Textos de Lua
Pra que olhar pro céu se eu nao vejo a lua?
sem ela, as estelas não tem importância nenhuma.
Pra que procurar no mar o que não está lá?
Sabe que não vai achar
Não sabe nem o que procurar...
Pra que ter uma rosa se não sabe dar valor?
Se não és uma bom cuidador
Não sabes o que é o amor?
Pra que te querer
Se tenho medo de te perder
Te perder da minha vista
Sem termos sidos pelo menos amigos?
Não, não quero perder este risco.
Sei que para muitos
Pareço um estúpido
Um garoto estúpido
Uma criança no meio de adultos
Mas este é o meu mundo
Meu pequeno mundo
Um pequeno sonhador
Um sonhador apaixonado
Uma paixão que não dá pra escrever em um só recado.
Posso não saber o que é paixão
Mas faço esta declaração
Para Larissa
Do fundo do meu coração
Observo o céu azul e a lua cheia me traz a inspiração com versos singelos e poesias bem diretas aos sentimentos opostos.
As estrelas brilham diante aos meus olhos escolhendo-me a presenciar a extraordinária beleza de deus.
Flores perfumadas lembram-me o amor e aos carinhos perdidos em um lugar dominado pela solidão.
Quero sentir a felicidade e restituir minha vida e esperar o amor verdadeiro.
mãe
A cada momento
A cada sonho...
As estrelas consomem cada palavra sua,
A lua se apaga na perpétua escuridão.
E eu aq só, a sua espera,
O céu e a Terra, a barreira entre nós,
Você me vijiando a todo tempo.
A cada olhar misterioso,
E eu aqui não podendo te ver,
Observando-te sempre com aquele olhar
Escorrendo aquela lágrima de carinho
Sobre a antiga foto sua em meus braços.
A cada lembrança,
A cada abraço...
Aquele belo sorriso amável
Aqueles olhos escuros,
Os pés e mãos que não exitem mais,
Me ajudaram a caminhar,
A crescer e ser alguém
Que sente saudades de você.
Abraços, beijos...
Não posso sentir mais esse calor
Que me aquecia de todo o frio,
Não posso me proteger
Não tenho aquelas garras fortes
Para me defender
Que logo transformam-se em uma rosa.
A cada verdade
A cada viver...
A saudade é a performance de mim
A tristeza é a minha companheira.
Vivo por sua lembrança de me querer aq.
Em minha razão te salvaria
E iria para o seu lugar,
Assim poderia te ver pelo menos.
Sab, tudo na vida fiz por você
E meu maio crime
Foi ter-te deixado partir
E se separar de mim.
A vida continua
E eu sempre a sua espera
Viverei a cada ilusão.
O que a Lua me conta…
As estrelas perdem a cor
Quando a tua ausência se faz sentir
Quando a saudade aumenta
Até o sol brilha menos
O próprio luar se esconde
As nuvens cobrem tudo
trás o teu sorriso
Ilumina o meu dia
Aquece a minha alma
Tudo em mim clama por ti
O meu pensamento jamais te abandona
Só sei a música do teu nome
Só sinto o odor da tua presença
És calmaria, és o fim da tempestade
A tua voz, a melodia que encanta
O teu toque, a ternura do querer
Perco-me nos teus olhos
Navego nas tuas palavras
Encontro-me nos teus braços
Caminho a teu lado…
Com a segurança do teu abraço
Não me importa o resto do mundo
Nem o relógio que teima em não parar
Sinto o doce do teu beijo
Deixo-me envolver pela leveza do ser
Entro no teu mundo…
Procuro pela paz do teu corpo
Pelo teu toque que me preenche
Por tudo o que és…
Embalo mil cores
Tenho em mim sorrisos
Lembranças, momentos…
Toco com cuidado o céu
Trago um pouco de azul
Pinto com ele o mar
Com pequenos gestos de magia
Faço surgir a noite
Festejo com raios de luz
Pincelo com prateado o reflexo do luar
movimento as ondas
Não deixo que nada naufrague
Nem barcos, nem sonhos, nem pensamentos
Desço à terra
Perco-me na confusão de um dia
Fico triste com o choro dos inocentes
Alegro-me quando nasce um novo ser
Cheiro as flores
sinto a suavidade do pelo de um gato
A sua fidelidade a quem os sabe cuidar
Sou gente…
Sou mundo…
Posso até ser bicho…
Reparo em tudo
Estou na explicação do nada
Pertenço à imensidão
Ninguém me acha
Todos me vêm
Tenho o poder de saber…
A luz do dia, a magia da noite
Sou o correr das nuvens
O doce dançar das árvores
O cair da folha…
Trago a geada, o branco
Aqueço a terra, dou vida ao mundo
Posso ser tudo
E não trazer nada
Espero por um sorriso
Pelo chamar do meu nome
Sou pequena
Pequenina do tamanho do mundo
HUMANIDADE
“A lua trás a noite
Não houve um passo de progresso percorrido
Há apenas mais um dias sobrevivido
A chuva molha a terra que não produz alimento
E se mistura
com as lágrimas nos olhos de uma criança em sofrimento
O ciclo da vida não parece mais o mesmo
Nascer,viver,morrer
Ou quem sabe nascer e morrer
São herdeiros do mesmo Sol e filhos do seu Pai
São pouco conhecidos
São nossos irmãos esquecidos
Não há sonhos em sua vida
Não há vida em seus sonhos
Ajuda eficinente não há sinal
É 25 de dezembro
Mas não há natal
O leite da mãe se esgota
O desespero bate a porta
Em poucos dias
Mais uma criança morta
Nada disso pode ser considerado normal
Esperança espera
Sobrevivência no sentido literal
Aguardam sem paciência
O dia em que brilhará uma luz
Pela qual livrará os filhos de meu pai
Desta pesada cruz
Que já é carregada ao nascer
e materializada em seu túmulo ao morrer
O pranto é constante
Dias de calamidade
E o motivo é o mesmo
Falta de amor da humanidade”
o sol chegou de mansinho,com seu calor me aqueseu
a lua com siumes,veio cheia de brilho,para brilhar meu caminho
as estrelas com siumes encheu o cel de estrelas,entre elas a estrela dalva para me guiar
o vento enciumado,passou faceiro,nos meus cabelos refrescando- minha pele
o meu amor com siumes ,chegou de mansinho ,abraço-me e beijou-me num beijo ardente que ja mais esqueserei
O MAIOR TESOURO
Certa vez, um homem caminhava pela
praia numa noite de lua a cheia.
Pensava desta forma:
Se tivesse um carro novo, seria feliz;
Se tivesse uma casa grande, seria feliz;
Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz,
Quando tropeçou com uma sacolinha
cheia de pedras.
Ele começou a jogar as pedrinhas uma a uma
no mar cada vez que dizia:
Seria feliz se tivesse...
Assim o fez até que somente ficou com uma pedrinha na sacolinha, que decidiu guardá- la.
Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-sede um diamante muito valioso.
Você imagina quantos diamantes ele jogou
ao mar sem parar para pensar?
Assim são as pessoas... jogam fora seus
preciosos tesouros por estarem esperando
o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor
ao que têm perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são.
Muito perto de si está sua felicidade.
Cada pedrinha deve ser observada...
pode ser um diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado
um diamante precioso, valioso e nsubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo
ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
Você como anda jogando suas pedrinhas?
(que podem ser namorados, amigos,
trabalho e até mesmos seus sonhos).
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre
dentro de nós enquanto vivemos.
Hoje ao rever a linda LUA CHEIA lembrei de você e vei que se um dia voltarmos a nos ver
te mostrarei que o caminho que tomamos estava errado, pois fomos pra lados diferentes.
A vida sem você é um pouco obscura,estranha,diferente mas ou mesmo tempo impressionante,pois sera tudo novo. Mas quando acontece a pequena recaída da saudade do choro,das músicas,dos abraços,dos beijos, vem você ao meu pensamento de uma forma que nem eu mesmo entendo.
Tudo vem no seu tempo até o esquecimento de algo ou de pessoas que amamos e a predemos esquecer, mais nunca esquecemos os momentos vividos .
Como diz Jorge e Mateus em sua música INVASÕES:
" Minha cabeça diz que já se foi
Mas meu coração me diz que não.
Ainda há um elo entre nós dois
Tentar te esquecer vai ser em vão.
O tempo é o remédio pra curar
A dor de se perder um grande amor.
Mas nada é capaz de apagar
As lembranças que você deixou..."
Dê o tempo ao tempo, pois só ele te respondera se realmente vale apena ou não Lutar...
A luz da lua
Não tenho mais criatividade para escrita, nem para trabalhos grandiosos ou qualquer coisa que use essas grandes idéias que nunca existiu, minha respiração pesa e às vezes até me dói o coração de tanto amor que tu deixaste aqui. Deves me perguntar ainda: Quem é esse tu? Talvez esse tu seja a lua sorrindo para mim, as ondas se quebrando e virando espumas, as flores piscando para o sol. E nós nos derramamos e viramos apenas um. Ainda somos nós? Talvez tudo tenha se desfeito e eu tenha virado “eu” e você voltou a ser apenas “você”. Quem sabe até nunca tenha sido nós. E o vós? Acho que nem aprendi a utilizá-lo ainda.
Naquelas tardes tão inesperadas e acorreria implorando para que eu andasse mais devagar, decidi escrever cartas para o meu amor. Cartas belas, cheias de poesias e palavras complicadas. A lua sabe ler? Acho que sim! E ao chegar em casa me esparramei e derramei-me em papéis pautados. As palavras fluíam e a luz da lua me abraçava. Eu olhava para o céu e via as estrelas dançando e me chamando para entrar no compasso delas. Meus olhos fixados no papel e as lembranças não tão boas assim só me forçavam a repetir:
“Ó minha bela lua,
Não me aperte tanto, querida amiga.
Folgue-me sem largar
E aprecia as palavras que escrevo em sua homenagem. “
Ainda escutava as canções cantaroladas pelas belas estrelas me forçando a suspirar ao olhar pela janela e lamentar-me por não ter a lua junto a mim para assistir aquele lindo espetáculo que por sinal estava ao nosso favor.
“E pulas para cá
Encaixa-se em mim e mostra-os
Que tu não és tão grande assim ”
Ao esperar resposta tua percebi que era loucura querer a lua do meu lado. Talvez só a sua luz e a sua beleza não fosse o suficiente para me completar por inteiro. Algo me diz que vazios não se completam apenas com lanternas, por mais lindas que fosse a cor delas. Precisa de concreto, algo que nos suporte, transforme.
Tudo implicava para que eu corresse atrás.
“Desistir talvez seja fraqueza,
Mas temos direito de escolher.
Sofrer ou me entregar a você? “
Se entregar a lua? Que besteira é essa? Eu já me sinto indo longe demais e nem preciso ser astronauta para alcançá-la. Voava entre as nuvens de algodão que a protegia e me sentia cada vez mais patética. Uma paixão tão impossível... Algo realmente lamentável para uma pequena como eu. Ela me pedia para ir embora e eu deveria soltá-la. Ela também não me largava! E o seu olhar de lua? Seu sorriso de lua? Enluarava-me por inteiro, hipnotizava e me deixava prostrada aos seus pés. Pés de lua, belos pés de lua.
- Minha querida, hoje tu tens feito algo melhor do que ontem?
- Não, tudo como sempre.
Eram respostas realmente admiráveis, curtas, talvez grossas e irônicas. A lua não se portava como tal. Mas o seu brilho no olhar cegava-me por uns minutos e quando voltava a mim eu estava a suspiros apaixonados. Nada de criatividade. As palavras fugiam e eu me dava conta de que não era um bom momento para bater-boca com o meu coração.
- Tudo bem, lua minha, não se grile.
- Alto lá! Talvez o que me tire à paciência seja essa tua falta de amor próprio. Adora esquecer-se de si mesma. Meus problemas são os seus problemas e essa tua mania de tornar-se simples é um erro.
- Erro querer ser igual a todo mundo?
- Sua luz brilha mais do que a minha.
- Nunca!
As palavras se afundavam e sumiam no silencio que a lua deixou ao virar as costas. Restava-me conversar com o meu “caderno das mentiras”, ele libertava-me, mas naquele dia não estava muito a fim de papo e me deixou focada nessa tal luz que a lua disse que eu tinha. Decidi não ouvi-la mais. Acabei deitando no chão de tanto rir da minha própria decisão. Que tal esquecê-la? Não, não a lua, mas sim a inútil decisão que tomei. Decidi então ouvi-la eternamente. Maravilha! Corretíssimo! Agora estava melhor. Libertei-me e permiti que os meus olhos fechassem entrando em um breve sono. Acordei querendo descrevê-la.
“Boca de Luar,
Olhar de Lua,
Suspiros... Longos e tensos suspiros.
Medo, muito medo.
Lua tem cabelo?
E se eu a imaginasse com um?
Negros, longos, belos.
E sua fala calma?
Seu comportamento tranqüilo?
E o seu brilho?
Perto de mim ela só sabia brilhar.
Passou de nova, minguante...
Ainda cresce, e fica cheia...
Isso! Cheia! Preenche-me assim. ”
Eu não dormiria depois de lembrar do quão bela minha lua é. Abri a janela e vi a chuva, caia em pingos grossos. Não conseguia vê-la, por mais que forçasse as vistas. Era apenas o começo de uma eterna tempestade.
Me recolhi e ao ver a luz do sol me levantei para ir ao encontro da lua. Sim! Eu era presenteada todos os dias e a via brilhar em plena luz do sol.
- Dormistes bem, querida lua?
- Sim, mas talvez não seja a hora para falarmos de sono, estou ocupada.
Isso me destruía. Quem ela estava a iluminar que não podia se preocupar comigo? A minha luz deve ter se apagado completamente.
Eu voltava a andar para o meu destino, sem nem saber o que eu realmente queria, achei até que estava ali apenas pelo brilho da minha bela e querida. Dei-me conta de que entraram pessoas novas na minha vida e tive que conviver. Fiz grandes braços amigos para quem sabe um dia me puxar do céu e prender-me a terra, mas era o que já deveriam ter feito naquele exato momento. Esqueceram e me deixaram lá flutuando. Abri a janela para tentar enxergá-la em quanto permanecia longe, mas mesmo com todo esforço não conseguia. A chuva piorava e ofuscava a minha visão.
- O arco-íris virá quando você menos esperar.
- Não quero o arco-íris, quero a lua.
E assim tentavam me convencer de que a chuva passaria. Voltei para minha escrivaninha apenas iluminada por uma mini-lanterna que se pendurava em um fio de náilon. Coloquei as mãos sobre os olhos e transbordei-me.
“Querida Lua, por que não vem enxugar essa lágrima que estás a deslizar? Queria tanto que pudesse ler-me com êxito. As dúvidas me consomem e sei que no momento o que eu mais quero é a sua compreensão. Minha cara lua consegue compreender-me? Sei que não. Nem tentas, por favor. Dói saber que não posso chamá-la de minha, afinal tu nascestes para brilhar em multidões. Tenho o desejo de jogar uma corda e amarrá-la a mim, o que achas? Não podes achar nada, é apenas uma lua, mas deve está pensando em mim como uma pequena idiota. Busco-te. Mas tudo indica que não terei muitos resultados. Não me pisas, não me cospes. Será que não seria mais confortável me remendar e me forrar de carinho? Estou gasta demais. Talvez você me use sem nem perceber. Talvez me arranque a pele, os fios de cabelos e os ossos. Não me sobrou nada, apenas essa luz que ainda você diz ver em mim. Bela, viva. Por que amar a sua luz dói tanto a cabeça e o coração? Por que não me abraça mais? Admite que me esqueceu? Te amar é um erro! ”
Deixei um papel cor de rosa o que me aprisionava e o que me acabava. Nada de resposta.
“Minha pequena esquecida, não posso enxugar lágrimas de dor. Preciso transformá-las em alegrias. Minha luz pode sempre te aquecer, só é pensar em mim. Não me perderá por que nunca te pertenci. Não te deixarei, por momento algum, mas entenderei se achares melhor evitar-me, pois creio que será melhor do que sentir dores de cabeças ao me amar. Sou morte, e a minha luz deve está causando repulsa por mais que evite dizer. Não sou mais “nova” e ofusquei-me diante da sua luz. Nasceu para brilhar em meu lugar e virar lua será fácil. Talvez eu queira dizer que te amo também, mas não na mesma intensidade, e na sua idade, minha pequena, tudo deve ser tão intenso quanto o negro dos seus olhos. Não chore, querida. Preciso que esteja sorrindo, nada é mais belo que o seu sorriso.”
O papel, junto com as palavras e todos os sentimentos verdadeiros foi desgastando até se rasgar e com toda certeza ser esquecido.
Nasceu a lua – Matou-me
O ano começa e eu estava decidida a entregar-me aos estudos. A ansiedade por conhecer pessoas novas e encarar assuntos mais complicados me fez está pronta em minutos. Peguei a mochila que por sinal estava completamente fora da padronização da escola e me dirigi ao meu pavilhão. Revi pessoas que marcaram minha vida, abracei-as e apresentei-me a pessoas novas. Eu era típica menina melosa que ama abraços e ursos cor de rosa. Não importava muito naquele momento. Estava perfeito. Até que olhei para a sacada do meu colégio e avistei alguém. Senti calafrios e sorri ao ser chamada por minhas amigas para voltar à conversa. Não me entendi.
A escolha da sala foi logicamente feita pela secretaria do colégio, mas por mais que eu tentasse não sentia nenhuma mudança. O comportamento dos meus colegas era o mesmo, os professores passavam e me cumprimentavam, permaneciam com os mesmos cortes de cabelos e estilos de roupa dos anos anteriores. As pessoas legais continuavam legais, as inteligentes continuavam inteligentes, as mais quietas continuavam sentando nos cantos da sala e os novatos tentavam se encaixar em um deles. Eu especialmente era viciada por disciplina e tentava buscar a ordem. As crises, as brigas e a falta de educação não tinham espaço perto de mim e logo percebi que eu fazia parte da “guarda de honra”. Vinquei-me, aperfeiçoei-me e acomodei-me no militarismo que tanto levanta o meu alto estima. Deves está a pensar – Ela estuda em um Colégio Militar. –Você está certo, meu caro!
Os dias foram passando e todos já estavam com saudade das férias. Entraram de volta no ritmo e a vida voltou a ordem. Eu não era mais a menina dos ursinhos cor de rosa. Passei a ser temida e troquei os vestidos pelo meu fardamento que aos meus olhos era tão bonito quanto o resto do meu guarda-roupa. Eu me dedicava aos estudos a cima de tudo e não desprezava nada que pudesse me acrescentar.
Como todo bom colégio tinha que haver boatos, e a escolhida tinha sido eu. Azar? A palavra “Azar” tinha virado o meu sobrenome no final do mês de Julho, quando as aulas voltaram do recesso de São João. Começaram diversos boatos e então decidi me queixar no “corpo de alunos” (Local responsável pelo comportamento disciplinar dos alunos). Foi daí que conheci a lua.
Imensuravelmente imensurável
Tentei medir o oceano,
contar as estrelas,
ofuscar a lua,
apagar a chama do sol.
Tentei tatuar permanente a areia do mar
e conter suas ondas,
tudo isso na tentativa de medir o que sinto por você...
Nessas minhas tentativas descobrir:
Que pobre é o amor medido, caracterizado, explicado.
Porque amor não é pra ser algo que se explique
é pra se sentir e viver.
Pra ser amor tem que ser imensuravelmente imensurável.
Na noite pálida e solitária, fica apenas marcado a lua que já se foi
No meu coração amoroso e solitário, fica apenas a marca desse amor que sindo por ti.
Sei que estou pensando o impossível, mas não importa
Só quero continuar te amando e te adorando no silêncio
Sei que na vida o meu e o seu jamais será o nosso amor
mas todos tem um sonho, e o meu é você
A lua
A lua é testemunha
Do amor que esta para nascer
Seu olhar é inveja pura
Pela solidão do nascer e morrer
Ilumina meu caminho sempre que merecer
O resto eu corro atrás
Tentando não me arrepender
Sua solidão talvez tenha um por que
Por certo duas luas fariam a noite amanhecer
Se não fosse pela escuridão que seria
Roubaria a lua e te daria
Não por mero egoísmo
Mas para ela sentir o sentimento
Que contigo eu sinto.
DEVANEIO TRISTE
Nas lágrimas que borram o céu altivo
vejo a lua que chora triste e sombria
as estrelas já espremidas e sem brilho
na trágica sina dessa minha melancolia
No vão oco obscuro de minha incoerência
busco-te num coração flagelado e de luto
perambulando em busca de minha existência
sou uma peregrina enclausurada num reduto
Teu sorriso disperso na luz do luar eu vi…
sigo nesse destino que congela e paralisa
nesse meu arrebatamento transfigurado em ti
Saudade enegrecida que causa tanto tormento
Círculo vicioso que entorpece e me agoniza…
para mais uma vez não te ter nesse momento!
E assim passaram-se os dias, contemplando a lua que exercia uma estranha atração nela. De dia sonhava e de noite acordava. Encontra-la mesmo que naquela maldição era tudo o que lhe restava. Lutar para quebrar o feitiço era a única opção, mas a luta permanecia no estranho ato de sonhar de dia e acordar a noite e de longe ficar a contemplar a beleza e sentir a energia apesar da distância.
Dia após dia, noite após noite, sonhos de faces randômicas que despertavam sentimentos nunca dantes percebidos e no cair da noite uma única face permanecia frente aos teus olhos, atraídos como se pudessem sair pelo espaço em sua direção e encontra-la.
De repente o som estridente da campainha trespassa o quarto entra rasgando por seus ouvidos. Um salto, coração acelerado, susto. O dia amanheceu. Acorda e vai tomar o café. Tudo que se passou ficou guardado no fundo do inconsciente para novamente tomar novas formas com a visita de Morfeu.
Os dias e noites assim se repetem até que naquela manhã durante o café algo parece ter-se quebrado no mais intimo daquele ser.
Demorou mais do que o normal sentado com o olhar vagando pela janela. Não sentia sono, não sentia o cheiro forte do café coado na hora, não sentia nada. E dentro daquele vazio apenas tua mente fervia e quanto mais fervia mais o coração disparava.
O pânico se instalou, um nó na garganta, um soco na boca do estomago, o mundo girava e girava e girava cada vez mais rápido.
Ela reúne toda a força que lhe resta. Tenta levantar-se, faz mais força e imóvel continua. Insiste, resiste, persiste. Pensa que esta morta, mas recusa-se a acreditar. Esta paralisada. Faz mais força e mais força e percebe um rasgo, uma fenda. Fixa-se naquele fio de vida e faz força.
Sente que moveu-se. Talvez um milímetro, insiste e se vê de pé. Move-se. Passa pela porta. Move-se mais rápido e mais rápido e mais rápido e sente o ar queimar seus pulmões e o coração mais e mais acelerado. Tudo parecia caminhar para um colapso. Mas sentia vida, estava viva. Outro ao teu lado apareceu e tão rápido acompanhou e quando viram corriam.
Corriam e não paravam mais. Romperam até que a noite caiu e a lua veio ter com eles. Naquele instante renasceram com o sopro de vida vindo da lua. O sopro empurrou-os para mais longe e fez deles mais rápidos e a maldição se quebrou e eles... Acordaram finalmente de um sonho a dois e foram tomar o café...
Crepúsculo
A Lua já esta exausta
As horas correm tudo corre ao seu redor.
Embriagada tudo o que vê parece rodar.
Será loucura? Será pintura? Ou invenção da criança?
Só sei que ela se cansa, mas não se importa em esperar.
Fez-se dona da madrugada
Princesa noturna
Dadiva do dia
E hoje embriagada, chora...
E descem com as lagrimas que escorrem pela sua face
Um leve toque de sua maquiagem,
E aos poucos se revelam suas olheiras
Marcas de um cansaço
Excesso de trabalho, talvez.
Uma bela atriz, que não decora um papel.
E por apenas aparecer na cena
Que de fato vive e não encena. Tudo se completa
Não se precipita, e não perde a hora.
Nada lhe atrapalha, e não me atrevo a dizer que erra.
Mas se sente só, pois seu amante trabalha dou outro lado da Terra.
E agora o que dizer se nada mais me convém?
Diz a mim crepúsculo. Aonde está a jovem aurora que não vem?
Sol e a Lua
Entre o sol e a lua existe um namoro sofrido!!
Pois praticamente não se encontram.
O sol com toda a sua saliência e a lua...
A lua com seu brilho sedutor...
Sinceramente!!
Eu me encanto com a lua.
Me encanto pelo seu brilho roubado do sol.
Quando não a vejo!
Me sinto órfão... Sem brilho algum...
Ela sentirá falta de seu brilho e ele de sua serenidade.
A Lua e o sol, destinados a vivenciar a saudade!
Ontem ele a procurou, olhos se cruzaram,
Muito foi dito, porem calaram...
Uma vez mas, ele partirá,
Ela sente que desta vez não retornará,
Ele sabe que seu quente coração sangrará,
Ao Lembrar-se daquele ultimo luar...
O calor derreteu o frio,
O frio quis o fogo acalentar
E todos vieram apreciar,
O encontro do eterno desencontrar...
A LUA
Lua brilhante,
Lua querida,
Lua que sempre iluminará minha vida.
A ti conto meus desejos,
A ti confio meus segredos.
Sei que me ajudará a realizar meus sonhos
Sei que me ajudará a enfrentar meus medos.
Esteja comigo sempre onde quer que eu for,
Pois na vida e na morte lembrarei-me de ti com muito amor.
Não sei como ela conseguiu,
Foi diferente, foi momento, por um fio,
Em simples noite sem lua, ela veio e me deixou um encanto,
E desse encanto, retirei forças para renovar minha alma.
Saciada de pura magia, me trouxe brilho e novas esperanças,
São delas que me alimento e que a cada dia, me trazem motivos para brilhar.
Dela não quero me soltar,
Nela, não quero nem parar de olhar,
E com ela, quero um dia poder falar...
O quando dela, gosto e afirmo em citar...
Acorda junto comigo? Nessa noite sem luar.