Textos de Mar

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TEMPORAIS

Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão

São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão

Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais

Inserida por psrosseto

"A foca estava sempre muito ocupada para ensinar seus filhotes a caçar os peixes no mar, e então no fim do dia quando voltava para casa, trazia um saboroso peixe e achava que cumpria sua missão. Um dia, quando já estavam crescidos, a mamãe foca saiu e se perdeu por dias e seus filhotes com fome decidiram se aventurar caçando peixinhos no mar. Todas as outras focas observaram aquilo, mas os filhotes na primeira tentativa , foram engolidos por um Tubarão muito experto que vivia por ali"
Está fábula é uma reflexão muito forte!
Ensinar as pessoas a terem independência, sempre será mais importante do que apenas entregar tudo pronto e na mão. A segurança está na independência.
Se você pode fazer algo por seus filhos, seus sobrinhos, seus amigos, ensine-os a viver, a ganhar o próprio dinheiro, uma profissão e não desista até que essa tarefa esteja concluída. Pode ter certeza, essa, na maioria das vezes, será a diferença entre uma pessoa bem resolvida na vida ou aquela pessoa frustrada que estará sempre navegando contra a ventania.
Se você não teve esse apoio, mantenha a calma, a confiança e busque conhecimento. Atreva-se a conseguir em qualquer tempo, ser a pessoa que você sempre quis se tornar. Você vai conseguir!

Inserida por juvalente

Penso em ti
Perco o sono
Queima me a carne
Inquieta me a alma ...

Tudo me agita
O mar que açoita os corais
Os ventos nos coqueirais
O cão moribundo que uiva nas ruas. ..

Desejo com ardor a tua presença
Meu coração pena em saudades
Quem me dera, agora, ser tua!

E enquanto as horas rastejam, lentas
Busco palavras para exprimir no poema
Toda loucura desta paixão que por ti confesso.

Elisa Salles
Direitos reservados

Inserida por elisasallesflor

Quando penso nesse mar de ilusão
Quando vejo eu perdido em mim
Tenho para mim que a lua se afastou
Tenho para mim que a luz do sol sucumbiu

Se a vida que levo não se mostra nesse ápice
Se não vivo em uma louca euforia
Num pequeno quarto, no fim de um agosto frio.
Vejo pela janela alguns pássaros a voar
Tendo para mim que a liberdade é um privilégio
Enquanto os mortais procuram um sinal de alegria
Tenho se juntado a eles.

Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio

Não tem limites nessa hora, a solidão da alma se vai para longe
Pois todos estão juntos e estamos sós nesse universo
Somos pequenos e grandes como o universo de uma célula
Iludidos imaginando, que por um acaso o sistema
Nos reserva algo maior

Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio

Aaahh, como eu queria ser um pássaro
Livre e solto nessa imensidão
Nesse céu azul tão grande e calmo
Nesse universo ao alcance de minhas mãos

Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio

O vento bate nas águas do mar
De longe vejo as ondas se formar
Meus pés descalços calmo caminhar
Sinto a brisa meu nome chamar

É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah

O sol quente já vem inspirar
Um renovo na areia do mar
Vejo o horizonte e vejo o luar
Ansioso a tomar seu lugar

É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah

Um menino descalço a jogar
Um barquinho de longe a pescar
O silêncio me leva a pensar
No grande e lindo tamanho do mar

É o marasol
É o marasol a me chamar
É o marasol
É o marasol de Yehovah

Nem tudo é como a gente quer,
Neste mar de tristeza e solidão,
Ja pedi perdão e apenas recebi muitos nãos,
Juro que nesses ultimos suspiros quero sentir suas mãos macias e delicadas quentes segurando os meus dedos enquanto sinto o abraço sombrio da corda em meu pescoço,
Nem tudo é como a gente quer,
Lembra de quantas vezes lhe fiz sorrir e outros ha fez chorar,
Um dia você me dia que seu sonho era se casar,
Meus olhos brilhavam toda vez qua eu lhe ouvia cantar,
Apesar do seu jeito de me ignorar eu nunca deixei de te amar,
Nem tudo é como a gente quer,
Em uma noite vi voce chorar,
Talvez não foi a intenção dele te machucar mais creio que sim só queria te usar,
Apenas me deixe te abraçar e dizer que não esta só,
Só queria poder falar e expressar o quão vocë é especial,
Mais não consigo,
Não dá,
Tenho medo de algum dia te machucar,
Tenho medo de não saber te valorizar,
Sabe nem tudo é como a gente quer,
E neste momento eu só quero recordar o que vivemis nesse ultimo filme,
Para a ultima lagrima cair,
Em uma nova vida reacordar,
Talvez assim seja tão feliz tanto quanto fui ao seu lado como um humilde e solitario amigo,
Ei, não mecha com as minhas pelucia de morcegos e corujas, sei como você os odeia mas eles foram meus primeiros amigos,
De um abraço neles por mim por favor,
Um abraço bem forte e diga que eu estarei sempre la no quartinho com eles apartir de hoje e para sempre,
Para sempre e sempre...

Autor: Jonathas Nogueira da Silva

Loucura
Louca no mar
Maravilha
Vida
Mar, amar...
Azul de tu
Teu mar
Mendigo amar
Amor
Louca lua
Louca flor
Se molho
Se entrego, dou...
Seios ao vento
Naufrago em ondas
Mar
Olhos fechados
Sonho com um beijo
Línguas no mar
Quero chamego
Se jogo
No azul do mar
Louca
Sereia
Só quero amar
Cometo pecados
Escrevo poesias
Teu nome
Na areia
Poemas no mar !
18/10/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

Na lua
Mar
Em mim
Raiz
Empreguinado
No sol
Ar
Presente no tempo
Lembranças
Idas
Vindas
Na poeira
No vento
Em mim na dor
Letras
Loucuras
Mania
Tardes...
Silêncio
Ontem músicas
Outrora
Saudade doída
Versos
Na pele sonhos
Outono
Verão
Amor tatuado...
Canção !
19/09/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

ROSAS DA COR DO MAR

Há um caminho, já percorrido
Hum tão tempo
Se não me falha memória
Cujo chão é cor de rosa

Na arena tem estrelas
Soltas, desprezas
Lá no céu há branco paz
Nesse ar desatado ...

As sujeiras por sua vez
Não podiam faltar
Afinal, qual lugar
Que tem uma marca pra deixar
Não deixam...
Sujeiras rosas nesse mar

Inserida por lisandrapereiraFS

Assim segue o poeta em pingos de magia, debulhando a alma em tons de alegria.
Com um mar de poesia correndo nas veias.
Com versos encharcados de amor, linhas expressas em sonhos, repletas de contos.
Risadas, lágrimas, afeto escorrem pelos sentimentos.
Chega a se sentir o vento que é descrito, o cheiro do mato, ouvir o barulho da cachoeira, sentindo a presença, o toque.
Assim segue o poeta com suas utopias, verdades e nostalgias.
Vai com a sua escrita marcando a existência, por suas palavras que se tornam eternizadas.
Salve o poeta que faz poesia no coração, e inunda a alma de quem o lê.
Muitas vezes faz com que marejem os olhos com a mais pura de suas emoções.

------Lanna Borges.
Viva o Poeta! Viva a poesia que nos move.
20.10.2019

Inserida por lanna_borges

Um mar de penúria,
no tal dilema,
sofrência mais uma luz,
altiva, num instante,
meros sonhos lúcidos,
tudo tenha seja o mar coberto de sangue,
almas morreram quando a luz desapareceu,
no foco eterno o silencio da solidão...
para tais iluminadas horas que foge a imaginação...
alterando o ar e as nuvens na perdição.
o aurato joga se ao choro,
de repete lagrimas de sangue,
o mar se abre o deserto morre,
dando outros ares a noite se abre na angustia,
aflorando as expectativas,
revira volta das ondas avança sobre á terra...
desatino puro temor,
vertigens do que mais esperar da esperança...
o amor seja a ultima esperança é a vida
que exclama tudo o que temos o somos...

Inserida por celsonadilo

Mar de poesia.

Existir ou não existir

No mar de poesia a maré a traz de volta,
Tão bela ela acordará no teu barco navegante,
Questionando entre existir ou não existir
E no balançar das ondas,
O teu coração tornou-se uma confusão constante.
O vento irá lhe guiar ao horizonte,
De radiantes amores, de amores radiantes.
Tua existência é tão suave,
Ela sabe existir intensamente
E não como algo passageiro,
Escrever sobre o amor e acreditar nele
Não provará que o mesmo existe.
Todavia, a existência se torna tolerável
Se houver poesia, um caderno e uma caneta em mãos.
Para assim poder escrever nossos delírios poéticos
Desse mar de poesia chamado vida.
Existir ou não existir,
Pense um pouco antes de tomar esta decisão.


Escrito por
Luan C.

Inserida por luan_carlos

Travessias perigosas

O teu caminho estava no mar, o teu caminho nas grandes águas e os teus passos não eram conhecidos. - Salmos 77:19

Escritura de hoje : Salmo 77: 16-20

Não ando mais em correntes velozes. O fundo é muito escorregadio, a corrente é muito forte e minhas pernas velhas não são mais o que costumavam ser.

Tantos desafios que uma vez assumi prontamente agora são muito difíceis para mim. Como o salmista, às vezes perco o sono, imaginando como posso negociá-los (Salmo 77: 1-4).

Então me lembro das “obras do Senhor”, Suas “maravilhas da antiguidade” (v.11). Seu “caminho estava no mar, [o seu] caminho nas grandes águas”, embora Ele não tenha deixado pegadas para trás (v.19).

É assim que é com Deus. Embora você não possa vê-lo, ele certamente está lá. Invisível, Ele lidera Seu povo "como um rebanho" (v.20). Ele não teme as correntes e tempestades da vida, pois Sua força e coragem são infinitas.

E tem mais: o pastor nos guia através da ajuda de outras pessoas. Ele liderou Israel "pelas mãos de Moisés e Arão" (v.20). Ele nos guia no sábio conselho de um pai ou mãe, nas garras fortes de um amigo piedoso, no encorajamento amoroso de um esposo ou esposa atenciosa, no toque gentil de uma criança pequena.

Boas mãos estão chegando até nós. Nosso Senhor é um pastor duro e terno que conduz através de travessias perigosas para o outro lado. Você colocou a mão na dele?

Refletir e orar
Pensando bem O
que faz você perder o sono? Por que não deixar nas mãos de Deus?
Aprenda como lendo O que posso fazer com minha preocupação?

Deus nos diz para carregá-lo com o que nos sobrecarrega. David H. Roper

Inserida por 2019paodiario

Todas íamos ser rainhas
de quatro reinos sobre o mar:
Rosalia com Efigenia e
Lucila com Soledad

No vale de Elqui, rodeado
de cem montanhas ou de mais,
que como oferendas ou tributos
ardem em vermelho e açafrão

O dizíamos embriagadas
e o tivemos por verdade
que seriamos todas rainhas
e chegaríamos ao mar.

Com as tranças dos sete anos
e batas claras de percal
perseguindo pássaros foragidos
na sombra do figueiral.

Dos quatro reinos,
dizíamos, indubitável como o Korán,
que por grandes e por certos
alcançariam até o mar

Quatro esposos desposariam
no tempo de desposar
e eram reis e cantadores
como David, rei de Judá.

Inserida por pensador

GATO DE MADAME

O sol sobre o mar vai sumindo,
E o velho e simpático bichano,
No seu descansar vai curtindo,
No seu bem-estar vai sonhando.

Sentindo a brisa pura do mar,
E o ar fresco do anoitecer,
Deixando a vida o levar,
Na sua mordomia de viver.

Bem nutrido e paciente,
Sem qualquer preocupação,
Nem quer saber onde vende
Ou quanto custa a ração.

Sem o que fazer na vida,
Fica sempre na espreitada,
De uma gatinha amiga,
Para as suas paqueradas.

Livre e solto, na gandaia,
Sabe na vida aproveitar,
Enquanto o dono trabalha,
Curte férias à beira mar

É privilégio de bichano de madame,
Apreciar essa beleza em volta sua,
Do contrário, levaria uma vida infame,
Por ventura fosse um simples gato de rua.

Inserida por marsouza42

Vai e vêm

Nas ondas o vai e vêm
O mar lhe faz refém
O desgosto da areia de sempre ver ir embora
Aquele que tanto lhe faz se sentir bem por fora

E em um simples vai e vem da vida
Onde amores e horrores saem e entram
Onde se calam e põe a falar
De quando quebram já fazem se reformar

E de um poema confuso de entender
As palavras se ajeitando vão
E se organizando da forma
Que lhe faz chamar atenção

Como nas ondas de vai e vêm
O mar lhe fazem refém
E com um poema que parece confuso
Faço você se sentir bem

Inserida por Gui_Calile

A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.

Inserida por cristiane_neder

"A vida é como um naufrágio
E enquanto umas pessoas
são como os destroços ao mar..
Outras se agarram ao
primeiro destroço que conseguem ..
com medo .. desperadamente atrás
de se "salvar'.. outros simplesmente
decidem parar de nadar
e se entregam ao cansaço de tentar.
A realidade é que
estamos todos perdidos..
Todos à deriva.. em busca de uma salvação encontrar."

Inserida por Carol_lua

Era surreal estar na Grécia com o mar egeu ao meu redor, as pessoas falando “kalimera” nas ruas, as praias paradisíacas, as colunas do partenon, a mitologia e a história se espalhando no ar com o giro do vento. Se eu estivesse na França, na certa me sentiria parte de um quadro de Renoir, mas eu estava na Grécia e me sentia parte de um cartão postal, um daqueles com uma linda moça sorridente de vestido, e ao fundo, as construções brancas e azuis de Oiá. Eu sou a moça do cartão postal e ela é feliz, extremamente mais feliz a cada dia que passa, e ela ri, ela quebra pratos no chão enquanto dança
“ Sirtaki” , ela vira um copo de raki e admira a glória do Partenon. Ela sobe as escadas de Santorini, nada no mar Mediterrâneo, se ajoelha perante o templo de Zeus, ela tem a persistência de uma espartana , ela é abençoada por Apólo.

Inserida por audreyponganborteze

Espalhem aos quatros cantos do mar
Que eu encontrei a mulher
Aquela que me foi destinada
Joguem aos ventos as minhas poesias
Para que todos os amantes ouçam as minhas palavras
Os meus gritos de amor
Diga a noite para que não tarde em voltar
Diga a lua...
Diga a ela...
mas diga sem lágrimas nos olhos
Que ela foi embora
A mulher que me foi destinada
Diga ao sol que nasça
Mas nasça devagar
Para que não acorde eu e a minha tristeza

Inserida por Aljr