Textos de Mar
Contemplação
A solidão é como uma brisa...
Que aflige a alma do poeta...
É a calmaria do mar...
Que tanto prejudica a pesca...
Talvez comparável a lua...
A lua que pousa no ar...
E só faz chorar na lua...
Na lua... lua da escuridão...
A lua que foi dada...
Para apaixonados
Magos, cosmográficos...
Bruxos e revoltados...
Poetas admiraram...
Comporão se apaixonaram...
Tocaram e amaram...
Sem nunca lá está...
E mesmo assim eles...
Se sentiram lá...
Quantos gostariam de ver a Deus.
Olhe para o céu, para as estrelas, para o mar, para os animais e para a natureza.
Um artista desenha o que está dentro dele.
Um artista coloca o que está em seu coração em forma de arte.
Deus fez tudo e ainda fez você.
Deus te fez nos mínimos detalhes.
Deus te fez para brilhar.
Olhe para a arte perfeita desse Artista e sinta-se único e privilegiado.
E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.
HOMENS DO MAR
A BARRA TODA ILUMINADA
AS LUZES DANÇAM NO MAR
PARECEM CIDADES FLUTUANTES
COM HISTÓRIAS DE NAVEGANTES
QUE SENTEM SAUDADES DE CASA
OU QUE DESEJAM FICAR
SÀO NAÇÕES QUE VEM E VÀO
O PORTO NÃO PODE PARAR
FICO OLHANDO, AQUI PENSANDO
IMAGINANDO A ROTINA
DOS HOMENS QUE VIVEM NO MAR
SÃO NAVIOS GIGANTESCOS
TAL COMO PIRÂMIDES GIGANTES
QUE PERCORREM TANTOS MARES
TÃO DISTANTES DOS SEUS LARES
ENTRAM NA BARRA ANUNCIANDO
CONTAM HISTÓRIAS BONITAS
DOS PERIGOS, DOS AMORES
HÁ OS QUE SAEM PELA NOITE
VIVEM PAIXÕES DERRADEIRAS
QUE SÓ QUEREM A COMPANHEIRA
UMA NOITE PARA AMAR
HOMENS QUE PARTEM DEPRESSA
DEIXANDO CORAÇÕES ENTRISTECIDOS
COM A DÚVIDA DO REGRESSO
QUEM SABE SEU CORAÇÃO ERRANTE
UM DIA CANSE DO MAR
SINTA FALTA DOS MEUS BEIJOS
DO MEU CARINHO, MEUS DESEJOS
ACONCHEGUE-SE NOS MEUS BRAÇOS
NAVEGUE DE ENCONTRO AOS MEUS SONHOS
FAÇA-ME SUA ILHA...TODA SUA PARTICULAR!
Um poeta perguntou-me
Onde fica a poesia ?
No mar dos olhos teus
Onde canta o sabiá ?
Na voz da tua boca
E as cores de onde vem ?
Do meu e do teu olhar
E quem passeia no teu rio ?
Eu e tu a sonhar
E quem é festa todo dia ?
Nos dois no mesmo lugar
E quem te leva nas estrelas ?
Um rapaz inocente
E de onde vem esse cara
Das ondas a vagar
E porque dança na lua ?
Porque canto e rio sem parar
E de onde vem o teu sorriso ?
Vem das flores, do céu e mar !
FRAGAS NA SERRA
A ecos de frias fragas em mim em delírios
Mar martírio do que sou, serei ou talvez não
A escuridão cerca-me a alma constantemente
No caminho que traço, preciso tanto de luz
De fé, mas a minha mente nega-me tal desejo
Castiga-me, como um fantasma assombrado
Que já foi, morri num espectro sem orgulho
Cadáver frio moribundo do próprio destino
No amargo deste sabor que tenho, gosto a fel
Que flutua no meu palato, perturbando o sabor
De ti no esquecimento que me cerca a morte
Não almejo tal destino mas aceito por me ser
Imposto na lama de argila em foi feito o meu
Corpo, ergástulo sem esperança vida mortal
Delírios nos ecos das fragas na serra de neve
Tento caminhar com a fé que já tanto almejo.
Canto as dores
Canto o riso,
Canto as flores, o mar.
Sou canto em versos
Prosa,
Sou pedaços em cantos
Sou em todo canto pedaços.
Pois, pois...ensinaste-me
Que quando se quer
Susbstitui
Arranja-se jeitos de jeito
Valeu,
Aos cegos precisa-se
Mostrar o caminho
Onde pisar
Em que não pisar.
O VENTO
É só o vento que me traz todos
Vestígios que me lembram de ti
O mar fala no horizonte já vago
O nevoeiro tece nuvens macias
Os suspiros de cores de aromas
Relata o inverno a tentar despertar
Não chove lá fora, chove dentro
Do peito profundo talvez molhado
De tantas memórias tuas já perdidas
Esquecidas de mim num sopro gelado
Para salvar a minha alma em ruínas
Afastei-me de todos os nossos silêncios.
Quando o sol sobe, o dia brilha
Quando a lua aparece, sua luz ilumina.
A imensidão do mar reage e o céu azul como passarinho, beija flor de um coraçãozinho.
Sua paixão arde e o fogo queima, soluções são necessárias para se evitar problema.
Mas o amor supera e a felicidade fala mais alto, quando o carinho se abre e as flores em só um formato.
E a sensação vai na batida do coração, tentando esquecer só da sua solidão!
MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.
Sou uma encantada...
Cheguei do mar...
Trago nas mãos aromas perfumado... Cujo nome é paixão
Que te ofereço em silêncio
Venho do tempo... De um lugar distante dourado... Misterioso...
Sou a luz que tomou de assalto tuas pegadas..
Enquanto o Mar geme com suas ondas da maré cheia...
Saudoso de mim...
Eu estou a sorrir-te no cristalino das águas...!
Decocção de areia
Não sei o que sou, só sei quem sou
Pulo em um mar, navego
Seco o mar esta e dentro dele uma planta morta tem
Para o fundo da areia a planta vai
Aquece e se torna uma rocha
Que com o tempo se desgasta e vira pó
Em meio aos pós há um brilho
Se desfaz feito fogo ateado na folha
E o pó com um vento se desfaz como cinzas da folha
O mar seco com areia se torna rochoso
Tudo o que tinha de vivo morreu
No céu não tem nem azul nem nuvens
No céu que reflete o mar vejo meu reflexo
Em um piscar de olhos desapareceu, junto com o sol que se esfria e cai
Suas cinzas desaparecem nas rochas que já foram água
Já sei o que sou, não sei quem sou.
Olhe o sol, sinta o mar...veja quantas maravilhas
agradeça em sorrisos, ame, ore...estenda as mãos !
Nem um motivo explica não amar, não agradecer.
Deus é vida, verdade...Deus é força, coragem.
Se Deus nos ama infinitamente, se Deus nos quer
como somos, quem somos...se nos fez irmãos,
Com qual direito não amar, e só.
O amor é universal, sem fronteiras, sem cor...
O amor é vida
Bom dia
Tenha sua espiritualidade forte como as rochas que suportam as ressacas do mar, elas ficam lá paradas e suportam toda fúria das águas, se agir assim logo virá a calmaria e você continuará lá firme a espera de outro ataque voraz das águas da vida e continuará de pé ate o dia que DEUS permita.
Quando não puder caminhar! continue admirando o sol, o mar, as estrelas... tudo de lindo criado pelo todo poderoso (DEUS),
Sorria, pois nada melhor que um sorriso... e quando não existir mais força para sorrir, não se desespere, DEUS te dará força para VOCÊ sorrir novamente....
Tencia Medeiros
Hoje é um barco
Que você não insiste mais em controlar
No mar das nossas decisões
Ondas, mergulhos, raios, medos e vontades de ser diferente
Tudo é transporte de emoções
Eu vejo teus olhos procurando horizontes
Eu também prefiro olhar para lá
Nunca seremos lemes
Somos um imenso mar.
Ao Amor
Antes do anoitecer
Te encontrarei na beira mar
E para não adoecer
Ousarei a te beijar.
E numa noite sem estrelas
Uma lua irei pintar
Irradiando toda a beleza
do teu lindo e meigo olhar.
E chegando a madrugada
um sussurro é tão gostoso
com arrepios salientes
como é bom sentir teu corpo.
DESAPEGUE
Afogue essa saudade no fundo do poço
Lance as mágoas no rio de lágrimas
Que no mar deságuem as tristes lembranças
Enterre as tristezas sob pás de cal virgem
Apesar dos pesares respire esperança
Das dores extraia novos valores
Não fuja das tentações
Deixe fluir outras paixões
Incentive novos amores
Redobre sua fé na vida
Viva na plenitude a nova chance
Permita-se ser feliz...
Litoral em memorial
Há navegar no mar a amar,
sem pressa por expressar os sentidos,
sentir a brisa do lamentar,
nas gélidas lágrimas da chuva,
em meu barco ao vento a rebocar,
cortando as ondas,
criando vida aos traçados a me levar,
esse foi o meu penoso caminho,
tortuoso em lhe buscar,
acanhadas ondas proferem ditosas,
contorno aos lençóis a profetizar,
aquele oceano desbocou meus horizontes,
fora azuis seus olhos a me ludibriar,
ofuscam-se meus medos,
daquelas terras um dia voltar,
por conhecer alguém,
aquela de quem eu possa junto estar.
O medo
Num mar calmo num oceano
onde sinto a brisa carecer
O meu cabelo o vento
Com humildade e compaixão
Esperando e chamando grito
Quero ver diamantes crescer
As meninas as minhas filhas
Tudo o meu combate é só para elas
Amo vós anjos da minha vida
Doçura bombom rir jogar e brincar
Por muito anos viver na luz
Que o sol continua a brilhar
Neste Pátria que nós acolheu
Com tudos os mimos do mundo
País de altas valores
Unidade e respeito a minha
Pátria de coração
Que me acolheu bracos abertos