Textos de Menina
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo.
Aí eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu
sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
“Menina bonita
Bonita por demais
Mas é só bonita
Não me parece capaz
Me apaixonei foi por Maria
Encantadora demais
Mas bonito mesmo
É o que ela me traz
Me faz sorrir
Me mostrou a paz
Me ensinou que mulher mesmo
Não fala, faz
E agora eu lhe pergunto:
De que adianta ser só bonita, rapaz?
Se quem te toca é Maria
E sua beleza vem de dentro, apaixonante demais.”
Manhã menina
Entre lindas colinas,
Verdes campinas,
Águas cristalinas.
Manhã menina!
O sol com seus raios
Entre gotas de orvalho
Como crianças a brincar,
Avisa aos pássaros;
Sabiás, sanhaços.
Novo dia a chegar!
O galo cantando,
A luz pela vidraça entrando,
Consigo traz o cheiro do pomar.
Aroma que agrada
E como mãos de fada
Vem a alma afagar.
Da cozinha o cheiro do café.
Tudo são cores, sabores, amores,
Canções, emoções.
Como a manhã que passar não quer.
Ah manhã menina!
Menina faceira
Chega e me beija
Minh'alma fascina,
Faz-me sonhar.
Você surgiu do nada, e se mostrou uma pessoa diferente,
uma menina carente e uma mulher independente.
Como não sentir sua falta? lembrarei de você eternamente.
Nunca deixe de ser essa menina:
que olha com os olhos mais inocentes do mundo,
que brinca praticamente com tudo,
que sorri jogando a cabeça pra trás igual uma criança,
que não consegue se controlar e morre de cosquinha,
que tem um coração tão belo sua maior herança,
não importa o que aconteça nunca perca a esperança.
....Derrotada, não vencida....
Foi menina inocente
Agora simples mulher
Memórias para guardar
Outras para esquecer
Riram-se dela descalça
Não conseguem entender
Suas vestes rasgadas
Escondem seu grande poder
Tecido com fio de ouro
É o traje do seu coração
Ornamentado com toda pedra preciosa
Ganhas a cada desilusão
Transporta o verde esperança
Usando derrotas como guião
Com um anjo fez aliança
Disposta a aprender cada lição
Conhece a enorme diferença
Entre derrotada e vencida
Usa o dom da paciensia
Tem vitória garantida
Pela estrada ela segue
Altos e baixos estão pelo caminho
Não sente medo nem teme
Aguarda sem pressa seu destino
Realidade
É nos meus sonhos de menina,
Aquele príncipe ilustrado,
Bem bonito,delicado..
Com o coração valente,
Apaixonado,sorridente..
Nos meus sonhos de menina,
O calor de um abraço,
O gosto de amar,
Um grande incentivo,
Para então sonhar..
E nos meus sonhos de menina,
Que só navegam mais longe,
Percorrem ao oceano e vão adiante..
Melhor assim,
Irei mim contentar,
Com os sonhos de meninas,
Que foram ao fundo do mar..
E terei a realidade aqui,
Se não é fantasiosa quanto os sonhos,
Tem a vantagem de existir.
Vai, menina!
Ultrapassa seus limites, suas cercas, seus muros!
Corre atrás do que te assanha, te faz revirar os olhos, do que te faz perder o juízo!
Vai e apronta todas, com aquela vontade que vive gritando dentro de ti!
Depois volta pra casa, com aquela cara de menina que não sabe bem o que faz e passe o dia inteiro com aquele risinho de canto de boca que te deixa tão mais bonita!
E reza...reza pra que no outro dia, esta sua meninice ainda esteja contigo e faça novamente esquecer do perigo de como é bom ser feliz de verdade!
A menina mais linda do mundo.
Ela era pequena, mas mesmo assim...
Ela chorava, mas mesmo assim...
Ela era frágil, mas mesmo assim...
Ela mentia, mas mesmo assim...
Mesmo assim ela era tudo para mim
Ela sorria por abraçar
Ela amava por aqui estar
Ela olhava e, mesmo sem palavras
Ela nos continha e segurava
Amor era pouco, ela estava além
Além das classificações ou das interpretações
Ela não era única, pois não era uma
Ela era a menina mais linda do mundo
Em todas as suas extensões
Era ela meu amor.
Pode ser que essa menina aqui tão frágil e inocente, tenha andado por lugares perigosos demais pra continuar a ser assim. Algumas experiências nos anulam, eu sei. Dizia ser boa luz, que não haveria problema algum ao saborear seu lindo sabor, só que todo caminhar, leva alguém, ou quem sabe a um lugar. Existiria ali então um muro? Sem pedir licença, rindo e chorando, só pra mudar o rumo do tal caminho traçado.
Tudo era mistério, e algum tempo atrás, talvez uns dias, as coisas eram outras. Era ainda mais transparente que o gelo, sorria enquanto todo o mundo desabava ao seu redor. Como num piscar de olhos, a imagem que outrora era presente e amável, desapareceu. E mais uma vez, seguiu a menina, como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos.
Limpou as lágrimas, secou suas pequeninas mãos, e disse que seria forte, mentiu mais uma vez pra ela mesma. Levantou-se dos destroços que ali estavam, não disse adeus, não olhou para trás e sem abaixar seu olhar, prometeu pela última vez, que não voltaria, e assim o fez. Andou sem rumo, perdida, triste e só. Viu pessoas, leu histórias, entrou e saiu de tantas outras ainda tão vazia. Envelheceu em instantes e via que tudo estava embotado e plano, sabia não haver nada mais escondido, a não ser o que viria.
Pediu aos céus para que não mandassem um anjo com asas, ela queria a imperfeição, outro anjo perdido por aí, com as mesmas feridas por curar, as mesmas dores e anseios. O que chamavam de destino, não parecia um traço reto e sem curvas. Ela tinha um plano traçado, deixaria chover dentro de cada pequeno espaço de si, até que tudo transbordasse, mesmo sabendo que depois nada se encaixaria ali. Até que a luz que ninguém mais enxergava naqueles olhos, se encontrou com outra luz. Dentro daquela confusão, algo aconteceu. Que quebrou o muro, que acabou com a chuva, que curou a ferida, que sarou a dor e deu paz. Algo que hoje chamam de amor.
E no fim, que começo é, o mundo se calou.
Cora coralina
Que desde menina
Mesmo sem ser muito letrada
Conseguiu abismar a moçada educada
Seus versos simples !!
Como de uma cabocla
Desse imenso Brasil
Varonil
Monstrou a todos nós ,
Que as mulheres
Desse pais continental
Que ela é a tal
Inteligente ......simples
Bem humorada
Deixou....... imaculada
Saudades em nossos corações
MENINA
Menina como consegues ser donzela?
Logo você, uma gazela,
Andando com cautela,
Parecendo uma sentinela.
Menina como tem este olhão?
Este corpinho de balão,
Seu perfume de limão,
Vosso centro de atenção.
Menina, plantadora de gergelim,
Como tu consegues ser assim?
Com esta roupa de cetim
Parecendo um manequim.
Menina, porque esta inocência?
Sofredora de carência,
Com essa sua onipotência,
me causou independência!
Era uma vez uma garotinha...
Lembra-se daquela menina quieta, insegura? Ééé, aquela que dependia sempre de alguém, de UM ALGUÉM. A menina que guardava tudo pra si, e que aguentava sozinha e calada, todas as palavras ditas pra magoá-la. Sabe aquela menina pequena, gordinha? Siiim, aquela que com certeza já foi motivo de piada, de risada? Lembra como ela era bobinha e achava que tudo era como nos contos de fadas?
Essa menina cresceu. Ela se transformou e deixou de ser motivo de piada, ela encontrou pessoas com quem compartilhar seus sentimentos e descobriu que isso minimizava sua dor. A menina bobinha parou de aceitar tudo calada, e descobriu sua voz, seu poder, sua força. Ela se valorizou e percebeu que não dependia de ninguém pra ser feliz. Aprendeu a se amar, antes de amar algo ou alguém. E os contos de fadas? Esse, ela preferiu deixar só nos filmes, percebeu que os "príncipes encantados da vida real”, aqueles por quais você se apaixona loucamente e acha que vai viver um "felizes para sempre”, não existem.
Como todo mundo, essa menina divide opiniões: alguns dizem que preferem como ela está hoje, outros acham que aquela menininha que conheceram morreu, que tá muito mudada, diferente.
Em minha opinião, ela se permitiu viver!
Quantas forem em mim de certo uma serei eu: menina travessa, mulher ardente, garota sapeca, moça que dança ao som da zoeira, descendo ladeira, pulando estrada, subindo no bonde, andando a pé, correndo na rua, olhando estrelas.
Beijando na boca, tocando teu corpo, curtindo teus olhos, ouvindo besteira.
Quantas for eu, uma será a que escolheu !
Menina Moça.
A cama está coberta com um lençol marfim, pequenos desvios do tecido declinam para o chão. Toda a casa parece cinza como as nuvens que estão no céu, exceto os olhos da menina, castanhos.
A árvore lá fora inveja a cor da sua íris, mas sabe-se nos últimos dias, a árvore tem exibido mais vida que seus olhos.
A menina se aquieta junto ao urso de pelúcia que ganhara do homem da sua vida. Mas existe um outro homem atualmente a entristecendo.
Suas unhas estão pintadas de azul, semelhante com a cor do céu de ontem. E a menina se recorda do ontem, com toda a dor de hoje.
A felicidade era de ouro, mas o ouro foi roubado dela. Agora a menina usa adornos na cor prata, pois sente-se de segunda mão, segundo plano, segunda vida, última escolha.
Ela é a menina mais ingênua e maliciosa que eu conheço, é a mulher mais segura e sensacional que eu já vi.
Ela consegue arrancar suspiros, olhares e assovios por onde passa.
Poxa, ela é incrível, só que, coitada, ela não dá moral pra ninguém, está à espera de um babaca que não sabe o que quer da vida.
Menina que em braço distante
Abraço constante, nada cessa
Menina que palavra ausente
Memoria presente, nada cessa
Menina que perto do longe;
Mas longe tão pero;
Nada cessa.
Menina de riso eloquente
Que logo me interessa
Menina de salto alto
Que corre de pressa
Vestida de grande ternura
Sem medo de cair
Quando passos adiantados
Correm a minha procura
E nada cessa.
A menina que eu amo
Tem a pele branca
As bochechas rosas
O cabelo loiro!
É cheia de amor
Sensível como flor
É uma dadiva diária
Em minha vida
Na vida de quem a tem
Por ela meu coração
Pulsa involuntariamente
Todo nosso abraço é envolvente
Com amor e carinho para Esthéfanny Brendha
(Minha Menina)
Parece ontem quando te conheci, cabelo trançadinho, sorriso metálico, uma menininha... Parecia coisa de cinema, meu coração dizia, um dia ela vai crescer, vem amor, vai amor, só vai ser ela e você..
O tempo foi passando e tive que me aproximar, aos poucos me chegando, na menina desastrada, desengonçada que adorava falar (blá blá blá)
A matemática foi certeira, como somar, 1+1, tu e eu, eu e tu... Tive que ensinar, tuas lágrimas por outro alguém enxugar, fiz parte sim do teu ego, raciocínio, calcular... Tão inocente, e eu já tava a me apaixonar.
O tempo passou, minha menina em uma bela garota se transformou, e os cachinhos? Sumiu! E as trancinhas? Sumiu! E esse sorriso, é, ainda suspiros conseguia me arrancar. Tudo em segredo até perder o medo e enfim me declarar... Do teu melhor amigo, à primeiro namorado quis me tornar.
Meu coração sorriu, e por fim assumiu que era você, é você e sempre será, amor não se acaba assim, com palavras de um fim, machucou, cicatrizou, meu amor, o mesmo amor vai curar.
Ser, um sorriso de menina, uma sina, desatina.
Sorriso, me anima, eleva o ser.
Um somente, pesar de não ter, menina, sorriso.
Ser somente, eu queria assim um sorriso pra mim, menina.
Podendo, atrai quem não quer, sorriso de mulher.
E fica no tempo, sorrindo no pensamento,
se algum contento, de menina, puder me dar,
quero o seu jeito de parecer irradiar.
Jeito teu de ser, pra ti mais um jeito seu, jeito seu de ter o poder.
De ser de viver, esperando o sorriso crescer mais uma vez, no rosto seu,
que dessa vez ele não suma, fuja ou desapareça, que permaneça transparecendo no olhar, jeito seu menina, de sorrir.
Jeito seu menina de sonhar.
(VANESSA) [minha sobrinha]
Uma menina de sorriso farto
De olhos brilhantes, com a cor do luar
Brinca, pula, sorri, chora coisas de criança
O com seu sorriso e seu jeito, sempre nos faz viajar
O nascimento dela foi uma felicidade sem fim
Não me atrevo a nem imaginar minha vida sem ela
Ela dar cor há tudo que toca em tudo que há interessa
Deve ser a santa que ainda não foi pintada na capela
Às vezes se chateia por motivos fúteis
Mas a raiva é passageira
Logo-logo está brincado feliz de novo
E o choro triste dá lugar a feliz “gritadeira”.