Textos de Mar
GUERREIRA VERDADEIRA
quero mergulhar nos teus beijos
dividindo o mesmos desejos
você é meu mar quero navegar
te amando oba
sou pescador de amor
tentei te visgar fui visgado
pelo elo da paixão
você deságua em mim uma louca sedução
é abstrato uma ficção
te chamar de mar
te chamo por que te amo
você é uma guerreira tao verdadeira
É por isso que eu te amo
você é uma guerreira tao verdadeira
É por isso que eu te amo
Antônio Luís Compositor
31/07/2015
Amo-te ! Lisboa.
...das colinas de Lisboa
vejo a lua beijando o mar
O Tejo conta as lendas num silêncio
...um barco corre solto, a navegar
No cais um poeta, canta e chora um fado triste
com ciúmes da lua, se torna tão bravio o mar
... enquanto a brisa namora aquela princesa de rara beleza, no seu castelo de areia, a encantar...
Das colinas de Lisboa
Onde o sol se põe, me faz sonhar
uma gaivota paira num silêncio
num imenso firmamento a voar
Nos trilhos a vida passa sem sentir essa magia
enquanto toda uma cidade se prepara para sonhar...
ouvindo o sino das tuas rústicas catedrais
a entoar um canto, de amor e paz.
Amo-te! Lisboa.
Ai quem me dera, na primavera, poder te abraçar!
No Algarve dos sonhos, regar natureza
Nos campos do Alentejo, aventurar.
De aço, são meus amores
Açores, epopeias ! Vou contar para o mundo tua beleza
sem par.
Ao serrar das estrelas
a noite me trás os montes
no frio se aquece a Madeira, uma ilha no mar
Vejo alegre e cantante
O fadista de outrora, tão presente agora,
a te enamorar
Até o Porto eu navego
nas tuas caravelas, que fizeram a história
e novos mundos brotar
Tua juventude renasce, minha querida Lisboa
a cruzar novos mares, a novos rumos tomar
... sem caravelas ! pois hoje, já é nova era
e o futuro de espera numa nave estelar
E o meu coração, continua sendo um Tejo
a desaguar nas estrelas, por entre serras e montes
beijando os teus céus e o teu mar.
Amo-te ! Lisboa.
Odôiá, minha mãe, Odôiá
Hoje vesti braço
Hoje vou ao mar
De alma leve
Vou te saldar, Odôiá
Te levo flores
Te levo amor
Um filho humilde
Um pecador
Me guia, me rege
Com teu canto, Inaê
Seu povo, sua cultura
São pedaços de você
Te bendizer
É tudo que quero
Rainha do mar
Ô Iemanjá
Odôiá, minha mãe, Odôiá
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira)
À deriva
Meu barco está à deriva
Nesse mar de solidão
Na escuridão da alma
Viajo sem rumo certo
De um sono profundo
Acordei sem mim
Sem passos, em silêncio
Fustigado pelo tempo
Fugindo da vida
Cavalguei pra longe
Para não me ver partindo
Então morri mil vezes
Mas vivi sorrindo.
Um mergulho no mar
Seria como evaporar no fundo do seus olhos
Não sei se isso e um sonho
Seria estranho.
No mesmo tempo que estou aqui estou lá
No fundo do seus olhos
Sei que isso e apenas um sonho
Estou olhando por cima .
Nossa que sonho real
Flutuando, voando, livre
Sinto um vento passando pelo meu corpo
Na mesma velocidade
Seria isso apenas um sonho.
Uma ilusão do seus olhos
Não sei se estou dormindo
Ou chegou minha vez
Que seja .
Se for mergulhando no seu mundo
Nunca mas vou acordar
Isso foi apenas um sonho
Só você pode me acordar
Estou preso no mar.
Dennis carvalho
Quando te vi, algo despertou em mim
Teus olhos como o azul do mar, é o brilho que me faz enxergar
Gosto de te ver sorrir, de te ver me olhar
Gosto do teu jeito de falar, gosto de quando vem me abraçar
Só você me fez apaixonar, só você que me faz viajar.
Com a brisa que vem do mar, a gente senta e começa a sonhar
Não sei o que você tem,
Mas é o que me faz sentir bem .
Não há mais ninguém que me faz ser quem sou,
Pois meus sonhos apenas você realizou.
meus pesadelos
são como ondas no mar...
meus sonhos
são um brilho no horizonte...
o abismo soa como
parte da alma
por mais atormentada
as estrela do infinito
são apenas um pingo
num oceano de dor angustia...
dessa fúria que desfaz
no brilho do luar...
simplesmente some na escuridão.
VIDA VIDA
A vida é um mar enlouquecido
De brutos raios, trovões e gritos
Revolta de uma tempestade de terror
Onde o desespero é um buraco negro
No próprio horizonte de dor já gelada
Da água que nos toca no fundo da alma
Onde a esperança torna-nos catos secos
Como se de flores mortas se tratassem
Castradas de fé, embriagadas de erros mortais
Temos medo do inferno da própria sombra
Entre os gritos que imploram por ajuda
Permanecem no silêncio e no obscuro.
Mão há nada melhor do que mar e ser amando,
A palavra felicidades tem vários significados mas para min: e amar e ser amando e séntir que existe alguém ao seu lado que te ame assim como você e
sentir algo bom e séntir que estas apaixonado que nao tira a pessoa da cabeça pensa nela todo ho tempo
23 horas pensando nessa pessoa
1 como seria se eu tivesse ao seu lado
À beira do mar
O garoto agora descansa
Depositou nas ondas
Todas as suas inocentes esperanças
Os maus dominam
E aos bons exterminam
Virar capitão
É a única opção
De quem não tem o pão
Mas oh, não chore
Menino refugiado
Bem lá no alto, no céu
Um lugar lhe foi guardado
Sem guerra
Sem violência
Como havia sonhado
No mundo você só seria
Um mero refugiado
Mas um dia o meu amor tinha ficado tão grande, que não cabia mais numa janela sobre o mar
Nem no espaço que nos separava. Nem nos sonhos que nós dois tínhamos em comum. Nem no diário que eu escrevia para ela. Nem nas estrelas que costumavam iluminar as minhas ilusões. Nem nas canções que tocavam a minha alma como se fossem suas mãos. Nem em nenhum outro lugar
E então ela passou a ser meu tudo.
Gente que se preocupa
com a opinião alheia
se escraviza,
perde a identidade,
vive em um mar
de "achismos"!
A vida
me deu credencial
de escolher sem
preocupação!
Saber dizer sim ou não!
Sintonizar na frequência
do que me dá emoção.
Se não me acrescenta,
abstraio.
Se não gostar,
eu saio.
Sigo aprendendendo.
E para opinião absurda?
Eu fico é surda!
07/09/2015
COMO CARNE CRUA
Andas ancorado à minha cintura
Como um barco que se apega ao mar
Eu velejo como que se o silêncio
Me dissesse tudo o que sei
Vivi entre as ansiedades mais profundas
Na sede intensa, de um suor quente
Da fome súbita, consumida por luas
Devasto os sentidos através dos dedos
Segurando a cruz do teu amado corpo
Velejo nas sombras da nudez do oceano
Como carne crua onde nos amarrámos
A nós mesmos, no convés do nosso navio
Entre a escravidão do nosso salgado beijo
Somos fome, somos desejo, cegos de nós
Com a verdade nos olhos de quem vê com fé.
Mar da ignorância!
No mar da ignorância, o mal não precisa ter concordância,
quem não sabe o que faz, por falta de conhecimento,
Não pode justificar seu arremetimento,
No simples fato..., de não saber o que se está fazendo,
O certo e o errado, aprendemos bem cedo,
E com o tempo torna-se claro a necessidade de seu desenredo,
Depois que se aprende a lição,
Passamos a ser..., portadores da informação,
E desse mar de ignorância,
Passamos a querer distância.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Ofereço-te a paz que faz da minha alma um mar em calmaria. Meu coração já não traz o peso de tantas mazelas gravadas
que sangraram. Hoje a esperança é uma bandeira branca. Convido você a usar a tinta dos sentimentos fraternos e juntamente comigo acreditar que podemos mudar o mundo, um pouquinho a cada dia. Podemos pintar um arco-íris e mais além,
sermos presenteados com amor e humildade!
Eu juro que imaginei eu e você
Na beira de um mar solitário
Eu te abraçava dizendo que te amava
Você também disse que me amava e também me abraçava
Me perguntando como foi que você não me descobriu antes
Estávamos numa vibe boa
Só eu, você e o mar solitário
Uma pena que isso tudo é imaginação
De uma mente solitária como o mar imaginário
Amante do mar.
Sou aquela que gosta de observar as ondas. Sinto-me segura quando o vejo.
Sinto saudades de poder senti-lo, de poder colocar meus pés naquela água gelada e azul.
O vento leva meus cabelos, me sinto viva, me sinto bem!
Quero poder morar um dia perto dele, pois assim poderei respirar teu cheiro, cheiro de liberdade.
Gosto das coisas simples
Da brisa da manha.
Do sol a brilhar.
Do por do sol.
Da onda do mar.
Do bater de asas da borboleta.
Da sombra da arvore.
Da chuva a cair.
Da folha que cai no outono.
Do frio do inverno.
Do calor do verão.
Da luz da primavera.
Do bom amigo.
Da boa conversa.
Do bom riso.
Do bom amor.
São pequenas coisas que fazem a vida grandiosa.
Pequenos detalhes que transformam.
Não é necessário ser poeta para senti-las.
Basta ser humano.
És Tu
tu és como um mar violento em movimento que carrega tudo que há pela frente,
tu és como um furacão que passa quebrando todos os pontos fracos.
tu és não só um covarde de mãos atadas, tu também és um guerreiro de mãos fortes que não teme o desconhecido.
tu és a rejeição dos desamparados e a utopia dos mais frágeis.
tu és como a chuva forte que tenta limpar a superficialidade podre. tu és como uma floresta abandonada, onde todos querem se afastar.
tu és como um bêbado doente e sem abrigo que vive querendo encontrar o perigo. tu és ao mesmo tempo, uma criança que facilmente se perde da mãe e fica desamparada ao saber que estás sozinho.
tu és como um papel cheio de rabiscos que as pessoas não querem guardar. tu és a fotografia revelada que é guardada à sete chaves em algum lugar.
tu és um carro em alta velocidade que não sabe a hora de parar.
tu és a parte frágil de um homem forte.
tu és a anarquia de um jovem rebelde que pensa que sabe demais.
tu és a contradição da inocência.
tu és a parte melancólica de um coração em bipartida que não se mostra.
tu és o caminho mais difícil que ninguém quer traçar.
tu és um vulcão prestes a entrar em erupção.
tu és um cubo mágico impossível de decifrar. tu és o que és, e acho que disso você sabe.
Manhãs de Quinta
Solta o teu sol no meu seio
Senta meu mar no teu meio
Meio-alma
Meio-carne
Língua Lânguida
Espalme
O ininterrupto curto-circuito do teu charme
Me dispõe no intuito de disparar-me
Corpo
Sangue
Vinho
Sempre carne.
E me agarre
Faz-me à parte
Pronta a ti
Bem te fiz
Bem-te alarme.
E ainda
Me Suga, me salga e sinta
A pele
Seda-limpa
Encher-se de tua quinta
Me excita
Me faz, me grita
Me grava na tua ímpar
Manhã
Entre insanas
Tão sãs
Tão lindas
Me infinda
Ainda que não seja quinta
Ainda que não veja, sinta.