Textos de Mãe para Filho
A mãe veio ao mundo
Pra fazer valer a pena...
Ensinar que uma dor grande
Pode se tornar pequena.
Que a vida vai aprontar
Que as quedas vão ocorrer,
As lágrimas, escorrerão...
Mas ela vai sempre estar lá
Grudadinha em você.
Sorrindo ao nosso lado
Para a gente perceber
Que embora ela chore por dentro
Vai sempre te defender.
Que o amor que ela entregou
Jamais vai cobrar de você,
Nem as dores que ela sentiu
Você irá conhecer.
"Pais" são muitos. "PAI" são poucos. Seja você um Homem, a Mãe ou Trans. Seja pai biológico ou adotivo, mas faça por onde ser uma referência saudável na vida e na memória do seu filho e não apenas uma referência genérica para um contexto publicitário no 2° domingo de agosto.
FELIZ DIA DO PAI
Hoje eu vim aqui para falar de você, mãe. Sim, você que sempre esteve na minha frente para tirar as pedras e os obstáculos do meu caminho, merece todo amor do mundo. Você me fez crescer todos os dias, durante uma longa caminhada e eu não poderia deixar esse dia passar em branco.
Desejo que sua felicidade seja plena, que seu futuro seja lindo e que você tenha tudo de melhor em sua vida! Gostaria de expressar tudo o que sinto por você, mas é impossível descrever em palavras o tamanho do meu amor.
Feliz aniversário, mãe! Te amo!
Beatíssima Maria virgem
Amika Nostra
Mãe do espírito e de todo o princípio.
Origem do pequeno espelho do infinito
E parada central de estirpe deste mundo tão esquisito para o qual pariste o teu filho. Regadora da urtiga e do Nardo
Lírio da terra bivalente
Jardineira do quintal dos bardos,
Da poesia.
Está tudo morrendo
Conselheira dos agoniados,
Quem sou eu para vir novamente pedir perdão por todos os bardos?
Por essa raça sobranceira e enviesada
Que anda de luto pelos próprios excessos e à beira do teu cântaro gargareja, um duro lamento espúrio.
Que boceja um tédio estéreo a maneira de quem detesta o Absoluto.
E de tanto falar por Ele, acredita só no que usurpa.
Os que rabiscamos no espelho,
Nos mundos da estrutura, do nada, do vazio em pêlo.
Quem sou eu para pedir teu zelo por tantas pobres criaturas?
A mortalidade moral mata mais que faca e fuzil no território nacional.
De ponta a ponta ao meu país, cada dia mais infantil,
Mata a si mesmo com ardis,
Com imposturas num marasmo igual as diabruras e penduricalhos da pior africanização.
Como uma colcha de retalhos que não tapa mais nada
O chão de derrapantes assoalhos deste país sem direção é sacudido pela mão do entretenimento e do embuste.
Quando a noite, mais uma vez,
Com uma dissonância na acústica
Cai das alturas como um susto, um pesadelo a mais Talvez uma oportunidade,
E o que custa parar um minuto, dois, três e refletir e orar?
Ouvir, ver simplesmente o que fazemos da raça inteira De nós mesmos ?
Mas não, a cada anoitecer sacudimos pelos extremos a toalha em farrapos
Que demos pelas migalhas do Poder, ao banquete dos fratricidas,
Dos cambalachos,
Dos abortos.
O desfile nas avenidas, de machos eunucos e outros fantasiados pela vida
De cabeça para baixo na ida sem volta ao festival dos porcos
E enquanto isso morrem, Morrem filhos e mães, e irmãos no escuro
Órfãos de sonhos
E depois morrem o passado e o seu futuro
Morre tudo e ninguém socorre
A árvorezinha atrás do muro, ninguém colhe o fruto maduro
A mão do país que se afoga. Que Pantanal é esse nosso ?Em que é impossível dar um passo sem afundar?
Sem que a piroga vá desaparecendo no poço ?Num baldezinho cheio de ossos ?
Num vazio pendurado, à corda,
Num balanço de enforcamento.
Que multidão?
Que gente é essa ?
Seminua, com as mãos na cabeça
Ou no bolso alheio
Uma gente que estraçalha os filhos sem pressa
Num ritual de alinhamento Até que ninguém mais os conheça
Todos são teus filhos
E penso neste escuro dia, seguinte ao mais perfeito nascimento,
Penso no teu rosto sucinto, Que é a perfeição do pensamento
Amparado só do infinito,
Que contemplando cada berço.
Transforma o meu país Senhora da súbitas transfigurações.
Ó aparecida nos porões,
Em que torturam o homem à aurora,
Ó peregrina entre as visões,
Ó negra ó branca
Mediadora das grandes reaproximações,
Escuta-nos Mãe de Jesus Ora pro nobis
Vem a nós
Como estavas ao pé da cruz Na hora sombria
Um instante atrás,
Em que se ouviu aquela voz “porque Me abandonaste?”
A luz nos abandona.
Estamos sós
Terrivelmente,
Mas a culpa que temos todos
Do horror que fizemos de nós.
Ó mística
Ó rosa rústica
Ó penhor da salvação
À hora a última
Advoga em que o Senhor Venha a nós
Fala-nos
Que acústica da velha Catedral em ruínas e outra Vez com teu nome tua voz. Que os Farrapos do homem, que se devora e não termina o horrendo banquete da fome
Se reúnam em ti, mãe menina de todos nós
Os que mal somos
Os leprosos mal agradecidos Que não retornaram ao teu Filho depois de curados Perdidos desviados e maltrapilhos.
Retorna a nós como do exílio,
Velhos bondes em busca dos trilhos
Voltamos tantos iludidos
Nós, os mutantes
Nós os idólatras
Nas lucobrações orgulhosas Do encolhido intelecto,
Esse alcoólatra,
Que sim,
Se embebedou de paródias.
Atua inteligência da morte é o único modelo da nossa.
O mais, é a miragem do apóstata.
1. Não gostar da MATERNIDADE não é o mesmo que não gostar dos filhos. Você pode odiar ser mãe, mas sentir o coração explodir de amor pelos filhos.
2. A ambivalência acompanha todas as relações humanas.
3. Você não precisa amar a maternidade para ser uma boa mãe.
4. Não gostar de ser mãe é normal, afinal, mães e escravos têm muito em comum.
Escrevi um poema pra minha mãe há mais de 3 anos, e até hoje eu choro quando leio.
Principalmente quando chego na última estrofe, que aliás foi por onde comecei a escrever o poema.
Mania maluca minha que eu tinha, na época, de começar a escrever os poemas, contos etc pelo final, e aí só depois vinha na mente a ideia do início e do meio.
Eu poderia tentar, mas admito que dificilmente outra homenagem que eu fizesse chegaria no mesmo nível.
Fato é que o escritor "limita" o próprio potencial quando ele escreve de coração
E esse é um retrato fiel.
Te amo, mãe.
Quando Deus escolhe uma Mãe
(Mãe com Deficiência)
Yáscara Samara
Quando Deus escolhe uma mãe
Ele observa o anjo a quem vai proteger
Não importa quem seja e qual ventre
Ele vai permitir florescer;
Mas tem vezes que Deus
Na sua infinita bondade
E floresce o útero de mulheres
Sem muita mobilidade
Considera estás, anjos
E como Deus vai fazer um
Anjo ter outro anjo?
Eu vou te contar
Para essas mães se sentirem capazes
Capazes de amar, de ensinar, de se valorizar
Esse é o milagre que Deus permitiu
Para um filho abraçar
Filhos perfeitos, para amenizar
Os sofrimentos da sua eterna prisão
Deficiências não empata nada aos olhos seus
Bem seja dito, os desígnios de Deus,
escolhendo pessoas
Que amam todos contentes
De escolher essas belas mães deficientes... 11/05/2019
MÃE
É estranho a mim falar "mãe ". Pouquíssimas vezes me pego falando isso. Conheço só por imaginação. Há dias no ano que é mais frequente. São momentos mais tristonhos.
Imaginação formada por imagens e histórias de quem te conhecia. Lembranças que na verdade são sensações de que são lembranças, eu só tinha 2 anos, acho que não lembro. E com isso construo um filme de emoções. Alegria, risos tímidos quando me contam mais uma história de solidariedade, de compaixão, de bom humor, de aventura, de irmandade que a senhora sempre esbanjava. Acho que herdei um pouco de ti (mas nem tanto rs).
Me dá muito orgulho quando vêm me falar de você, Ana Rita.
Metade das pessoas me conhecem como o filho da Rita. E isso já me faz ser tratado como um verdadeiro príncipe em muitos de onde vou. Orgulhoso sou.
A sua ausência física traz a mim um incontornável vácuo. Não sei de onde veio, não sei pra onde vai. Inúmeras interrogações que não se respondem, hoje já aos 21. As vezes acho normal tudo isso. Impossível. Mas a presença espiritual me mantém bem forte. E histórias que ouço deixam-me extremamente orgulhoso da mulher forte, trabalhadora, independente, a cabeça da família, que me criava com todo Amor do mundo, até quando se foi.
19 anos se passaram. Muita coisa mudou.
Quanto mãe-d’água cuidou de mim, deu-me de viver durante várias estações
Nas doces manhãs de primavera vislumbrava a afabilidade da melanina de seus olhos negros, florescer de seus cachos e maciez de sua tez
Endireitava e carinhava-me a careca no êxtase das longas tardes quentes
Acompanhava-me ao lago todos fiéis dias de outono; folhas caiam, frutos renasciam e em corolário continuava a mais bela das criações de Deus
Enfim, na senilidade das noites frias embrulhava-me incomensuravelmente em seus braços como uma lisonjeada encomenda.
carligrafia
Para a mãe
lindo sim...a escrita de carlinhos é
vejo grandes oportunidades
melhores empregos
muitos bens
muito
Para carlinhos
é não mãe...horrível
mais um elétrocardiograma parece
acho que teu sonho ficou falível
ficou sim
ficou
...mas não se importe mãe
pois quem conseguir ler
me trará toda a energia
e eu diria
...realmente minha letra é um horror
mas ao teu lado faz-me pôr
piu
Mae Africana
Uma mãe africana!
Filósofa articulando as palavras
Verdadeiras rainhas de pés descalços ,belas sem maquiagem.
Uma crise de palavras me abraçam.
Tenho medo de dizer que és a melhor mãe do mundo.
Mãe! As palavras são como notas em uma pauta.
Têm a função de determinar o conhecimento do aluno.
Mãe africana mulher sem limites para ser elogiada .
Recorro ao dicionário a procura de palavras lindas para descrever uma rainha negra só encontro negra como as três as.
Resolvi escutar o meu coração que só grita mulher Africana è amor.
Sons da madrugada (2)
A chuva mansa, na madrugada, quer me ajudar.
Como acalanto de colo de mãe,
Ela canta: dorme!
Em seus braços, sou criança.
Todavia, ambulâncias, na rua, se afligem.
Agora são muitas, tão próximas...
Arrancam-me do repouso sagrado
Levam-me aos sons do sofrimento alheio.
Liberto-me dos sons internos,
Consigo ouvir além.
Contemplo gritos que não vêm de mim,
Mas são meus. Sou um com aqueles que clamam.
Será que durmo?
Ou só agora desperto?
Os sons são tão perturbadores...
Como não os ouvia antes?
Som do sofrimento gerado pelo desprezo,
Som de exaustão causada pela humilhação,
Som atormentado por sentir o menosprezo,
Som do abatimento e da submissão.
Tantos sons na agonia terrível da noite insone.
Quatro e vinte, marcam os ponteiros
Há algo que esta questão solucione?
Lamentos ecoando no escuro traiçoeiro?
A chuva, dentro de mim, escorre pelos olhos
Lá fora, agora, a chuva chama.
Como instrução ministrada por mãe,
Embora mansa, clama: Levanta!
É o que permanece!
Só a chuva mansa.
Desperta-me e chama-me à ação.
A chuva... Avante!
Hórus
O deus Kneph tremendo abalava o universo:
Ísis, a mãe, então ergueu-se do seu leito,
Fez um gesto de ódio ao esposo contrafeito,
E ao verde olhar surgiu o antigo ardor imerso.
Disse ela: “Ei-lo que morre, este velho perverso,
Toda a geada do mundo em sua boca achou preito,
Amarrai seu pé torto, arriai o olho imperfeito,
Este é o deus dos vulcões e o rei do inverno adverso!
A águia passou, o novo espírito me impele,
Por ele eu me vesti com as roupas de Cibele…
É o bem-amado infante de Hermes e de Osíris!”
Fugira a deusa já em sua concha dourada,
O mar fazia rever sua imagem adorada,
E brilhavam os céus por sob o manto de Ísis.
Pão na padaria
Homem:
Bom dia
03 francês
02 pães de queijo
Qual o valor
Mulher mãe
Bom dia, tudo bem?
Cadê Rosinha?
Quero
06 pãezinhos
300 gramas mortadela
Zezinho adora
200 gramas carolinas
Chegar em casa sem
Mariazinha chora
Ah ia esquecendo o leite.
Jovem fitness
Bom dia
Por favor um requeijão diet e um pacote de pão light
E sai correndo
Vive com pressa
Agora eu chegando
Uau que vitrine linda colorida
Nossa que confeiteiro lhe dê meus parabéns
Que criatividade
Quantos Cup cakes
Passou a noite colorindo
Brincando com sabores
Criando bombas que alimentam
Obra de arte
Imagino o padeiro assando
Milhares de pães franceses
O cheiro, quentinho
A manteiga derretendo
Que falta de educação
Nem bom dia dou !!!!!
Por isso se vejo alguém jogar
Descartar um pão eu choro
Pelo padeiro e pela fome das crianças
De olhos tristes, famintos
Com sua dor da fome
Mãe, pãe
Amálgama, ativa
Eternamente
Mãe, milagre
Atenta, apta
Entendedora
Mãe, manhosa
Amorosa,
Espetacular
Mãe, mascote
Altruista, afável
Exuberante
Mãe, maturidade
Amiga, autêntica
Exímia
Mãe, música
Afetuosa, apaixonada
Eternizadora
Mãe menina
Agradecida, agraciada
Encantadora
Mãe, minha, nossa, sua
Admirável
Esperança.
Mãe, vó yoyo, mulher de fibra que conseguiu manter sua família Em tantos obstáculos se rastejou, em tantos frios se congelou, em tantas necessidades se humilhou.
Quantos sonhos escondidos, adormecidos, que para viver a realidade os congelou, será que eles deixaram de existir?
Bom para ser mãe (qualquer ser humano) não é nada fáci
O sonho de ter uma família foi impostos e ela aceitou , este foi o segredo, porém é uma das pessoas mais zen que conheço.
Ela conseguiu administrar os filhos, viveu os sonhos dos filhos e hoje realiza os seus.
Quando criança eu tinha um certo medo do escuro... Minha mãe sempre deixava uma luzinha em algum lugar, só para eu "ver" que tudo estava bem.Como passar dos anos, precisei enfrentar muitos momentos de escuridão em vários lugares desconhecidos, e encarar de frente o que atéentão me assustava. E isso me fez perceberquão importantes são os medos paraentendermos aquilo que muitas vezes nãoconseguimos enxergar com nossa visãohumanamente limitada.
Hoje, me permito ficar no escuro mesmo sem fechar os olhos e nada mais me aflige, pois aprendi que nunca houve e nunca haverá o que temer, enquanto minha luz interior me guiar por onde quer que eu vá.
Minha mãe me questionou outro dia referente a minha opinião sobre homossexualidade, perguntou isso porque sou cristã.
Imediatamente me veio em mente aquela palavra de Deus onde ele diz para Pedro cuidar da vida dele, pois se fosse da vontade do Cristo, João ficaria vivo até que Ele voltasse (segunda vinda).
Minha resposta para minha mãe foi: porque vou militar CONTRA se posso escolher amar ACIMA de qualquer coisa?
O tinhoso não vazou do céu por sua identidade de gênero ou por sua sexualidade, vazou por querer o que não lhe cabia.
Julgar os outros não cabe a nós, o trono de juiz é de Deus e não nosso.
Se eu tiver que ir para o inferno com esse pensamento, vou. Mas, duvido que o amor me leve para lá.
À Mãe de muitos nomes, muitas cores e muitas línguas eu só peço a proteção!
Que hoje e sempre
o Seu ventre materno
Proteja nossos pequeninos,
Proteja a todos os meninos!
Proteja aquela menina que chora no canto do quarto...
Por medo, pavor ou rancor.
Proteja o menino que tão cedo virou homem, para os irmãos não morrer de fome...
Proteja também a mãe,
Aquela que desbravou o mundo
Enquanto bem no fundo
Só queria também, um colo de mãe!
Óh Mãezinha do céu...
Proteja também aqueles que ainda não acreditam em ti,
Pra que um dia te vejam como eu ti vi!!!
Lares… Pai… Mãe… ABANDONADOS…
A ti que cá existes, logo os tens;
Pergunto, se TAIS tiveres num lar;
Achas que a ti iriam abandonar?
Por isso atenta bem, onde OS teus tens!
Achas que a ti iriam ABANDONAR;
Tal como, em esta havida pandemia;
Num lugar, bem sabendo que ela iria;
MATAR-TE sem poderem visitar?
Certamente que não, mau filho INGRATO!
Por isso, vai buscar quem te deu ser;
Ou os seus sapatos a ti, irão deixar!...
Porque se o vírus lá OS apanhar;
Mortos e NUS, num saco, se irão ver;
Como irão ver, tal cair-te no prato.
Porque O TOMARES CONTA do teu POBRE PAI ou da tua POBRE MÃE neste momento de pandemia, não é mais que uma OBRIGAÇÃO (...)
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