Textos de Mar
O Mar
Eu olho o mar,
Porém o mar não me vê,
Sua imensidão é perfeita.
Eu vejo sua cor,
O mar é lindo de se ver.
Eu vejo suas ondas, que alegria!
Elas não se cansam,
vêm e vão para todo sempre..
O mar é lugar onde podemos
jogar nossos medos.
Sim! Podemos jogar no alto mar
toda nossa fobia, nossos sentimentos baixos,
Para que a maré,
leve toda a lágrima!
Assim o mar deixa tudo melhor!
Deixa a nossa alma respirar, pureza e
profundidade. - Uau! Que maravilha.
Restabelece o fluxo do corpo!
E o seu ruído natural de águas,
Traz calma ao nosso coração!
Eu amo ver o mar!
Seu movimento traz a vida,
O mover da vida é assim,
O mar.
Acho que uma mera poesia escrita em uma madrugada fria, de uma mera romântica fumando um cigarro barato no quarto com suas quinquilharias, procurando palavras para expressar a beleza de uma mulher que parece ter surgido de outro mundo, pequenos olhos mas com olhar tão profundo, os detalhes do seu rosto parecem ter sido esculpidos à mão, eu nem sei o que faria se ela viesse em minha direção, com um sorriso resplandecente faz o inverno se tornar verão, rostinho de santinha mas não se engana não, aprecia a natureza e adora o mar,o sol até nasce ao leste só pra ver ela passar, cheia de sagacidade ela só quer estabilidade, e se a lua não brilhar, o coração dela iluminará a cidade, as músicas de Caetano descrevem tanto você, tenho quase certeza que ele deve te conhecer,fuma até um beck e ver o dia amanhecer, você é do tipo de mulher que faz qualquer um enlouquecer.
Me lanço ao mar.
Sinto o vento tocar meu rosto,
a água subir pelo corpo,
conforme avanço contra as ondas.
O sol na pele, o suor, o rubor.
O calor transborda,
até a água me abraçar.
Sempre quando estou no mar,
eu me torno natureza.
Me torno beleza
Me torno parte do azul do teu olhar.
Acordei hoje e no mesmo instante ainda sonolento olho pro lado e vejo essa imagem!
Confesso que velei esse sono por algum tempo, inevitável a maresia que molhou o meu rosto.
Deitar e ter vocês próximo aos meus braços é me sentir como uma ponte firme que unem nosso sonhos e as fantasias de um futuro antes tão inacessíveis.
Não tem como não estar repleto de sentidos, de ser exato e até
alheio ao mundo, fulgaz ao caos,
remando e remando a vida que eu escolhi pra mim.
Mas percebo nitidamente que estava enganado, como fui tolo nessa certeza da força dos meus braços.
Não era eu, na verdade era o sopro que o Senhor sempre moveu pra mim.
Sigo ainda, agora aparando as lágrimas e algumas estrelas no caminho.
Não preciso mais ater-me a olhares sutis e desconhecidos e muito menos desvendar enigmas.
Só preciso aparar a brisa
e fugir da preocupação com o tempo.
Fugir do destino sem um guia.
Confesso que achava que eu que vivia fugindo dessas águas sossegadas, e olha que eu achava que era o dono do Timão, mas nessa manhã entendi que não estava fugindo de nada, estava me preparando pra voltar pra você, só não estendia o que o mar queria de mim, pois me levou por águas profundas e agitadas!
Mas tudo isso era pra eu aprender dar o verdadeiro valor da calmaria dos seus braços e entender o que ele queria guardaria para mim...
Nao é por nada não, mas esse papo de que o mundo tá perdido é furado.
Ainda existem pessoas que não aceitam o vulgar, cuja principal característica é não se deixar caracterizar.
Não somos muitos os que lutamos por país mais justo e também por uma sociedade mais igual, e por mais que sejamos poucos, aprendemos que qualquer pouco é muito independentemente de qual seja a causa social.
E há quem diga que a religião religa as pessoas ao amor, só que as guerras santas ainda são travadas, e ao mesmo tempo que exigem respeito eles matam, e espalham medo e dor.
Essa luta não é minha, é de um planeta inteiro, que sabe que terra é vasta e que o mar ainda é profundo, que são sete bilhões de pessoas no globo, e nem uma delas é igual ao resto do mundo.
Mergulho da alma
Minha alma imerge na profundidade do oceano dentro de mim ao adormecer todos as noites, e sempre vejo as pegadas de meus passos num caminho de barcos ancorados, onde o farol são os vaga-lumes que iluminam a escuridão para eu passar, instantes esses que as estrelas parecem me acenar... na areia observo os moluscos brincando com a maresia... e nesse cenário inglório e intangível cheio de magia, suspiro profundo ao despertar para a vida todos os dias...
Será que sou louco em pensar que o mar fala? Não sei, as vezes o barulho dele conversa com a alma.
Sentar de frente ao mar e ver sua infinidade, deichar os pensamentos por aí em uma certa cumplicidade.
O vento correndo solto se desmanchando nas folhas dos coqueiros, sem esperar deito na areia e faço de travesseiro.
Quantos segredos, pensamentos e sentimentos na beira do mar? Mas pessoas vão e voltam sem muito apreciar.
Olhos azuis
Na imensidão dos teus olhos azuis
Torno-me um velejador
Disposto a navegar em alto mar
Ou perece por teu amor
Viajante delirante
Já não sei mais quem eu sou
Poeta, solitário,
Ou um simples velejador
Rodeado pelo azul do céu do mar
Rodeado por teu amor
Parto ao inesperado
Das incertezas deste amor
Assim como as mulheres
Dominam-nos pela força do olhar
Sou levado pelas ondas
Deste amor
Vai e vem
Neste alto mar
Espero ir de encontro
Olhos azuis
Aqui estou
Amor
Ah o amor, o amor é algo surpreendente, algo divino, algo maravilhoso, mas como vivê-lo intensamente quando se estar longe?
Ah o amor, o amor tudo suporta, tudo crê...
Mas qual o sentido do amor se não amar?
Por isso amo, amo muito e brindo o novo ano, brindo por você , brindo por nós e viva o amor que temos em nós!!
Meu bosque, meu mar, meu amor.
Raios e trovões
Ondas agitadas
Arraias e tubarões
Portas ainda seladas
Redemoinhos e tufões
Embarcações atracadas
O mar começava a falar
E eu o queria escutar
Sua voz tão bela e serena
Fez-me lembrar de quando ainda pequena
"Ele irá te guiar
Não importa aonde fores
Irá te fazer sorri
Dividirás com ele todas as tuas dores
Quando desamparada estiveres
A ele deves consultar
Pois ele é gentil e bondoso
Melhor lar que ele não há"
O mar
Nada mais faz
Do que te acolher, cuidar, e soltar
Não olhes para trás
A não ser que à terra queiras voltar
Lembre-se que a terra nada mais faz
Do que teu último exaurir.
MERGULHO
Encantei-me pelo mar
Talvez por nunca ser igual
Ora suas águas são serenas
Em outra é onda que afoga
Nunca sei se a maré estará cheia
Se precisarei ficar na areia
Apaixonei-me pelo mar
De águas frias
Areias quentes
Mar que enfeitiça a gente
Banha o corpo
Lava a alma
Deixa seu sabor na pele
O gosto de sal que tem na água
Que vem no vento
Tempera a vida da gente
Ah mar!
Agora sei porquê te chamas assim
Quero mergulhar
Eu quero amar.
Ficávamos olhando aquele vasto mar por anos
Em cima daquele cais
Criando vários planos.
Nunca nos imaginaríamos um par de casais.
Como um casal de golfinhos
Que nós avistamos ao olhar para o Horizonte.
Para dentro daquele mar azulzinho
O sol logo se misturou com ele
Formando mais um casal
Logo nos despedimos com tristeza
Nunca mais nos víamos depois.
Com aquela injusta certeza, se iríamos nos ver novamente.
Com clareza pensei - vamos nos encontrar de novo, tenho certeza -
Aguardei ansiosamente, mas não aconteceu.
Infelizmente acabamos adormecendo muito.
Uma coisa boa aconteceu depois,
Nos se encontramos no mesmo cais.
Em paz depois de tanto tempo.
Castelo de Areia
Somos feito crianças
Brincando junto ao mar.
Tão cheias de confiança
Vivendo sem se preocupar.
Construímos nossas casas
E torres de areia fina
Perto de águas rasas
Sob um sol que ilumina.
Mas vem o mau tempo
Nuvens mudam de cores.
É certo que o vento
Desfará nossas torres.
A vida é oceano.
Sua vontade é maré cheia.
Nossos sonhos e planos
São castelos de areia.
As ondas quebram no mar, e o vento trazendo lembranças de momentos
Melancolia é a definição certa para esse sentimento
Mais uma vez queria te mar, ao brilho das estrelas te beijar
Aos teus encantos me entregar, torcendo para o tempo não passar
Mãos dadas, boas risadas e pegadas na areia
O amor de um dia, queria para vida inteira
O que se passa aí dentro?
O que houve que o deixou tão confuso sobre você mesmo?
Você tem seu universo particular, sua forma de agir, pensar.
Só não esqueça que dentro de cada um também há vida, momentos, cortes e feridas.
O calor que no teu corpo habita, em meu corpo fez breve moradia, e já não mais corresponde com tua saída vazia.
Seu toque, sua pele, seu beijo, se perderam em meio ao gracejo que a vida nos aprontou, como também por sorte e pouco tempo nos transbordou.
Mas a vida é assim, água que não deve ser desperdiçada, areia pisada, doce e marmelada, choro e ventania, água de coco e maresia, verso, prosa e poesia.
Deixou o mar bravo
E o céu mais bonito
Não é pelo dia
Mas pela sua presença
Ah meu amor, quando eu te olho
Eu não sei poetar
Mas eu sei o que céu existe
converso com verso
E confesso que você
É tudo que desejo
Conexo com os versos
E viajo sozinho no meu coração
Voou então minha imaginação
Não quero solidão
Foi o fim do do rio e inicio do mar
Ser mar é rumo do meu castigo
É ver você passar sem poder
Te tocar
É ver seu lindo sorriso sem
Poder sorrir
E saber do perfume
E não poder sentir
Tantos rios e diferentes rios
Ama-me então do jeito
Que quiser
Sou mar, então morrerei
Mar
Na onda da maré cheia
é o mar que te enleia,
minha amiga, quase sereia.
Na praia do sol que amola,
a areia é calor de pura marola,
em teu decote sem gola,
em tuas coxas de gala.
A onda rola, enrola, roda
um baile em sala aberta,
e você toda se evola
na canga de voil ou cambraia,
na luz que estala solar,
você é a rainha da praia!
"Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama fidelidade: a espera do regresso. De alguma forma a gota da chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora”.
(Trecho de "Onde mora o Amor", do livro 'Tempus Fugit'. São Paulo: Edições Paulus, 1990. )
Fui preparado para nadar contra a corrente e não há quem me faça desistir de ir rio acima. Não quero escorrer pro mar. Quero conhecer a perfeição da nascente. Quero ver o sopro das gotas d'água, que se transformam na imensidão fluente aqui em baixo.
Eu não nasci para ser industrializado; eu sou da terra, sou pó, sou artesanal.
Linda, olhos cor de mar...
Mar revolto,navego em tua direção.
lábios desejáveis..
Tua beleza é perigosa.
Teu mar me carrega na sua direção...
Linda com olhos profundos.
Risco eminente de, em uma paixão naufragar-me.
Mas aprendi a nadar.
Correnteza forte, mais forte que eu!
mas na ilha deserta não ficarei.
Linda, olhos lindos como o mar,
Num mar vítreo mergulho de cabeça e vou ate seus pensamentos.
Posso ate te ver me pedindo um pouco mais...
No reflexo das águas posso me ver.
Posso me ver zarpando da ilha deserta..
Enfrentando um mar revolto.
Mar lindo cristalino, revolto, gostoso e agradável.
Lábios desejáveis
Corpo desejável
Tua beleza é perigosa como um mar revolto.
E os olhos?
Han!
Os olhos dela é como um mar...