Textos de Mar
“Enfim, as horas deste dia voaram feito as gaivotas, ao deitar o sol leva consigo a certeza que amanhã voltará às memórias que continuam vivas da vida que vivi um dia. Ah… se não fossem o mar, o vento, o sol, as estrelas e as músicas que fornecem encantos às poesias medicinais que curam diariamente esta alma cansada.”
#bysissym
"No ponto de encontro entre nossa imaginação e a realidade, reside o constante risco de nos tornarmos prisioneiros de uma realidade distorcida por nossas emoções e pelas imposições externas. A habilidade de discernir o que realmente nos pertence, em contraste com o que tentam impor sobre nós, é o caminho essencial para o autodomínio. Nesse contexto, o autoconhecimento emerge como uma força transformadora, permitindo-nos não apenas compreender nossas próprias narrativas internas, mas também desafiar e redefinir nossas realidades de forma consciente e autêntica."
(@marcellodesouza_oficial)
Sinto borboletas no estômago
Sinto paz
Vejo você
Sei de mim
Sinto nós dois
Quanta coisa temos construído
Tantos momentos vividos
Eu sabia,
Que um dia eu teria certeza:
Eu escolho você!
Hoje, novamente.
Presente divino!
Eu que sou gota,
Eu que sou rio,
Sorrio.
Mar
De amar.
Eu e vc,
Vc e eu!
Nós!
No turbilhão em meio a vida, nos desafios, nos sentimentos...
Que me leva a lugares desconhecidos, através dos pensamentos...
Nesse turbilhão descubro a complexidade da minha alma,
sigo navegando mesmo nos momentos mais densos,
buscando paz e harmonia, numa jornada que acalma.
Em meio ao vendaval de emoções intensas, emoções profundas...
Que me desafiam a encontrar o equilíbrio no momento,
nele que descubro minha força, ganhando aprendizado e crescimento.
Como ondas agitadas em um mar revolto, me arrastando em um redemoinho de sensações...
Alegria e tristeza se misturam
dançando em sintonia, nesse labirinto de emoções.
As vezes ondas agitadas, as vezes a calmaria de ondas tranquilas...
Emoções que se chocam e se entrelaçam, como o eclipse,
sol e lua que se abraçam.
De tudo houve um começo...
De asas abertas...
Alguém que nunca voou...
Rios que perdi sem os ver chegar ao mar…
Tudo o que guardo...
São muitas palavras de ilusão...
Quando eu sonhava de amor...
Quando em sonhos me perdi...
Eternamente em fuga como as ondas dos mares...
A ti mostrei o meu olhar...
Mas serei sempre o que sou...
Meu destino esconde-se entre a bruma...
Achando sem nunca achar o que procuro...
Onde tenho a alma...
Mãos alheias não tomam...
O amor eterno que te ouvi jurar?...
Diga-me, agora, onde está...
Mãos de renúncia que não puderam me entender...
Este abandono custa...
Poque estou contigo e tu não...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Quando o que há é só o agora...
Como existir no esquecimento?
Fugindo com o vento sem ter onde pousar?
Sandro Paschoal Nogueira
Assim como não se deve mergulhar sangrando no mar por causa dos tubarões, também não se deve contar seus planos e problemas a quem não pode te ajudar. As palavras são como flechas: uma vez lançadas, não podem ser recolhidas.Construa um círculo de pessoas que te apoiam e te ajudam a crescer.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Quando foi a última vez?
Quando foi a última vez que escutou o silêncio,
Ou o barulho de tudo, em seu violento desalinho?
As gotas da chuva, em cadência, no chão em relento,
E você, na pressa, perdeu-se do caminho.
Quando foi a última vez que encarou o mar,
Sem pensar, apenas vendo a imensidão engolir o céu?
Onda após onda, o mundo a sussurrar,
E você, vazio, preso ao próprio réu.
Quando foi a última vez que olhou as estrelas no manto,
Sentiu o frio cortante da verdade infinita?
A Lua, em seu brilho, despiu seu encanto,
E você, esquecido, sob a noite maldita.
E a última vez que de uma árvore colheu,
Saboreando o fruto, sentindo sua seiva correr?
Ou passou sem notar, sem saber o que perdeu,
Correndo da vida, deixando-a escorrer?
Quando foi a última vez que realmente viveu,
Sentiu o pulsar, o ardor em cada veia?
Ou será que, sem perceber, já morreu,
Na correria insana, sem lutar por uma ideia?
Feche os olhos, deixe o desconforto invadir,
Permita que o silêncio, com fúria, te abrace.
Quando foi a última vez que parou de fugir?
Ou será que nunca... Vai deixar que a vida o ultrapasse?
Marinheiro de Convés: Coragem e Superação no Mar
Navegar em alto-mar, seja em viagens de longo curso, cabotagem ou apoio marítimo, é mais do que apenas um trabalho; é uma jornada de coragem e superação. A vastidão do oceano, as tempestades e os desafios diários são provas constantes de que a vida no mar exige mais do que apenas habilidades técnicas—ela exige fé e determinação.
Como marinheiro de convés, você enfrenta não apenas as forças da natureza, mas também as provas internas de medo e incerteza. É em momentos como esses que a fé se torna seu farol, guiando-o através das ondas mais turbulentas. Lembre-se de que cada desafio superado fortalece sua alma e sua confiança.
Esforce-se sempre, pois é através do esforço contínuo que você se torna um marinheiro mais forte e resiliente. O mar pode ser implacável, mas com fé, coragem e uma vontade inabalável de superar, você triunfará em cada jornada.
Vale a pena,
Respirar suavemente,
Sem ofegantes pensamentos,
Sem antecipar os ventos,
Ao velejar no tempo.
Vale a pena,
Se traduzir pela brisa,
Ser parte da vida,
Sem espelho, sem desespero,
Apenas sorrisos, se deixar brilhar.
Ah, vale a pena!
De Deus ser amigo,
Ser chamado filho,
E pela fé surgindo
Pegadas no mar.
Sim, vale a pena!
Mais levado, mais menino,
Mar leve, vela sacudindo,
Se desprender e sonhar.
Você
Em teus cachos vejo o mar,
Ondas leves a me levar,
Em cada curva, um sussurrar,
Um doce convite pra me apaixonar.
Teus olhos são mel em fim de tarde,
Brilhando suaves, aquecendo a alma,
Um brilho sereno, uma doce saudade,
Que acalma, envolve e rouba a calma.
Há no teu olhar um mistério suave,
Um porto seguro, um lar, um abrigo,
E me perco inteiro nesse mar de coragem,
Onde o amor é brisa e me faz teu amigo.
Cabelos que dançam, olhos que encantam,
E no silêncio, te sinto tão perto,
És o poema que o coração canta,
E o meu querer sempre tão certo.
Te declaro em versos, sem medo, sem fim,
Com palavras que ecoam dentro de mim,
És a beleza simples, o encanto fiel,
Menino de cachos e olhos de mel.
HOMEM DO MAR
Não fale sobre o frio, se você nunca enfrentou um inverno no mar.
Não fale sobre o medo, se você nunca encarou as ondas na escuridão das águas.
Não fale sobre alegria, se você nunca experimentou o retorno ao lar após meses de navegação.
Não fale sobre saudade, se você nunca precisou deixar sua família e se lançar na vastidão do oceano.
Não fale sobre beleza, se você nunca navegou sob um céu estrelado.
Não fale sobre esforço, se você nunca foi um HOMEM DO MAR!
ANTIGO VERÃO
E penetrar o mar. E captuar o céu.
Deitar-se ao calor, brincar com a luz. Vestir-se com a areia.
Molhar-se de suor, ter gosto de sal
Respingar água no mundo, cobri-lo de orvalho... para enxuga-lo ao sol...
Sentir quente a rua.
Vontade de caminhar, parar, não pensar.
Desfocar nas lembranças, os rostos de cada incontro, Sufocar nelas as vozes, confundindo os momentos. Ter vontade de viver até o que já morre. Predispor-se e depois ceder ao amor...
IMAGEM
Sol, sal, calor..... Mar, amor, cor....
Palavras antigas que o coração pronunciava Nos seus vinte anos....
E a alma escutava.....
Prudente, solitária, desconfiada.....
Atenta,... mas.... curiosa e impaciente Temendo aquele encontro tanto esperado....
Hoje vaga recordação do passado....
Frágil, opaca, imperceptível,...... desbotada....
Tão distante....., mas nunca esquecida......
O fim da noite se aproxima, em breve, determinados pensamentos ficarão mais à vontade, adoram o silêncio, o momento deles de grande expressividade entre a racionalidade e os sentimentos, a frieza e a fogosidade numa busca incansável por equilíbrio, a bênção da sobriedade, tudo isso acontecendo na minha mente, um mar agitado de muita profundidade, diálogos persistentes de calmarias e tempestades,
cenas recorrentes, fantasia e realidade.
O PERFUME DAS ESTRELAS
A noite às vezes me traz esta saudade
Daquele azul escuro do meu mar
Que me acalmava com seu murmurar...
A noite às vezes me traz esta saudade
Do infinito abraço daquele céu... Cheio de estrelas,... cheio de mistério...
A noite às vezes me traz esta saudade
Das minhas antigas noites passadas junto ao mar Da eterna magia que faz sonhar.......
A noite às vezes me traz esta saudade
Da onda que te fala e te escuta Daquela escuridão quase irreal..... ...que sentia no coração e na pele...
A noite às vezes me traz esta saudade De ressentir o Perfume das Estrelas.......
Praia e mar
ceus e águas que se fundem
e também confundem
ao olhar para o horizonte
não se sabe onde termina o mar
onde começa o horizonte
Vontade de colocar os pés
nesta areia fina , branca e transparente
mergulhar na água morna e relaxante
mesmo num dia de sol quente
aos meus olhos aparenta
ser muito aconchegante
coqueiros embelezando a paisagem,
tudo é muito convidativo
mas distantes estão da minha realidade
que mais se assemelha
ao consolo
da água no chuveiro
EM MARINA..... ANOS 60
Jovem, eu a vivi com paixão
com aquele ingênuo senso de emoção e ainda reconheço os seus perfumes, os seus tantos sabores, as suas cores.
O azul do seu mar, as oliveiras verdes,
o escuro das rochas e os seus pores do sol, que como fogo queimavam no céu.
Era Bela, era Jovem, Selvagem
Eu vivia cada canto seu, cada praia sua, cada gruta sua, cada segredo seu,
te sinto ainda no meu coração inquieto.
Adulto de longe com o pensamento
no passado, te procuro, te revejo,
vejo aqueles dias, de Juventude Infinita, de liberdade, de sonhos e de amizade, de música, de amor, de aventura,
de madrugadas, o nosso mar, a natureza.
Eu habitante, “ turista”, “pescador”,
Um pouco Amante e um pouco Sonhador.
Tenho no meu coração ainda o seu calor. Tenho no meu sangue gotas do seu mar
Você nos Criou no seu maravilhoso Mundo... Simples e Verdadeiro, profundamente Humano
Mundo que ainda levamos dentro..... Você,........ Pequeno Vilarejo Cilentano...
O Mar
Ah! O mar!
Como é bom observar
É uma imensidão
Até perdemos da visão.
Quando olhamos o horizonte
Vai até além do monte.
Lá longe vamos observando
Um navio navegando
As ondas levam o barco à vela
Que vista mais bela.
Entre o movimento que permeia
Reflete o sol na areia
A brisa é suave no rosto
Quem gosta tem bom gosto.
Quando se encontra com o céu infinito
Fica tudo mais azul, mais bonito
E quanta graça pular ondinhas
Uma diversão pegar conchinhas.
Como se enchem de alegria
Na praia é divertido o dia
É tudo tão grande e diferente
Todos com um sorriso contente.
O mar leva tantas esperanças
E é um paraíso para as crianças
E para os adultos que apreciam
Com esse gigante se contagiam.
Não há melhor sensação
Esse lugar mora no coração
Deus fez para nos presentear
Essa obra de arte... ah, o mar!
O mar ninguém conhece muito bem…
O mar é curioso, o mar com sua profundidade sempre escondera algo onde não sei se um dia iríamos saber. Sempre dá para se aprender algo novo com ele. Conhecendo suas fases, como o mar bravo, o mar calmo, o mar agitado e entre muitos outros, e acho que nós somos como ele, temos nossas fases, e escondemos coisas nas nossas profundezas. Coisas que não contamos, que não queremos que descubram. E por esse motivo eu acho que somos como ele, ninguém nos conhece bem, pense, que pessoa te conhece 100%?, que sabe tudo de você. Bem eu não conseguiria responde essa pergunta, pois nem eu me conheço 100%, é estranho mas essa é a verdade…
Nos murmúrios do vento, domino o silêncio,
Ecoa a brisa da saudade no meu peito. Trago comigo das eras a missão do poema, a urgência grávida de erguer pirâmides no teu ventre.
Anseio salivar a tua doce presença,
Entre ruínas de versos e desejos insatisfeitos.
Ninguém me ensinou a ser tolo, a girar como uma roda de um moinho, mas espreito pelas costuras da vida, à procura dos peixes, dos arco-íris que brilham nas tuas pálpebras, como uma criança abandonada.
Tenho asas e não voo, guelras e só respiro por meio das palavras, dos verbos.
Nos teus peitos cravei estacas para marcar os campos da fome, os limites das baías tristes dos teus cabelos, onde naufrago como um cacto no deserto.
E nas falésias, uno-me às marés e aos ventos, como as antigas caravelas extintas do meu país.
Nem sereias, nem canções, nem moradas, nem lamentações.
Ser poeta é definhar a cada dia, envenenado como um gato vadio que se espuma pelas ondas.
Quem nunca...