Textos de Lua
Procura-se um amor.
Que goste de poesia, das madrugadas, dos pássaros, da lua, dos ventos e das canções de brisa.
Saiba falar e se calar, sobretudo ouvir. Deve amar o próximo e guardar segredos sem se sacrificar.
Não precisa ser puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e sentir medo de perder.
Que saiba conversar sobre coisas simples - orvalhos, grandes chuvas, recordações. Que goste de ruas desertas, pássaros, de poças d'água, de caminhos molhados, abraços apertados.
Precisa-se de um amor para ter consciência de que ainda se vive.
A POESIA FAZ O MUNDO GIRAR
A lua minguava no quarto,
No quarto minguante
E antes da luz da aurora
Minha estrofe dizia
Que a poesia faz o mundo girar
A poesia faz o mundo girar
A poesia faz o mundo girar
Respire fundo,
Pise firme,
Morda forte,
Amarre a estrofe,
A trova,
O verso e o reverso
O universo é tão pequeno,
Tão pequeno
Que peno ,
No eixo do mundo
Mal cabe uma estrofe...
A poesia faz o mundo girar,
Faz o mundo girar
O sol nasce todo dia
E a via láctea amamenta seus planetas
E na insolência da tarde
Ardem tezes mais claras
E minha poesia dizia
Que qualquer ausência
Arde mais que qualquer raio de sol
A poesia faz a terra girar
Faz as fases da lua
Só menstrua em anos bissextos
Produzindo mais tempo pra nossa existência...
A Loba da Estepe
Sabem aquela loba solitária da estepe
Que uiva para a lua em agonia?
Fugiu-lhe o companheiro e recrudesce
A dor. Eis no chão, já morta, sua cria.
Está sozinha na noite densa e tenebrosa.
O vento sopra seu lamento à freguesia.
Que não se importa com aquela desditosa
Por não serem pares, lhes negam companhia.
A loba, leitores, sou eu.
A noite, é a vida, longa e sombria.
O companheiro era meu sonho
Que me abandonou no meio às tempestades
Daí, fiquei vazia.
A esperança jaz morta, era tudo que eu tinha.
Minha irmã, minha mãe, minha filha,
Era a cria.
TIRE UM DIA PARA OLHAR:
*O POR DO SOL
*A LUA
*AS ESTRELAS
*ATÉ MESMO QUANDO ESTIVER
CHOVENDO
*REPARE BEM A NATUREZA
*TENHO CERTEZA QUE VAI VER A DIFERENÇA
*ATRAVÉS DO TEMPO
*E POR AI É QUE SE PERCEBE AS MUDANÇA CLIMÁTICA
*TIRE UM TEMPINHO PARA VOCÊ
*APROVEITE O SEU TEMPO
*FAÇA O SEU TEMPO
*OLHE A ÁGUA DOCE DE TÃO BOA ESTÁ SE ACABANDO
*E A SALGADA REPARE BEM!!NINGUÉM VER FALAR NISSO
*PENSE E REFLITA
*COMO É A NATUREZA!!!
Um tributo a Maria
A lua simplesmente reflete o brilho do sol quando ele se põe, quando a escuridão da noite dá os primeiros sinais. Assim como a lua, Maria, mãe de Jesus, reflete de maneira singular o brilho da Luz divina no universo cristão. A lua não possui brilho próprio. Ela apenas reflete o brilho do astro rei como que se fosse a serva dele a indicar-nos que mesmo oculto a nós, o sol está sempre presente a circundar o nosso lar, a inundar de luz as criaturas de Deus. Assim como o nosso sol, Jesus também nasceu e morreu para garantir a vida da humanidade pecadora. O sol aparece e desaparece ininterruptamente. Nasce para uns hoje, para outros amanhã, mas nasce para cada um de nós diariamente, como que se fosse a própria hóstia consagrada pelo Sacerdote em memória de Cristo. Mas isso não significa que ele não esteja presente quando se põe. Ele apenas se oculta a nossos olhos por um tempo, deixando à sua mais perfeita serva, a lua, a incumbência de refletir a sua luz, levando-nos a entender que temos o nosso papel a desempenhar, que a escuridão existe e que devemos ser luzes no mundo. É como que a lua nos aconselhasse: “Como eu, digam sim à Vida. Resplandeça em voz a luz divina diante do mundo. Façam o que Ele vos ordenar”. Quando o sol desponta, a lua discreta se resigna, parecendo entender sua condição de serva. Interessante notar que, embora a lua às vezes se faça presente no céu com o sol, ela praticamente some aos nossos olhos devido ao brilho incomparável desse astro. E assim raramente notamos a sua presença. Sim, o sol é o protagonista principal, enquanto a lua, a principal coadjuvante. Como a lua, Maria reconhece o senhorio de Jesus e entende que ela é apenas serva que necessita da luz de Cristo para que possa brilhar. Brilhar não para si, mas para ser guia dos que se encontram nas trevas. As estrelas, embora possuam brilho próprio, apenas se mostram quando o nosso sol se põe, quando o escuro da noite se faz presente. Perto dele, elas parecem não fazer questão de brilhar. Ao contrário dos anjos que se rebelaram e caíram, elas permanecem, posso dizer, humildes na presença do astro Rei. A elas, cabe o importante desígnio de adornar a lua mãe como anjos em volta de Maria, parecendo indicar-nos que, embora nas penumbras de nossa fé que às vezes vê nuvens escuras entrepostas ao céu impedindo-nos de ver a claridade do sol, elas continuam lá, brilhando ao lado da lua na companhia do sol que nos momentos de cegueira não conseguimos contemplar. Muitas vezes nossos pecados nos impedem até mesmo de ver as estrelas e o próprio céu, mas a experiência de uma noite estrelada ou de um dia ensolarado é inesquecível, porquanto funde-se às nossas almas e nos impele a acreditar quase que por vista no que por vezes não conseguimos ver. E por mais que as nuvens sejam escuras e espessas, por mais que tempestades se apresentem, sabemos, porque vimos, porque lemos ou porque ouvimos, que há um céu além das nuvens. Núvens que só obscurecem, mas que não são capazes de cegar-nos definitivamente, pois, se comparadas ao sistema solar, não passam de fumaças que não resistem ao sopro do Espírito Santo. Não podemos esquecer que há um céu, que há uma lua e que há zilhões de estrelas além dessas fumaças escuras que por vezes diminuem a nossa fé. Mas pensem um pouco: se nos desprendêssemos de nossos corpos terrenos e nos elevássemos para muito alto, bem acima do lar onde habitamos, veríamos então por cima das nuvens um sol que na verdade nunca se põe, onde estrelas sempre brilham e onde a lua reflete sempre a luz desse sol. Veríamos então que não há noite, mas tão somente dia, um dia eterno, um céu eterno. Seríamos então como que anjos no céu, fazendo companhia a Maria, aos espíritos puros e às almas dos justos que habitaram um dia nesta nossa casa chamada Terra, mas que dela se desprenderam, aprovadas e iluminadas pela Vida. “Pois em Cristo há Vida, e a Vida é a luz de todo homem”.
"Certa vez um homem se apaixonou pela Lua
Ele passou noites inteiras contemplando sua beleza
O brilho que vinha do luar deixava o homem ainda mais apaixonado
Passou noites perdido nas praias, deitado na areia e admirando o céu
Admirando a valsa das estrelas, que dançavam em volta da lua
Enquanto a luz refletia nas águas o homem pegou um pedaço velho de papel e com um simples pedaço de lápis começou a falar de amor para sua amada lua, então ele dizia...
Lua linda que brilhas no céu
agora entendo porque dizem que você é de mel
Como é linda, seu brilho e sua clareza
Ainda que ande milhões de planetas
Não encontrarei tanta beleza
Lua linda que ilumina minha noite escura
perdoe minha loucura
Estou doente de amor
E ainda não encontrei a cura
Lua linda um dia vou para perto de ti
Te olhar a noite no céu me faz querer voar
Me faz querer te seguir
Continue a brilhar dai
que daqui estarei a sorrir..."
Conversei com a lua e pedi para iluminar meu caminho
Pedi ao sol para aquecer meu corpo, a chuva para banhar meu rosto
Conversei com as estrelas e pedi para me mandar cores
Falei com o mar e combinei para que me banhasse nas ondas
Olhei para o vento e pedi para suavizar as tempestades...
Pedi as rosas para perfumar minha estrada
Falei com os pássaros e pedi para me fazer serenata.
Orei a Deus para guiar todos os meu passos,
E agradeci por todas as maravilhas e bençãos !
Perceba a Lua cheia sobre nós.
Sejamos como essa luz, que mostra seu valor
Quando não há energia elétrica,
Quando o homem do campo está voltando para casa.
Que sejamos cheios, mas conscientes
De que também haverá minguante.
Mas é essa "crise"
Que torna a lua Nova.
Que renovemo-nos sempre,
Sem deixar a essência, os princípios.
Que a cada fase nova,
Cresçamos mais, juntos,
Para celebramos o estar cheio novamente.
Somos luz para tantos jovens
Somos luz, um para o outro.
Mas saibamos que a nossa luz
Nada mais é do que a luz de Deus
Que reflete no seu povo.
“Desejável lua”
Quando te vejo o sol brilha...
Às carregadas nuvens passam!
O ar é uma sonora trilha,
E as horas lentas nos abraçam...
Paramos de amor o tempo,
Colorindo-nos...
Há dias de cor preta alvejada!
Abraçamo-nos em arco íris lento...
De infinitas cores desejadas.
Sobre o céu lindo a nos encantar!
Deixamos vida real sem nossa vista
Prevendo estrelas nos acompanhar...
Que brilhe a lua no seu reino noite...
Já reinamos todo o dia a dois!
E incansáveis...
Admitimo-nos também Boca- da- noite!
Assim então, desejável lua... Sois.
FUR ELISE
A lua, deste sol de meio dia
Apanhares as pedras, da pequena trilha
Sobressalto!, a nau de um pequeno riacho
Caixinha de música , a bailarina
Atada gira, os 360 graus
De cada canto, notas diferentes
Pudera, harmonizar uma bela canção
Mediante, a cada metade
Do hemisfério, distinto a só
Selos colecionados, colei-os
Na caixa para que sempre, que
Pudera em ser a soma, a distinguir
Portanto, a bailarina, continua a rodar, agora
Sem nausear-se , portanto, fizeste, uma ponte
Para que pudesse a dançar,
Sobre a ofusca lua.
Livro: 1. 205, Folha: 251
DESENCONTROS ( O Sol e a Lua).
Quando sonho com você, eu vejo a lua.
Só em sonhos, porque na realidade eu a procuro, mas me parece tudo escuro e, como uma fada mágica, você desaparece e, quando amanhece eu acordo, para a realidade e não a tenho a meu lado.
E no romper da aurora o SOL brilha e a LUA vai embora.
Eu sou o SOL, você a LUA.
E num eclipse da vida, haverá ainda um dia de nos encontrarmos, para transformar esse sonho num real encontro de AMOR, tendo as estrelas como nossas testemunhas.
olhos negros
Em seu olhos negros
Lindo e estrelados
Como a mais linda noite
Onde a lua ilumina a gente
A sensação de ter em meu coração
Faz com que meu corpo arrepie de emoção
Quero então te tocar
Quero apenas te amar
Sentir sua pele macia
Como a sua mão me acaricia
Sentir seu perfume
Quando deito-me
Poder sentir sua cabeça escorada em meu peito
Enquanto ouves meu coração ficar sem jeito
Enquanto te dou carinho em sua fonte
Peço para que nunca me desaponte
De uma noite de amor sincero
E que em mais um dia espero
Mesmo que nesta o tempo seja curto
Teu amor libertaras em meu quarto
E a sensação estará sempre em nossa lembrança
Que enquanto a chuva mansa
Caia no telhado de casa
Nossa cama vira brasa
E loucuras durante a noite fazemos
Pois queremos explorar aquilo que sentimos
Assim como a lua reflete no mar
Nos nossos olhos reflete o verbo amar
Com muito tempo a passar
Para amar não temos que esperar
Basta apenas pensar
Chegar a lua foi uma grande façanha que Deus possibilitou ao homem, dando-lhe tamanha inteligência e persistência.
Como disse Armstrong:“Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade”.
O desafio para nós, eu aindo acredito que seja, o dia em que o homem conseguir chegar ao coração de outro homem e ali hastear a sua bandeira de "paz" e "amor".
Aí sim!
Esse dia para nós será: Um "gigantesco" passo para o homem e um "extraordinário salto para a humanidade.
Sabe a lua e as estrelas? Pois é, é elas que vão me iluminá até você na noite tão solitária, e quando eu chegar até você vou te abraçá forte e pedir à Deus para que ele não mais me deixes ficar sem você.
Teu cheiro me anima seu jeito me fascina, eu te enchergarei sempre tão jovem minha mulher menina.
A DESCOBERTA
Como poeta da noite
Tendo a lua como testemunha.
Moça morena foi motivo, de corte.
Sem que a negrura da noite se opunha...
A conversa sem controvérsia, foi esperta
E o alvo quase sempre certeiro.
- Poeta de frases certa
Se deu ao respeito, foi ordeiro.
A vida é feita de metas
Que ninguém atinge sozinho.
E quando se descobre, a pessoa certa!
Para tudo se acha um "jeitinho".
Sou sua sombra, sou seu ponto de descanso. Estou debaixo de sol, chuva, vento, lua e estrelas.
Minha raiz é sólida, cresci em terra fértil. Sempre dei e ainda dou bons frutos. Jesus amaldiçoou e secou as que se atreveram não frutificar.
Estou aqui onde começa o horizonte. Me tenha como referência, ponto de chegada e partida. Sou essa velha árvore banhada de estrelas, o vento me respeita, assim como o frio e o calor. Meu tronco será teu ombro amigo, meus galhos serão abraços sinceros. Estarei aqui ao partir e quando chegares de volta. Se banqueteie em meus frutos. Sou o mistério e o silêncio, sou filho do criador, Ele me criou para te servir. Apenas me ame e me respeite como obra divina e viva. Assinado; "velha árvore do horizonte!"
Rogério Forcolen
Tomei cada pingo de chuva
Numa tarde de domingo
À noite teve Lua nova
Mas ainda me era possível
Enxergar a Luz do dia
Quando o Céu se abriu no estio
Som de gaitas e violinos
Ecoava na rua deserta
Soava perto de mim
E mesmo assim
Eu não via quem tocava
A canção
Mais bela que eu já ouvira
Naquela noite de Lua nova
À beira daquela cova
Que eu não sabia de quem era
Fui ouvir de um Anjo ali perto
E ele falou:
"Abandona esta paisagem
Completaste integralmente
tua missão aqui neste Mundo
agora respira fundo
há bastantes gentes te esperando
Após a viagem desta noite
Pra este mundo agora estás morto
Acabou-se a triste miragem
Nos aguardam lá no Céu
Esta música é em tua homenagem."
Na clareira no meio da floresta a luz da lua chega mais intensa.
De filhos em filhos, cultos em cultos a luz sempre chega.
O topo das arvores cobertos por folhas densas, que conhecem os segredos dos céus
a floresta fala, quando o silêncio sensorial impera, o céu chora quando o coração padece, o rio corre, ao longe mais rápido que o sangue corre perto, o corpo maior não mais do que o menor, se completam, sem hierarquia e sim com harmonia.
Na selva não existe Rei, a lei da selva é o respeito além da vida... A construção do divino.
Quero dançar em teus braços feito lua em meios as estrelas.
Quero vida, quero cheiros, que sonhos...sonhos para viver
Sonhos para te ter, tocar...abraçar teu corpo no vento,
Correr nas águas do mar...
Dançar, dançar como borboletas
Rodopiar, rodopiar...e cair.
Cair em teus braços, me perder nos teus abraços...
Me encontrar nos braços teus !
Lua lunática
Lunáticas ideias
Ideias lúcidas
Lucidez onírica
Onironauta perdido
Perdição real
Realidade cruel
Crueldade comum
Como um mundo normal
Passageiro cansado
Com sativas passagens
Passos confusos
Confusão passageira
Passageiro confuso
Confunde os passos
Passos ligeiros
Ligeiras passadas
Passa o tempo
O tempo não pára
Poderes onipotentes
Potência elevada
Elevação acentuada
Ascensão vertical
Vértice das vertigens
Tontura
Enjoo
Infinita busca
Riscos infinitos
Paz
Foi-se aqueles dias
Irão-se estes
A paz de hoje
Já acabou
A vida é injusta
Para quem não vê
Os dragões como são
Como não são