Textos de Mar
Ó PORTUGAL Ó MAR SALGADO
Ó mar salgado do meu coração.
Vermelho, verde e amarelo de Portugal..!
Lágrimas de saudade rezam ao céu.
Chora-se e ri-se neste país solarengo.
Amaldiçoamos os impostos, os corruptos!
Abençoamos a bola, o futebol e até o campo.
Embalamos e cantamos o hino com paixão!
A felicidade transbordava em cada jogada.
E em cada golo uma simples emoção!
É a magia do futebol que é contagiante.
Alegria do povo que se transforma em poesia!
Enquanto isso os políticos roubam à descarada.
Enchendo os bolsos do nosso Portugal!
Nesta sociedade onde todos são culpados.
Que deixamos que nos vão à carteira!
Com medo de ter voz, de tudo ou de nada.
Portugal acolhedor de tantas tradições!
Livra-nos das sombras que as trevas nos cercam!
E dos vampiros que se disfarçam de anjos.
Ó mar salgado da minha alma, ó meu Portugal!
sou um rio
um curso d'água
me deixo levar pela gravidade até o mar
ao longo das margens me arrasto observado por árvores e vegetações contemplado por espécies carrego dentro de mim a vida de muitos que depende das minhas intermináveis Águas
sou banho
o alimento
a fonte do sedento
entre Barrancos quedas e pedras siga o meu curso sem desviar
cumprindo o meu destino
sem sair do meu percurso
sou o Rio
que levado pela gravidade
sou um caminho d'água que deságua no mar
Em Saquarema, onde o mar se agita,
Ecoa um canto de alma aflita.
Navegantes do saber, guardiões da tradição,
Lutam por seu legado, contra a opressão.
Preteridos à margem, sem voz e sem espaço,
Sentem o aço da desvalorização cruel,
Que transforma o suor em fel e a esperança em dor.
Ó Saquarema, cidade mãe, escuta o clamor!
Seus filhos do mar, pescadores de valor,
Lutam para garantir a pesca, a vida que os guia,
Mas a onda da injustiça os tenta afogar.
Redes vazias, futuro incerto,
A arte ancestral em perigo de definhar,
Sem apoio, sem incentivo, sem ninguém para amar.
Mas a alma do navegador não se rende jamais.
Unidos na voz, nos versos que não se calam,
Erguem suas velas, tecem esperança em seus laços,
E clamam por justiça, por direitos e espaços.
Que o vento traga a mudança, folhas ao léu,
E a justiça floresça como o sol no céu!
Que a prefeitura estenda a mão e os reconheça,
E a cidade, unida, a este clamor se apresse.
Porque o navegador não é só trabalhador,
É guardião da natureza, poeta do amor.
Nas suas mãos, a história e o saber se abraçam,
Um legado que a todos cabe honrar.
Que a poesia seja a voz da transformação,
E a justiça, o farol que guia a união.
Que Saquarema, rio e cidade em comunhão,
Caminhem juntos em perfeita sinfonia,
Onde a vida e a alma cantem em harmonia.
Porque o navegador é Saquarema, é sua história,
Sua cultura, sua arte, sua glória.
Que a cidade o valorize, o abrace e o acolha,
E juntos construam um futuro onde a pesca floresça e a alma se solte.
Se a lua pudesse
Foi ao lado do mar
que te vi a me olhar,
te admirei a note toda
sem pensar em descansar
O teu brilho me encanta
mesmo no escuro
tu me espanta,
brilhando com tanta elegancia,
em todas as vezes que o sol descer
no fim daquele mar
Hoje que ir,
mais uma vez te admirar
por favor não se esqueça
de está noite me mostrar
que mesmo nos dias mais tristes
na noite você me ajudará.
As ondas do seu cabelo, me lembram do mar
Mar que me leva e me puxa pro azul oceano dos seus olhos.
Todas as sardas salpicadas pelo seu rosto como areia da praia me fazem querer te beijar.
Tudo que eu mais quero é poder ouvir suas palavras com rima e sinfonia ao pé do meu ouvido. Juras e promessas. É o que eu quero com você
Madrugadas de Lisboa -
Na fria madrugada de Lisboa
meu berço de saudade à beira mar
bebi o cálice do fado, fui à toa
andando p'las vielas sem parar.
Há guitarras a rasgar o coração
esperando de Lisboa num desejo
as colinas são lamento e solidão
nas noites que adormecem sobre o Tejo.
Eu vejo o teu olhar em cada fado
eu sinto-te Lisboa no meu peito
meu corpo como a rua tão pisado
silêncio que adormece no meu leito.
Lisboa porque corres onde vais
à hora de cantar a tradição
que alguém deixou um dia pelo cais
pairando no teu cais de solidão.
Barco da Vida -
Minha Vida é um barco
à deriva pelo mar
em meu peito desembarco
Senhor vem me salvar.
Há ondas, há lamentos
que afogam minhas mágoas
são velas, são sentimentos
pairando sobre as águas.
Minha Alma é a proa
desta fria embarcação
vou sozinho, vou à toa
neste mar de solidão.
Ato os nós do Coração
às cordas do meu sofrer
uma simples afeição
a Minh'Alma queria ter.
Meu leme a incerteza
levado por minha mão
vou na rota da tristeza
a caminho do Coração.
eu me jogo nesse mar de incertezas
Se for preciso eu nado na direção contra a correnteza
Não sei se tenho mais um lugar pra chamar de meu
Em meio a tantas possibilidades me perco
Não sei o que sou de verdade
Estou prestes a me afogar
Nesse oceano profundo de incertezas
Não sei qual o meu lugar
Vou navegando nesse imenso oceano
De incertezas
Maré -
Quando um dia eu morrer
como os rios ao correr
quero ser espuma do mar;
hei-de ser um Céu estrelado
ser vento desnorteado
que me leve pelo ar.
Quando um dia eu morrer
e alguém por mim sofrer
quero o mar por sepultura;
a maré como um caminho
barco triste, tão sozinho,
que o infinito procura.
Quando um dia eu partir
direi adeus a sorrir
saberei como voltar;
voltarei em dia vão
no rimar da solidão
e na espuma do mar.
Eu sou poesia
Chocolate quente com uma boa companhia
Eu sou tempestade
Mar agitado até na chegada do cais da cidade
Eu sou música
Aquela melodia que trás paz de verdade
Eu sou Intensa
Adrenalina total em alta frequência
Eu sou calor
Capaz de incendiar o frio do seu coração
Eu sou 8 ou 80
Comigo ou é tudo ou e nada!
Dy Lopes 💙
A Sós com o Mar -
Nas descalças areias deste mar
recordo o mar que nunca tive ...
... meu sonho feito ao mar!
O destino que sonhei é longe do que sou!
P'ra outro destino não vou!
Dor, espuma, espanto na solidão das ondas
que esbatem nestas rochas!
Eu e Ele a sós! O mar! O mar! ...
É de pedra a minha dor,
é d'água o meu sonho,
meu corpo feito de pó,
minhas lágrimas sem cor ...
E há um pássaro que voa,
um Sol que se esmurece,
eis que passa uma pessoa,
viver assim, ninguém merece!
Destino sem Rumo -
A minha voz ao cantar
traz um lamento desfeito
é como as ondas do mar
que se enrolam no meu peito.
Canto um fado e outro fado
numa saudade sentida
trago o destino marcado
e a minha vida perdida.
Cantar é saber da vida
o que a vida sabe do mar
quando a vida está perdida
outra vida há que esperar.
À deriva p’la cidade,
procurando outro caminho,
não me deixo ter saudade,
quem se vai, segue o destino.
DAQUI
Cada nota inconstante revelava a tua indignação, cada agudo um mar de sensação, e naquele dia tudo que estava preso voltou-se para fora; posso ouvir o teu grito daqui.
Os arrepios me acompanharam, meu peito bateu mais forte que nunca, meus olhos estremeceram sem controle; posso sentir o teu grito daqui.
Quando, enfim, colocaste para fora tudo aquilo que aprisionava a tua alma, tudo aquilo que ao mundo se ocultava, eu pude ouvir o teu grito daqui.
Estiro os meus braços e uno o teu corpo ao meu, na esperança de que teu grito se abafe em mim, pois em muitos sorrisos se escondia o vazio, mas eu pude te sentir daqui.
A dor do Mar -
Um Pintor pôs numa tela
um lamento por adorno
e fez do Mar uma aguarela
na pressa de um retorno.
Um Poeta pôs nos versos
a saudade da amada
o Mar secou-lhe os beijos
por a ter nele afogada.
Um Fadista pôs no canto
a mentira de um amor
e afogou-se de quebranto
no Mar alto, sem pudor.
Ó Mar que tanto inspiras
a arte das viagens
porque trazes e agitas
tanta dor nas tuas margens?!
Ó Mar que na neblina
tantas mágoas se dissolvem
tanta esperança se fulmina
tantos mortos em ti dormem.
E como as ondas que se enrolam
do mar alto até à margem
minhas dores já não choram
são no Mar uma miragem.
Em um lugar distante, repleto de árvores e um imenso mar, belas aves voando, e o que chama a atenção ao olhar de alguém, é um outro alguém desconhecido, que está próximo do local em que se encontra, não é estranho?
Talvez uma vida racional em movimento, é mais importante que toda natureza em volta; "talvez", risos!
Hoje deixei meus olhos viajarem pelo mar até a linha do horizonte, fim de tarde no mágico encontro do dia com a noite.
Na realidade foi um momento de introspecção, lembranças e balancete de vida, porém notei que planos e perspectivas ausentes, cadê meu futuro? Pra onde foram meus sonhos?
Bateu então uma tristeza mas, do nada, ganho de uma boa amiga um alegre, saboroso e solidário sorvetinho.
Quando iniciava a degustação chegam, também do nada, duas crianças muito pobres filhos da rua com os olhinhos brilhantes, pedem o meu sorvetinho, ganham e retribuem com um lindo sorriso.
Horas depois enxerguei pela simbologia o recado recebido: sorvetinho a solidariedade; amparo o presente e as crianças meu futuro, pelo sorriso, feliz. Que assim seja!
Mergulhado Na Sua Alma.
É o mar,é amor.
Não é um mar,se não tiver ondas,ou o céu.
Para uma mesma vida,um amar.
Bem calmo,nas suas estrelas,o mar vive em ondas. Vive e sonha,com o amor.
O mar,diz o que quer,ao sempre,para ficar ainda mais lindo.
O mesmo,daquele azul profundo,está em algum lugar da vida.
Da sua vida azul.
Linda e soberana.
No seu mundo azul,o mar também,se ama.
Na sua sedução,fica mergulhado nas estrelas do céu.
O mar em suas águas,um amor para recordar.
O mar além do céu,um amor para estar.
Amar um bom do mar,é pedir para que ele volte,para mais perto amar.
Suas águas,e o vento,são dois momentos azuis.
Nas suas águas,o jeito do vento,refaz correntes,semeia novas ondas. E as águas,fazem nascer outros ventos,sopram mais estrelas.
Estrelas nas águas,que em sentimentos,navegam.
E navegando em si,o mar fica mais inesquecível.
Fica longe dos abismos,longe das moradas,mas nas ondas transparentes,viaja ao céu,sem se esquecer de voltar,para mais cedo se amar.
No mar,no amor.
E pensar que sua alma,é o que está entre o céu,e as ondas que saem,do seu coração.
A Lua,E O Mar.
A Lua,tem o céu,e as estrelas.
O mar,tem o céu,pra sonhar.
Porque quando quer anoitecer,o entardecer vai para um outro lugar,para que voltem as estrelas.
Com a noite,e a Lua.
E no momento certo,o mar voltará.
Nos ventos do luar,no seu mar,para onde houver um luar.
Assim como o mar,a Lua precisa se amar,nas noites de luar.
Para sonhar,ao lado do mar.
E a noite quer estar como a Lua,que se deixa levar,para um lugar em que morar,o mar.
Para um amor,para uma noite sem pensar,só a Lua,e o mar.
Nesse mar,que nas areias desceu, e olhou para as estrelas,e viu a sua Lua.
A sua amada Lua no céu,ficou sem palavras,porque também ama o mar,e ama se amar.
E as estrelas,estão bem,entre as ondas,e o luar.
São elas,que ditam o vento,o tom do imenso luar.
E a Lua,luz do mar,fica sem jeito.
E o mar,beija o seu beijo,para a timidez das estrelas.
O céu em seus olhos,se emociona,com esse amor verdadeiro.
Da Lua,e do mar.
Das estrelas,e do luar.
Que são milagres do amor.
Amor de um anoitecer,que ainda irá voltar,com a Lua,e as estrelas,para a felicidade do mar.
E quando a noite voltar amanhã,ainda irão se amar,como a Lua e o mar,em um só amor.
No Mar,E Amar.
Eu vi algo no horizonte,que não era o céu.
Eu me encantei de algum jeito.
Não eram cachoeiras,nem rios.
Era azul e branco,era um espelho sem vidro.
Eu tenho que te encontrar,algo que me fez imaginar,o mar.
Porque eu vi,o mar passar,bem diante dos meus olhos.
Qualquer caminho,que me leve para onde o mar está,eu quero encontrar.
Para que eu possa redescobrir,meu lugar.
E talvez seja,ao lado do mar.
Nas ondas,eu quero me sentir.
Não mais do que o mar,em que eu quero ir.
Irei por amor,navegando,porque sou fruto do mar.
Vou para não esperar o tempo passar,vou amar para ver o mar,ir embora comigo,ou ficar nos desertos.
Ao longo do mar irei,me amar.
Ao invés de mim,outras vezes,o mar.
Mas,bem que eu queria mergulhar nesse mar,viver e ser .
Ser um alguém,para ir como mar.
Ter no mar,uma certeza,uma saudade.
Pra isso,tenho que me amar,e ainda pensando no mar,e em ir além.
Pois as ondas,estão me deixando sonhar.
As ondas,estão me fazendo voar,mesmo estando no mar.
Mais amor.
Mais,ao mar.
Mar esse,que não acaba no nome.
Mar azul,que não se esqueçe do amor.
Eu ainda te amo.
Porque em um outro mar,eu quero estar.
No mar do meu coração,eu vou.
No mar da vida,eu quero navegar,e ir ao destino do amor.
Em terras separadas,por caminhos das águas,em águas em um só lugar,com todo o amor,será o mar.
Se for o que me fez amar,e não mais esquecer,será o amor sobre o mar.
Nesse mar,que em muitos momentos,eu sonho.
Que sem querer,eu amo.
Não mais do que o amor,mais ainda sim,eu quero ser uma parte do mar,indo na direção de algum horizonte.
E vivendo ao mar,bem lindamente.
Ser o amor,e um pouco imperfeito,para novamente sonhar.
Mais,Um Mar.
No mar,o amor existe.
Nas águas que flutuam,nas águas puras de um sagrado lugar,o azul vai e vem.
Foi o mar,quem fez as margens,serem assim.
Mais águas,em alguns movimentos de terra.
Até a brisa,prevalece.
Mais do que o mar,em ondas de sentimentos,foi por querer.
Mas o mar,além de tranquilo é azul.
Um azul fantasia,um mar,um ponto em muitos lugares.
Seu mar,é dono do azul.
E de toda,a vida marinha.
Em cada pequeno,ou grande ser,o mar é o mais profundo hábitat.
E mesmo que tenham,que ir para outros mares,jamais ficam distantes.
Cada espécie,cada rastro,em suas cores e tamanhos,vidas que se alimentam desse mar,e que nadam por motivos distintos.
Como não poderia deixar de ser,sua presença se espelha no céu.
O mar é maior,do que o seu nome,que também é além.
Mais mares,para outros amores,e a vida fica completamente, navegando em ondas.
Ondas de um sentimento bonito.
Coisas daquelas águas,para a razão do mar.
Algumas vezes,o mar se transforma em mar.
Outras vezes,se deixar sonhar,com a sua vida,ou com o azul do céu.
Do céu do amar,dono de um coração no mar.