o mundo que Deus tinha confiado uma de suas anjinhas aos meus ensinamentos. Não era tão maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho.

Quando algo mágico acontece e alguém - mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa, se recomeça. Foi aí que me vi com a responsabilidade de ser muito mais que um “pailhaço”, precisava amadurecer em um curto período, já que os cromossomos XX tendem a amadurecer na velocidade da luz e eu precisava de uma relação sustentável com o que estava por vir.

Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e eu anseio profundamente que a minha menina seja tudo que ela sempre sonhou. Então resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto ela está crescendo linda, inteligente e responsável.

Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), estão escancarados para a essência e o amor da minha eterna Manuella.

⁠Quem és tu bela menina
De sorriso cativante
De brilho no olhar
De carinho no abraçar
Quem és tu bela menina
Que tropeça e
Pernas tremem
Ao se levantar
Quem és tu bela menina
Que a alma gemi
Não de dor triste
Mas de alegria e contentamento
Quem és tu bela menina
Que quem a olha
Enxerga
A beleza dos teus olhos
A alma límpida
O coração puro
Enfim
O ser mais lindo de se vê

Quantas forem em mim de certo uma serei eu: menina travessa, mulher ardente, garota sapeca, moça que dança ao som da zoeira, descendo ladeira, pulando estrada, subindo no bonde, andando a pé, correndo na rua, olhando estrelas.
Beijando na boca, tocando teu corpo, curtindo teus olhos, ouvindo besteira.
Quantas for eu, uma será a que escolheu !

E sei que menina de joelho ralado, a adolescente de cheia de amigos e a moça cheia de sonhos... Estamos todas aqui, deitadas no chão do barco, olhando o céu e dando grandes risadas, porque elas se orgulham de mim e eu me orgulho delas, porque elas fizeram a mulher que sou hoje...
Assim, feliz..."

Era uma menina;
Simpática, carinhosa, apaixonada, intensa, apegada, brincalhona e chorona.
Sua profundidade até assustava algumas pessoas.
Mas algo no seu caminho à mudou, não que tenha se tornado amarga, mas hoje não se entrega tão fácil ao amor ou amizade.
Não foi o tempo que à tornou assim, foi pessoas que passaram por sua vida.
Hoje ela é uma mulher, a sua essência continua a mesma, porém se tornou um pouco fechada.
Num belo dia, resolveu se vestir com uma armadura.
Ah, o sorriso ela não perde nunca, tem mania de rir, ri com tudo, ri com força.
Ela tem alma bonita!
Só que hoje é tão firme, que alguns já lhe disseram que seu coração se tornou frio.
Mas ela, só ela sabe das dores que passou, só ela sabe dos seus sofrimentos, só ela sabe dos seus medos.
Então se realmente querer ela por perto, vai ter que regar todos os dias, só assim ela floresce!
Autora: #Andrea_Domingues

Ora menina

Você não vê; que só o amor desarma essa armadura.
Que só a fé; cura esse jeito de insegura.
Que só o sorriso; desata o nó da sua vida.
Que só basta um "sim" para desmontar todos os nãos que tanto dita.

Ora menina ...

Chega de cisma; dê uma chance para o amor entrar na sua vida.
Não adianta fechar o coração; não vê que os pensamentos te causam aflição.

Abra logo as janelas; que a felicidade se recupera. É se abrindo para vida; que o amor se conquista.
Autora #Andrea_Domingues©
Todos os direitos autorais reservados
24/08/2018 às 20:20

Menina/ Moça/ Mulher

Eita menina valente, sempre diz que nada sente.
Só que por trás de muitos risos ela sofre amargamente.

Quem vê pensa que mente!

Não é que ela mente, pode ser teimosia ou um jeito muito louco de dizer pro coração, que mesmo que esteja em meio confusão, o sorriso sempre vence qualquer perturbação.

E não é que essa menina tem razão, nessa vida só o sorriso desata o nó de tanta aflição, até porque nem todos entenderiam algumas explicações.

Mas talvez algum dia; essa menina encontre alguém que a decifre; por meio do sorriso ou do olhar no coração.
#Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados
27/08/2018 às 11:50

⁠O amor salva

A menina tão marrenta
Mete medo no briguento
O silêncio tanto doe
Quanto o grito ao relento

O moleque todo matreiro
Achou que o certo era dar gelo
Mas a menina fez nevar
E sem perceber o fez apaixonar

É como diz essa expressão;
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Ele não oferecia a flor
Dizia que flor murcha
Mas hoje,
é capaz de oferecer até a lua

Porque a vida é a escola
O professor é o amor
É capaz de dar asas
De mãos dadas onde flor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 12/03/2021 às 14:40 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

⁠Ela é de fases

Às vezes a menina brincalhona
Às vezes a moça avoada
Noutra a mulher ousada
Que sempre recomeça
Cada vez que a vida
perde sua graça

Ela é mais poesia que mulher
Vive no mundo dos sonhos
Sente tudo a flor da pele
Acende o sol no oceano

Vai do caos ao cais
Do fragmento ao florescer
Vai do café ao vinho
Do poema ao querer

No detalhe você a conquista
Também no detalhe pode perdê-la
Então preste atenção:
Escute bem o que vou te dizer
Ela é de fases como a lua
Sua essência continua...
Mas sua missão é crescer
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 20/09/2021 às 23:10 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

⁠Identidade

Sou poema
Sou instante
Sou de lua
Mar marcante

Sou mulher
Sou menina
Sou esposa
Sou mãe
Sou filha

Sou rima
Sou remo
Sou rumo
Sou ventania
Ecoando canto

Sou o pulo do gato
Telhado quebrado
Céu da boca
Acende o sol
Dessa vida louca!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 06/11/2021 às 12:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Ainda existe em mim, uma menina pequenina e desarmada de riso fácil.
Mas eu para proteger essa menina, arranjei outra mulher corajosa, fria, combativa, desconfiada, que sabe que as coisas se conquistam palmo a palmo, que não acredita que, nos outros possa haver algo de gratuito e despojado. Uma mulher que cresceu, afirmou-se e impôs-se porque era inteligente.
Como todos os lutadores quero tudo simples, claro e prático, já sei o que é a verdade e o erro...mas no meio de tudo isso, ainda gosto de poesia, acredito em promessas e no amor.

Sou mulher...Sou menina...

Sou uma mulher que anda de salto alto. Ás vêzes...
Uma menina que brinca quase todo o tempo...
Sou uma mulher que luta...
E uma menina que chora...
Sou uma mulher cheia de desejos...
E um menina cheia de sonhos, planos e projetos...
Sou uma mulher que briga, e briga feio...
E uma menina que perdoa, facim, facim...
Sou uma mulher que faz regime, quando quer...
E uma menina que se “entope”
de guloseimas, quando gosta...
Sou uma mulher que grita, e alto...
E uma menina que ouve, só o que quer...rs
Sou uma mulher que fica triste...
E uma menina que dá risada...
Sou uma mulher que tem grandes irmãos...
E uma menina cheia de “coleguinhas”...
Sou uma mulher que acredita em Deus...
E uma menina que confia no
“Papai do céu"...
Sou uma mulher que "se encanta"...
E uma menina que aplaude...
Sou uma mulher que sobrevive
sem o carinho de determinadas pessoas...
E uma menina que chora de
saudades..
-Haredita Angel

Ainda sou a menina flor!
Aquela por quem um dia você se apaixonou.
Em teus braços me fiz mulher.
Entre os lençóis do amor me fiz mãe.
Entre passos no tempo me fiz vó.
Fostes o homem que me viu crescer.
És o homem que eu sonhava ter.
Desde que a flor era menina...

Flor menina.
☆Haredita Angel

Couraça

Tá vendo aquela mulher forte, decidida, capaz? Pois é... ela é aquela mesma menina insegura de uns anos atrás. O tempo vai passando, a menina se escondendo, e, na faixada, fica exposto apenas o que ela quer que os outros vejam, mas, acredite, se quiser, por trás de toda aquela carcaça, existe sim uma sonhadora que vibra, pula, grita e deseja a felicidade como uma criança.
A sociedade condena os sonhadores e com isso eles vão morrendo aos poucos, sufocam-se em uma vida indesejada acreditando estarem a fazer o certo, agradando cada vez mais uma classe infeliz e consumista com uma mentalidade ultrapassada que acredita na força dos braços e do dinheiro, menos no amor.
Os sonhos ficam obsoletos e o que vale não é o sorrir verdadeiro, mas o tamanho da sua conta bancária e quantos "amigos" conseguiu reunir na noite passada... Triste, mas quando chega o desemprego para onde eles vão? E olha que tem muitos por aí que já sentiram esse abandono. Entre eles: país que mesmo depois de terem passado por situações semelhantes, ainda assim esquecem os valores que realmente fazem a diferença na vida de seus filhos. Não há tempo para conversas em família, as cobranças são diárias e o isolamento faz cada vez mais parte da rotina deles, sabe aquele que está confuso? Pois é, ele fica cada dia mais perdido e se joga de vez na vida errada, mais uma vida perdida, outra criança corrompida, mais um jovem que empunha a arma, outro usuário de drogas, mais um depressivo que destrói uma família! E seus pais ficam ali perplexos se perguntando, aonde foi que eu errei? Chego tarde em casa, trabalho todos o dias, dou o meu melhor, não tive tempo para perceber isso ou muito menos ficar de conversas com meu filho, trabalho muito.
A realidade é dura, machuca e abre feridas que somos incapazes de curar, antes que aconteça com você dê um abraço em seus filhos, demonstre seu amor e o quanto eles tem valor para você. Algumas joias para se tornarem mais belas precisam ser lapidadas, demonstre a eles o quanto são preciosos, não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje.
Sabe aquela criança sorrindo que te pediu colo e carinho, aquela mesma que correu para receber seu abraço quando você chegou cansado; pois é ela o futuro de amanhã. Faça a diferença em quanto existe tempo. Cuide do que é seu com amor!

⁠Infância roubada


Nasceu em silêncio, a menina esquecida,
no canto da casa, uma vida sofrida.
Entre gritos e sombras, crescia sozinha,
aprendendo do mundo a parte sombria.

Era o lar um campo de dor e tormento,
onde brigas e mentiras voavam ao vento.
Os sorrisos escassos, a ternura faltava,
e em cada olhar duro, seu mundo murchava.

Um dia sombrio, aos oito, perdeu
a inocência que em sonho, talvez, floresceu.
Um ato brutal que apagou-lhe o brilho,
e fez da menina um doloroso estribilho.

Alvo de aliciamento, de olhares sujos,
eram seus dias cheios de fardos injustos.
Tios e primos, num círculo doente,
roubavam seu riso, seu ser inocente.

E ali, tão pequena, sem voz, sem escudo,
perdeu-se na dor, num silêncio mudo.
Seu mundo ferido, marcado de espinhos,
tornou-se um deserto de poucos caminhos.

Mas ainda que a vida lhe impusesse açoite,
e a infância sumisse em noites sem noite,
carrega no peito uma chama que arde,
de quem sobrevive, ainda que tarde.

Grita, palhaço, que o teu canto é poesia
Leva no riso a fantasia daquela menina
Que um dia sonhou em ser uma bailarina
E quis fazer piruetas na corda bamba da vida.

Canta palhaço que a tua voz é melodia
Abrem-se as cortinas e a menina aplaudia
Choros de risos, lágrimas de alegria
Na escuridão dos bastidores
A tristeza se escondia.

Gira, com os pés no ar, bailarina menina
Gira, sem parar, num chão de estrelas.

O palhaço pinta o seu nariz
Vai começar o segundo ato
sem sapatilhas a menina
Bailarina dança
com os pés descalços.

E na magia da cena que o palhaço encena
A menina via que o palhaço sorria
Quando ele ouvia ela sonhar.

Gira com os pés no ar
Bailarina, menina
Gira sem parar
Num chão de estrelas.

Gira, menina bailarina
Gira num chão de estrelas
Canta, palhaço
Que a tua voz
É a magia em cena
Gira, menina bailarina
Gira, bailarina menina
Grita, palhaço
Que o teu canto é poesia.

Gira, menina, bailarina, menina, gira!

Menina, mulher
Menina doce e sapeca, ao mesmo tempo, mulher cheia de responsabilidades e atitudes serenas;
Mulher forte, decidida, com jeito de menina alegre e inocente;
Menina com traços de boneca, mulher com o corpo de manequim;
Mulher que sabe amar como ninguém, menina que sabe o que é ser amada.