Textos de Mar

Cerca de 4293 textos de Mar

Mar de poesias

Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.

Inserida por Marcel03

No barulho do Mar...



Por todos os caminhos que eu andar, de todas as histórias que contar, eu caminharei cantarolando o quanto foi bom amar. Se por todos os rios eu quiser me afogar, lembrarei que é bem melhor nadar do que morrer no mar porque embora minha alma queime de tristeza por tanto desprezar, saberei que meu desejo é viver para te buscar.
Apesar das águas calmas e tranqüilas dominando meu olhar e por mais brilhantes e cristalinas que sejam as ondas do mar, mais envolventes que o barulho do vento no ar, saberá amor, que beleza alguma em ti irá comparar.
Lentamente sigo meu rumo, levando da margem e caminho a pensar, quão misteriosa é a vida que deságua dentro do meu coração me fazendo chorar.
Nas horas de maior atrito interior, me reprimo em questionar: Porque foi embora pra nunca mais voltar?
Por todas as cidades que eu passar, em todos os olhares que eu fixar, sei ao certo que meu coração jamais se enganará, deveras fosse um passarinho cantante a beira do mar, um rouxinol entoando a canção do amar, ainda assim não saberia as notas do amor que sinto dentro alma pra te enfeitiçar.
Entre meio a milhares de vozes, no maior e mais profundo entoar, sentirei falta de apenas uma face, do vazio de apenas um olhar, do perfume do mais nobre a exalar e darei por fim a minha vida em troca de algum dia contigo estar.

Inserida por erwelley

A vida é meio podemos dizer uma canoa no meio do mar. A vida é um navegar, a vida toda vc navega , navega , muitas vezes até cansar. Chega um momento, que a canoa afunda , afunda bem la na escuridão, do não saber aonde ira , aonde esta , o porque afundou. Talvez daria para intender o viver e o morrer no afundamento da vida..

Thiago 12/04/2012

Inserida por ErosGraus

"A chuva deslisa pela telha.. Cai no chão e escorre pela areia.
Este mar tão caumo e ao mesmo tempo, sombrio.. Nada vejo, se não meu interior.. e também nada sinto alem deste triste rancor.. as lagrimas caem.. junto a chuva.. que deslisa pelo rosto e escorre pela areia..
Teu corpo, junto e distante, nao me aquece nem encendeia.. nada tenho pra me acalmar além do pingar da chuva que deslisa pela telha..

Inserida por MoniqueRS

TENHO SENSIBILIDADE DE DESENVOLVER O QUE ÉS BELO, GOSTO DE APRECIAR O POR DO SOL, SOBRE O MAR, CONTEMPLAR A CHUVA MOLHANDO A CIDADE, MAS FICO FRIA E ATÉ MEIO ÁCIDA COM IDÉIAS MELOSAS, NÁO TENHO A PACIÊNCIA COM GENTES QUE ENFEITAM A DURA REALIDADE COM PEDAÇOS DE SONHOS,O QUE HÁ DE SONHAR?



IDEIAS

Inserida por joselene15

Nem tanto ao mar, nem tanto ao céu.
Nem tanto como as ondas, nem tanto como as nuvens.
Mude para acompanhar o movimento da Terra e das pessoas.
A gente procura resposta para todas as perguntas e todos os dias a vida muda as perguntas e as propostas, fazendo com que as respostas certas de ontem não sejam tão certas hoje.
As prioridades mudam, as pessoas que nos cercam mudam e se não formos ágeis, o suficiente para acompanhar as mudanças, corremos sérios riscos de tropeçar com esses movimentos naturais.
Não tenha tanta certeza de nada.
Não busque a única certeza da vida porque ela vai acabar com você...

Inserida por marinhoguzman

O Homem que Conhecemos

O mundo nas mãos, terra, céu, mar,
Tudo para o seu bem,
todos os sonhos poderia realizar.
Não se conteve em ser solidário,
Em conviver em harmonia,
Quis tudo para si,
E se tornou uma "agonia".
Satisfaz-se com luxúria, avareza,
Enquanto muitos,
Vivem na pobreza.
Busca a fama, a exaltação, quer aparecer,
Faz de tudo,
Em busca de poder.
Se vende ao dinheiro,
Não se dá valor,
Descartou os bons costumes,
A paz, a felicidade e o amor.
Não reconhece mais irmãos, amigos, família,
Prefere vaidade, ganância, hipocrisia.
Não age com o coração,
Prefere fazer o outro, passar por humilhação.
Não existe mais o respeito, a compaixão,
Quer a todo custo, atingir aquele que é bom.
Mesmo vendo o bem sendo feito,
Prefere estar na oposição,
Isto porque, não satisfez sua má intenção.
Os princípios estão se perdendo,
E assim, o homem cada vez mais sofrendo.
Ainda há aquele, que detém o poder,
Que luta pelo bem, e quer ver seu país crescer.
Aquele que acredita, que podemos ir mais além,
Além deste universo de gente pequena,
Que ao invés de problematizar,
Ajude a resolver o problema.
Ainda há de ter fé, há de ter esperança,
Ainda existem bons pais, boas crianças.

Inserida por RilerSoaresDiniz

Mar de calmaria

O mar em mim
Se faz calmo e sereno
Em ondas que veem e vão
Em regressos e partidas
Em ganhos e perdas
Saindo...ficando...

O sol e o céu azul
Me invadem e me aquecem
Me faz ver poesia
No colorido de mais um dia
Que nasce no alvorecer
E morre no crepúsculo
Trazendo o pratear da lua...

O mar em mim está assim
Transbordando calmaria
No umedecer da areia
Com espumas de sal
Num doce despejar
De sonhos e fantasias...

Que se faça do meu mar
Eterna mansidão
Trazendo na maré
Flores em botão
E que dessa calmaria
Se faça poesia
No meu mar de todo dia...

Inserida por Nanevs

Na beira do mar estou-me a te esperar.
Aguardando ansioso você vir me procurar.
Olhava para o infinito e não te achava.
Mas alguma coisa dentro de mim dizia que por ali você estava.
Não sei oque me mantinha ali parado esperando por alguém que talvez fosse não vir.
Acho que sobre mim você tem um poder que jamais poderei distinguir.
Um poder capaz de mexer com os meus pensamentos.
Que mexe intensamente com o meu subconsciente e causa em minha mente um grande tormento.
Mesmo que você não venha, ali estarei a sua espera.
Pois só contigo terei motivação pra seguir em frente e construir minha Nova era.
Porque sem você não tenho história. sem você não tem o agora.
Sem você eu vou morrer, sem você não sei viver.
Sem você eu fico carente, sem você não tem a gente...

Inserida por Guidiinho

Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.

Inserida por Andc

Vento

Vento, sopro divino!
Vento, brisa do mar,
Vento que leva minhas mágoas
Vento, puríssimo ar...

Que balança as folhas
Do meu pé de caju
Ondula as águas
Da foz do Iguaçu

Purifica minha alma
Oh brisa do mar;
Quando tá calor
Vem me refrescar

Oh vento ligeiro
Oh sopro divino
Oh vento fagueiro
Que me faz menino

Oh vento de chuva
Do mês de janeiro
Que passa ligeiro
Rondando em curva

Inserida por AnthonyOlliver

Era uma tarde fria em tons gris quando ela saiu para ver o mar. Não era o tipo de clima comum naquela cidade, desperdiçá-lo era como rejeitar uma dádiva. Despiu-se dos saltos, pôs uma rasteira nos pés e um óculos escuro no rosto - em dias comuns, ele à protegeria do sol, naquele dia, da solidão. Não sentiu vergonha de sair com óculos de sol numa tarde tão inexpressiva. Sentia mais vergonha em admitir que seu coração fosse talvez, mais intangível que a tarde; Todos os lugares onde passou lembravam ele, embora nunca estiveram juntos ali. Como ela queria mostrá-lo aquele mar tranqüilo e sereno. Ainda que ele não gostasse de mar, talvez gostasse do tom azul-acinzentado que reluzia o céu. Do alto daquele cais viam-se navios cargueiros, alguns transatlânticos atracados no porto, barquinhos com pescadores. Um sol ausente e uma ameaça de tempestade com a cor dos olhos dele. Olhos castanhos que palavra nenhuma descreveria. Ela nunca entendeu as coisas con
traditórias, como aqueles olhos que transpareciam castos e voluptuosos num mesmo momento. Enxergava o rosto dele em todos os cantos, não conseguia pensar em nada além daquela pele alva, tão branca quanto o dia, mais macia que o veludo. Como doía pensar nele. Mesmo assim, todas as esquinas estampavam o seu sorriso plácido de menino do interior envolvido sempre numa aura de simplicidade e mistério. Olhou para o celular que não tocou e sussurrou “ele não é tão importante”. Estampou um sorriso no rosto e fingiu não esperar uma ligação que não receberia. Do seu lugar, o mar observava uma menina de cabelos pretos, que pensava que tinha o mundo nas mãos, nesse instante tão insegura. Esboçava um sorriso triste que só os apaixonados possuem e reconhecem. Os dois se entreolharam: a menina e o mar. Os barcos, os pescadores, o cais, o coração da menina e até o mar permaneceriam ali para sempre. Ainda assim, despediram-se como se algo fosse deixar de existir. O lugar permaneceria igual, mas nenhum dos dois seria o mesmo.

Inserida por tamylimao

Há Muito tempo na idade média , Havia uma lenda de um mar assassino que vivia as margens de dois reinos em conflito os reinos de leviãns e ecaliãns , inclusive vários guerreiros já tinha morridos ao cair no mar violento
um homem guerreiro e líder de seu exercito leviãns vai até o reino ecaliãns disfarçado de um cidadão daquele reino na intenção de observar o inimigo, olha bem o terreno e resolve dar uma visitinha
a família real , que o trata muito bem olhar o lugar até que ele ver a princesa nobre , educada , linda muitos adjetivos seria pouco para descreve-las, a princesa falou com ele muito educada , olho no olho rolou um pequeno clima entre os dois olhos... por um momento o coração do guerreiro não quis fazer mal a ela e a ninguém do reino , começou a visita-la todos os dias...
e ela começou a gostar dele sem saber de nada , um mês depois ele conta sua origem, as condições de sua família e suas intenções ao visitar o seu reino
ela não gosta logico , porém tava tão perdida de paixão e viu como ele estava arrependido e o perdoou , mas para piorar , um guarda de seu reino ver tudo , tanto o beijo como a confissão ele ficou um tempo parado e depois foi contar ao rei , o rei teve um ataque de fúria e manda algumas pessoas para matar ele , nessa hora ele foge ...
o rei ficou com mais raiva ainda , pois queria muito a cabeça daquele rapais e não se conformaria sem ela.

no outro dia o rei fala com sua filha , e obriga ela a ir atrás dele ou perder o reino a morada no castelo e nunca mas ser considerada como filha !!
ela aceita com o coração na mão pega seu lindo cavalo , uma pequena adaga e ainda com seu lindo vestido foi atrás dele , encontra ele no meio do caminho pegou amarrou ele e levou para uma casa abandonada de madeira
obs: ele não fez nada para impedir sentia arrependimento do que fez e não queria machucar sua querida dama

depois ela coloca ele no canto e afia sua adaga.
nesse momento ele começa a falar com ela , até ela mudar de ideia
nesse ultimo momento eles tentam fugir e são avistado pelo reino de leviãns , desesperados vão a caminho do reino de ecaliãns onde outra pessoa os avistam nesse momento começou a guerra muita destruição e pressão aos dois lados , eles pularam no mar juntos abraçados , esse foi o ultimo dia de suas vidas ...

Inserida por GeovanyMagno

A gota d'água que se espalha ao tocar uma superfície.
O balanço que causa a batida do prego no martelo.
O fiapo de madeira que sai quando a chave de philips gira o parafuso na mesa.
A borracha do chinelo que se contrai e volta ao seu estado normal após receber peso.
O impacto e o estrondo que causa a porta ao bater.
A espera da caneta que gira para soltar tinta.
O tum-tum do coração.
O tic-tac do relógio.
O abre e fecha dos olhos ao longo do dia, da vida.
Os músculos, nervos e vasos sanguíneos que fazem a máquina corporal funcionar.

Inserida por VeraM

PAPO DE DEUS


Então Deus disse:

"Eu te dei o ar
Te mostrei o mar
Te aqueci com a luz solar
Coloquei os pássaros a cantar
Plantei flores pra te alegrar
Te proporcionei um lar
Te dei com o que sonhar
Contei histórias pra te ninar
Te ensinei a desde cedo a voar
Te acompanhei para realizar
Vibrei com o seu despertar
Em troca só pedi para respeitar

Respeite a natureza, respeite os seus irmãos, respeite qualquer tipo de ser humano, respeite os animais, respeite tudo e todos que por MIM foram feitos e respeite como eles são... Afinal EU os aceito assim."

Inserida por UlissesAndrade

A MULHER É UM MAR REVOLTO...
O HOMEM UM RIO CALMO...

O mar abriga variedades de mundos.
O rio limita-se a alguns seres.

O mar enfurece-se provocando ondas gigantes.
O rio corre.

O mar não revela sua profundidade.
O rio toca-se com os pés.

O mar é um sedutor traiçoeiro.
O rio um mergulho num fim de tarde.

O mar te traga.
O rio te leva para a margem.

O mar te induz a outros limites.
O rio te limita a travessia.

O mar abraça rios,praias,vales.
O rio deságua no mar.

Inserida por NadiiAnne

MAR DE TEU OLHAR

Eu preciso tanto do teu olhar
pra ter forças perante ao mar
onde navego sem olhar
para os lados negros do passado

Em teu sorriso meio escondido
distante até quando preciso
me faz fingir não precisar de abrigo
Acho que és do que mais preciso

E é tão difícil dizer isso!

Inserida por eduardopinter

Na beleza dos teus olhos,
Encontro o meu céu, meu mar,
Em tua boca, encontro meu ar para respirar,
Nos teus beijos e carícias me sinto flutuar,
Como se pudesse as nuvens alcançar.

Com sua presença as tristezas somem,
As preocupações desaparecem,
Só o que há de bom permanece.
Contigo tudo fica mais bonito,
Tudo se torna perfeito.

Quando ao seu lado estou em nada consigo pensar,
Eu só penso em te amar
Como se o mundo fizesse silêncio por alguns segundos,
Como se nada pudesse nos atrapalhar,
Como se tudo ao meu redor desaparecesse,
E apenas a sua imagem em minha frente restar.

Estar com você é como estar no paraíso,
É ser feliz sem sentido,
É sentir-se amado e amar.

Inserida por eduardoalmeida

TUDO É POESIA



O sorrir o chorar a dor de amar
A chuva o sol o vento que vem do mar
O homem que desperta para trabalhar a terra
Que aprendeu a amar
Para comer o pão no suor de cada manhã
Tudo é poesia

Tudo inspira-nos magia
O simples transpirar o ar do respirar
A magia do olhar andar e falar
Tudo é poesia que a cada dia
Faz da vida uma inspiração Divina
Que tudo domina orienta e ilumina

Se Deus é poeta
O mundo é uma poesia
Uma melodia cantada e vivida
Amada e querida
Num amor Divino para toda vida

Inserida por lyster

BARCO A NAUFRAGAR

A nossa vida é como um mar,
O nosso corpo como um barco
E o nosso amor é como um porto.
Durante algum tempo, navegamos, muitas das vezes a motor,
Com o tempo, o motor quebra,
Usamos remos, lançamos velas
Aí precisamos dos ventos.
Ficamos cansados, suplicamos que surja um ancoradouro.
Ele aparece, e quando estamos habituados às águas calmas
Somos expostos às tempestades;
Vem o vento, água revolta; a corda era fraca, o barco se solta.
O barco solitário, muito tempo à deriva, observa o porto ir.
Está de volta ao mar.
Não tem mais forças, a naufragar, clama em voz emocionada.
Lança as minhas cinzas ao ar, pra que em cinzas encontre um lar.

Inserida por alcybea