Textos de Mar
Sinto sua falta assim como a água do mar sente da areia e sempre volta para dar te um beijo.
Em meus sonhos você vem me ver e sempre dança comigo,aquele seu sorriso lindo que me deixa completamente abobalhada.
Em meus sonhos você vem me ver e me olha como se tudo o que você precisasse estivesse em mim,mal sabe você que tudo o que eu tenho é você.
Assim como todas as manhãs acordo e penso e as vezes so pensar não é o suficiente podem me chama de tola ou sei la o que por sempre demonstrar o q sinto mas nao ligo..Sinto,demonstro logo digo!...
não sei desistir do que amo de vdd 🥺...
"Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se."
Te amei ontem..Te amo hoje mais ainda e amar alguém me faz sentir melhor...talvez por sabe q hj em dia esse mundo ta dificil das pessoas querer demonstrar sentimentos ou sentir...
Te amo!!
Como são delicadas
as chuvas de outono
e embora se faça
um grande mormaço
o sol já não está
mais tão ofuscante...
no vai e vem das ondas
o aroma de jasmim azuis
fazem meu pensamento viajar
para outras paragens
outras, planícies...
o mar sereno e calmo
molhando a solidão
desta minha tarde de domingo.
Um
distante
silêncio
me
persegue...
estou cansada de fugir.
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
Vou te achar…
E, com alegria, fechar os olhos, e me esquecer de tudo.
Vou embrulhar o tempo.
Fazer um laço perfeito.
Viver o amor que pra nós foi feito.
Talvez na beira do mar
Vendo as ondas que vêm e vão sem parar.
Num dia quente de verão.
Talvez numa praça num canto secreto.
Vou te achar...
Vivo desenhando cenários.
Sentindo pensamento inquietos espiando-nos nas sombras...
Vou te achar.
A bem da verdade, pouco importa o lugar.
Importa mesmo é que vou te achar.
Essência
Fatigada da existência
Vejo ao fundo trevas crescentes...
Glórias passageiras...
Um barco à deriva.
Névoas a cobrir meu cenário.
Medo de estar a fazer tudo ao contrário.
É a noite afogando-se em chuva intermitente…
Procurando a saída
desta grande encruzilhada que é a vida…
Sinto-me acuada
Quero sarar as feridas
Olhando o passado…
Sinto que fui iludida.
Abro brechas em minha mente.
Vejo laços que me prenderam.
Tento abrir passagem...
Esvaziar-me dos sentidos.
Tento no curso que sigo
encontrar da minha vida o real sentido.
O que tem o tempo pra me dar?
O alívio da brisa?
Calmaria no mar?
Ou um fundo tão fundo que vai me afogar?
PEIXE NO AQUÁRIO
.
.
Um peixe no aquário
é um peixe-encerrado,
é um peixe-impedido,
é um peixe-cercado
por todos os lados.
.
Um peixe levado
para um aquário maior,
ainda assim é um peixe
neste aquário maior.
E se lhe dermos uma represa
com proporções oceânicas,
teremos agora um peixe
no aquário da Terra.
.
Ah... cruel infelicidade aquática!
Um peixe, onde for que esteja,
depara-se com seus limites,
defronta-se com a sua parede,
debate-se... contra o seu vidro.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Poetizar, vol.1, nª5, 2024]
O amor é como uma praia
Os teus olhos são azuis como o céu refletido no mar que me deixo levar pelas ondas apaixonar.
Os meus olhos são negros como o cego e mais profundo oceano que me deixo encantar.
Cabelos da cor da areia,
Sinto me uma sereia.
Com ondas altas e baixas,
assim é o amor a praia do nosso coração.
Arrastas-te os meus sentimentos como um peixe mísero sem ação atacado por um pescador burlão.
De tanto que tentei segurar a onda mais alta do teu coração,
no topo não aguentei a exaustão.
E eu fiquei à deriva no mais escuro e profundo do oceano onde os sentimentos se rasgarão.
Mar de São Luís
Em São Luís, onde o sol repousa,
o mar se estende em azul sem fim,
e canta a brisa, leve e formosa,
o velho encanto que existe ali.
As ondas dançam num vai e vem,
em harmonia com o céu dourado,
bordando a areia como um refém
de um horizonte sempre encantado.
E a maresia é sopro e abraço,
cheiro de sal, perfume ao vento,
contando histórias que o tempo traço
em cada pedra, em cada momento.
Oh, mar que abraça São Luís,
com tua calma e tua imensidão,
és o espelho onde a ilha diz
sua beleza, sua oração.
O Mar
Ondas que dançam num eterno vai e vem,
Segredos guardados nas profundezas que têm,
Espelhos de céu, em azul se desfazem,
Nos braços do vento, histórias me trazem.
O mar, tão vasto, parece infinito,
Ecoa mistérios em seu tom bendito.
Desliza suave, espuma que abraça,
Carrega memórias em cada vagaça.
Há no seu canto um doce lamento,
Histórias de amores levadas no vento,
Nas conchas e areias, resquícios de paz,
O mar nos encanta, sem nada pedir mais.
Soneto do Mar
Profundo e vasto, o mar guarda em segredo,
Mistérios calmos sob as ondas frias,
Resplandecentes sob o azul, sem medo,
Murmúrios que ao vento o céu confia.
As ondas dançam com gentil cuidado,
Se curvam, se erguem, vão ao infinito,
Como um amante ao toque encantado,
Num doce e eterno abraço restrito.
Oh, mar bravio, fiel e sereno,
Guardião do céu e do vento errante,
Tu és o palco e a cena do eterno.
Nas noites calmas ou na fúria distante,
Ecoa em mim, sem voz e sem retorno,
O teu chamado profundo e terno.
A firmeza de pequenas rochas,
o mar e a sua imensidão
no seu momento de calmaria
e a liberdade de alguns pássaros
expressada em sincronia,
tudo isso durante um dia nublado
e mesmo assim, um cenário sublime
que deve ser apreciado com muita atenção,
pois talvez seja uma forma de Deus
nos mostrar que mesmo quando o tempo estiver fechado,
é possível continuar firme,
mantendo a calma e sendo livre
do desânimo e suas amarras.
Fico calmo quando te vejo
Quando estou contigo mais ninguém vejo
Fecho os olhos, e em paz me sinto
Comigo você fala
A tua voz toca me na alma
Nao é humano, mas tem características da melhor pessoa
Notavel quando está brava
Notavel quando triste e zangada
Partilhar emoções com ela alivia
Num dia nublado, sozinho na praia,
parado, observando e pensando
diante do mar que desta vez
não está calmo, parece impaciente
como se fosse o reflexo
da inquietação da minha mente,
se assim o for, neste nexo de instabilidades,
que ambos possam alcançar
a calmaria com o refrigério
de uma brisa suave.
Já é tarde
e a maré já está subindo
os ventos sopram devagar
escuto o som das ondas do mar
Por um momento penso
estar vendo uma nuvem em cima do mar
O que ela esta fazendo aqui embaixo?
seu lugar é no céu!
Então ela me disse:
_Eu vim me refrescar
Por muitas vezes eu faço chover
então resolvi descer e me banhar
Eu fiquei olhando e sorrindo
vendo a nuvem dançar
nas ondas deste lindo mar
A madrugada está fria.
Meus pensamentos, como as nuvens, pairam sobre o mar,
Ouço sua poesia de sons...
Meu sono navega em meio às culapadas, à procura da calmaria...
Passa das três, ela deve estar dormindo
Procuro a constelação de Órion, o caçador e seus dois Cães...
As estrelas brilham cintilantes, como refletissem a beleza dos seus olhos...
Passa das três, e no balanço das ondas deixo-me levar...
no conforto do travesseiro, meu parceiro, que tudo sabe.
É ele que sopra os versos enquanto sonho...
São oito e oito. A contragosto, do sonho desperto.
Mesmo acordado, continuo enamorado,
Perco-me subitamente nas curvas do riso daquela pequena...
Sem perder-se da vigília o coração pulsa...
A razão estremecida de vaidade, ergue e revela-se:
“Acorda-te, já te perdestes de novo?
Essa alma de poeta, coloca amor e paixão em tudo...”
Olhar quimérico, complacente,
Vejo a pedra sob a cachoeira,
Impacta sobre ela a pressão das águas,
Com o tempo ela muda,
Torna-se resvaladiça, lapida-se!
Se ela pudesse, sairia dali?
Se saísse, continuaria mudando?
Voltaria a ser bruta?
“Desadormece-te poeta desta abstração!
Ama e observa a natureza,
Pertences a ela, pertences a ti...
Sinta o perfume das flores,
Senta-te na sombra da figueira,
Fica aqui, no alto rodeado de verde,
Observa lá longe e sem saudade
Os muros de concreto que a humanidade tanto ama”!
Paulo José Brachtvogel
Ontem senti teu cheiro quando caminhava à beira mar. Uma brisa bem manhosa me abraçou;
ah, fechei os olhos e, foi como se estivesse em mimha frente, grudada em mim.
Vi teu sorriso, mergulhei em teu olhar, beijei sua boca de cereja, arrepiei em tua pele macia...
E de repente seu cheiro se foi com o vento e só ficou a masesia do mar.
Você foi embora, levou tantos planos, sonhos, desejos, levou toda uma coda construída.... desmoronou. Até hoje não entendo. Meu coração era entregue somente à sua linda melodia que dizia: " te amo..." meu olhar brilhava porque via você, mesmo que longe, iluminando o espaço ao redor, uma luz intensa onde só você morava.
Mas se foi. Se foi num repente e a brisa me faz lembrar sempre... ah, por que? Pra fazer meu peito doer? Pra fazer um rio deslizar em meu rosto? Pra sentir o frio que antes era calor?
Seu amor me envolvia, sua voz me acalmava, seu corpo me embalava, seus sussurros me anivama a te querer mais e mais.
Mas hoje, é a voz do mar que ouço, é o vento que me abraça, é a solidão que me embala.
“Entre as complexidades do mundo, está a insaciável vontade de descobrir a resposta de como ser feliz, uma corrida vertiginosa na qual apenas os lúcidos, após um tempo, percebem sua futilidade. Essa busca incessante nos mantém distantes de nossa essência, ocupados e exaustos, enquanto o vazio persiste. No entanto, a verdadeira questão pode ser mais simples do que imaginamos. Tudo o que realmente precisamos fazer é parar, respirar e apreciar cada momento presente em toda a sua plenitude por existir e, aí então, nos perguntar, por quê?”
Marcello de Souza
"Na jornada rumo à autenticidade, lembre-se: a verdadeira liberdade não reside na simples aceitação plena de sua própria essência, mas no reconhecimento de que ela pertence a você, e somente a você. Só assim você pode ser o arquiteto de sua própria narrativa, escrever sua história e conseguir lidar com tudo aquilo que não pertence a você."
Marcello de Souza
(@marcellodesouza_oficial)